quinta-feira, 30 de junho de 2011

O mapa submarino mais completo do mundo


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                                 Imagem via Google Earth

O Google e a Universidade de Colúmbia decidiram comemorar o Dia Mundial dos Oceanos com bastante estilo, anunciando o maior mapa do leito marinho até o momento. Apesar de a colaboração ter dobrado as informações disponíveis e mapeado uma área mais extensa que a da América do Norte, a equipe admite que apenas cerca de 5% do solo oceânico foi incluído no mapeamento.
Segundo o blog Google’s Lat Long, “nossos parceiros do Observatório Lamont-Doherty Earth em Colúmbia reuniram dados de quase 500 navios de cruzeiro e 12 diferentes instituições ao longo de 20 anos. O mapeamento do fundo do mar é vital para a compreensão de como os tsunamis se difundem pelo planeta. Um exemplo é o mapa criado pela Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica (NOAA) sobra difusão de tsunamis após o terremoto no Japão, que permite a qualquer pessoa verificar a possível direção das ondas”.
O mapa é topográfico, revela cordilheiras de montanhas submarinas e grandes depressões que determinam os ecossistemas marinhos. As novas informações praticamente dobram o mapeamento anterior realizado pelo Google Earth. 
O mais incrível é perceber quão pouco sabemos sobre os oceanos. Há mais vida e mais mistérios a descobrir do que somos capazes de absorver. Ainda perdemos muito com a poluição, a pesca predatória, a acidificação do oceano e as mudanças climáticas. Esperamos que mapas interativos ajudem a criar a próxima geração de Jacques-Yves Cousteaus e a desenvolver o entusiasmo pela proteção desses vastos recursos.
Observatório Lamont-Doherty Earth ressalta que “o leito marinho possui paisagens impressionantes – vulcões, picos elevados, planícies e vales profundos – mas grande parte dessa área foi menos mapeada do que as superfícies da Lua e de Marte. O novo mapeamento que agora está disponível abrange apenas 5% dos oceanos – o que, ainda assim, é uma área mais extensa que a da América do Norte – e permite a visualização de cenários espetaculares, como o gigantesco Cânion Hudson, próximo à cidade de Nova York, o Wini Seamount, próximo ao Havaí e o escarpado Mendocino Ridge, de três quilômetros de altura, na costa do Pacífico dos Estados Unidos”.

fonte:blogs.discoverybrasil.com


Projeto pretende descobrir genoma de 5 mil espécies de insetos


O genoma de 5 mil insetos e outros tipos de artrópodes será descoberto e estudado por um grupo de cientistas nos próximos cinco anos. Conhecida como Projeto Genoma de Insetos 5000 (i5k), a iniciativa foi lançada em 2011 para que entomologistas possam conhecer mais sobre a biologia desses animais e como controlá-los quando causam ameaças à saúde, aos alimentos e à economia.
O projeto foi detalhado em entrevista de quatro dos membros publicada na última edição da revista “American Entomologist”. Lançado em março, após uma carta assinada por dez membros – a maioria norte-americanos – à revista “Science”, o i5k agora busca colaboradores de todo o mundo para indicações sobre qual inseto deve ser sequenciado.
Os interessados poderão se cadastrar no site http://arthropodgenomes.org/wiki/i5K para participar do projeto. Um dos focos do grupo está na reunião de dados que permitam estudar melhor a resistência dos invertebrados a inseticidas.
Como o sequenciamento genômico fica mais barato com o passar dos anos, os organizadores esperam que o conhecimento sobre os genes dos 5 mil artrópodes possa resultar na melhora das técnicas de controle de pragas ou mesmo na preservação de espécies menos resistentes como as abelhas. 
(Fonte: G1)

Empresas produzem energia através de revestimento em vigas

A empresa de aço Tata Steel, em colaboração com a Australian Dyesol, especializada em tecnologia solar, e a Universidade Swansea, Reino Unido, desenvolveu um processo para revestir uma viga de três metros de comprimento com uma camada sensível à luz, como intuito de torná-la um módulo solar. Com esse tamanho, os fabricantes acreditam que essa seja a maior viga do mundo com tal revestimento.


