terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mudança climática torna chuvas do Pacífico Sul imprevisíveis, diz estudo


As alterações que a mudança climática devem provocar nos padrões das ilhas do Pacífico Sul serão extremas e imprevisíveis, segundo um estudo publicado neste domingo pela edição online da revista científica “Nature Climate Change”.
As chuvas na região devem ser afetadas de duas maneiras opostas. Por um lado, o aumento na temperatura tende a aumentar o volume de chuvas localmente. Por outro, a evaporação da água dos oceanos será alterada.
A simulação conduzida pela equipe de Matthew Widlansky, do Centro Internacional de Pesquisas do Pacífico, na Universidade do Havaí, nos EUA, mostrou que a região equatorial passará a receber mais chuva, o que pode causar seca nas ilhas mais ao sul.
Com a simulação, os cientistas concluíram que a coincidência entre os dois fatores cria um cenário em que é muito difícil prever as precipitações de chuva.
A região do Pacífico Sul, na Oceania, é composta por arquipélagos como Tonga, Fiji e Samoa. Essas ilhas, muito baixas e vulneráveis às mudanças do oceano, também sofrem com a ameaça do aumento do nível do mar, outra possível consequência do aquecimento global. 
Fonte: Globo Natureza

Greenpeace denuncia roupas com substâncias que podem ser perigosas


Material esportivo impermeável poderia fazer mal à saúde e ao ambiente.
Laboratórios analisaram 14 peças destinadas a mulheres e crianças.

A roupa impermeável para esportes ou atividades ao ar livre contém produtos químicos potencialmente perigosos para a saúde e o meio ambiente, alertou esta semana a organização ambientalista Greenpeace.
"No total, foram submetidas a um teste 14 peças de roupas para mulheres e crianças de marcas 'outdoor' com compostos perfluorados (PFC) e outros produtos tóxicos", explica o Greenpeace em seu site alemão.
Dois laboratórios independentes fizeram as análises, encomendadas pela ONG, e encontraram PFC em todas as peças da marca Gore-Tex, por exemplo.
Os compostos perfluorados são polímeros químicos resistentes ao calor, impermeáveis e com capacidade de afastar o pó. Eles estão presentes em vários objetos da vida diária, como tecidos antiaderentes, produtos contra manchas e embalagens de alimentos.
"Os PFC, como o ácido perfluorooctanoico (PFOA), concentram-se no meio ambiente, nos alimentos e na água potável, e também têm um impacto sobre a saúde humana", afirma o Greenpeace.
Os dois laboratórios também encontraram concentrações suspeitas de PFOA em produtos das marcas The North Face, Patagonia, Jack Wolfskin e Kaikkialla, além de uma calça para crianças da marca Marmot.
No ano passado, o Greenpeace lançou uma campanha chamada Detox, contra a contaminação de água pela indústria química.
fonte:G1

Pesquisadores da USP lançam livro sobre engenharia ambiental


Intitulada Engenharia ambiental – conceitos, tecnologia e gestão, a publicação foi organizada por Maria do Carmo Calijuri e Davi Gasparini Fernandes

USP São Carlos
Capítulos são distribuídos em cinco eixos temáticos, correspondentes aos cinco anos de duração do curso de graduação em engenharia ambiental oferecido pela EESC da USP
 São Paulo – Os cursos de graduação em engenharia ambiental são relativamente novos no Brasil – o mais antigo, criado pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), completa 21 anos em 2012. Em função disso, há uma carência de publicações na área, principalmente em português, voltadas para estudantes universitários.
Um livro lançado por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) – que formou sua primeira turma do curso de graduação em engenharia ambiental em 2007 – pretende preencher parte dessa lacuna.
Intitulada Engenharia ambiental – conceitos, tecnologia e gestão, a publicação foi organizada por Maria do Carmo Calijuri e Davi Gasparini Fernandes, ambos da EESC.
Calijuri coordena atualmente um Projeto Temático apoiado pela FAPESP. Fernandes realiza doutorado direto, com Bolsa da FAPESP, no âmbito do projeto coordenado por Calijuri.
O livro é composto por 30 capítulos, escritos por 52 especialistas das áreas de Engenharia (ambiental, civil, mecânica, agronômica, de produção, química, de recursos hídricos, sanitária e florestal), Ciências Biológicas, Oceanografia, Ecologia, Administração, Matemática, Arquitetura e Urbanismo, Física, Geologia, Meteorologia, Geografia e Medicina.
Os capítulos são distribuídos em cinco eixos temáticos, correspondentes aos cinco anos de duração do curso de graduação em engenharia ambiental oferecido pela EESC da USP.
O primeiro eixo, chamado “Fundamentos”, apresenta os conceitos básicos de Engenharia, Biologia, Ecologia, Química e Física, entre outras áreas, que embasam a engenharia ambiental.
O segundo eixo, denominado “Ecossistemas aquáticos e terrestres”, descreve os ecossistemas onde o engenheiro ambiental irá atuar, como rios, mares, oceanos, florestas e aquíferos, entre outros.
O terceiro eixo, intitulado “Impactos ambientais”, trata dos problemas com os quais o engenheiro ambiental irá deparar. Já o quarto eixo, sobre “Ações mitigadoras de impactos ambientais”, destaca as ferramentas de que o profissional pode dispor para solucionar os impactos ambientais, como o tratamento de efluentes e recuperação de áreas degradadas.
Por fim, o quinto e último eixo, nomeado “Gestão ambiental”, aborda os aspectos legais sobre o meio ambiente, como o novo Código Florestal brasileiro.
“Os cinco eixos do livro seguem uma linha lógica de aprendizado do estudante de graduação em engenharia ambiental”, disse Fernandes à Agência FAPESP.
“O aluno pode começar a utilizar o livro logo a partir do primeiro ano do curso de graduação, e ao longo dos cinco anos de duração do curso adquire conhecimento para que, no final, tenha uma visão completa e integrada sobre o meio ambiente e seja capaz de identificar, prevenir e mitigar os impactos a que os sistemas ambientais são submetidos, que é o objetivo do livro”, disse.
De acordo com Fernandes, os autores de cada capítulo estabeleceram uma ampla conexão de seus assuntos com os demais tratados no livro, e cada capítulo se encerra com uma breve revisão dos conceitos nele tratados, que são ilustrados com exemplos.
Um dos capítulos do livro, por exemplo, aborda a gestão ambiental em empresas, que se configuraram em um novo campo de atuação dos engenheiros ambientais.
“Com esse capítulo, nós pretendemos mostrar como as empresas podem tornar seus processos produtivos menos impactantes e buscar o equilíbrio entre os aspectos sociais, econômicos e ambientais, que compõem a tríade da sustentabilidade ambiental”, explicou Fernandes.
O livro pode ser encontrado nas principais livrarias do país, ou pode ser comprado pelo site da editora Elsevier nas versões impressa e e-book (livro eletrônico). Além do Brasil, a publicação também será distribuída para outros países de língua portuguesa.
Engenharia ambiental: conceitos, tecnologia e gestão
Coordenadores: Maria do Carmo Calijuri e Davi Gasparini Fernandes
Páginas: 832
Lançamento: 2012 
fonte: Exame

