sábado, 31 de março de 2012

Hora do Planeta


Sábado, dia 31 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes e participe!
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global. É uma iniciativa mundial da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas.

Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. 

Pia acoplada a mictório reduz gastos com água e promove a higiene


O conceito de mictório, criado pelo coreano e designer industrial Jang Wooseok ajuda a economizar no consumo de água e promove a boa higiene. O projeto foi denominado “King Of Urinal”.
Cada urinol possui uma pia acoplada à parte superior, que permite ao utilizador limpar as mãos imediatamente após o uso. A água utilizada na lavagem escorre naturalmente pela fresta e é então reutilizada para lavar o urinol – fazendo a função de uma descarga, sem a necessidade de qualquer água adicional.
A torneira, presente na pia acoplada, parece ser desencadeada por um sensor, ajudando a garantir que os germes a partir da urina sejam rapidamente lavados antes de ter qualquer chance de serem transferidos para outro lugar.
O projeto tem como objetivo ajudar a tornar os mictórios mais sustentáveis no uso da água, ao mesmo tempo em que incentiva os usuários a lavarem as mãos logo após a utilização. 

 Imagem: Jang Wooseok
Esta reutilização ajuda a reduzir os gastos com água para que o toalete esteja sempre limpo. Normalmente usa-se água limpa para lavar um mictório e a que é usada para lavar as mãos simplesmente se transformam em resíduos. Ao permitir que a água da lavagem, relativamente limpa, seja reutilizada no sistema, reduz-se drasticamente a quantidade necessária para garantir a higienização do local.
O conceito de mictório, criado pelo coreano e designer industrial Jang Wooseok ajuda a economizar no consumo de água e promove a boa higiene. O projeto foi denominado “King Of Urinal”.
Cada urinol possui uma pia acoplada à parte superior, que permite ao utilizador limpar as mãos imediatamente após o uso. A água utilizada na lavagem escorre naturalmente pela fresta e é então reutilizada para lavar o urinol – fazendo a função de uma descarga, sem a necessidade de qualquer água adicional.
 
A torneira, presente na pia acoplada, parece ser desencadeada por um sensor, ajudando a garantir que os germes a partir da urina sejam rapidamente lavados antes de ter qualquer chance de serem transferidos para outro lugar.
 
O projeto tem como objetivo ajudar a tornar os mictórios mais sustentáveis no uso da água, ao mesmo tempo em que incentiva os usuários a lavarem as mãos logo após a utilização. 
 
Esta reutilização ajuda a reduzir os gastos com água para que o toalete esteja sempre limpo. Normalmente usa-se água limpa para lavar um mictório e a que é usada para lavar as mãos simplesmente se transformam em resíduos. Ao permitir que a água da lavagem, relativamente limpa, seja reutilizada no sistema, reduz-se drasticamente a quantidade necessária para garantir a higienização do local. Com informações do Coroflot.
 
Fonte: CicloVivo

quinta-feira, 29 de março de 2012

Imagem do dia

Coca-cola pode acelerar compostagem



Descobrimos recentemente que adubo pode deixar você literalmente chapado, e agora temos mais um fato um tanto esquisito sobre a compostagem: a Coca-cola pode ser o ingrediente secreto que acelera o processo.
Entre as 5 utilidades da Coca além de bebê-la, citadas pelo site Stylelist.com, está a aplicação do refrigerante ácido e açucarado como “catalisador” do processo de compostagem.
“Uma garrafa de Coca pode vir a calhar se você se interessa por compostagem. É só despejar o refrigerante sobre a pilha. A essência levemente ácida da Coke ajuda a decompor a matéria orgânica, enquanto o açúcar ajuda a atrair microorganismos que auxiliam no processo”, esclarece o site.
Alguém já tentou fazer isso em casa?
Lembre-se: se a Coca é capaz de decompor matéria orgânica, pense no que ela está fazendo com os seus dentes...
fonte: TreeHugger Brasil

Combater pobreza também é "economia verde"

O comunicado final da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) joga para a Rio+20, a grande reunião sobre meio ambiente no Rio de Janeiro, a definição exata do que é "economia verde".
Mas já adianta que o conceito "deve ser entendido numa moldura mais ampla de desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza".
Traduzindo: proteger o meio-ambiente não pode, na visão dos Brics, impedir o desenvolvimento, condição indispensável para erradicação da pobreza.
O documento reserva para as "autoridades nacionais" a "flexibilidade e o espaço político para fazer suas próprias escolhas a partir de um amplo menu de opções e para definir seus caminhos rumo ao desenvolvimento sustentável com base no estágio de desenvolvimento do país, as estratégias nacionais, as circunstâncias e as prioridades".
Os Brics, por fim, rejeitam "a introdução de barreiras de qualquer forma ao comércio e ao investimento com base no desenvolvimento da economia verde".
Tradução: países ricos não podem vetar por exemplo a venda de madeira brasileira, a pretexto de que sua obtenção destrói a floresta.
Tudo somado, fica a impressão de que a Rio+20 bem como qualquer outra conferência internacional sobre meio-ambiente está condicionada, ao menos na visão dos Brics, à aceitação de que não há predominância do respeito ao meio-ambiente sobre o desenvolvimento.
fonte: Folha de São Paulo

