sábado, 23 de março de 2013

Hora do Planeta-Faltam poucas horas!!!!!!

Pelo quinto ano consecutivo, o WWF-Brasil promove no país o movimento global Hora do Planeta. No dia 23 de março de 2013, das 20h30 às 21h30, milhões de pessoas ao redor do mundo vão apagar as luzes em um ato simbólico contra o aquecimento global e os problemas ambientais que a humanidade enfrenta.

Desde 2009, um número crescente de cidades, empresas e pessoas no Brasil aderiu ao movimento apagando as luzes de seus monumentos, escritórios ou casas e organizando atividades especiais para mostrar seu apoio na batalha contra as mudanças climáticas.

Neste ano de 2013, a Hora do Planeta no Brasil convida empresas, governos e toda a sociedade para responder uma pergunta em especial. “O que você faria para salvar o planeta?”. No sábado, 23 de março, apagar as luzes será só o começo.

Hoje, apesar de todos os problemas ambientais existem aqueles dispostos a fazer sua parte para salvar o planeta. A responsabilidade é de todos. Participe da Hora do Planeta, cadastre-se no site, apague suas luzes e reflita sobre como você pode mudar seu estilo de vida para ser mais sustentável. 

Lembre-se!!É hoje, dia 23 de março de 2013, às 20h30, apagar as luzes é só o começo!


Fonte:WWF Brasil

sexta-feira, 22 de março de 2013

O que água e saneamento podem fazer pelos países pobres



Cuidados ajudam no desenvolvimento econômico e erradicação da pobreza
Enquanto um cidadão brasileiro consome 187 litros de água por dia, um africano do Subsaara usa apenas 20 litros. Já um americano consome 350 litros. Nós somos, na verdade, feitos de água – a substância é 60% de nossos corpos, 70% de nossos cérebros e 83% de nosso sangue.
As Metas de Desenvolvimento do Milênio, da ONU, pretendem até 2015 diminuir pela metade a proporção da população sem acesso sustentável a água potável segura e saneamento básico. Entre 1990 e 2010, mais de 2 bilhões de pessoas ganharam acesso a uma fonte melhorada de água potável. No entanto, 783 milhões delas no mundo não têm este recurso. Destas, pelo menos 605 milhões deverão ficar na mesma situação até 2015.
“Nós sabemos que nem todo mundo está recebendo água segura,” diz Catarina de Albuquerque, advogada portuguesa que é a primeira relatora especial da ONU sobre os direitos à água e saneamento. “Muitas das pessoas que encontrei em minhas missões, que têm torneiras dentro de casa ou poços pertos de seus lares, recebem água contaminada por lixo, por causa da indústria, pesticidas na agricultura, etc. Assim, a realidade é ainda pior do que se imagina.”
Albuquerque e outros seis advogados de direitos humanos da ONU fazem uma advertência aos governos: eles devem ser cautelosos no uso do mercado para a distribuição de água. “Cada vez mais ela está sendo sujeita a alocação via mecanismos de mercado, com o risco de que os preços cortem o acesso dos pobres,” disse a ONU em mensagem do Dia Mundial da Água.
“É crucial assegurar a cooperação entre os usuários de água concorrentes, assegurar que os direitos humanos de todos sejam respeitados e também que os mais marginalizados e vulneráveis não sejam afetados negativamente pela alocação desigual do recurso,” segundo a declaração.
“Obviamente tem havido progresso, mas não vejo este como um dia a celebrar,” disse Albuquerque. “É mais um dia para nos forçar a pensarmos mais no que precisamos fazer.”
Ellen Johnson Sirleaf, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2011 e atual presidente da Libéria, disse recentemente em um encontro que incluía funcionários da União Européia e da ONU que a água contaminada e os problemas de saneamento significam uma carga pesada para muitos países, trazendo doenças e pobreza. Ela estima que estes custos são de U$ 260 bilhões por ano.
“Com frequência demais, o saneamento, em particular, é visto como um resultado do desenvolvimento, e não como um motivador do desenvolvimento econômico e de redução da pobreza. Coréia do Sul, Malásia e Cingapura demonstraram nos anos 1960 e 1970 o potencial de incentivar o desenvolvimento cuidando do saneamento,” afirmou ela, segundo o Euractive.
Foto: Bernard Polet/CreativeCommons
fonte:José Eduardo Mendonça , Planeta Sustentável

Dia mundial da água



Use com consciência esse bem tão precioso!!!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Entenda como o regime de chuvas na Amazônia regula o clima no país


Boa parte das chuvas na parte mais populosa do país, o Sudeste, se explica pela presença da floresta amazônica, a milhares de quilômetros de distância.

Além de contribuir com o aquecimento global, os desmatamentos na Amazônia alteram as chuvas não só no Norte, mas no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
O caboclo amazonense tem um ditado: ‘a floresta faz chover’ e faz mesmo. O professor Manzi explica que as árvores liberam compostos orgânicos. Em contato com o ar, eles se cristalizam e fazem o vapor d'água das nuvens virar chuva.
“Então passa a ter uma simbiose da floresta que precisa da chuva ajuda na formação das nuvens que produzem chuva”, diz o pesquisador do Inpa, Antônio Ocimar Manzi.
A floresta não deixa por menos: os cientistas explicam que um metro quadrado de vegetação joga na atmosfera de seis a sete vezes mais água do que um metro quadrado de oceano. A água toda em cima da floresta não fica parada. Ela faz chover também no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
Segundo os cientistas, cerca de dez trilhões de metros cúbicos de água evaporadas no Oceano Atlântico chega à Amazônia. Parte vira chuva, o resto se junta com a grande umidade produzida pela vegetação e segue para a Cordilheira dos Andes, onde bate e volta em direção ao Sudeste. Essas correntes de ar extremamente úmidas são chamadas de rios voadores.