Neste novo desenvolvimento, utiliza-se um eletrólito, uma camada de pigmento de titânio, que é usado em tintas brancas ou até mesmo nas pasta de dentes, revestindo a superfície do aço com um corante de rutênio. Quando a luz incide sobre o corante, excita os elétrons que são conduzidos para fora pela camada de titânio.

Este processo tem sido descrito pela Dyesol como "fotossíntese artificial". A célula solar à base de corantes é feita para ser eficaz, tanto na luz direta do sol, como na luz difusa. A eficiência de conversão em torno de 10% é significativamente menor que os 30% alcançados com rígida células de silício, mas o custo da eletricidade gerada por kilowatt através dessa tecnologia deve ser menor.
Este novo empreendimento tem implicações interessantes para a emergente Indústria Fotovoltaica Integrada à Construção (BIPV, sigla em inglês). O mercado mundial de materiais destinado a esse tipo de construção é estimado em US$ 400 bilhões.
A empresa de aço tem pesquisado ​​seus clientes e informado seu entusiasmo com a perspectiva de que até 20% da energia consumida em um edifício poderia ser gerada por seu envelope de aço.
Trabalhos adicionais estão sendo feitos para comercialização deste processo e a empresa espera ter um prédio de demonstração construído em três anos. Ser capaz de revestir esta viga com energia fotovoltaica também abre possibilidades de revestir janelas, fachadas, toldos e outros materiais utilizados na indústria de construção civil.

Fonte:exame.abril.com.br

Pequenas Centrais Hidrelétricas prejudicam índios e meio ambiente


As mais de seis Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que foram construídas na bacia do Rio Branco estão causando danos ao meio ambiente, ribeirinhos e aos índios da região. Isto motivou o Ministério Público Federal (MPF) em Ji-Paraná (RO), a emitir uma recomendação à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e à Fundação Nacional do Índio (Funai) de não autorizar ou emitir licenças para a construção de novas PCHs nesta região, até que estudos mais elaborados sobre os impactos causados pelo conjunto das hidrelétricas sejam realizados.
O procurador da República Daniel Fontenele relata os principais impactos: "Temos verificado alteração do curso do rio em alguns trechos, aumento do assoreamento, comprometimento da matas ciliares e prejuízos para a piscicultura. Há impactos, mas a dimensão deles são os estudos que devem apresentar."
O procurador reforça que o MPF não é contra empreendimentos que beneficiam a população. Porém, ele lembra que as PCHs deveriam produzir energia limpa, fato que não está ocorrendo.
"Por definição as PCHs são empreendimentos limpos. Por isso, o preço que se paga pela energia produzida por elas é maior do que o preço da energia produzida pelas grandes hidrelétricas. Por isso, os empreendedores estão sendo remunerados de uma forma mais vantajosa por não causarem impactos. Mas o conjunto das PHCs está.
A Funai e a Sedam têm dez dias para informarem se vão cumprir a recomendação. Após esse prazo, os seus representantes poderão responder judicialmente e ser responsabilizados por eventuais danos causados à população da região.
Fonte: Radioagência NP, Danilo Augusto

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Novo Batmóvel será movido a células de hidrogênio

 Em julho, estreará na Inglaterra um espetáculo teatral sobre o Batman. Na ocasião, um novo Batmóvel com tecnologia verde será apresentado. O carro foi criado por Gordon Murray, ex-projetista de Fórmula 1.Murray é conhecido por vários projetos inovadores. Ele já trabalhou para a McLaren e até desenvolveu um dos carros guiados por Ayrton Senna. O novo automóvel projetado por ele é movido a célula de hidrogênio. Neste caso, não há emissão de poluentes uma vez que o hidrogênio reage com o oxigênio e resulta em energia.
Já a carroceria é dez vezes mais leve que o aço e cem vezes mais forte, pois é feita de fibras carbônicas, mais resistentes às mudanças químicas e físicas mesmo quando colocadas sob exposição de altas temperaturas. Estas fibras são muito utilizadas quando se pretende aliar leveza e resistência. Mesmo assim, Murray disse ao jornal inglês “The Telegraph" que fez inovações. "Criei um novo tipo de fibra de carbono respirável para a estrutura", afirmou.
O Batmóvel tem laser e as rodas são virtuais, com discos luminosos de LED, mas funcionam apenas como enfeite, já que o carro “flutua” devido a um campo magnético que o mantém a 40 milímetros do chão. Segundo o engenheiro, foram quatro meses entre a concepção e a realização do projeto.
Depois do Papamóvel verde, foi a vez do Batmóvel entrar na onda sustentável. Mesmo sabendo que nos dois casos os automóveis não são comercializados, a iniciativa chama atenção serve para promover a ideia do quanto é importante pensar no meio ambiente, com novidades aliadas à tecnologia.
O Batmóvel será apresentado em 19 de julho, em Manchester, na Inglaterra, como parte do show “Batman Live World Arena Tour”, que rodará na Europa e Estados Unidos, com direção do coreógrafo Anthony Van Laast. Dirigido por alguém que já esteve à frente de produções da Broadway, o espetáculo teatral promete fazer sucesso.