Furacão Sandy mata 15 nos EUA e coloca usina nuclear em risco


O furacão tocou a terra na noite da última segunda-feira (29), em Nova Jersey, com ventos que chegaram a 130 km/h, deslocando-se a 37 km/h. | Foto: NASA/Flickr
Os norte-americanos estão em estado de alerta em consequência da passagem do furacão Sandy. Anunciado como supertempestade e depois rebaixado a tempestade extratropical, o evento climático já causou a morte de 65 pessoas no Caribe, 15 na costa leste estadunidense e uma morte no Canadá.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama declarou nesta terça-feira (30), que todo o estado de Nova York está em situação de emergência. A ilha de Manhattan é um dos locais mais afetados, com 250 mil pessoas sem energia elétrica. Ao todo a cidade de Nova York soma 500 mil pessoas sem eletricidade e isoladas em algumas regiões, devido às inundações.
O furacão tocou a terra na noite da última segunda-feira (29), em Nova Jersey, com ventos que chegaram a 130 km/h, deslocando-se a 37 km/h. As centrais meteorológicas alertaram para os riscos a que as pessoas estariam expostas se saíssem durante a tempestade. Também foram feitos alertas anteriores à chegada da tempestade, para que os moradores deixassem a costa, principalmente na faixa que vai de Nova Inglaterra até a Carolina do Norte.
Os candidatos à presidência Barack Obama e Mitt Romney, que estão na corrida eleitoral, cancelaram seus compromissos, para garantirem atenção total às questões relacionadas ao furacão Sandy.
Usina nuclear em risco
 A usina nuclear de Oyster Creek, em Nova Jersey, está em estado de alerta devido ao aumento de dois metros no nível de água, conforme informado pela Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos.
A preocupação é com algum possível dano ocorrido caso a água afete a bomba ou os reatores. Se isso acontecer, existe o risco de que o sistema de arrefecimento seja prejudicado e as barras de combustível de urânio aqueçam demais. Mesmo assim, a empresa responsável pela usina garante que a situação está sob controle. Com informações do G1.
fonte: CicloVivo

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Veja os 9 pontos vetados por Dilma no novo Código Florestal


Contrariando ruralistas, a presidente devolveu à lei a regra da “escadinha”, que define que quanto maior a propriedade, maior a recomposição da vegetação.