Arquitetos projetam sistema de aluguel de bikes integrado ao espaço urbano



Um sistema de aluguel de bicicletas diferente do comum foi desenvolvido pelo escritório Rafaa Architecture & Design, com sede na Suíça. A ideia é espalhar os suportes em diversos locais da cidade de Copenhague, capital da Dinamarca.
A revista Casa e Jardim comparou a estrutura com uma instalação artística devido ao seu modelo diferenciado. O diretor da empresa, Rafael Schmidt, disse a esta mesma revista que caso o projeto fosse levado adiante, o número de ciclistas na capital da Dinamarca aumentaria de 37% para 50% até 2015.
“Para isso, precisaríamos disponibilizar cerca de 25 mil bicicletas, o que demandaria aproximadamente 20 mil m² de espaço para armazenamento. Vimos um alto risco de sobrecarregar as praças, ruas e estações de Copenhague. Assim, nosso foco foi reduzir a poluição visual”, explica.
De acordo com os idealizadores, o suporte foi pensado para facilitar a vida de quem utiliza as bicicletas como meio de transporte. O bacana também é que houve uma preocupação em integrar as peças visualmente à arquitetura da cidade, tornando o espaço mais agradável.
O projeto também incrementou as bikes com tecnologia. A ideia é que todas sejam equipadas com GPS e redes de internet para informar o local em que estão posicionadas. Isso facilitaria a vida dos usuários, que poderiam acompanhar por um site em quais pontos de aluguel há veículos disponíveis.
A empresa informa que as bikes também teriam um motor elétrico e uma bateria, que seria recarregada nas próprias estações. O projeto ainda não tem previsão de data para sua implantação.
fonte: Ciclo Vivo

terça-feira, 27 de março de 2012

luminária pública sustentável


Um aluno do curso Light Design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) criou uma luminária pública sustentável. A partir de aulas sobre eficiência energética e desenho industrial, o designer Alberes Vasconcelos fez um modelo que utiliza energia solar para acender lâmpadas LED.

O protótipo desenvolvido pelo designer tem estrutura feita de aço e uma placa fotovoltaica de 70W, que transforma a luz solar em energia suficiente para abastecer 12 lâmpadas LED. Quando estiver escuro, as lâmpadas serão acesas automaticamentes, por um sensor.

Em seu projeto, Vasconcelos buscou analisar elementos que tivessem benefício de custo-manutenção, por isso a escolha aço e lâmpadas LED para o poste. De acordo com o designer, "as vantagens desse modelo estão na resistência da estrutura e na capacidade de a placa solar, protegendo-a".

Apesar do alto custo das lâmpadas LED e do material usado no poste, é certo que o produte terá qualidade e evitará reparos. As lâmpadas, que custam cerca de R$25 cada, possuem garantia de 20 anos; e as baterias das placas solares, por exemplo, têm vida útil de quatro a cinco anos.
Fonte:Ecodesenvolvimento

01M OneMoment: um novo conceito de calçado biodegradável


01M-biodegradable-shoe
© 01M OneMoment
Na Amazônia, os indígenas costumam pintar as solas dos pés com látex natural para facilitar as caminhadas pela floresta na estação chuvosa. Inspirada no conceito de design berço a berço, foi lançada este ano a linha de calçados 01M OneMoment  na Espanha. 01M é um calçado multifuncional, mais parecido com uma meia de borracha, fabricado com matérias-primas 100% biodegradáveis.
01M-biodegradable-shoes-compact.jpg.492x0_q85_crop-smart
© 01M OneMoment

Eu o experimentei e o 01M é bastante confortável, mas acho que não o usaria na cidade. Posso me imaginar usando-os na praia ou praticando esportes aquáticos, ou em viagens por serem compactos e leves (“o sapato mais leve do mundo”, segundo a empresa). No espaço de um par de sapatos de tamanho médio, cabem mais de 30 pares do 01Ms.

01M-biodegradable-shoes.jpg.492x0_q85_crop-smart
© 01M OneMoment
No entanto, como designer, a técnica de produção é o que mais me intriga. Uma única injeção de polímero (leia-se menos energia e CO2) gera um corpo de 1mm que se transforma em uma sola fina de 2mm, em uma peça única. É o que torna o calçado tão confortável, já que os pés são ventilados. Achou fino demais? A 01M explica:
“Na 01M onemoment, prestamos muita atenção ao conceito de Caminhar Naturalmente. Durante o uso, algumas pessoas consideraram nossos calçados finos demais. Isso foi feito propositalmente e com a aprovação de especialistas em calçados de renome mundial. Andar descalço é a melhor forma de caminhar, não só por estimular o coração como por melhorar a sustentação do peso da estrutura corporal”. (Fonte: Walk Natural)
E também há o material: o polímero biodegradável é resistente, aumentando a durabilidade e flexibilidade do sapato. O mais interessante, é claro, é o fato de ser feito de materiais 100% reutilizáveis (incluindo as tintas usadas na coloração) e totalmente biodegradáveis, em conformidade com o OEKO-TEX e outros selos de certificação. O preço? 10€ pela loja virtual da 01M One (cerca de 28 reais).
Fonte TreeHugger

Armações de óculos de sol feitas com madeira de barris de uísque


Lentes-de-sol-barriles-whisky-2Lentes-de-sol-barriles-whisky-1.
A Shwood, uma fabricante de óculos de sol com sede em Portland, é uma das principais empresas a empregar madeira certificada em suas armações. Mas agora foi além e também está reaproveitando madeira de produtos reciclados – como antigos barris de uísque, base da mais nova linha de produtos da empresa.
A Shwood fez uma parceria com a Bushmills Irish Whiskey e a butique de bebidas Bodega, de Boston, para produzir uma edição limitada de 100 pares de óculos escuros (já esgotados). Os barris, feitos de carvalho-branco envelhecido e com cerca de cem anos de idade, foram enviados pela destilaria irlandesa Bushmills a Portland, onde foram desfeitos e transformados em armações cheias de estilo.
Fonte:TreeHugger

11ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo Governança para Sustentabilidade rumo à Rio+20



O mundo se debruça sobre o maior desafio econômico, social e ambiental da história: o aquecimento global e as mudanças do clima decorrentes dele, além da exaustão do planeta diante do crescimento das demandas de recursos naturais e da opção desenfreada da sociedade pelos bens de consumo.