As garrafas de plástico vegetal (não muito) sustentáveis da Pepsi e da Coca


Durante o primeiro semestre deste ano, as maiores fabricantes de refrigerantes do mundo anunciaram versões de garrafas com plástico de fontes vegetais (resíduos de grama, casca de pinheiro e folhas, no caso da Pepsi, e cana de açúcar, nas garrafas da Coca).
Mas graças a artigos errôneos publicados na imprensa e comerciais de TV pouco claros, disseminou-se a ideia de que as novas garrafas são biodegradáveis. A realidade é muito mais complexa.
Beth Terry, uma ativista que decidiu eliminar o plástico de sua vida em 2007 (e com sucesso, garante), escreveu um artigo sobre a explicação que recebeu da PepsiCo sobre a composição das novas garrafas:
"A PET é formada por dois componentes: o etileno, responsável por 30% de seu peso, e o tereftalato, responsável por 70%. Historicamente, ambos os componentes são obtidos a partir do petróleo. Com o avanço tecnológico da PepsiCo, agora somos capazes de produzir ambos os compostos, e por tanto, as PETs, utilizando fontes 100% vegetais e renováveis. A garrafa PET vegetal é quimicamente idêntica às garrafas PET de petróleo".
Infelizmente, isso significa que não são biodegradáveis e podem causar os mesmos problemas em termos de contaminação (especialmente dos oceanos) que as garrafas utilizadas normalmente.
Como indica outro artigo do site Slate, os recipientes de plástico vegetal ainda contêm aditivos químicos como o BHT, e dispersam compostos como o acetaldeído, que podem ser cancerígenos. Embora a fórmula das garrafas da Coca-Cola e da Pepsi sejam um segredo comercial, é provável que também os contenham.
Um ponto a favor do plástico vegetal, diante da nossa dependência do petróleo, é o fato de ser produzido com matéria-prima renovável. As garrafas de ambas as marcas também são recicláveis, enquanto outros bioplásticos não têm a mesma composição dos plásticos tradicionais, e portanto, não podem ser reciclados.
Por que as empresas não desenvolvem garrafas biodegradáveis? Segundo a resposta da PepsiCo a Beth Terry, a grande infraestrutura concebida para a reciclagem não é capaz de gerenciar materiais plásticos biodegradáveis em grande escala. Além disso, pode-se reutilizar o material das garrafas PET, enquanto as garrafas biodegradáveis exigiriam a extração de materiais virgens a cada vez que se criasse uma nova garrafa.
O problema é que os fabricantes de bebidas não apoiam leis que fomentem a reciclagem, já que não querem absorver os custos de armazenagem e transporte do material a ser reciclado.
Terry sugere que as empresas poderiam criar estações como as da EcoWell, em que as pessoas podem se servir de bebidas em sua própria garrafa reutilizável.
É importante deixar claro que as garrafas de plástico de origem vegetal não são biodegradáveis e que seu uso indiscriminado é tãp pouco sustentável como o do plástico tradicional. Sobretudo, vale lembrar que não há razão para beber água engarrafada em cidades onde a água corrente é tratada e perfeitamente saudável.