Desmatamento da floresta amazônia em 2012
Dilma vetou o plantio ou reflorestamento de áreas degradas de APPs com espécies frutíferas
São Paulo – O decreto presidencial que altera a Medida Provisória aprovada pelo Congresso em setembro, modificando o Código Florestal brasileiro, foi publicado nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União.
Como já havia sinalizado, a presidente Dilma Rousseff vetou pontos que claramente beneficiavam ruralistas, com o propósito de manter um tripé de princípios: "não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar justiça social", conforme disse ontem a ministra Izabella Teixeira. Dilma vetou o artigo 83 e fez vetos parciais nos artigos 4º, 15º, 35º, 59º, 61º-A e 61º-B. Veja cada um dos dispositivos vetados na MP do novo Código Florestal:
1- No artigo 35, parágrafo 1º, Dilma vetou a permissão de plantio ou reflorestamento de áreas degradas de Áreas de Proteção Permanente (APPs) com espécies frutíferas. Esse era um dos pontos que mais desagradavam ao governo e, na prática, segundo a proposta aprovada em setembro pelos senadores, auorizava que monoculturas de espécies frutíferas fossem usadas para recompor áreas desmatadas. O uso indiscriminado de espécies frutíferas poderia comprometer a biodiversidade, argumentou o governo.
- Outro ponto polêmico e que não agradava nada ao executivo diz respeito às regras da chamada “escadinha”, que prevê obrigações de recuperação maiores para grandes proprietários rurais. Por considerar que o texto aprovado no Congresso beneficiava grandes proprietários, a presidente vetou o parágrafo 4º do artigo 61-A, que previa a recomposição de 15 metros de mata ciliar em áreas consolidadas de APPs ao longo de cursos d’água naturais com até 10 metros de largura para imóveis com área superior a quatro e de até 15 módulos fiscais.
A justificativa para o veto é de que "a redação adotada reduz a proteção mínima proposta originalmente e amplia excessivamente a área dos imóveis rurais alcançada pelo dispositivo, elevando o seu impacto ambiental e quebrando a lógica inicial do texto, que já contemplava adequadamente a diversidade da estrutura fundiária brasileira". Com isso, volta a valer a redação original (e mais severa) da medida provisória enviada pelo governo em maio, que exigia a recomposição de 20 metros em propriedades de 4 a 10 módulos.
- Dilma vetou o parágrafo 9º do artigo 4º, que não considerava como Área de Proteção Permanente (APP) em zonas rurais ou urbanas as várzeas (terreno às margens de rios, inundadas em época de cheia) fora dos limites previstos pelo artigo. A presidente alega que "a leitura sistêmica do texto provoca dúvidas sobre o alcance deste dispositivo, podendo gerar controvérsia jurídica acerca da aplicação da norma".
4 - No artigo 15º4º parágrafo, o texto dispensava da recomposição de APPs os imóveis rurais que tivessem 50% de Reserva Legal em sua propriedade, entretanto validava florestas e outras formas de vegetação nativa para alcançar este total. Este dispositivo foi igualmente suprimido, sob justificativa de impor "uma limitação desarrazoada às regras de proteção ambiental, não encontrando abrigo no equilíbrio entre preservação ambiental e garantia das condições para o pleno desenvolvimento do potencial social e econômico dos imóveis rurais”
– Dilma também suspendeu o parágrafo 6º do artigo 59, que previa a implantação do Programa de Regularização Ambiental (PRA). O veto refere-se à imposição de prazo de 20 (vinte) dias após a adesão do proprietário rural ao PRA para que eles promovam a regularização ambiental.
A justificativa é de que “ao impor aos produtores rurais um prazo fatal de vinte dias para a adesão ao PRA, o dispositivo limita de forma injustificada a possibilidade de que eles promovam a regularização ambiental de seus imóveis rurais”. Segundo o decreto, os prazos deverão ter uma regulamentação específica.
6 - Mais à frente no artigo 61-Aparágrafo 13inciso V, foi vetada a recomposição com plantio de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, nativas e exóticas, no caso dos imóveis em pequena propriedade ou posse rural familiar.
7 - Ainda no artigo 61-A, Dilma vetou o parágrafo 18 - que determinava que rios intermitentes de até 2 metros deveriam ter recuperação de 5 metros para qualquer tamanho de propriedade – sob argumento de que a redução excessiva do limite mínimo de proteção ambiental “inviabiliza a sustentabilidade ambiental no meio rural”.
8 – Dilma vetou o artigo 61-Binciso III, que abordava a exigência de reflorestamento aos proprietários rurais. Na prática, permitia ao proprietário reflorestar apenas 25% da área total de imóveis superior a 4 e até 10 módulos fiscais.
A presidente justifica o veto dizendo que a proposta desrespeita o equilíbrio entre tamanho da propriedade e faixa de recomposição estabelecido na redação original do art. 61-B, que criava um benefício exclusivamente para os imóveis rurais de até quatro módulos fiscais, tendo em vista a sua importância social para a produção rural nacional.
Além disso, Dilma argumenta que, “ao propor a ampliação do alcance do dispositivo, o inciso III impacta diretamente a proteção ambiental de parcela significativa território nacional”.
9 – O único veto total do executivo foi para o artigo 83, que previa a revogação do antigo Código Florestal, da Lei nº 7.754/89, e suas alterações posteriores, e da Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001.
Segundo a presidente, “o artigo introduz a revogação de um dispositivo pertencente ao próprio diploma legal no qual está contido, violando os princípios de boa técnica legislativa e dificultando a compreensão exata do seu alcance”.
fonte: Exame