Os rios se formam de três a quatro vezes por mês, entre novembro e abril. O aguaceiro vive nos noticiários, como foi o caso na região serrana do Rio, no começo do ano.
O aviador e ambientalista britânico, Gerard Moss, criou um projeto que complementa os estudos dos meteorologistas sobre a influência dos rios voadores no clima do Brasil e na América do Sul.
O piloto transformou um monomotor em laboratório para coletar amostras. O coletor fica na janela e captura a umidade do ar que é condensada em gotas d`água ao passar por um tubo de vidro cercado de gelo seco.
Cientistas de várias instituições participam do projeto, e analisam as amostras dos rios voadores. Eles querem saber como é que as nuvens formadas pela floresta e as que vêm dos oceanos influenciam na produção dessas massas de ar úmido. O conhecimento pode tornar a previsão do tempo mais precisa.
“Dentro do corredor conseguimos anotar uma vazão, como se fosse uma vazão de um rio normal, de três mil metros cúbicos por segundo. Significa que você tem o rio do tamanho do rio São Francisco, que passou por São Paulo”, diz Gérard Moss.
Os modelos climáticos em geral mostram que a destruição da floresta diminuiria a quantidade de chuva na Amazônia, e afetaria o clima em boa parte do Brasil. “Mas não existe só esse resultado. Para Amazônia tem muita incerteza ainda. Há outros modelos do mesmo nível desses que projetam diminuição de chuvas, que também projetam aumento de chuva no futuro. São cenários possíveis, a gente não sabe o que está correto”, explica Manze.
Podemos usar o tempo a nosso favor e adiar o aquecimento global, já que ele é uma mudança contínua que vai acontecendo e não um evento súbito como um terremoto. Mas para apostar no tempo é preciso manter a floresta em pé.
“Essa visão de futuro que todos nós queremos construir conjuntamente é uma visão de colocar o Brasil como o país da sustentabilidade. O futuro do planeta tem que passar pela sustentabilidade.”, diz o pesquisador do Inpe, Carlos Nóbrega.
Fonte: Globo Natureza

Estudo do Inpe sugere que aquecimento global pode afetar Brasil até 20% mais que a média

COP 15: Estudo do Inpe sugere que aquecimento global pode afetar Brasil até 20% mais que a média

Infográfico AE
Um aumento de até 4 graus pode causar o desaparecimento da Amazônia
O aquecimento global no Brasil pode ter efeitos 20% maiores que a média global até o fim do século, com grandes impactos sobre os índices pluviométricos do país, de acordo com um novo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), lançado durante a reunião das Nações Unidas sobre o clima, em Copenhague.
Em parceria com o Met Office Hadley Centre, da Grã-Bretanha, cientistas fizeram projeções dos efeitos dos gases que provocam o efeito estufa no país usando diferentes modelos.
As consequências econômicas para o país são potencialmente desastrosas, já que uma redução no regime de chuvas do Brasil teria efeitos diretos sobre a produção de energia elétrica – 70% da qual é gerada por hidrelétricas. Reportagem de Eric Brücher Camara, enviado especial da BBC Brasil a Copenhague.
Além disso, as pesquisas do Inpe e do Hadley Centre alertam para os riscos do desmatamento que também colabora para deixar o clima mais quente e seco.
Chuva
Se mais de 40% da extensão original da floresta amazônica for desmatada, isto pode significar a diminuição drástica da chuva na Amazônia Oriental.
Segundo os pesquisadores, 40% de desmatamento ou um aquecimento global entre 3°C e 4°C representariam o ‘tipping point’, ou seja, o ponto a partir do qual parte da floresta corre o risco de começar a desaparecer.
Com apenas 2ºC a mais no termômetro, a bacia amazônica perderia 12% do volume de chuvas e a bacia do São Francisco, 15%.
Na bacia do Prata, por outro lado, os cientistas prevêem um aumento nos índices pluviométricos de 2%.
São Francisco
Nas previsões mais extremas, com um acréscimo de temperatura de 6,6%, as chuvas na Amazônia e na região do São Francisco poderiam cair 40% e 47%, respectivamente, literalmente transformando essas regiões.
Os pesquisadores ainda fizeram uma versão intermediária dos impactos do aquecimento, levando em conta um acréscimo de 5,3ºC. Nesta, a bacia do São Francisco perderia 37% das suas precipitações, enquanto a região amazônica teria 31% a menos de chuvas.
Mesmo a hipótese menos drástica, de um aquecimento de 2ºC, ameaçaria o futuro do rio São Francisco, que já terá o seu volume d’água bastante afetado pelas obras de transposição.
O modelo climático global do Hadley Centre é faz projeções de alterações do clima em todo o mundo.
Já o modelo climático regional do Inpe se concentra no Brasil e avalia o impacto de níveis diferentes de aquecimento global.
Desde a década de 80, o Inpe vem aplicando modelos climáticos globais como ferramenta para estudar os impactos do desmatamento na Amazônia sobre o clima.
fonte: EcoDebate

quinta-feira, 14 de março de 2013

Líquido “mágico” cria barreira contra água e sujeira em qualquer superfície


O Ultra-Ever Dry pode ser aplicado em diferentes objetos; assista ao vídeo

Parece muito complicado, mas a solução para a limpeza doméstica e industrial pode estar em um simples líquido hidrofóbico e oleofóbico. Trata-se, na verdade do, Ultra-Ever Dry, um produto que repele qualquer tipo de sujeira ou líquidos. Apenas isso.
Criado pela empresa norte-americana Ultra Tech International, o produto cria uma barreira de ar que impede o contato da sujeira com os matérias nos quais ele foi aplicado. Tênis, paredes, pisos, roupas e outros objetos podem receber a camada do líquido “mágico”.
Veja o vídeo abaixo, que já circulou pelas redes sociais, e tire suas próprias conclusões.