Games for Change: 6 videogames que estimulam a consciência social e ambiental




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Imagem ©Evoke.
Na semana passada, Nova York abrigou o festival Games for Change (Jogos para a Mudança), evento que busca destacar o potencial dos videogames para promover a aprendizagem e o ativismo nas questões ambientais e sociais.
Além de uma série de conferências, incluindo uma apresentação do ex-vicepresidente dos Estados Unidos e ambientalista Al Gore, o festival selecionou e premiou os melhores videogames. Confira alguns deles.
Evoke
(Imagem acima)
A palavra Evoke significa “evocar”, trazer à mente, e é justamente o que este jogo propõe aos usuários: pensar em respostas e soluções aos problemas que apresenta. A cada semana, o site UrgentEvoke.com publica um novo problema em forma de quadrinhos, e depois de pesquisar o tema, os usuários podem “aceitar uma missão” para tentar solucioná-lo.

Farm Blitz
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Imagem ©Financial Entertainment.
Criado por e para adultos de baixa renda, este jogo imita aplicativos famosos do Facebook, como o Farmville, mas seu objetivo é estimular noções de economia e quitação de dívidas. A história é simples: um tio deixa uma fazenda de herança, e para assumir a propriedade, é preciso pedir empréstimos a um banco. Para quitá-los, o jogo ensina a ganhar dinheiro com as colheitas. Você pode jogar Farm Blitz on-line.

Participatory Chinatown
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Imagem ©Participatory Chinatown.
O cenário deste jogo em 3D é o bairro de Chinatown, na cidade de Boston, Massachusetts. Seus criadores pretendem envolver as pessoas no processo de planejamento urbano, incentivando-as a entender as necessidades dos diferentes tipos de cidadãos e a aprender como viver melhor nas cidades. Os usuários de Windows podem jogar no site ParticipatoryChinatown.org.

Fate of the world
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Imagem ©Fate of the world.
Ligado a questões estritamente ambientais, este jogo é uma simulação dos possíveis efeitos da mudança climática sobre o planeta e a sociedade, tomando como base estimativas da Universidade de Oxford. O jogo é ambientado no ano de 2020, quando o mundo ignora os alertas sobre a mudança climática e enfrenta uma séria crise ambiental e financeira. “Você pode resolver os problemas do mundo?", pergunta o jogo. Disponível para Windows, pode ser baixado por dez dólares, para uso individual.

One Ocean Interactive
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Imagem ©One Ocean.
Foi lançado para acompanhar a série de documentários One Ocean, da rede CBC, que aborda o estado atual dos nossos oceanos. O jogo propõe missões, como combater a poluição marinha, defender os recifes de coral e criar uma indústria pesqueira sustentável. Pode ser jogado on-line.

Garbage Dreams
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Imagem ©Garbage Dreams.
Finalmente, Garbage Dreams é um jogo inspirado em um documentário homônimo sobre um grupo de pessoas denominadas Zaballeen (“pessoas do lixo”, em árabe), que ganham a vida recuperando resíduos em uma região do Egito. Os usuários munem-se de diferentes recipientes e começam a separar o lixo, aprendendo quais materiais podem ser reciclados. Você pode jogá-lo on-line, gratuitamente.
Como o idioma dos jogos é o inglês, a conferência Games for Change abriu novos escritórios em outros países, incluindo um em São Paulo, com o objetivo de fechar acordos e promover a criação desse tipo de jogos no Brasil.

Fonte:http://blogs.discoverybrasil.com

American Airlines substitui papel por Ipad e pode economizar US$ 1,2 milhão em combustível


A tendência à digitalização e desmaterialização está começando a chegar às companhias aéreas. A American Airlines está de olho nos iPads como uma forma de aliviar o peso dos mapas de navegação. Segundo o MarketWatch, os pilotos da American Airlines começaram a testar iPads como forma de eliminar o uso de papel. Um tablet de 700 gramas transportará mapas e outros papéis que podem chegar a 15 quilos, economizando espaço na cabine e removendo o excesso de peso do voo.
A companhia aérea calcula uma economia de combustível de US$ 1,2 milhão por ano, sem levar em conta a economia de papel. Além disso, os pilotos poderão acessar a informação com mais rapidez, ampliar os mapas e encontrar dados específicos com mais facilidade.
A transição também marca uma mudança de procedimentos, permitindo que dispositivos eletrônicos sejam ligados durante pousos e decolagens. De acordo com o MarketWatch, será a primeira vez que o uso de aparelhos eletrônicos será permitido durante todas as fases do voo (mas certamente não significa que os passageiros poderão usar seus próprios iPads a bordo).  
Enquanto isso, a Alaska Air segue a mesma rota, fornecendo aos pilotos iPads com seus manuais, embora os mapas continuem disponíveis apenas em papel.
A pegada de carbono dos tablets em relação ao papel ganha uma nova perspectiva. Geralmente, discutimos questões como o consumo de eletricidade, durabilidade e vida útil, mas agora teremos que pesar também a economia de combustível em cada viagem, ao se transportar apenas um tablet em vez de pilhas de papel.
Segundo a Apple Insider, Samsung também pretende ajudar as companhias aéreas a se livrarem do papel, oferecendo dispositivos Galaxy Tab para entreter os passageiros. Entretanto, não devem substituir os mapas de navegação porque não podem rodar o aplicativo FAA, aprovado nos iPads.