Estudo culpa aquecimento por megaextinção há 250 milhões de anos


Um surto de efeito estufa há 250 milhões de anos foi uma das principais causas do evento de extinção de espécies mais catastrófico da história do planeta, sugere um novo estudo.
Analisando o peso atômico do oxigênio contido em fósseis da época, cientistas calcularam que a temperatura média anual de águas equatoriais chegou a um pico de 40°C, tornando a vida impraticável na maior parte das áreas tropicais.
O trabalho, publicado na edição desta semana da revista "Science", oferece pela primeira vez evidências de que o calor contribuiu diretamente para extinção, e não era apenas um coadjuvante de outros fatores, como a falta de oxigênio na água ou a deterioração da camada de ozônio.
Dmitry Bogdanov/Creative Commons
Concepção artística de listrossauro, um dos poucos animais sobreviventes da Grande Extinção
Concepção artística de listrossauro, um dos poucos animais sobreviventes da Grande Extinção
Todos esses problemas geológicos que criaram dificuldades para seres vivos na época estão ligados a um período extremamente intenso de atividade vulcânica na Sibéria. Numa escala de um a dez anos, a poeira de vulcões faz a terra resfriar. Mas, no longo prazo, o gás carbônico emitido via erupções faz o planeta se aquecer.
É o que foi verificado na transição do período Permiano para o Triássico, estudado pelos pesquisadores, quando o planeta perdeu 96% das espécies marinhas e 70% dos vertebrados terrestres.
Segundo os cientistas, o problema do efeito estufa acentuado não apenas esteve envolvido na extinção desenfreada como também atrasou a recuperação da biodiversidade e o repovoamento dos trópicos.
"Quando se olha para a extinção em si, ela está ligada a atividades vulcânicas. Mas, depois do início da extinção, o aquecimento começou a dominar a tendência", disse à Folha Paul Wignall, da Universidade de Leeds (Reino Unido), um dos autores do trabalho. "O problema que aconteceu depois é que o planeta perdeu uma das maneiras que possuia para tirar o gás carbônico da atmosfera: as plantas."
Não há medidas diretas sobre áreas terrestres, mas os cientistas estimam que o pico de temperatura pode ter chegado a 60°C em algumas regiões. O estudo estima que, de 252 milhões a 247 milhões de anos antes do presente, não havia praticamente nenhum vertebrado terrestre vivendo numa faixa de latitude que vai do Uruguai aos Estados Unidos.
Os animais que sobreviveram, por sua vez, encolheram de tamanho para se adaptar a temperaturas mais altas. Segundo o pesquisador, todas essas são coisas que devem ocorrer com o aquecimento global atual, em grau menor.
"Estamos mostrando o quanto um aquecimento global pode ser ruim", afirma Wignall. "Não acho que veremos algo nesse nível em nosso futuro próximo; certamente não nos próximos cem anos."
Segundo o cientista, as temperaturas do fim do Permiano subiram até os níveis registrados em algumas poucas centenas de milhares de anos, o que é bastante rápido em termos geológicos. "Hoje, porém, o que vemos acontecer é equivalente a uma subida de temperatura instantânea", diz.
fonte: Folha.com

Obra da Copa pode desmatar área protegida no nordeste


Uma das obras que acontece no país para a Copa do Mundo pode desmatar parte do Parque das Dunas, localizado em Natal, Rio Grande do Norte. A sociedade civil tenta impedir que a região sofra com o impacto ambiental.
O parque é um dos principais da cidade e a obra visa melhorar a mobilidade urbana no local durante a Copa do Mundo através da ampliação da Avenida Engenheiro Roberto Freire. A questão é que para expandir esse trecho cerca de 23 mil metros quadrados do Parque Estadual das Dunas serão eliminados.
A obra é do governo estadual e deve ser realizada com recursos do PAC. A região do parque é protegida pelo estado e foi reconhecida pela Unesco como patrimônio ambiental na Mata Atlântica. De acordo com o projeto, além de retirar uma grande área verde, serão derrubadas mais de 400 árvores do entorno da avenida.
Não é à toa que as obras estão sob a mira dos setores ambientais. “Existe um movimento forte contra essa obra, principalmente porque o parque é importantíssimo para a cidade”, afirma Francisco Iglesias, membro da Associação Potiguar Amigos da Natureza (Aspoan).
Essa é apenas uma das cinquenta organizações contrárias ao projeto. Até então, uma parte da área de conservação será atingida e o receio dos ativistas é que uma vez concedida licença o parque dê abertura para que novos desmatamentos ocorram. “Se eles conseguirem entrar no parque na primeira vez, vão querer entrar mais vezes”, teme Iglesias.
Para ele, há diversas falhas na proposta, sendo uma delas o governo estimular o transporte motorizado e não promover um debate sobre mobilidade na cidade, o que poderia incentivar meios alternativos de locomoção.
Outros pontos de discussão é que não há garantia de que o projeto seja finalizado até os jogos da Copa do Mundo. Além disso, as organizações reclamam que a obra de  ampliação foi decidida sem o consentimento ou discussão da população. “Nossa posição é que o governo não faça nenhuma obra que não tenha passado por discussão com a sociedade. Não estamos mais na ditadura”, disse.
O projeto deve custar mais de R$ 200 milhões e as obras podem começar no final deste ano. Até então, ele não passou pelo processo de licenciamento ambiental.
Fonte:Blog Planeta.

Móveis biodegradáveis de madeira


O designer mexicano Emiliano Godoy é referência de design sustentável na América Latina. Seus móveis, luminárias e acessórios para casa demonstram um interesse profundo por materiais e formas, produzindo objetos alheios a modismos.
“Considero o design como uma ferramenta para renovar nossas estruturas de produção e consumo, uma forma de transformar padrões insustentáveis de desenvolvimento de produto em um processo de inovação sustentável”, declarou o designer. “Quando as exigências econômicas, sociais e ambientais são pesadas de igual maneira desde o começo, as peças produzidas não são mais caras ou menos atraentes do que deveriam”.
Sua criação mais famosa é a coleção Knit: uma série de acessórios para a casa (uma poltrona, uma tela protetora e uma lixeira), feitos com lâminas de madeira e cordas de algodão, o que os torna flexíveis e adaptáveis.
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Como os materiais são biodegradáveis, as peças podem ser desmontadas ao final do ciclo de vida. As partes também podem ser transformadas em outros objetos.
Godoy possui também outros projetos, como o Piloto, um sistema de fabricação de móveis com desperdício mínimo, as lâmpadas Arbol, com LED, e o Calentamiento Global, um tapete azul com uma pequena mancha branca com um urso polar, desenvolvido em conjunto com a NEL.
Ao lado de Alejandro Castro, Godoy fundou a Pirwi, uma loja na Cidade do México que comercializa objetos de design responsável. Os produtos da Knit podem ser adquiridos pelo site.
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Fonte TreeHugger Brasil