"O aquecimento global é uma mentira", diz especialista


'O aquecimento global é uma mentira', é o que afirma o Climatologista Ricardo Augusto.

veja a entrevista no programa do Jô do dia 02/05/2012, AQUI
O professor de climatologia da USP fez doutorado sobre a Antártida, quer saber mais? entre no site dele...o fakeclimate

quarta-feira, 13 de março de 2013

Designers britânicos usam lixo de SP para produzir móveis estilizados


Divulgação
Dois designers britânicos transformam latinhas de alumínio e óleo de cozinha, recolhidos por catadores de lixo em São Paulo, em móveis estilizados. O projeto "Can City" é uma parceria entre os ingleses Azusa Murakami e Alexander Groves, do Studio Swine, a galeria paulistana Amor de Madre, dirigido por Olívia Yassudo, e a marca de cerveja holandesa Heineken.
O mobiliário produzido está em exposição --e também à venda-- na galeria Coletivo Amor de Madre (zona oeste), até 30 de abril.
A equipe derrete as latas de alumínio em um barril de chope transformado em forno com cimento. E, para fazerem isso, aproveitam o óleo de cozinha --já sem uso-- de pequenos bares da região.
Além de mesas, bancos e cadeiras produzidos a partir do alumínio derretido, a equipe também confecciona luminárias com garrafas de vidro. "Nós focamos um conceito que não só dialogasse com a cidade, mas que realmente fosse possível de ser implementado dentro dos sistemas pré-existentes da capital", afirma Olívia Yassudo.
Entre 18 e 21 de março, a exposição estará no Design Days Dubai, feira internacional de design. A cervejaria Heineken patrocina o "Can City" e inaugurará, em abril, um bar dentro da galeria, com os móveis produzidos com o material reciclado.
Can City - Coletivo Amor de Madre - r. Estados Unidos, 2.174/2.186, Jardim América, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3061-9384. Até 30/4. De seg. à sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 18h. Livre. GRÁTIS

Fonte: Folha.com

Outdoor gera água potável no Peru usando ar


Parte de uma campanha da Universidade de Engenharia e Tecnologia (UTEC) para atrair novos alunos, projeto ajuda a melhorar a vida de comunidades carentes de Lima.

Outdoor que produz água em Lima, no Peru
Outdoor  produz água usando umidade do ar em Lima, no Peru
Outdoor  produz água usando umidade do ar em Lima, no Peru
fotos:Divulgação/Utec
São Paulo - O acesso à água potável é um problema que assola comunidades carentes nos arredores da cidade de Lima, no Peru. Por isso, muitos moradores acabam recorrendo à água de poço, expondo-se ao risco de contaminação.Pela proximidade com o deserto, quase nunca chove nessas regiões, mas a umidade atmosférica chega a 98%. Atenta a essas características naturais, a Universidade de Engenharia e Tecnologia (UTEC) de Lima se uniu a uma agência de publicidade para bolar uma campanha que servisse a dois objetivos: atrair novos alunos para o ano letivo e melhor a condição de vida dessas comunidades.
Dessa parceria nasceu o primeiro outdoor capaz de produzir água potável a partir da umidade do ar. A estrutura conta com cinco purificadores de água e um tanque de armazenamento. Em três meses de operação, o outdoor já gerou 9450 litros de água, que abastecem centenas de famílias por mês. Por dia, o outdoor produz cerca de 100 litros de água própria para consumo humano, dali mesmo, direto da fonte. É só colocar o copo sob a torneira e beber.
Em seu site oficial, a universidade diz que “o painel reflete a proposta educativa de desenvolver o gênio e o talento dos alunos, para que eles possam se transformar em profissionais de alto nível, capazes de aplicar a ciência, a tecnologia e a inovação em benefício do desenvolvimento sustentável do Peru”.
Confira o vídeo sobre o outdoor feito pela universidade:
Fonte: Exame

São Paulo não atinge meta de reduzir emissões de gases de efeito estufa


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 São Paulo não atingiu as metas de redução. Pelo contrário, as emissões aumentaram entre 2009 e 2010. | Foto: <a href='http://www.flickr.com/photos/rigues/2435128871/' target='_blank'>Rafael Rigues/Flickr</a></p>
São Paulo não atingiu as metas de redução. Pelo contrário, as emissões aumentaram entre 2009 e 2010. | Foto: Rafael Rigues/Flickr

A meta de reduzir 30% das emissões de gás de efeito estufa na capital paulista entre 2003 e 2012, conforme determina a Lei 14.933 de 1999, não foi cumprida pelo município. O Inventário Municipal de Emissões e 
Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE), apresentado na última terça-feira (12) pela prefeitura, mostra que, além de não alcançar o objetivo, a cidade aumentou a emissão de gás em 2010 e 2011. Foram 16 mil gigagramas de gás carbônico equivalente a mais, o que equivale a um ano de emissões.
No último inventário, divulgado em 2005, mas que analisa dados referentes a 2003, as emissões somavam 15.738 gigagramas de gás carbônico equivalente. De 2009 para 2010, o total de emissão de gases saltou de 15.115 para 16.087 gigagramas de gás carbônico equivalente. Em 2011, o número chegou a 16.430 gigagramas de gás carbônico equivalente.
"Não é aquilo que a gente esperava, apesar de todo o esforço que se está fazendo. É importante deixar claro que a cidade de São Paulo não tem o controle sobre a maioria dessas emissões. A gente tem uma lei muito boa, mas todo esse controle, quase nenhum é nosso. É um início e, apesar de termos um aumento, mostra que a cidade está no caminho certo, que está preocupada com a questão", avaliou o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Ricardo Teixeira.
O relatório mostra que a maioria dos gases (81,9%) são gerados pela queima de combustível e pelo gases que escapam da rede de gás natural. Esses itens compõem a categoria 'energia' do inventário. Cerca de 60% do item queima de combustível, por sua vez, está relacionada ao sistema de transporte.
Para o secretário, esses dados reforçam a importância de aperfeiçoamentos da lei de inspeção veicular que está em discussão no município. "Você percebe que o foco principal é energético. Você tem que ter uma conscientização da população para mudar esse modelo. A inspeção veicular, que está engatinhando no Brasil, tem que ser aperfeiçoada e ser mais rigorosa. É um erro, por exemplo, só a capital fazer e a região metropolitana não", apontou.
O segundo setor que mais contribui para a emissão de gases de efeito estufa, com 15,6%, é o de 'resíduos', que inclui efluentes líquidos (esgoto doméstico e efluentes industriais) e sólidos (disposição em aterros, compostagem e incineração). Os aterros são destaque nessa categoria, pois representam 14% das emissões.
Os gases de efeito estufa relacionados aos setores de energia e resíduos, portanto, somam quase 100% das emissões de São Paulo. "Não era muito claro até agora o perfil dessas emissões. Achava-se que era o sistema de transporte, mas não havia uma métrica que fazia essa avaliação. Agora tem. Agora é mais fácil de atacar setores específicos. Se eu trabalhar com transporte e resíduos, vamos ter altos ganhos no resultado. Temos uma ferramenta para orientação de política". As demais categorias, que são processos industriais (2,4%) e uso da terra (0,1%), têm pequena parcela de contribuição.
Na comparação com Nova Iorque (EUA), São Paulo, apesar de emitir menos gases, tem uma proporção em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) maior: são gerados mais poluentes para produzir a mesma riqueza. Na cidade americana, a relação é de 20 toneladas de gás carbônico equivalente por real. Na cidade brasileira, a proporção é de 39 toneladas de gás carbônico equivalente por real.
Vilela acredita que para possibilitar avaliações mais criteriosas sobre os efeitos dos gases, o período de produção do inventário, que hoje é de cinco anos, deveria ser encurtado. "Fazendo a aferição ano a ano, você avalia quais são os impactos das políticas públicas para as emissões de gás de efeito estufa e dá para estender isso também para a poluição, porque ela impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas", declarou.