Em meados do ano os governos de diversos países se reunirão na Rio+20 para discutir e propor medidas concretas para a governança de um desenvolvimento sustentável. A sociedade civil deverá, também, ter seu espaço nessa discussão.
Como resultado da parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, a 11ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo será o evento oficial de São Paulo, preparatório para à Rio+20 e terá como focoGovernança para Sustentabilidade rumo à Rio+20.
O evento esta estruturado com uma mesa de abertura com autoridades do âmbito estadual e municipal, uma palestra magna que será apresentada pelo Vice-Prefeito, Secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Presidente do Grupo de Trabalho sobre à Rio+ 20, Carlos Alberto Muniz. Em seguida três painéis debaterão temas como:  Governança ambiental internacional, transição para economia de baixo carbono e construindo a justiça social.

“Ao longo desses 11 anos a nossa Conferência se consolidou e já faz parte do calendário ambiental da cidade, tornando-se um fórum de discussão e proposituras concretas para a melhoria da qualidade de vida desta megacidade que se tornou São Paulo. Um evento que iniciou em 2002, com 350 participantes, e hoje recebe mais de 3000 pessoas”, diz o vereador Gilberto Natalini, proponente e organizador da Conferência.

O objetivo do evento é promover um amplo debate, com a iniciativa privada, administração pública, terceiro setor, instituições de ensino e sociedade civil organizada, sobre os conceitos, experiências e a prática de Produção Mais Limpa nas empresas dos setores público e privado, indústrias, comércio e serviços.

O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelos sites www.natalini.com.br    www.anggulo.com.br
Serviço
11ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo
Data: 8 de maio de 2012
Horário – 8h30 às 17h00
Local: Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – portão 13 - Barra Funda 
Inscrições gratuitas pelo site

programação 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Luminária sustentável com design pernambucano



O casamento do design com a eficiência energética teve como fruto uma luminária que segue os princípios da sustentabilidade, com baixo custo de manutenção e resistência para uso público. Foto e ilustração: Alberes Vasconcelos


O caminho da eficiência energética é rico em trilhas e inventores. O programa de design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por exemplo, tratou de criar o curso Light Design, ministrado por 2 professores: um abordava o tema pela ótica da eficiência energética e outro tratava dos desafios do desenho industrial. As aulas influenciaram Alberes Vasconcelos, designer, a desenvolver e executar uma proposta de luminária pública, que fosse ao mesmo tempo viável e sustentável.

O modelo de Alberes utiliza lâmpadas LED que acendem com energia gerada por placas fotovoltaicas, montadas em uma estrutura de aço. “O material permitiu chegar ao melhor custo-benefício”, disse o designer. O protótipo desenvolvido possui uma placa fotovoltaica de 70W que capta a luminosidade do sol e a transforma em energia, armazenada, então, em uma bateria. As doze lâmpadas de LED ligadas à bateria são acionadas de forma automática, por um sensor.

O designer fez 50 entrevistas para entender os fatores que afetam a escolha de um poste de iluminação pública. Custo e a manutenção do equipamento surgiram nas respostas como fatores sempre importantes, e Alberes procurou satisfazer essas exigências. “As vantagens desse modelo estão na resistência de sua estrutura e na capacidade de embutir a placa solar fotovoltaica, protegendo-a”, afirma. As lâmpadas possuem garantia de 20 anos de uso e a vida útil das baterias é de 4 a 5 anos. A fiação é oculta. O resultado é uma iluminação eficiente com materiais resistentes ao tempo.

Quanto ao custo, que em geral assusta quando se trata de LEDs e energia solar, o designer argumenta que está caindo, e rápido. Uma placa que hoje custa R$800, há 5 anos custava R$ 3 mil. A lâmpada LED de 20W custa, agora, R$25, contra R$ 150 ou R$ 200 faz pouco tempo. “O investimento volta ao longo do uso, com a economia de instalação e de consumo de energia elétrica”. O protótipo foi construído com mão de obra voluntária por técnicos da UFPE e teve custo total de R$ 3.291,54.

fonte: O Eco

Vaso sanitário usa 25% menos água


Sabendo que o maior consumo de água se dá no banheiro, ideias que possam auxiliar na questão do não desperdício do recurso são sempre bem vindas, como um vaso sanitário que economiza água, como esse, mas de um jeito diferente.
Com uma pia acoplada, o vaso reaproveita a água, por exemplo, da escovação de dentes, para a descarga. Com um sistema simples de recolhimento, economiza 25% do recurso. E ainda é bem bonito.
Válvulas de descarga onde se pode selecionar o fluxo de água de acordo com a necessidade também são boas saídas.
De toda forma, está mais que comprovado que vasos sanitários com caixas acopladas são mais econômicos e fazem bem até para o bolso.