Fonte>Discovery Brasil

Ibama flagra desmatamento com agrotóxico no Amazonas


Agrotóxicos apreendidos na Amazônia seriam usados para devastar floresta, desfolhando as árvores
O Ibama apreendeu na sexta-feira (17) quatro toneladas de agrotóxicos que seriam utilizados para desmatar 3.000 hectares de floresta nativa da União em Novo Aripuanã, sul do Amazonas.
O único registro de uso de agrotóxico em desmatamentos no Estado ocorreu em 1999. Durante um sobrevoo, fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encontraram uma área de 250 hectares, no município de Boca do Acre, já destruída por ação do veneno Tordon 2,4 D.Pulverizados sobre a floresta, os agrotóxicos têm o poder de desfolhar as árvores.
"A floresta vira um grande paliteiro, facilitando o desmatamento. É o mesmo processo usado pelo Exército norte-americano para encontrar os vietnamitas na Guerra do Vietnã", disse o superintendente do Ibama no Amazonas, Mário Lúcio Reis.
QUEIMADAS
Ainda de acordo com o superintendente, após a pulverização as árvores que têm valor comercial são derrubadas com motosserras. "Depois, eles fazem queimadas para limpar o terreno. No lugar da floresta, o fazendeiro iria criar um grande pasto."
Segundo o agrônomo e pesquisador do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) Hiroshi Noda, ao serem lançados sobre a floresta, os agrotóxicos contaminam solo, lençóis freáticos, animais e seres humanos.
"Eles causam uma reação química no metabolismo das árvores, provocando seu colapso imediato", disse.
Noda afirmou que, meses após a pulverização dos agrotóxicos, a terra pode ser utilizada para pastagens.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente

Inpe registra 182 focos de incêndio em todo o país


Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram 182 focos de queimadas em todo o país no último dia 24. A maioria está concentrada na Região Centro-Oeste. A estiagem e a baixa umidade relativa do ar aumentam o risco de incêndios.
De acordo com o Inpe, o número de focos de queimadas pode ser ainda maior, já que um dos satélites utilizados na identificação está operando com limitações na cobertura dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, de Mato Grosso e Rondônia.
Mato Grosso é o estado com maior número de focos registrados: 53. No Tocantins, o Inpe registra 52 focos. Em seguida, aparecem a Bahia, com 29 ocorrências, e Goiás, com 14.
Pelo menos 28 focos de queimadas ocorrem no interior ou no entorno de unidades de conservação. Um deles está em uma área próxima ao Parque Nacional do Araguaia, no Tocantins, que em 2010 teve mais de 200 mil hectares destruídos pelo fogo.
No Distrito Federal, o Corpo de Bombeiros registrou 71 focos de incêndio, dos quais 14 estavam em andamento. A vegetação seca do Cerrado nesta época do ano aumenta o risco de incêndio em áreas de vegetação nativa da região.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), a umidade relativa do ar deve chegar a níveis abaixo de 40% no Centro-Oeste e em partes do Norte e do Sudeste do país.
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Fonte: Luana Lourenço/ABr - Edição: Bosco Carvalho