terça-feira, 12 de março de 2013

1L de óleo faz muito estrago...


Educação Ambiental nas escolas, uma necessidade!

por Ana Carolina Rodrigues


Nem tudo cai do céu


Por Igor Ribeiro

É bem comum em dias de chuva em são Paulo se ouvir a seguinte frase: ” A cidade alaga com qualquer chuvinha”, e dai saímos falando mal do governo e assim por adiante.Mas que não vemos é que estamos apenas aguardando que alguém faça algo por nós,culpando o próximo,o governo , mas do que adianta políticas públicas se o verdadeiro mal é a fala de educação.
O governo tem papel fundamental para que determinado local seja agradável para se viver, mas não consegue fazer isso sendo contrariado diariamente por atitudes que são cometidas por pessoas mal educadas e sem a noção do mal que estão causando.Esclarecendo tudo,temos  que nos policiar diariamente sobre algumas atitudes que tomamos,já se perguntou o por que de uma cidade como São Paulo alagar em dias de chuva mesmo sendo a cidade mais rica do país? O poder publico não tem como vigiar tudo e a todos,sabe aquela garrafinha d’água que foi parar no chão ,ou até mesmo aquela pequena bituca de cigarro(já vimos anteriormente no Blog que são eliminada muitas toneladas dias) que foi jogada casualmente,estes são os maiores agentes causadores de entupimento de bueiros,dai em diante segue uma reação em cadeia.
Será que um dia chegaremos ao nível de cidades com Copenhague, Tóquio, Praga entre outras que são exemplos de cidades limpas ao redor do mundo ? Ou será que devemos fazer como Singapura que proíbe a venda de chicletes e tem multas pesadas para quem joga lixo no chão. Acredito que nada disso resolve se não tivermos EDUCAÇÃO, DEDICAÇÃO E VONTADE. Voltando a política pública, o governo até tenta fazer sua parte, criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.35/10) onde diz que temos como meta reciclar 20% dos resíduos produzidos em cada cidade, para termos uma ideia de como estamos longe disso a metrópole de São Paulo recicla 1% de seus resíduos.
O crescimento desordenado das cidades também é um grande culpado pela falta de planejamento ambiental, e somente com novas e rigorosas políticas públicas podemos dar o primeiro passo,assim como a implantação no ensino fundamental de matérias que tratem o ambiente como prioridade,e não deixando em segundo plano como ocorre em nossos dias atuais. Um país que se dispôs a ter os dois maiores eventos esportivos do mundo,não pode priorizar a estruturas físicas e esquecer sua estrutura educacional de sua população.

Salve Óleo!!!

Por enquanto só arrecadaremos na faculdade o óleo usado, para testes de receitas e análises, o próximo passo será a coleta junto a comunidade do Bairro....esperem as cenas dos próximos capítulos rsrsrsrs.


segunda-feira, 11 de março de 2013

domingo, 10 de março de 2013

Os engenheiros mais procurados do país


A freada econômica do ano passado também freou o ritmo de contratações de engenheiros. É o que afirmam headhunters consultados pela Exame. Mas, segundo eles, isso não significa que não há espaço para os profissionais de engenharia. 
Ao contrário: entre as 30 profissões mais promissoras para 2013, segundo levantamento da publicação, dez são ligadas à área de engenharia. E muito disso é por conta descompasso entre oferta de profissionais disponíveis e a demanda das companhias.
 
O gargalo, segundo os especialistas, não é tanto a formação, mas a experiência do profissional. “Diferente de uma área financeira que tem muita gente nova, a engenharia precisa de pessoas experientes”, afirma Rodrigo Falcão, gerente da Hays no Rio de Janeiro.  
 
Por isso, boa parte das oportunidades profissionais que chegam nas consultorias de recrutamento consultadas exigem conhecimentos que apenas a vivência de mercado pode oferecer. “As posições que estamos falando dependem do quão específico o profissional é”, afirma Giuliano Carcagnoli, da Futurestep. 
 
Confira a seguir os cargos de engenharia que, de fato, continuam em alta em algumas regiões do país, de acordo com a percepção dos headhunters consultados pela Exame:
 
Diretor de obras de infraestrutura
O diretor de obras de infraestrutura tem a missão de acompanhar todo o cronograma e tirar o empreendimento do papel. “Todo o planejamento da obra é responsabilidade dele, desde a compra de materiais, passando por custo até a visão de tudo o que está sendo feito”, afirma Fernanda Campos, diretora-executiva da Mariaca. O profissional deve ter formação em engenharia civil e experiência no setor.  
 
Diretor de licitações
O profissional atua em obras de infraestrutura e de energia e é responsável por estruturar a proposta da empresa para a licitação da obra. “Ele tem que entender de custos, planejamento, precisa ter uma visão muito boa do cronograma”, afirma a especialista da Mariaca. 
 