Supermercados descumprem acordo pelo fim da distribuição de sacolas


Os supermercados paulistas são obrigados a fornecer embalagens para as compras até três de abril. l Foto: Elza Fiuza/ABr
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) apoiou o fim da distribuição gratuita de sacolas plásticas. No entanto, algumas regras foram descumpridas e até o momento 18 supermercados já foram autuados pelo Procon da cidade de São Paulo.
O acordo entre o setor e o Ministério Público Estadual, contendo as regras de transição para o fim das sacolinhas plásticas descartáveis, foi assinado no dia três de fevereiro. Desde então, a medida vem causando polêmica. É normal que a população leve certo tempo para acostumar-se aos novos hábitos, mas o transtorno poderia ser menor se os supermercados facilitassem o período de adaptação.
Dos 66 estabelecimentos fiscalizados, 18 não respeitaram pelo menos um ponto das regras do acordo. Para evitar disputas na Justiça, foi firmado um contrato extrajudicial chamado de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Foi concordado que os supermercados paulistas são obrigados a fornecer embalagens para as compras até três de abril. Mas, na prática nem todos cumprem o combinado.
Esta inspeção nos supermercados só aconteceu após denúncias de consumidores. As multas que serão aplicadas variam de R$ 430 a R$ 6,3 milhões, pois depende da gravidade da infração. Nos próximos dias os nomes das redes que desrespeitaram a regra devem ser divulgados.
"Um dos autuados não fornecia alternativa gratuita aos consumidores, o que caracteriza prática abusiva pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor", disse Renan Ferraciolli, diretor de fiscalização do Procon-SP, à Folha de S. Paulo.
Alguns estabelecimentos foram autuados pela falta de informação ao consumidor, seja com cartazes, folders ou qualquer outro meio de comunicação. Mesmo assim, o diretor de sustentabilidade da Apas (Associação Paulista de Supermercados), João Sanzovo, afirma que estas situações não refletem a ação da maioria dos associados. As empresas ainda podem recorrer das autuações no Procon. Com informações da Folha de S. Paulo.
Fonte: CicloVivo

CPFL Renováveis conclui compra de parques eólicos no Sul


Com potência instalada total de 120 megawatts, os empreendimentos estão localizados no município de Palmares do Sul.

Sede da CPFL Brasil
A compra dos parques ocorreu por meio da aquisição das ações das sociedades Atlântica I, II, IV e V, responsáveis pelas usinas eólicas
São Paulo- A CPFL Renováveis, empresa de energias alternativas do grupo CPFL, informou nesta segunda-feira que concluiu na última sexta-feira a aquisição da totalidade de quatro parques eólicos da Cobra Instalaciones y Servicios, anunciada em 13 de janeiro.
Com potência instalada total de 120 megawatts (MW), os empreendimentos estão localizados no município de Palmares do Sul (RS).
A compra dos parques ocorreu por meio da aquisição das ações das sociedades Atlântica I, II, IV e V, responsáveis pelas usinas eólicas e que têm autorização para produção independente de energia eólica por 35 anos.
fonte:Exame

Rios dos principais estados brasileiros estão poluídos


O programa Rede das Águas, da Fundação SOS Mata Atlântica, analisou a qualidade da água de 49 rios dos principais estados brasileiros e concluiu que 75,5% deles apresentam nível regular de qualidade e 24,5%, ruim. Nenhum curso d’água obteve resultado positivo na avaliação.

Entre janeiro de 2011 e março deste ano, a Fundação SOS Mata Atlântica percorreu 11 estados brasileiros para avaliar, com a ajuda da população local, a qualidade da água nessas regiões. 49 corpos d’água foram analisados pela ONG - entre rios, córregos, ribeirões, represas, lagos e açudes - e nenhum obteve resultado positivo na avaliação.

75,5% dos corpos d’água analisados apresentaram nível de qualidade de água regular e 24,5%,ruim. A medição foi feita com base no IQA - Índice de Qualidade da Água, do Conama - Conselho Nacional de Meio Ambiente, que ainda prevê outros três níveis de classificação: ruim, bom e ótimo, mas nenhum corpo d’água analisado se encaixou nessas categorias.

Segundo a avaliação, o curso d’água que apresenta melhor qualidade é a Bica da Marina, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Já o rio que, atualmente, possui a água mais poluída é o Criciúma, localizado em Santa Catarina.

O "exame de qualidade", feito com kits de monitoramento do programa Rede das Águas, da SOS Mata Atlântica, levou em conta 14 aspectos físico-químicos, biológicos e de percepção dos corpos d’água. Entre eles odor, quantidade de lixo e peixes no local, temperatura, demanda de oxigênio e níveis de nitrato e fosfato.

Essa é a segunda vez que a SOS Mata Atlântica realiza a análise. 19 cursos d’água participaram das duas avaliações e, desses, 12 não mudaram de situação, cinco melhoraram e dois pioraram. O rio que mais se destacou positivamente nessa comparação foi o Passo dos Índios, em Chapecó, também no estado de Santa Catarina, que passou de "péssimo" para o nível "regular" de qualidade. 

fonte: Planeta Sustentável

sábado, 24 de março de 2012

PNUMA lança site oficial para o Dia Mundial do Meio Ambiente



pnuma.jpg



O Dia Mundial do Meio Ambiente, também conhecido como “WED”, é celebrado anualmente no dia 5 de junho. A cada ano, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) escolhe um país para receber as celebrações globais do WED.

Este ano, o país-sede do WED será o Brasil, que também receberá, duas semanas depois, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Para incentivar a participação popular mundial em iniciativas em prol do planeta, o PNUMA lançou um site especial para o Dia Mundial do Meio Ambiente , com conteúdo informativo sobre o tema deste ano que é " Economia Verde: Ela te inclui? ", sobre o país-sede e suas iniciativas ambientais, os concursos promovidos pelo PNUMA e seus parceiros, eventos que acontecerão em todo o planeta em celebração ao WED e instruções de como participar.

Também é no site do WED que o PNUMA lança, em primeira mão, vídeos e fotos dos nossos Embaixadores da Boa Vontade e de outras celebridades nacionais e internacionais que participam ativamente desse movimento global.

O site já está disponível em quatro dos seis idiomas oficiais da ONU (inglês, espanhol, francês, russo, árabe e chinês), além do Português.

O PNUMA incentiva todos os seus parceiros e comunidade do WED a ajudar a propagar essa mensagem, seja por meio de eventos ou pela divulgação online por meio de redes sociais, websites pessoais e institucionais.

A meta é registrar o maior número de atividades da história dessa celebração e conscientizar o maior número possível de pessoas de todo o mundo sobre a importância da economia verde e do desenvolvimento sustentável para as pessoas e o planeta.