Projeto incentiva plantio de mudas nativas do Cerrado


Os alunos da Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, no Bairro São Domingos, na Região Noroeste de Goiânia, plantaram na manhã de hoje 150 mudas nativas do Cerrado no pátio e ao redor da escola. A atividade é uma iniciativa da área social da Agência Goiana de Habitação, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
O presidente da Agehab, Marcos Abrão Roriz, participou do plantio da primeira muda, juntamente com o aluno Daniel, ganhador do concurso da melhor frase sobre o meio ambiente, e o representante da Secretaria Municipal de Educação, Marcos Pedro. A medida pretende estreitar o relacionamento com a comunidade e lideranças para promoção da regularização fundiária no bairro, iniciada em maio.
Marcos Roriz fez o compromisso de buscar recursos para construção de uma pista de cooper em volta da escola. Na ocasião, ele também procurou envolver as crianças e adolescentes na responsabilidade de cuidar das mudas plantadas. "Conto com a ajuda de vocês para que as árvores possam crescer, produzir sombra, melhorar a qualidade do ar e, no calor, amenizar a temperatura", ressaltou.
Fonte: Goiás Agora

Programa Natura Carbono Neutro


A Natura abriu inscrições para o Programa Carbono Neutro, que seleciona projetos de redução de emissão e remoção de gases causadores de aquecimento global e contribui para compensar suas emissões relativas aos anos de 2011 e 2012.
Na seleção para o próximo biênio, os projetos devem se enquadrar nas seguintes categorias: redução de desmatamento e degradação florestal (REDD+); energéticos relacionados à eco-eficiência, que visem a substituição de combustíveis não-renováveis e o uso de energias renováveis (biomassa, solar, eólica, hídrica, etc.); florestais envolvendo ações de florestamento e reflorestamento e Sistemas Agroflorestais (SAFs); e outros que apresentem práticas, tecnologias e soluções diferenciadas no combate ao aquecimento global.
As inscrições podem ser realizadas até 5 de agosto de 2011. Poderão se candidatar projetos desenvolvidos no Brasil e em países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru).


Pra mais informações clique aqui


Fonte:http://scf.natura.net

Nada de orações: em GO, penitência para pecados é o plantio de árvores


Foto: Alexandre Eggert
Esqueça os Pais-Nossos e Ave-Marias! Na paróquia católica Sagrado Coração de Jesus, no município goiano de Pires do Rio, os fiéis recebem outro tipo de penitência para a absolvição dos pecados confessados: o plantio de árvores.
Para cada “falta” admitida no confessionário, o fiel recebe a incumbência de plantar uma semente de qualquer árvore nativa da região. A penitência é a mesma para todos os pecados e, em outubro, a Paróquia realizará uma procissão para que todas as mudas cultivadas pelos fiéis sejam plantadas em uma área devastada da cidade.
A ideia foi do Frei Sebastião, que procurava uma maneira de envolver os frequentadores da Paróquia na Campanha da Fraternidade – iniciativa da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, que anualmente elege um tema, relacionado a um problema nacional, para despertar a mobilização dos fiéis. Em 2011, o assunto escolhido foi Fraternidade e a Vida no Planeta, que busca chamar a atenção dos frequentadores da Igreja para os problemas ambientais, com foco nas mudanças climáticas.
Por enquanto, a sugestão do Frei Sebastião tem feito sucesso na cidade: motivados, os fiéis da Paróquia lotaram a última confissão comunitária realizada na Igreja e se comprometeram a plantar as mudas solicitadas para a absolvição dos pecados. Segundo o religioso, a expectativa é de que a iniciativa renda mais de mil novas árvores para o município de Pires do Rio. Você aprova que a ideia seja adotada por outras Igrejas do país?