“Tem que ter muita habilidade e penetração nos meios de negociações comerciais com o governo e ao mesmo tempo ser muito técnico”, afirma Daniela Ribeiro, da Robert Half. E, segundo Falcão, principalmente, muita experiência. “Se ele não viveu uma obra de grande porte, como irá precificar?”, diz. 
 
Gerente de projetos
Trabalha principalmente em obras de infraestrutura e no setor de óleo e gás. Este é o profissional que tirará o projeto do papel, de acordo com Raphael Falcão, da Hays no Rio de Janeiro. “É a pessoa que conhece de tudo um pouco”, diz Daniela Ribeiro, da Robert Half.
 
“É um engenheiro de qualquer tipo de especialidade com background técnico na área em que está gerenciando o projeto e com certificações”, afirma Diego Mariz, da Michael Page. Na exploração do petróleo, segundo Falcão, geralmente, esta etapa é desenvolvida por equipes multidisciplinares. 
 
Diretores e gerentes de operações
Esse profissional atua em usinas hidrelétricas e eólicas. “Ele olha toda a cadeia de produção até chegar no produto final”, afirma a diretora-executiva da Mariaca. “A responsabilidade é garantir que o site está operando, rodando dentro da disponibilidade correta”, diz Diego Mariz, gerente da Michael Page. Sua formação deve ser em engenharia elétrica com background técnico dentro do setor de energia.
 
Engenheiros para manutenção
Trabalha no setor de óleo e gás (principalmente em plataformas de petróleo) e na indústria pesada. “A manutenção constante dos equipamentos em operação é feita pelos engenheiros”, diz Falcão, da Hays. “Eles são os responsáveis pela disponibilidade dos equipamentos”, afirma Diego Mariz, gerente da Michael Page. Os engenheiros devem ter bom nível técnico e a formação varia de acordo com o setor. 
 
Diretor de tecnologia
Atua no departamento de tecnologia das empresas. Esse departamento foi repaginado nos últimos anos e migrou de um papel de apoio para uma posição estratégica dentro das corporações.
 
“Ele ajuda a empresa a vender mais, melhora a qualidade do produto e faz com que a empresa chegue a mercados que não alcançava antes”, afirma Falcão, da Hays. Afinal, “é a tecnologia que otimiza a operação, desocupa postos de trabalho, reduz custos e aumenta a eficiência”, afirma Rodrigo Forte, da Exec. 
 
Por conta disso, agora, não basta ser um exímio técnico, o engenheiro que atua neste setor tem que ter uma excelente visão do negócio e boa capacidade de negociação. “Ele tem que entender dos negócios para poder trazer soluções no uso da tecnologia”, afirma Fernanda, da Mariaca. “Esta função, hoje, pede uma formação mais científica e complexa porque é um mercado em intensa inovação”, afirma a especialista da Mariaca.
 
Engenheiro ambiental
Esse profissional vem sendo demandado principalmente pelos setores químico e petroquímico, embora também possa atuar em outros segmentos.
 
A expectativa é que, nos próximos anos, mais empresas separem a área ambiental do setor de segurança de trabalho, de acordo com Daniela Ribeiro, da Robert Half. “O profissional precisa primeiro entender o negócio da companhia, os produtos e impacto no meio ambiente para, então, reformular os processos”, afirma a especialista da Mariaca. 
 
Atualmente, no entanto, a maioria das empresas mantém estas duas áreas unidas. Neste caso, o papel do profissional vai desde “manter a operação sem acidentes até garantir que a área produtiva não afete o ambiente evitando desperdícios, fazendo tratamento de resíduos”, afirma Diego Mariz, da Michael Page. 
 
O profissional deve ser engenheiro ambiental ou engenheiro químico com pós em ambiental, segundo o especialista da Robert Half.
 
fonte: Talita Abrantes/ Exame.com

sábado, 9 de março de 2013

Teoria do Caos Ambiental...

Por Igor Ribeiro





A grande maioria de nós pensa basicamente isso: Poluímos, contaminamos, destruímos e depois damos um jeito, mas  parando para pensar bem, não é assim que as coisas acontecem, até pensei que fosse, mas não é.
Tudo é de uma complexidade tremenda que por isso não dá certo, nada de negativismo, realismo!. No mundo a minoria se preocupa com o amanhã, o resto prefere o próprio umbigo e mundinho que vivem.
Durante anos visamos o progresso, a conquista, a evolução de tecnologias, querendo sempre ter mais e mais, mas esquecemos de olhar ao redor, não reparamos o mal que estávamos fazendo, o custo que estava sendo cobrado, estávamos e estamos destruindo o nosso único bem maior, um bem coletivo, também pessoal e intransferível, nosso planeta.
Planeta esse que esta vivo, porém que respira com dificuldade, que busca encontrar energia em cada ato em seu benefício, mas que não tem um mal que o deixe fadado a morte, tem um mal que pode ser curado, e seus único remédios são: o empenho e educação.
Como disse Samuel Lima "Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria, e, só um povo sábio pode mudar seu destino", o destino de nosso planeta esta em nossas mãos, clichê? Não,novamente realidade.... Temos que nos educar, nos responsabilizar , nos mexer, pois como está não pode ficar.

Segundo a teoria do Caos, uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer conseqüências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto. Parece assustador, mas é só dar uma olhada nos fenômenos mais casuais da vida para notar que essa ideia faz sentido. Imagine que, no passado, você tenha perdido o vestibular na faculdade de seus sonhos porque um prego furou o pneu do ônibus. Desconsolado, você entra em outra universidade. Então, as pessoas com quem você vai conviver serão outras, seus amigos vão mudar, os amores serão diferentes, seus filhos e netos podem ser outros...Portanto atos realizado hoje serão sentidos por toda uma vida, e o que presenciamos hoje  são atos passados.
Não podemos culpar algumas pessoas, pois não temos um grupo culpado, todos nós somos culpados, tanto por não fazer nada, quanto por fazer escolhas sem compromisso. Visamos o hoje, se continuarmos assim não teremos o amanhã. Este planeta azul vive, este planeta azul clama por ajuda, somente nos dedicando, escolhendo governantes certos (política está diretamente ligada ao caos ambiental que se instalou pois muitos viram as costas) se conseguirmos enxergar além de nosso umbigo, as escolhas serão melhores e um amanhã melhor pode ser possível.