Aeroporto de Congonhas instala sistema de energia solar


Foram instalados noves painéis solares, no início de outubro, que geram 255 kWh por mês em energia. | Foto:Wikipedia Commons
O aeroporto de Congonhas tornou-se mais sustentável ao optar pela instalação de energia renovável em toda sua estrutura. O sistema é um exemplo de geração de energia limpa na cidade de São Paulo.
Sendo o quarto aeroporto mais movimentado do país, sua iniciativa deve incentivar os demais a também implementarem sistemas mais eficientes. Com a captação de energia solar, será reduzido o consumo de energia das redes tradicionais o que significa economia para os investidores e menos impacto ambiental.
Foram instalados noves painéis solares, no início de outubro, que geram 255 kWh por mês em energia. A quantidade é suficiente para abastecer o terminal de passageiros de aviação geral, o prédio de bombeiros, a oficina de manutenção da Infraero, dois pátios gerais, guaritas e câmeras de vigilância.
O sistema recebe a energia solar e a transforma em corrente contínua, que é convertida em corrente alternada e é injetada na rede elétrica. O projeto faz parte de uma estratégia da Infraero para incentivar todos os grandes aeroportos do Brasil a terem seu próprio plano sustentável. Desde janeiro deste ano, por exemplo, o Campo de Marte gera energia solar. Os módulos geram 250 quilowatts-hora (kWh) por mês.
No Campo de Marte os painéis foram fornecidos pela Solar Energy da Bosh. "A medida é um passo para a Infraero trabalhar com a diversificação das matrizes energéticas em suas operações", afirma Suzana Silvéria, superintendente do aeroporto. Com informações do Terra.
fonte: CicloVivo

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

XIV FIMAI 2012


A FIMAI - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade, que acontecerá nos dias 06, 07 e 08 de novembro de 2012, no Pavilhão Azul, do Expo Center Norte, em São Paulo, SP, representa uma mostra atualizada de opções na área ambiental e possibilita o contato com os mais importantes especialistas e empresários atuantes no Brasil.
Considerada como a mais importante feira do setor de Meio Ambiente Industrial na América Latina, a FIMAI apresenta-se como excelente opção para mostrar o que há de melhor e mais avançado em nível mundial, sendo um grande atrativo para investidores e empresários nacionais e internacionais que desejam estreitar contatos com empresas do setor, fazer negócios e expandir sua rede de relacionamentos comerciais. Novas tendências, inovações tecnológicas, práticas ambientais bem sucedidas e proatividade no setor socioambiental é a marca registrada dos expositores da feira, transformando o evento em um centro gerador de experiências e de negócios importantes.
A cada ano, desde sua 1ª edição em 1999, a Fimai e seus eventos paralelos reafirmam a proposta de perpetuar a "sustentabilidade" no setor industrial.
O excelente nível dos expositores e visitantes reforça o crescimento exponencial do mercado ambiental brasileiro. Demonstra também a importância dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos em busca da sustentabilidade nacional e seu reflexo no cenário mundial.

Produtos e Serviços

  • Produção mais Limpa e Ecoeficiência
  • Água e Esgoto;
  • Análise de Riscos;
  • Consultoria e Prestação de Serviços Ambientais;
  • Educação Ambiental;
  • Emissões Atmosféricas;
  • Equipamentos e Tecnologias;
  • Fundos de Investimentos;
  • Gerenciamento de Resíduos;
  • Laboratórios Ambientais;
  • Mercado de Créditos de Carbono;
  • Reciclagem;
  • Remediação de Solo;
  • Responsabilidade Social;
  • Segurança e Saúde Ocupacional;
  • Sistemas de Gestão Integrados;
  • Sustentabilidade;
  • Transporte de Produtos Perigosos;
  • Tratamento de Efluentes
  • Atendimento Emergencial
  • Direito Ambiental
Além disso, a Fimai conta com uma gama variada de empresas de consultoria e prestação de serviços nas áreas de: aterros, incineradores, co-processamento, tratamento físico-químicos e biológicos, inventários de emissões, reciclagem de resíduos.
mais informações e credenciamento no SITE



Dia do Consumo Consciente


O consumo consciente pode ser aplicado em todas as esferas, desde a compra de um alimento até a escolha de um imóvel. | Foto: Free Foto UK/Flickr
No dia 15 de outubro é comemorado o Dia do Consumo Consciente. A comemoração de um dia direcionado aos consumidores e à prática do consumo pode ser uma oportunidade de causar reflexão. Tudo o que as pessoas negociam, vestem, comem e compram está ligado ao consumo e tem impacto direto na vida das pessoas e também no meio ambiente.
Durante muitos anos esse cuidado foi ignorado. Com a implantação do sistema capitalista em quase todo o planeta e também graças à revolução industrial, que permitiu a produção em larga escala, o consumo nunca mais foi o mesmo. Por diversos motivos e sob várias influências, grande parte das pessoas se tornou mais consumistas e com o passar dos anos adquirir bens e produtos desnecessários se tornou sinônimo de status e posicionamento social.
Com a sustentabilidade em alta e a preocupação de ativistas e governo em relação aos impactos gerados por causa do consumo desenfreado, o tema começa a ganhar um novo formato. Os discursos publicitários, que antes incentivavam um consumo às cegas, hoje têm que disputar espaço com campanhas que incentivam as pessoas a raciocinarem ao invés de fazerem compras apenas por impulsos.
O consumo consciente pode ser aplicado em todas as esferas, desde a compra de um alimento até a escolha de um imóvel. Analisar e optar por produtos que sejam feitos com maior cuidado ambiental e respeito social é um ponto. Escolher eletrodomésticos mais econômicos é outro, mas ainda existem diversas maneiras de aplicar a sustentabilidade nas relações comerciais.
O que é preciso entender para disseminar a cultura do consumo consciente é o fato de que todas as coisas que nós compramos ou usamos têm impactos no meio ambiente. Por exemplo, a fabricação de uma simples camiseta de algodão pode lançar na atmosfera quatro quilos de dióxido de carbono, isso sem contar a quantidade de água utilizada nesse processo. Atentar para a maneira como os produtos são feitos também é um ponto importante para evitar mão-de-obra escrava ou uso de matérias-primas de fontes ilegais.
fonte: CicloVivo