Fonte:ecodesenvolvimento

Embrapa vai priorizar agricultura “mais verde” este ano


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estabeleceu 2012 como o ano de uma "agricultura mais verde". Segundo o presidente da estatal, Pedro Arraes, a contribuição da Embrapa para o projeto de sustentabilidade do setor, é, principalmente, oferecer subsídios científicos que permitam ao país ter clareza do que é a agricultura brasileira e de como funcionam seus sistemas produtivos. A ideia é aproximar os estudos tecnológicos voltados para agricultura às metas de sustentabilidade ambiental definidas pelo governo federal.
"A gente tem que fazer esse inventário das tecnologias, com critérios científicos de sustentabilidade. O papel fundamental da Embrapa é colocar ciência nessas discussões, oferecendo parâmetros e ferramentas para que o produtor faça a escolha dele, pensando o ganho que pode ter a mais preservando água, por exemplo, e abrindo mercado para sustentabilidade nas três dimensões [social, econômica e ambiental]", destacou Arraes.
Na trajetória das pesquisas, a empresa foi alvo de críticas feitas, ao longo dos anos, por setores que questionaram os impactos de estudos polêmicos, como no caso dos transgênicos. Também teve trabalhos reconhecidos. Muitos especialistas apontam a Embrapa como uma das grandes responsáveis pela poupança de recursos naturais do país. "Não foi apenas a Embrapa [que contribuiu para o aumento da produtividade agrícola brasileira], mas o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, que é muito mais antigo", disse.
Atualmente, um dos desafios da empresa é na área da agroenergia. Segundo Arraes, as pesquisas sobre alguns produtos já estão adiantadas, como o uso do dendê no Cerrado. "O dendê produz 6 toneladas de óleo por hectare. No Cerrado, estamos produzindo 25 [toneladas por hectare]. O projeto é experimental, estamos irrigando com gotinhas. Temos que analisar tudo. Tem a questão hídrica, por exemplo. O quanto de água estamos gastando para produzir este combustível? Estamos deixando de molhar o feijão? Tem que ter um estudo", explicou o presidente da Embrapa.
Arraes destacou ainda os estudos sobre combustível florestal. Segundo ele, o metanol da madeira pode ser uma alternativa, principalmente para os pequenos produtores, onde a agroenergia ainda é tida como desafio. "Temos uma palmeira, a macaúba, que é de terras altas, tem 40% de óleo e é bastante rústica. Esta pode ser uma alternativa interessante para o pequeno produtor. Mas, ainda está sendo estudado. Depois que acharmos a tecnologia, temos que pensar em que território [o plantio] é viável, que tipo de organização será necessária e qual link com a iniciativa privada precisa ser feito para você esmigalhar isso", declarou.
Fonte: Carolina Gonçalves/Agência Brasil 

Autoridades defendem uso de satélite no monitoramento das áreas de exploração de petróleo


A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, e o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, concordaram, durante reunião na tarde de hoje (23), com a necessidade de um monitoramento por satélite das áreas de exploração de petróleo em alto-mar, como forma de aperfeiçoar o sistema de fiscalização e de controle de eventuais acidentes.
Minc defendeu que "esta obrigação deveria constar, como uma condicionante ambiental, do processo de concessão para a exploração de determinada região por parte da ANP". Magda Chambriar disse ter a expectativa de quando da entrada em operação do primeiro satélite nacional do sistema de defesa brasileiro, a ANP "possa ser autorizada a compartilhar esse moderno equipamento para suas ações de monitoramento das atividades de exploração de petróleo".
A diretora da ANP declarou ainda que algumas das sugestões discutidas na reunião são de competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), como a que prevê a disponibilização, na internet, de dados sobre as principais conclusões dos estudos geológicos feitos do fundo do mar em áreas de bacias petrolíferas.
Magda Chambriard gostou da sugestão de Minc para que o Ibama também disponibilize em seu site informações sobre o perfil técnico dos profissionais e equipamentos previstos no Plano de Emergência Individual (PEI) da empresa responsável pelo campo de exploração de petróleo.
Fonte: Agência Brasil

Saneamento básico deixa de ser priorizado no Brasil, aponta estudo

Pesquisa divulgada pela Fundação SOS Mata Atlântica, com dados coletados entre janeiro de 2011 e março de 2012 em 49 rios, de 11 estados brasileiros, mostra que o Brasil nos últimos 20 anos não priorizou o saneamento básico, afirmou à Agência Brasil a coordenadora do programa Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro.

O levantamento, resultante do projeto itinerante A Mata Atlântica É Aqui, constatou que nenhum dos 49 rios analisados alcançou a soma de pontos necessária para os níveis “bom” ou “ótimo”. Dos mananciais pesquisados, 75,5% obtiveram classificação “regular” e 24,5%, o nível “ruim”. “A falta de saneamento básico é que resulta nesses índices tristes para o cenário nacional”.

Os melhores resultados, todos com 33 pontos, portanto dentro da classificação “regular”, foram encontrados nos rios Santa Maria da Vitória, em Vitória (ES); Paraíba do Sul, em Resende (RJ); Camboriú, em Balneário Camboriú (SC); Bica da Marina, em Angra dos Reis (RJ); e Arroio Jupira, em Foz do Iguaçu (PR). Em contrapartida, os piores resultados foram apresentados pelos rios Criciúma, em Criciúma (SC), com 23 pontos, e Itapicuru Mirim, em Jacobina (BA), com 24 pontos.

Malu Ribeiro avaliou que a situação hoje é muito diferente da que ocorria no país antes da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio-92. Lembrou que àquela época, o grande vilão das águas era o setor industrial, com seus contaminantes químicos despejados diretamente nos rios. “Vencemos esse desafio. A iniciativa privada foi enquadrada, cumpriu legislação, investiu no tratamento dos efluentes. Quem não cumpriu a tarefa de casa nesses últimos 20 anos foram os municípios”, apontou.