Brasil é responsável por 2% da emissão global de gás metano


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 O Brasil é responsável pela geração de 2% do gás metano emitido no planeta. | Foto: <a href='http://www.flickr.com/photos/blogsemdestino/7185580438/sizes/z/in/photostream/' target='_blank'>Blog Sem Destino</a></p>
O Brasil é responsável pela geração de 2% do gás metano emitido no planeta. | Foto: Blog Sem Destino
O Brasil é responsável pela geração de 2% do gás metano emitido no planeta, de acordo com Christopher Godlove, coordenador de projetos da Environmental Protection Agency (EPA). Apesar de este ser um gás com alto potencial energético, ele é pouco aproveitado no Brasil.
Os maiores geradores de metano do mundo são: os Estados Unidos, com 26%, e a China, com 11%. “Os aterros sanitários são a terceira maior fonte de emissão de metano”, acrescentou Godlove.
Ainda segundo o especialista da EPA, há mais de 1.100 projetos de aproveitamento de biogás de aterro sanitário no mundo, sendo que pelo menos 600 estão nos Estados Unidos. Dessas iniciativas americanas, mais de 250 visam a geração de energia elétrica, totalizando uma capacidade instalada de 1.100 MW.
Em sua participação no seminário promovido pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Godlove salientou que, para que sejam viáveis economicamente, os projetos de recuperação de biogás contam nos Estados Unidos com mecanismos de incentivo fiscal, como o PTC (Production Tax Credit), pelo qual o governo federal concede incentivo de US$ 0,10 por kWh.
“Outros pontos que devem ser considerados para se avaliar a viabilidade de um projeto dessa natureza são a proximidade do gride, o preço da energia no mercado, as condições regulatórias e os possíveis compradores”, salientou Alfredo Nicastro, VP da MGM Innova, consultoria que desenvolveu o Atlas Brasileiro de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e Potencial Energético em conjunto com a Abrelpe.
Para o diretor executivo da entidade, Carlos Silva Filho, o governo brasileiro precisa criar programas que estimulem novas fontes de energia renovável. “Além disso, é importante que a redução de tarifas de distribuição e transmissão seja estendida a projetos com potência superior a 30 MW”, ponderou, ao enfatizar que, em razão desses fatores, a energia gerada a partir do biogás não é competitiva se comparada à eólica e à solar.
“Um de nossos objetivos ao desenvolver o Atlas é justamente municiar o governo de dados, de forma que possam avaliar possíveis incentivos para a geração de energia pelo setor de resíduos sólidos”, concluiu Silva Filho. 
fonte: Ciclo Vivo

sexta-feira, 8 de março de 2013

Eu quero salvar o mundo, só que não!

por Ana Carolina Rodrigues


- E aí, o que você faz?
-Eu estudo, faço Eng. Ambiental =D
-Ah, você quer salvar o mundo kkkk
- (respira fundo Ana, não manda o ser pra'quele lugar...) Ah, eu escolhi Ambiental pq eu quero tentar melhorar algumas coisas né....e blablablabla
OU
- Engenharia Ambiental? Ah, que legaaal! mas vc pretende trabalhar com o que?

O que fazer nesta situação? Como explicar com o que você pretende trabalhar pra sua tia avó adorada? kkk
Esta situação é muito comum, mesmo,  e se você estudante nunca respondeu perguntas como essa, se prepare, pois em alguma etapa da sua formação você vai se deparar com isso.
Por ser um curso relativamente novo em nosso país, comparado às outras engenharias, as pessoas ainda não têm bem definido no inconsciente a função de um Engenheiro Ambiental e Sanitário na sociedade. Não seremos jardineiros de luxo, muito menos sairemos por aí abraçando árvores -cada doido com a sua mania  nada contra quem curta abraçar árvores-. O mercado de trabalho é promissor, cada vez mais engenheiros como nós são e serão necessários nos setores de construção, serviços, logística, entre outros. A demanda para que empresas se enquadrem às normas internacionais de qualidade, à legislação ambiental e a crescente conscientização da população em relação à necessidade de preservação do meio ambiente estão abrindo muitas oportunidades.
Com este post eu quero deixar aqui o link para a Associação Brasileira de Engenharia Ambiental e Sanitária, a ABES, eu não sou associada, tenho colegas que são.....as vantagens de ser associado são basicamente descontos significativos em palestras, seminários, conferências e também acesso à diversas publicações. Uso o site mais pra fonte de informação, pois alguns editais são disponibilizados lá.
Se você ainda não sabe muito sobre as atribuições feitas à nós AQUI pode-se ler as definições do CREA (Concelho Nacional de Engenharia e Agronomia).





quinta-feira, 7 de março de 2013

Entenda a polêmica sobre a distribuição dos royalties do petróleo


Mudança nas regras envolve disputas políticas e interesses regionais.