Ministro diz que Dilma fará poucos vetos ao Código


Mendes Ribeiro Filho disse que os vetos devem ser anunciados até a próxima quarta-feira

Manifestantes plantaram mudas de árvores no gramado em frente ao Congresso Nacional como forma de protesto contra a votação do Código FlorestalManifestantes plantaram mudas de árvores no gramado em frente ao Congresso Nacional como forma de protesto contra a votação do Código Florestal
Brasília - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), disse nesta segunda, em entrevista coletiva após a posse do novo presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que os vetos da presidente Dilma Rousseff ao texto do Código Florestal aprovado no final do mês passado pelo Congresso Nacional "estão encaminhados e são poucos". Os vetos devem ser anunciados até a próxima quarta-feira.Mendes Ribeiro participou de reunião nesta segunda pela manhã sobre o Código Florestal com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Advocacia-Geral da União.
Mendes afirmou que na reunião houve troca de informações. "Voltamos praticamente à Medida Provisória da presidente Dilma", contou. Ele não quis detalhar quais serão os vetos, mas esclareceu que um decreto irá regulamentar a matéria tanto em relação ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) como Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Projeto propõe tomar banho e lavar as roupas em um só lugar



Gastamos muita água em nossos banhos e para lavar nossas roupas. Por isso, e se fizéssemos as duas coisas com a mesma quantidade de água? Além de economizar, há um ganho significativo de tempo. Um projeto de quatro estudantes turcos promete juntar as duas atividades e promover ampla economia.
O projeto, chamado Washit, utiliza a ideia de que um banho de 15 minutos gasta cerca de 150 litros de água e uma lavagem de roupa 38 litros. Ao usar a mesma água para as duas funções, a economia com o tempo pode ser bem significativa.
O projeto ainda não saiu do papel, e conta com variações, como uma versão para dentro de casa e outra para lugares públicos, como academias, ginásios e aeroportos. A água usada no banho é bombeada para um sistema de filtros e depois armazenada em um tanque. Quando o usuário liga a máquina de lavar, um segundo aparelho leva a água filtrada do banho para a lavagem das peças (a água desse tanque também pode ser usada para outros banhos).O projeto promete prosperar, pois já venceu um prêmio internacional de design. Será que o sucesso do projeto dependerá apenas da mudança de hábito das pessoas, ou somente de sua eficiência?
* Com informações de Superinteressante

Nova lâmpada dura 40 anos e economiza 90% de energia


O sistema de iluminação desenvolvido pela Firefly pode ser utilizado não apenas por residências, como também por edifícios e empresas. l Foto: Divulgação

Que tal passar décadas sem precisar trocar uma lâmpada? Uma empresa norte-americana desenvolveu a Firefly LED, uma luz que dura até 40 anos e economiza cerca de 90% da energia utilizada para iluminar os cômodos da sua casa.
No começo deste mês, a Firefly lançou um novo modelo em LED que pretende acabar com as constantes queimas e trocas de lâmpadas, e ainda reduzir, de forma significativa, os gastos com iluminação residencial e os problemas com os descartes de lâmpadas.
Desenvolvida no Texas, a longa duração do novo LED depende de uma tecnologia capaz de reduzir o calor que se forma ao redor da luz: um dissipador reduz a temperatura em 32%, prolongando a vida da lâmpada por até quatro décadas.
Não obstante, a Firefly, empresa responsável pela criação, também patenteou um sistema que permite que a lâmpada funcione com apenas 5% de sua capacidade energética, economizando uma grande quantidade de eletricidade.  
Caso seja necessário melhorar o desempenho da luz, deve-se apenas trocar o dispositivo de LED que fica dentro da estrutura, também fabricado pela empresa. Chamados de Smart LED, os pequenos dispositivos são fáceis de trocar e eliminam a preocupação de reciclagem, sempre associada às incandescentes, fluorescentes e até LEDs convencionais.
O sistema de iluminação desenvolvido pela Firefly pode ser utilizado não apenas por residências, como também por edifícios e empresas. O produto deverá custar cerca de US$ 35 (R$ 70). Embora o preço no mercado seja superior ao das lâmpadas convencionais, a tecnologia permite uma economia de eletricidade em até 90%, o que diminuirá as despesas de iluminação na conta de luz. Com informações do TreeHugger.
fonte: CicloVivo

A rua mais verde dos Estados Unidos é pavimentada com cimento comedor de poluição