Segundo ela, existe uma deficiência na coleta e no tratamento de esgoto em quase todas as cidades do país. “Os rios são um espelho dessa falta de investimento em saneamento, coleta de lixo”. Mesmo em cidades pequenas, onde a SOS Mata Atlântica imaginava que havia uma boa condição ambiental, encontrou um outro contaminante, que é a erosão com desmatamento e os fertilizantes e insumos agrícolas.

“Nós estamos em estado de alerta. A situação é crítica” - Malu Ribeiro.

Para Malu Ribeiro, o problema cultural brasileiro, ligado à teoria da abundância da água, à exceção de locais específicos, impõe a necessidade de uma ação emergencial. Essa tese faz com que a maior parte dos brasileiros considere surreal economizar água e não tenha a preservação como uma de suas principais bandeiras.

Outro problema, segundo Malu Ribeiro, é a visão distorcida do que é desenvolvimento, “que vem sendo propagada pelos governantes, que é colocar os mais pobres em um padrão de consumo dos norte-americanos”. Estimou, que se isso vier a ocorrer, “nós vamos precisar de dez planetas. É insustentável”.

A Fundação SOS Mata Atlântica monitora a a situação da qualidade da água dos rios no Brasil desde 1992, quando a organização não governamental (ONG) se engajou na campanha pela despoluição do Rio Tietê. O objetivo é que o cidadão perceba a relação existente entre a água e a floresta, informou. Os níveis de pontuação adotados na pesquisa são compostos pelo Índice de Qualidade da Água (IQA), que é o padrão definido no país por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A coordenadora do programa esclareceu que a falta de gestão de dados históricos sobre os rios dificulta a sua gestão daqui para frente, porque “tem muito cientista e gestor político no Brasil que não acredita em mudanças climáticas”.

Segundo Malu Ribeiro, o país não tem respostas ágeis para enfrentar os problemas em momentos extremos de seca e de enchentes. Como não existe também a cultura de recompor rapidamente em situações de crise, a tendência é piorar. “Isso dificulta uma ação mais efetiva”. Segundo ela, infelizmente, as coisas no Brasil, no caso da água, tendem a mudar somente pela dor. “Porque vai faltar”.

Foram avaliadas amostras dos rios dos estados do Ceará, Piauí, da Bahia, do Espírito Santo, Rio de Janeiro, de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul, Paraná e de Santa Catarina. A pesquisa foi divulgada na quinta-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água.

fonte:ecodesenvolvimento

sexta-feira, 23 de março de 2012

App Fake Shower incentiva economia de água


No Dia Mundial da Água, o Instituto Akatu lançou o aplicativo Fake Shower. Compatível com iPhone, ele informa ao usuário a quantidade de litros de água gastos enquanto a torneira ou o chuveiro estão abertos, incentivando os brasileiros a consumir o recurso de forma consciente.

Você sabia que, se todos os brasileiros adquirissem o hábito de fechar a torneira enquanto escovam os dentes, a água economizada durante um mês equivaleria ao volume de água de um dia e meio das Cataratas do Iguaçu?

Para mostrar às pessoas como é possível reduzir o desperdício de água no dia a dia, sem grandes sacrifícios, o Instituto Akatu, em parceria com a agência Leo Burnett Tailor Made, lança no Dia Mundial da Água o aplicativo Fake Shower.

Compatível com iPhone, ele informa quantos litros de água estão sendo gastos enquanto a torneira ou chuveiro estão ligados para alguma atividade - como tomar banho, escovar os dentes ou lavar a louça. O app ainda traduz para o usuário o que representa o volume de água registrado - como, por exemplo, o volume de um galão de água, de uma piscina ou, até, da Lagoa Rodrigo de Freitas.

O nome do aplicativo não é à toa: enquanto está ligado, o app simula o barulho de um chuveiro ou torneira - na vazão escolhida pelo usuário -, o que rendeu ao Fake Shower um vídeo de lançamento para lá de bem-humorado. Os criadores da nova ferramenta sugerem que é o fim do desperdício de água para os casais que abrem a torneira, enquanto estão no banheiro, para camuflar os barulhos que emitem enquanto fazem suas necessidades fisiológicas. Assista, abaixo! 

fonte: Planeta Sustentável

Projeto quer obrigar reaproveitamento de águas em edifícios


Água potável é um bem muito precioso para ficar indo para o ralo. Projeto de lei quer tornar obrigatório reaproveitamento de água nos edifícios do Brasil. Foto: Carolina Türck

Um projeto que pretende mudar a maneira como utilizamos a água nas nossas casas está passando pela Câmara em caráter conclusivo. Trata-se do Projeto 2457/11, que determina a instalação de sistemas de coleta, tratamento e reutilização de água da chuva e de águas já utilizadas ─ aquelas da máquina de lavar, do banho ─ que podem ser utilizadas para uso menos nobre que o consumo para beber, como lavar o carro, o quintal ou dar descarga na privada. A proposta já foi aprovada pelo Senado e, agora, será analisada pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

O texto modifica o Estatuto da Cidade e inclui a adoção desse sistema de reaproveitamento de água nas diretrizes gerais na lei, mas estabelece que a regulamentação da lei caberá aos municípios, de acordo com as especificidades locais. Além disso, altera a Lei 4.380/64 para determinar a instalação desses sistemas em edifícios de uso coletivo construídos com recursos do Sistema Financeiro da Habitação. Segundo o Artigo 13-A do projeto, sempre que comprovadamente viável, os edifícios construídos com recursos do Sistema Financeiro da Habitação deverão prever “sistemas de coleta, armazenamento e utilização de águas pluviais”.

De acordo com Projeto de Lei 2457/11, as edificações deverão instalar sistemas dessa natureza se houver viabilidade técnica e econômica. No caso de impossibilidade técnica, deverão ser implementadas medidas compensatórias pelo uso da água que atendam a metas de redução do consumo estipuladas pelo município.