A aprovação pela Câmara dos Deputados de uma emenda que muda as regras de distribuição dos royalties do petróleo colocou o governo federal, Estados e municípios diante de uma polêmica envolvendo disputas políticas e interesses regionais.
Na semana passada, os deputados decidiram que os royalties - espécie de compensação financeira paga pelos exploradores - devem ser distribuídos de forma igualitária entre todos os Estados e municípios do país.
A decisão muda a regra atual, em que Estados e municípios produtores recebem uma parcela maior dos royalties pagos pelas empresas.
A emenda aprovada pela Câmara será ainda encaminhada ao Senado, mas a decisão entre os deputados já foi suficiente para deflagrar a polêmica sobre quem deve receber a verba gerada com a exploração do petróleo.
Entenda o debate.
O que são royalties e como são cobrados?
De modo geral, royalty é um valor cobrado pelo proprietário de uma patente ou ainda por uma pessoa ou empresa que detém o direito exclusivo sobre determinado produto ou serviço.
No caso do petróleo, os royalties são cobrados das concessionárias que exploram a matéria-prima, de acordo com sua quantidade, e o valor arrecadado fica com o poder público.
De acordo com a legislação brasileira, Estados e municípios produtores - além da União - têm direito à maioria absoluta dos royalties do petróleo. A divisão atual é de 40% para a União, 22,5% para Estados e 30% para os municípios produtores. Os 7,5% restantes são distribuidos para todos os municípios e Estados da federação.
A justificativa para essa divisão é de que os royalties são uma espécie de compensação às administrações locais, pelo fato de o recurso ser finito. Além disso, essas localidades em tese têm mais gastos com infraestrutura e prevenção de acidentes, por exemplo.
Segundo a Agência Nacional do Petrólo (ANP), o Brasil arrecadou R$ 7,9 bilhões em royalties no ano passado.
Por que a distribuição de royalties voltou ao centro da discussão?
Com a descoberta da camada pré-sal, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a defender novas regras para a exploração do petróleo no país.
Um dos argumentos é de que as empresas terão acesso a reservas de alto potencial e com risco exploratório perto de zero - o que justificaria um novo marco regulatório.
Foi nesse contexto que o presidente Lula apresentou, em agosto do ano passado, quatro projetos de lei propondo mudanças no setor, sendo um deles na distribuição dos royalties.
fonte: Estadão.com

Dilma tem 48 horas para promulgar decisão de royalties

Presidente Dilma Rousseff participa de Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília

Se Dilma não fizer a promulgação, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passa a ter as mesmas 48 horas para tomar essa medida

Brasília - A presidente da República, Dilma Rousseff, terá o prazo de 48 horas para promulgar os dispositivos da lei que mudou a distribuição dos royalties que tinham sido vetados anteriormente, mas que foram mantidos no texto pelos parlamentares na sessão do Congresso que terminou na madrugada desta quinta-feira.

O prazo começará a contar a partir da publicação no Diário do Congresso, o que deve acontecer na sexta-feira.
Se Dilma não fizer a promulgação, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passa a ter as mesmas 48 horas para tomar essa medida. Se Calheiros também não o fizer, a tarefa caberá, então, ao vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC).
Depois da promulgação, a lei será publicada no Diário Oficial da União para então entrar em vigor.
O prazo para a promulgação é definido pela Constituição (parágrafo 7º do artigo 66). A ata com a votação que derrubou os vetos está sendo preparada pela Secretaria Geral do Congresso para ser enviada ao Palácio do Planalto.
A presidente não tem mais o poder de alterar o resultado.

Seminário Internacional sobre Reuso de Água


Seminário Internacional Sobre Reúso de Água
A Fiesp e o Ciesp, fomentam a implantação de boas práticas ambientais pelo setor industrial, dentre as quais destaca-se o reúso de água, considerando a importância deste bem indispensável à vida e a todas as atividades produtivas.
Neste contexto será realizado o Seminário Internacional sobre Reúso de Água, que  contará com a presença de autoridades e especialistas nacionais e internacionais no assunto, que deverão aprofundar a discussão do reúso de água e efluentes, abordando os riscos e as oportunidades desta prática.


Onde: Av. Paulista, 1313, São Paulo - SP, mais conhecido como Prédio da Fiesp
Quando: 19/03/2012
Quanto: gratuito

Mais informações e inscrições AQUI

Novidades

por Ana Carolina Rodrigues.

Mudar é sempre bom, né?

Pois bem, a um mês de completarmos 2 anos de blog iremos mudar um pouco as coisas por aqui.
O intuito inicial sempre foi levar informação para nossos colegas de sala, e tivemos um retorno muito positivo, com mais de 70000 acessos. Agora, nota-se que já não é mais suficiente usar este meio para só uma mera reprodução de conteúdo desenvolvido por terceiros.
Este é um semestre conturbado na faculdade, muitas ideias....projetos a realizar! 
Usaremos, agora, este blog também para divulgar ações no bairro da Liberdade - SP.
Somos alunos da primeira turma de Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, FMU. 
Os administradores deste blog: Igor Ribeiro e eu, teremos novidades para os leitores deste humilde blog nas próximas semanas!. Um projeto sobre reciclagem de óleo de cozinha usado está sendo desenvolvido, precisaremos da vossa ajuda!. Divulgaremos aqui todo o processo para que nossos parceiros possam entender nossos objetivos. Desde já, eu peço desculpas em nome da Equipe Os Ambientais, pela queda de frequência das postagens rsrsrs mas isso vai mudar! e pra melhor, temos em mente escrever nossas próprias matérias, já perdeu a graça reproduzir as coisas dos outros. Pode parecer inútil, mas como experiencia própria eu posso atestar que o fato de ler e pesquisar as matérias para publicar aqui, fez com que as coisas se tornassem mais fáceis, desde a confecção de trabalhos à discussões em sala de aula, ler faz toda a diferença, te dá argumentos. Não há sensação melhor do que saber de uma noticia ou tecnologia que o professor acha que é novidade e poder discutir sobre isso. 
A área que escolhemos nos traz novidades todos os dias, novos produtos, tecnologias, teses e conteúdos de uma forma geral, por ser uma questão ou uma preocupação nova e de constante crescente, a consciência ambiental/ecológica. Parece que só agora as pessoas estão percebendo que só temos este planeta rsrsrs, e que temos que melhorar as coisas pras próximas gerações. O descartável, não é descartável, jogar fora não adianta, porque não há "fora"!, nunca houve, tudo o que é lixo volta para o ambiente em forma de poluição. Mas o que podemos fazer??? 
Nem tudo é desprezível depois do primeiro uso, nem tudo é lixo, mas sim, resíduo!. E há uma diferença enorme entre estes citados anteriormente veja aqui. Logística reversa, reciclagem, reutilizar, reduzir o consumo, dar uma sobrevida à matéria prima, transformar....princípios básicos da sustentabilidade que, pretendo eu estar viva para ver algum destes sendo aplicados em larga escala pela sociedade. Soa utópico, eu sei, mas se cada um fizer o seu, já é um começo. Por isso trabalharemos este semestre com a comunidade. O bairro da Liberdade em São Paulo é conhecido por ser reduto da maior parte da população oriental que imigrou para o país, aqui há muitos restaurantes -adoooro rsrs- e muito consumo de óleo de cozinha, por isso nossa ideia é transformar o produto inicial usado em um outro, de função completamente diferente, o Sabão ecológico!. Este é só um exemplo do que pode ser feito. Há muita gente fazendo o mesmo por suas comunidades e gerando renda! 
Bom, como diria um professor de física que tivemos: Purô Gessó!!!
Esperem novidades!
Aproveito a oportunidade para indicar sites como: CicloVivo, O ECO, revista EXAME , Super Interessante, TreeHugger e GreenPeace ....há muitos outros, mas estes são os que leio diariamente.









quarta-feira, 6 de março de 2013

Dica da Semana!