Fonte: Planeta Sustentável

Brasil vai propor ‘Metas do Milênio’ para desenvolvimento sustentável


O Brasil vai defender a fixação de metas globais para o desenvolvimento sustentável na Rio+20, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o desenvolvimento sustentável. No encontro de chefes de Estado, que acontecerá no Rio de Janeiro, em maio e junho do ano que vem, o país vai propor um compromisso mundial para o cumprimento de um novo tipo de Metas do Milênio, só que ambientais.
As Metas do Milênio foram acordadas por todos os países-membros da ONU em 2000. Elas estabelecem oito objetivos a serem cumpridos até 2015 com o intuito de garantir melhores condições de vida à população global. Fazem parte das metas a erradicação da pobreza extrema, a promoção da igualdade entre os sexos e o combate à aids, por exemplo.
A proposta do Brasil é construir um novo pacto entre todos os chefes de Estado do mundo em 2012. Durante a Rio+20, diplomatas brasileiros vão negociar o estabelecimento de metas gerais de desenvolvimento sustentável que possam pautar políticas individuais relacionadas à geração de energia, hábitos de consumo e outros temas ligados à sustentabilidade.
A ideia desse novo pacto foi apresentada nesta terça-feira (21) pelo embaixador André Aranha Corrêa do Lago, negociador brasileiro nas discussões sobre mudanças climáticas, em uma reunião preparatória da Rio+20, realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo ele, a iniciativa do acordo surgiu na Colômbia e será levada à frente pelo Brasil, que presidirá a conferência.
“Essa é uma ideia de que nós gostamos muito, que vamos apoiar”, afirmou Corrêa Lago. “Depois, nós vamos negociar e ver que tipos de metas de desenvolvimento sustentável nós podemos desenvolver e também se há um acordo em torno disso.”
O embaixador disse que alguns países, além do Brasil e da Colômbia, já discutem a criação das metas de desenvolvimento sustentável. Ele explicou também que essas metas seriam um compromisso político, igual para todos os países e não seriam usadas para punir quem não as cumpre, mas como incentivo à sustentabilidade. As metas também não substituiriam os acordos internacionais para redução de emissão de gases causadores de efeito estufa e de combate às mudanças climáticas.
O embaixador admite, no entanto, que a proposta pode não avançar durante a conferência no Rio de Janeiro. “Alguns países temem que isso [as metas] seja um peso a mais.” Na esperança de que a proposta do estabelecimento de metas ambientais seja aprovada, Lago ressaltou que compromissos assim fazem com que governo, iniciativa privada e população trabalhem juntos para o desenvolvimento de uma economia verde.
O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que já foi negociador do Brasil nas conversas diplomáticas sobre mudanças climáticas, também acredita que não será uma tarefa simples estabelecer as metas de sustentabilidade. Ele, contudo, acredita que elas serão muito importantes para a definição de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo. “Não é simples, nem fácil. Mas é possível”, disse. “Nós temos que ter metas globais, gerais, que deem uma direção à economia verde.”   
(Fonte: Vinicius Konchinski/ Agência Brasil)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Caixa quer estimular reciclagem de resíduos sólidos de construção e demolição


A Caixa Econômica Federal lançou hoje (27) chamada pública para implementação de projetos para gestão de resíduos sólidos de construção e demolição, feitos por consórcios públicos e prefeituras municipais. O Fundo Socioambiental Caixa poderá aplicar até R$ 3,8 milhões nos projetos. O investimento contribuirá para a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Segundo comunicado da Caixa, "a seleção tem como objetivo estimular a reciclagem de resíduos de construção e demolição, e seu reaproveitamento nas obras, além de promover aeducação ambiental e a mobilização da sociedade". Os projetos serão recebidos até o dia 26 de agosto de 2011.
A geração de resíduos de construção e demolição é oriunda da construção da infraestrutura urbana e abrange a fase de implantação da obra, execução dos serviços, manutenção, reforma, desocupação e demolição. De acordo com a Caixa, estima-se que de 40% a 70% dos resíduos urbanos sejam de construção e demolição.
De acordo com a Caixa, podem se habilitar aos recursos consórcios públicos para gestão de resíduos sólidos, prefeituras de municípios com mais de 100 mil habitantes ou instituições vinculadas, responsáveis pela gestão de resíduos sólidos. É condição para a seleção a existência de Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil ou Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em vigor no município onde o projeto será implantado.
O Fundo Socioambiental Caixa recebe até 2% do lucro anual do banco para realizar investimentos em projetos sociais – de cidadania inclusiva e geração de trabalho e renda; e em projetos ambientais – de proteção da biodiversidade e para cidades mais sustentáveis.
Este mês, o Fundo Nacional do Meio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente, abriu chamada pública, em cooperação com o fundo, para aplicar R$ 6 milhões na biodiversidade da Caatinga. Neste caso, as inscrições estão abertas até 22 de agosto de 2011.
Fonte: ABr - Fonte: Flickr/profjoao