Rua verde que ainda é cinza.
Carros produzem muita poluição, mas uma rodovia em Chicago, EUA, não dá passagem livre a ela. Este material especial usado no asfalto se alimenta, de fato, da sujeira deixada pelos carros.
O trecho de ~3,2 km da Estrada Cermak até a Avenida Blue Island que agora é chamado de “a rua mais verde dos Estados Unidos”, é pavimentado com um negócio chamado cimento fotocatalítico. Esse cimento é coberto com pequenas partículas de dióxido de titânio que conseguem remover gases de óxido de nitrogênio do ar sobre ele. Ele também funciona como um filtro permeável quando chove, ajudando a diminuir um pouco a pressão do sistema de esgoto por vezes saturado de Chicago.
O local escolhido para testar essas coisas provavelmente fará bom uso da tecnologia; a Estrada Cermak é uma rota popular para caminhoneiros e se estende por uma área quase toda industrial, passando por uma planta de energia a carvão desativada. Não é o tipo de vizinhança que você associa a ar fresco. No momento, isso é só um programa piloto, mas se o cimento fizer jus ao seu potencial, ele poderá servir como uma maneira bem boa e passiva de lidar com pelo menos um pouco da poluição causada pelas máquinas que passam por cima dele.  [Grist via Inhabitat]

domingo, 14 de outubro de 2012

Ceará terá fábrica de painéis solares em 2013


A fábrica atenderá consumidores domésticos ou grupos que queiram consumir e revender este tipo de energia. | Foto:SXC
O estado do Ceará já tem grande destaque na produção de energia eólica e é um dos que mais produzem energia limpa em todo o território brasileiro. Lá também foi inaugurada a primeira usina solar do país. Com o lançamento da fábrica de painéis solares, mais um passo é dado rumo ao desenvolvimento sustentável.
A novidade tem o apoio da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), que cedeu um galpão para a empresa realizar suas atividades até que a fábrica seja construída.
De acordo com o presidente da Adece, Roberto Smith, a fábrica atenderá consumidores domésticos ou grupos que queiram consumir e revender este tipo de energia que é gerada a partir dos painéis individuais.
A própria Agência será responsável por regulamentar a microgeração de energia. Com isso, será possível os consumidores produzirem sua própria energia e ainda vender o excesso para as distribuidoras.
Espera-se que a instalação da fábrica cause uma redução nos custos de geração da energia solar e, consequentemente, torne a produção mais competitiva. Os custos do novo empreendimento não foram divulgados.
A fábrica também beneficiará a expansão dos projetos de usinas solares já presentes na região. É o caso da usina do grupo EBX de Eike Batista, que deve ampliar sua produção. “O próprio grupo do Eike Batista já está conversando conosco, porque vai ampliar. Em um determinado prazo de tempo, eles pretendem chegar a uma instalação de 50 megawatts”, afirma Smith.
Além dessa novidade, a Adece foi procurada por empresários italianos a fim de fecharem um acordo para instalar, no Ceará, outra fábrica de painéis fotovoltaicos com tecnologia italiana.
Os italianos desenvolveram um processo que dispensa a utilização de silício na composição das células fotovoltaicas. “A energia solar está numa efervescência muito grande. Há um avanço tecnológico nesse setor”, conclui Smith. Com informações de O Povo.
fonte: CicloVivo

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mascote da Copa de 2014, tatu-bola pode ganhar projeto de preservação


Depois da escolha do símbolo da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o tatu-bola passou a ser conhecido mundialmente.

E pensando nesse tatu tão simpático, é possível que a espécie brasileira ameaçada de extinção ganhe um projeto de preservação muito em breve.
Para fazer um alerta para a preservação dessa espécie, a Associação Caatinga elaborou um projeto em parceria com instituições americanas, que será apresentado à Fifa ainda este mês.
A ideia é chamar a atenção para que a federação e os patrocinadores invistam na conservação da caatinga, do cerrado e que promovam pesquisas sobre o tato-bola e quem sabe outras espécies que vivem no mesmo habitat.
*Informações ANDA
fonte: Greenvana


Jovens cientistas norte-americanos criam microgerador de energia solar


A Fábrica Solar de Bolso é uma máquina portátil e acessível, capaz de criar painéis solares sem usar materiais muito específicos. | Foto: Divulgação/Science Friday
Dois jovens cientistas desenvolveram um sistema portátil de geração fotovoltaica. Os painéis solares podem ser fabricados por cidadãos comuns, e cabem no bolso da maioria das pessoas – tanto o tamanho, como os preços, são acessíveis à população.
Por diversos motivos, a energia fotovoltaica foi considerada durante muito tempo como uma alternativa inviável para suprir as demandas da população: primeiro, porque os equipamentos de geração não são baratos; depois, porque a incidência de raios solares varia de acordo com a localização geográfica e com as condições climáticas.
Porém, na semana passada, dois cientistas norte-americanos desenvolveram um novo sistema de geração de energia solar: a Fábrica Solar de Bolso (DIY Solar Pocket Factory Machine), ou microsolar, é uma máquina portátil e acessível, capaz de criar painéis solares sem usar materiais muito específicos. Os responsáveis pela invenção são os pesquisadores Alex Hornstein e Shawn Frayne, que desenvolveram o projeto com fundos arrecadados por meio de um site de financiamento coletivo.
O aparelho funciona como uma impressora 3D que capta os raios do sol, transformando-os em energia. Os cientistas acreditam que o projeto deverá ser finalizado até abril do ano que vem. Um modelo desenvolvido pelos pesquisadores é capaz de produzir um painel fotovoltaico a cada 15 segundos, totalizando um milhão de dispositivos fabricados por ano.
Ao longo do período de experiências, os cientistas chegaram à conclusão de que os painéis solares convencionais que estão sendo comercializados atualmente não apresentam uma boa relação custo x benefício, pois estes equipamentos geralmente são caros, frágeis e de qualidade duvidosa.
Alex Hornstein e Shawn Frayne são pesquisadores conceituados na área de geração de energia renovável. Hornstein está na lista dos inventores jovens da revista Forbes, e já desenvolveu tecnologias para LED e conexões USB, enquanto Frayne criou soluções para baratear os métodos de geração de energia eólica.  Com informações do Inhabitat.
fornte: CicloVivo

sábado, 6 de outubro de 2012

SP recebe primeiro posto de carga rápida para carro elétrico do país

posto de carga rápida para carro elétrico (Foto: Divulgação)
Primeiro posto de carga rápida para carro elétrico está na USP (Foto: Divulgação)