No texto original da proposta, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ficava determinado o prazo de 360 dias, contado da publicação da lei, para que “as edificações existentes” instalem os mencionados sistemas de reaproveitamento. “Havendo impossibilidade técnica, impor-se-iam medidas compensatórias de restrição ao consumo da água.” Essa parte do texto teve que ser tirada porque era inconstitucional, já que é competência dos municípios o planejamento e a execução da política de desenvolvimento urbano, como determina o art. 182 da Constituição.

A relatora do texto na Câmara, deputada Marina Santanna (PT-GO), anunciou que 14 projetos tramitam em conjunto com o texto já aprovado no Senado. Entre várias propostas, as que preveem concessão de incentivos fiscais para quem investir na coleta e reaproveitamento das águas da chuva são ressaltadas pela relatora.

Depois de analisado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a proposta seguirá para apreciação das comissões de Minas e Energia; de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, começará a valer após 90 dias de após da sua publicação. *Com informações da Agência Câmara de Notícias.
fonte
 

Greenpeace lança campanha pelo desmatamento zero


Manaus é a primeira parada do Rainbow Warrior, mais novo e moderno navio de campanhas do Greenpeace em visita inédita que marca o 20o aniversário da organização no Brasil. l Foto: Greenpeace
Em evento a bordo do navio Rainbow Warrior, em Manaus, a organização ambientalista Greenpeace lançou projeto para coletar 1,4 milhão de assinaturas. O objetivo é levar ao Congresso uma proposta de lei de iniciativa popular para zerar a taxa de desmatamento no Brasil.
“O Brasil devasta muita floresta há muito tempo, sempre em nome do desenvolvimento. Esse modelo, que não fazia sentido no passado, faz menos ainda no presente”, diz Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace no Brasil. “As florestas são parte da identidade do brasileiro. E garantir a sua sobrevivência é garantir nosso bem-estar futuro. Zerar o desmatamento é a forma mais barata e rápida de o Brasil contribuir para a mitigação do aquecimento global.”
A organização lembra que são as matas que regulam os ciclos climáticos, e garantem as chuvas que irrigam e mantêm o vigor da agricultura. “Graças a elas e à sua biodiversidade, que podemos viver num país que é lindo por natureza,” diz em nota.
“Infelizmente, no debate do Código Florestal, os políticos ignoraram os alertas dos cientistas e os anseios da população. Escreveram um texto que vai contra a preservação florestal”, diz Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace. “A lei do Desmatamento Zero é a resposta da sociedade civil a esse atropelo.”
Segundo o Greenpeace, acabar com o corte indiscriminado de árvores não é um sonho impossível. Tampouco impede o desenvolvimento. O Brasil se tornou a sexta economia do mundo, o maior exportador de carne e o segundo maior em grãos. E conseguiu esse feito ao mesmo tempo em que controlava o desmatamento na Amazônia: de um pico de 27 mil quilômetros quadrados em 2004, o índice caiu para cerca de seis mil em 2011.
A ONG ressalta que a lei do Desmatamento Zero não pretende transformar em crime todo corte de árvore. Ela serve para proteger as florestas da derrubada em larga escala e permite o aproveitamento de madeira, desde que feita de forma sustentável, com acompanhamento técnico.
Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, sustenta que a aprovação dessa lei colocará o Brasil em uma posição privilegiada. “Há vários países do mundo que pararam de desmatar suas florestas faz mais de um século”, disse. “Há novas potências econômicas surgindo. E, nessa corrida, o Brasil é indiscutivelmente a nação com mais condições de se destacar como a primeira potência econômica e ambiental da história.”
Esta será a primeira vez que o navio Rainbow Warrior visita o Brasil e seu roteiro inclui, além de Manaus, escalas em Belém, Recife, Salvador, Rio – onde participa da Rio+20, em junho – e Santos. Nessas cidades, o navio será aberto para visitação e palco de manifestações públicas e políticas.
Clique aqui para assinar a petição pela lei do Desmatamento Zero.
fonte: Ciclo Vivo

quarta-feira, 21 de março de 2012

Ministra do Meio Ambiente diz que 'segue negociando' Código Florestal


A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse nesta quarta-feira (21) que segue "conversando e negociando" a reforma do Código Florestal em tramitação na Câmara.
A fala indica uma mudança de tom no discurso do ministério que vinha sustentando que os deputados deveriam manter o texto que foi aprovado em dezembro pelo Senado.
A ministra evitou comentar se o governo teme que a proposta possa causar constrangimentos durante a conferência de desenvolvimento sustentável Rio +20.
"Não vejo assim, mais uma vez, não cabe a mim comentar as decisões do Congresso, eu estou seguindo as negociações e sigo conversando", disse.
A bancada ruralista pressiona para que o projeto seja votado logo, mas Dilma já avisou que não tem pressa e trabalha para que a votação fique para depois da Rio +20.
A aprovação, às vésperas da conferência mundial sobre ambiente, do texto que os ruralistas querem poderia representar constrangimento internacional para o governo. O veto presidencial poderia, assim, neutralizar as críticas dos ambientalistas. A ministra desconversa sobre a polêmica.
"O fundamental é que a gente possa, na realidade, avançar na legislação florestal do Brasil e resolver as pendências que existem hoje, não só em relação à agricultura, mas também os instrumentos econômicos, gerir as florestas brasileiras com maior eficiência", disse.
Segundo fontes do governo, há opções em estudo para evitar novos confrontos com a base.
O código atual poderia ser ajustado às necessidades dos pequenos agricultores por meio de três decretos --já prontos para edição-- para flexibilizar regras de recomposição de áreas desmatadas.
O decreto que suspende multas a desmatadores, que vence em 11 de abril, poderia ser prorrogado mais uma vez, até que se forme consenso na Câmara para aprovar a íntegra do texto do Senado, tido por Dilma como o meio-termo possível entre ruralistas e ambientalistas.
fonte: Folha de São Paulo

Brasil terá três novas áreas de proteção ambiental

Brasil terá três novas áreas de proteção ambiental
Ministério do Meio Ambiente está concluindo estudos sobre a criação das três áreas.