Aproveitando o contexto do ultimo post, e também nossas aulas de Geologia Aplicada, indico o documentário "A Caverna dos Sonhos Esquecidos", Vencedor do National Society of Film Critics Awards de 2012 na categoria de Melhor Filme Não-Ficção, o longa explora minuciosamente a Caverna Chauvet (batizada em homenagem ao explorador Jean-Marie Chauvet, líder da empreitada). Com um epílogo simbólico, em que cenas aéreas com câmeras dão movimento a um lugar perdido no tempo e espaço, e preenchido por cantos gregorianos, somos levados ao interior do local, que conta com pinturas datadas de mais de 32 mil anos.






Rochas dão indícios de consequências do aquecimento global


Uma equipe de cientistas percorreu uma estrada de terra em dois carros. Depois de procurar o dia todo por antigas praias a quilômetros de distância do atual litoral, eles estavam quase desistindo.
De repente, o carro da frente parou. Paul J. Hearty, um geólogo da Carolina do Norte, saltou e apanhou um objeto branco ao lado da estrada: uma concha fossilizada. Ele sorriu. Em poucos minutos, a equipe tinha coletado outras dezenas de conchas.
Usando equipamentos via satélite, eles determinaram que estavam a 11 quilômetros do litoral e a 19 metros acima do litoral moderno da África do Sul.
Para a chefe da equipe, Maureen E. Raymo, da Universidade Columbia em Nova York, a descoberta foi uma pista importante. Sua pesquisa tenta determinar até que altura os oceanos poderão subir em um mundo mais quente.
A questão adquiriu nova urgência depois do furacão Sandy, que causou inundações costeiras nos Estados Unidos. Segundo cientistas, certamente a tempestade foi agravada pela elevação do nível do mar no último século. Esse tipo de maré de tempestade, segundo especialistas, poderá tornar-se rotineiro nos litorais no final deste século se o oceano subir com a velocidade que eles preveem.
Uma quantidade suficiente de gelo polar derrete quando a temperatura da Terra aumenta apenas alguns graus, podendo elevar o nível marinho global de 7,5 metros a 9 metros. Mas, no próximo século, a temperatura da Terra deverá aumentar quatro ou cinco graus, por causa do aumento do nível de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa.
Especialistas dizem que as emissões desses gases, que deverão causar um grande aumento do nível do mar, poderão ocorrer nas próximas décadas. Eles temem que, como os litorais do mundo são densamente povoados, a ascensão dos oceanos provoque uma crise humanitária que dure séculos.
"Eu gostaria de poder levar comigo para o campo as pessoas que questionam a importância do aumento do nível do mar", disse Raymo.
O registro fóssil não indica nada parecido com o rápido lançamento de gases do efeito estufa de hoje e suas consequências para o aumento da temperatura do planeta. "Absolutamente, inequivocamente, a natureza já mudou antes", disse Richard B. Alley, um climatologista da Universidade Estadual da Pensilvânia. "Mas parece que vamos fazer algo maior e mais rápido do que a natureza já fez."
Raymo está tentando encontrar uma era com temperaturas que reflitam as esperadas até 2100. Ela concentra-se no período pliocênico, 3 milhões de anos atrás. O dióxido de carbono no ar então parece ter sido cerca de 400 partes por milhão --um nível que será alcançado novamente nos próximos anos, depois de dois séculos de queima de combustível fóssil.
Ela e sua equipe dirigiram centenas de quilômetros ao longo das costas sul e oeste da África do Sul procurando praias pré-históricas. A equipe localizou praias supostamente do Plioceno em locais de 11 a 33 metros acima do nível atual do mar. Em um trabalho semelhante na Austrália e na costa leste dos EUA, pesquisadores encontraram praias do Plioceno de dez metros a até 88 metros acima do nível do mar.
Parte da explicação para essas elevações variáveis, diz a doutora Raymo, é que a própria Terra movimentou-se de maneira desigual nos últimos 3 milhões de anos. "Uma grande parte da tarefa que temos é elucidar essa dança que a crosta da Terra faz com o nível do mar", disse Raymo.
Sua equipe pretende coletar medições da maioria dos continentes. Eles esperam chegar ao número mágico que a doutora Raymo chama de "pliomax" --a ascensão máxima do nível do mar global durante o Plioceno.
As estimativas anteriores do nível do mar nesse período geológico variam de 4,5 a 39 metros acima do oceano atual. Se o trabalho de Raymo confirmar as estimativas mais altas, ele poderá indicar que a camada de gelo no leste da Antártida --o maior bloco de gelo do mundo, contendo água suficiente para elevar o nível do mar em 54 metros,-- também é vulnerável à fusão. Os cientistas não compreendem totalmente o porquê.
Assim, o projeto poderá definir um limite de quanto o oceano poderá subir se as temperaturas aumentarem como se espera neste século.
Pesquisa recente sugere que a elevação provável será de quatro metros até 2300, inundando regiões costeiras em todo o mundo.
Se a elevação for mais lenta do que o esperado, a população terá tempo para se adaptar. Mas muitos cientistas temem que seus cálculos tenham sido conservadores demais.
"A cada ponto, conforme nosso conhecimento aumenta, sempre descobrimos que o sistema climático é mais sensível do que pensávamos, não menos", disse a doutora Raymo.

JUSTIN GILLIS
DO "NEW YORK TIMES"
fonte: Folha.com