O primeiro posto de recarga rápida de veículos elétricos no Brasil foi instalado na Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE/USP), em São Paulo, na última sexta-feira (28). Em fase de testes, a iniciativa é parte de uma parceria entre a EDP no Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, com a Fundação Instituto de Administração (FIA), o instituto e a Sinapsis.Neste ponto de abastecimento, os veículos com uma autonomia em torno de 180 km levam até 30 minutos para recarga da bateria, que é normalmente limitada em 80% de sua capacidade máxima, a fim de prevenir danos. Os eletropostos de carregamento lento, em corrente alternada com 3,7kVA de potência, levam até 8 horas para realizar a mesma tarefa.
O projeto está aberto a convênios com instituições públicas que queiram abastecer seus veículos elétricos nos 3 eletropostos instalados no IEE (recarga rápida, lenta e residencial). O serviço será oferecido para organizações públicas da cidade de São Paulo que estejam atualmente usando ou operando veículos elétricos.
Os três eletropostos foram fabricados pela Efacec, empresa fornecedora de carregadores elétricos para o projeto de mobilidade elétrica em Portugal. O de carga rápida segue especificações da Europa, Japão e EUA e tem 50kW de potência de saída em corrente contínua.

fonte: G1

"Bueiro inteligente" pode ser a solução para as enchentes



A Ecco Sustentável lançou um novo sistema para limpeza de bueiros que tem como objetivo reduzir as enchentes e a poluição de rios e córregos. O produto vem sendo testado com sucesso em algumas subprefeituras de São Paulo e em cidades do interior paulista.
O sistema é composto por um filtro e um software, este último para identificar e gerenciar a situação dos bueiros e bocas de lobo.
O filtro age como uma peneira, permitindo a água passar, mas retendo o material sólido. Cada cesto contém um Ecco Gestor – um software que avisa a central quando o lixo alcança 80% da sua capacidade. Dessa forma, o sistema impede a obstrução dos bueiros e permite maior agilidade para a limpeza da cidade.
O sistema Ecco tem por finalidade reter os resíduos sólidos urbanos, impedindo que alcancem os rios e evitando que entupam os bueiros. O filtro é confeccionado em material termoplástico e tem capacidade para 300 litros, enquanto o software, interligado à Ecco, gerencia o sistema e comanda as operações.
O sistema também é capaz de eliminar os problemas que ele aponta como recorrentes, quando se trata de cuidar dos bueiros. Atualmente, é necessário entrar no bueiro para limpá-lo, além do que o resultado da manutenção não é adequado à recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Segundo os dados fornecidos pela empresa Ecco, cada subprefeitura tem em média 15 mil bueiros, o que equivale a um gasto médio mensal de 150 mil reais.
Logo sabe-se que o sistema atual de limpeza de bueiros é caro, ineficiente, de difícil gestão, gera entupimentos, mau cheiro e doenças para a população, e diz que o software Ecco Gestor é uma ferramenta que pode reduzir significativamente tais ocorrências. 
O sistema também poderá gerar mais oportunidades de trabalho. Até o material recolhido terá um destino melhor: a reciclagem.
Fonte: Astraliza

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Imagens do dia....


Fazenda de Goiás reduz a emissão de 2,6 mil toneladas de CO2 por ano


Em parte, a redução da emissão de gases de efeito estufa se deve ao incremento da matéria orgânica (carbono) do solo. | Foto: Arsel Özgürdal/SXC
Financiada pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), a Fazenda Santa Brígida, em Ipameri (GO), adotou práticas sustentáveis que possibilitaram a redução da emissão de 2,6 mil toneladas de gás carbônico equivalente por ano.
Esta foi a primeira propriedade a receber ajuda financeira do Programa ABC, que pode ceder recursos de até um milhão de reais aos produtores. A premissa é que sejam implementados diversos sistemas produtivos, assim como busquem maneiras de reduzir a emissão de CO2.
O sistema é baseado na prática Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILP). Através dele, a fazenda conseguiu aumentar seu lucro. Na safra 2011/2012, foram produzidas 14,5 mil sacas de soja, 25,5 mil sacas de milho e 5,2 toneladas de silagem. Além disso, o hectare de pastagem rende cerca de 500 reais, sendo que esse valor não passava de cem reais quando a propriedade não adotava práticas sustentáveis.
“O crédito oferecido à propriedade auxiliou esse resultado, como também tem ajudado produtores de todo o País. É necessário ainda destacar que as mudanças ocorridas na fazenda de Ipameri relativas aos métodos de produção só foram possíveis devido às orientações dadas por pesquisadores da Embrapa”, explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, ao Globo Rural.
Pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) elaboraram um relatório em que relacionaram a redução da emissão de gases de efeito estufa ao incremento da matéria orgânica (carbono) do solo, à maior produção forrageira durante o ano todo e à incorporação de árvores no sistema produtivo. Com informações do Globo Rural.
fonte: CicloVivo