Rio de Janeiro – O país vai ganhar mais três áreas de proteção ambiental: duas na Bahia e uma em Santa Catarina. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,os estudos já estão em fase de conclusão.
“Nós temos 21 unidades de conservação em estudo, das quais 18 dependo da aprovação dos governos estaduais. Três estão liberadas agora, depois de toda uma negociação. No estado da Bahia [duas] e no estado de Santa Catarina. [Estão politicamente negociadas] e tecnicamente construídas solidamente. Elas estão prontas para a proposta de discussão de criação”, disse a ministra.
A ministra ressaltou porem que não basta criar oficialmente uma unidade de conservação. Ela defendeu um planejamento prévio levando em conta a ocupação das terras. “A orientação é criar unidades de conservação que possam convergir com as populações no seu entorno, para que elas possam proteger as unidades e viver sem conflitos.”
A ministra enfatizou que já existe um passivo bilionário, desde o século passado, de regularização fundiária no país. “O número mais conservador é R$ 20 bilhões. Porque se criam as unidades de conservação e ignoram que ali é uma propriedade privada e que tem de se indenizar as pessoas. Fizemos o levantamento e vamos propor um diálogo com o governo de como podemos avançar na regularização.”

Edição: Aécio Amado
fonte: Agência Brasil

Na Andaluzia, usina solar funciona até de noite


A usina Gemasolar possui painéis que refletem os raios do sol em grande intensidade.

Na Andaluzia, uma usina solar funciona até de noite
Em 2011, o país cobriu um terço de sua demanda de eletricidade com as energias renováveis
Andalucia - Na usina Gemasolar, ninguém se preocupa quando o céu está nublado: graças a uma tecnologia única no mundo, a energia acumulada quando o sol brilha permite produzir eletricidade mesmo à noite ou em dias chuvosos.
A central, que entrou em operação em maio passado, não passa despercebida na planície andaluza, no sul da Espanha.
Já na autoestrada, entre Sevilha e Córdoba, percebe-se sua torre iluminada, na qual estão colocados 2.650 painéis solares de 120 metros quadrados cada, dispostos em um imenso círculo de 195 hectares.
"É a primeira usina solar do mundo que trabalha 24 horas por dia, sendo assim funciona tanto de dia quanto de noite!", explica Santiago Arias, diretor técnico da Torresol Energy, que administra a instalação.
Seu mecanismo é "muito fácil de ser explicado", garante: os painéis, ao refletir a luz do sol sobre a torre, transmitem a ela "uma concentração de energia equivalente a 1.000 vezes a que recebemos em terra".
A energia é armazenada em um enorme recipiente de sais dissolvidos, a uma temperatura superior a 500 graus. Os sais vão servir, em seguida, para produzir vapor e este aciona uma turbina, gerando assim a eletricidade, como numa usina termelétrica solar clássica.
É esta capacidade de estocar energia que torna a Gemasolar tão diferente, permitindo que "à noite continuemos a produzir eletricidade com a energia acumulada durante o dia", precisa Santiago Arias.
Assim, "utilizo esta energia da forma que interessa a mim, não a ditada pelo sol".

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pesquisadores criam sistema de irrigação inteligente que economiza água





Uma equipe de pesquisadores europeus desenvolveu uma tecnologia que eles chamam de sistema de irrigação inteligente, que além de economizar água e reduzir o custo para os agricultores, resultou em um aumento na produção das lavouras.

Intitulado de Waterbee, a ideia do projeto visa o problema crescente da escassez de água que tem mostrado o quanto é necessário economizar até mesmo quando o assunto é aumentar a produtividade na produção.

"Nós desenvolvemos um sistema de irrigação inteligente que economiza 40% de água na irrigação. E nós esperamos que ele tenha um grande impacto porque 60% de toda a água doce no mundo é usada para irrigação," afirmou ao projeto o Dr. John O'Flaherty, coordenador do Waterbee.

Como funciona

Segundo o portal Inovações Tecnológicas, enquanto um sistema similar, desenvolvido nos Estados Unidos, usa a espessura da folha como indicador da hora de iniciar e interromper a irrigação, a equipe do WaterBee optou pela técnica mais simples, usando sensores de umidade colocados no solo.

A rede de sensores sem fios indica o nível de umidade do solo com precisão em cada área da lavoura.

Um programa de computador recebe as leituras dos sensores e avalia os melhores horários e a intensidade da água a ser lançada, de forma a maximizar os efeitos da irrigação, sobretudo o tempo de retenção de umidade pelo solo.

De acordo com o Dr. O'Flaherty, calculando o uso do sistema apenas na Europa, o mercado potencial para a inovação atinge meio bilhão de euros.

Testes e futuro

O projeto que terminou em setembro de 2010 está em fase de testes em fazendas de culturas variadas na Espanha.

Com os bons resultados iniciais, a equipe iniciará uma segunda fase de avaliações, cujo principal objetivo é testar o sistema em diferentes climas e novas culturas.

Já foram selecionadas fazendas para testes na Estônia, Itália, Malta, Suécia e Reino Unido. O projeto vai quantificar o mercado e identificar potenciais utilizadores do serviço WaterBee comercial. Com base nestes e no feedback dos locais de demonstração, o projeto divulgará o serviço WaterBee a potenciais clientes e parceiros de negócios.


Fonte:Ecodesenvolvimento