quinta-feira, 28 de junho de 2012

Mitsubishi quer instalar fábrica de carros elétricos em Manaus


Um dos projetos da Mitsubishi é instalar uma fábrica de produção de carros elétricos em Manaus. Foto: Divulgação

Durante a Rio+20 diversos assuntos foram tratados, inclusive, parcerias e negócios foram colocados em pauta. Entre as discussões, falou-se sobre o Polo Industrial de Manaus no espaço Amazônia Brasileira da conferência.
Na ocasião, a Mitsubishi falou de seus planos em instalar uma fábrica de produção de carros elétricos em Manaus. A empresa, inclusive, lançou o modelo i-Miev, 100% elétrico. Totalmente movido por baterias de íon-lítio, o modelo poderá custar até R$ 200 mil. Em compensação, ele não possui escapamento, não polui e não faz barulho. As baterias são carregáveis em tomadas convencionais de 110v ou 220v e têm autonomia de até 180 km.
A multinacional japonesa já havia demonstrado interesse em realizar este projeto no Amazonas. Em março deste ano, executivos da empresa discutiram o assunto com o secretário de planejamento do estado.
Também durante a Conferência sobre desenvolvimento sustentável, o presidente da Panasonic do Brasil, Hirotaka Murakami, demonstrou que estuda a possibilidade de investir no estado amazônico. A empresa tem interesse em produzir condicionadores de ar na planta operacional do Distrito Industrial de Manaus.
O espaço Amazônia Brasileira 600 metros quadrados ficou dividido entre os Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O local foi ponto de encontro de ambientalistas e políticos ligadas às questões do desenvolvimento sustentável, como a ex-senadora Marina Silva. Com informações do G1.
Fonte: CicloVivo

Greenbuilding Brasil 2012

feicon

Garanta sua credencial para visitar o
Greenbuilding Brasil 2012.



Um evento altamente conceituado por reunir em um único local uma feira especializada e uma conferência de excelente nível técnico.



A Exposição

As principais empresas nacionais e internacionais voltadas ao setor da construção sustentável, estarão reunidas para apresentar suas novidades em produtos e serviços que potencializarão as oportunidades de negócios e rentabilidade para seus projetos.


Grandes empresas já estão confirmadas para esta edição:


Faça sua credencial para visitar a feira pelo site.

É rápido, fácil e gratuito!

1. Acesse o site do evento www.expogbcbrasil.org.br2. Clique no box Credenciamento;
3. Digite seu e-mail e crie uma senha;
4. Preencha seus dados, responda as perguntas e siga os passos até concluir o cadastro;
5. Imprima e guarde com você o código de identificação recebido por e-mail;
6. Utilize este código para o autoatendimento, na entrada principal do evento;
7. Em apenas 3 segundos você retira a sua credencial e terá sua entrada liberada.


Importante: Proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo que acompanhados. Evento exclusivo e gratuito para profissionais do setor que fizerem o seu pré-credenciamento por meio do site ou apresentarem o convite do evento no local. Caso contrário, será cobrada a entrada no valor de R$ 55,00 no balcão de atendimento.

A Conferência


Uma oportunidade imperdível de atualização, a conferência conta com uma programação especial, em que serão apresentados casos práticos com alguns dos maiores especialistas nacionais e internacionais do setor.




imgGaranta já seu lugar na conferência e aproveite os descontos especiais para inscrições antecipadas!

Confira a programação completa no site e escolha a melhor opção para se inscrever:
Programe-se e participe deste grande encontro do setor da construção sustentável!

img
img

www.expogbcbrasil.org.br
img
img
Local: Transamérica Expo Center - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 Santo Amaro - São Paulo|SP (acesso pela Ponte Transamérica)

VISITAÇÃO: Proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo que acompanhados. Evento exclusivo e gratuito para profissionais do setor que fizerem o seu pré-credenciamento por meio do site ou apresentarem o convite do evento no local. Caso contrário, será cobrada a entrada no valor de R$ 55,00* no balcão de atendimento.
img
fonte

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Supermercados de SP vão recorrer sobre decisão de retorno de sacolas


A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informou nesta terça-feira (26) que entrará com recurso contra decisão da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central de São Paulo, que determinou o retorno da distribuição gratuita de sacolas plásticas aos consumidores. A juíza decidiu na segunda-feira que os supermercados devem adotar, em 48 horas, as providências necessárias para retomar o fornecimento de sacolas adequadas - e em quantidade suficiente - para que os consumidores transportem as compras gratuitamente.

"Visto que jamais deixou de oferecer uma alternativa gratuita para os consumidores portarem suas compras, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) recebe com tranquilidade a decisão da 1ª Vara Central da capital", disse a entidade, em nota.

"No entanto, como é de direito, a entidade entrará com recurso, pleiteando a supressão da sentença. Nesse sentido, já instruiu seus associados a cumprirem a decisão, mas continua pela via jurídica a sua campanha para a substituição das sacolas descartáveis por reutilizáveis em todo o Estado de São Paulo, com o objetivo de contribuir para a conscientização dos consumidores em favor da sustentabilidade e contra a cultura do desperdício", acrescentou a Apas.


Em sua decisão, a juíza afirmou que "é notório que a prática comercial costumeira é do fornecimento do lojista de embalagem para que o consumidor leve consigo as mercadorias que adquire, isso ocorrendo em lojas de diversos ramos de atividade".

A juíza também fixou o prazo de 30 dias para que os estabelecimentos passem a fornecer, também gratuitamente, embalagens de material biodegradável ou de papel, sem cobrar nada pelo serviço. A decisão foi uma resposta da Justiça à ação civil pública movida pela Associação Civil SOS Consumidor.
Fonte:Revista ecológica

Vale obtém licença ambiental para projeto de minério


 A Vale informa que recebeu a licença prévia (LP) para o projeto de minério de ferro Carajás S11D, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Conforme o fato relevante, a LP faz parte da primeira fase de licenciamento do empreendimento e atesta sua viabilidade ambiental.
 
Ainda segundo o comunicado, o S11D é o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro, constituindo-se na principal alavanca de crescimento da capacidade de produção e da manutenção da liderança da companhia no mercado global em termos de volume, custo e qualidade.
Localizado na serra sul de Carajás, no Pará, com investimento previsto de US$ 8,039 bilhões para o desenvolvimento de mina e usina de processamento, o projeto tem capacidade nominal de 90 milhões de toneladas métricas anuais (Mtpa) de minério de ferro com teor médio de ferro de 66,48% e baixa concentração de impurezas. A entrada em operação está prevista para o segundo semestre de 2016.
O S11D será acompanhado por investimento em infraestrutura de logística (na estrada de ferro Carajás e terminal marítimo de Ponta da Madeira) estimado em US$ 11,4 bilhões, o que permitirá, após sua conclusão, a movimentação de 230 Mtpa de minério de ferro.
Com a aplicação do conceito de mineração sem caminhões, os caminhões fora-de-estrada serão substituídos por uma estrutura composta por escavadeiras e britadores móveis que irão extrair o minério de ferro e alimentar correias transportadoras que farão o transporte até a usina de beneficiamento. Segundo a Vale, o processamento do minério de ferro a partir da umidade natural (sem acréscimo de água) é outra tecnologia que mitigará os impactos ambientais. "Essa técnica elimina a geração de rejeitos com o máximo de aproveitamento do minério, pois as partículas mais finas, que seriam eliminadas no processo convencional, misturam-se ao produto final", explica a empresa, no fato relevante.
Conforme o comunicado, quando estiverem operando a mina e a usina do S11D produzirão com economia de 93% e 77%, respectivamente, no consumo de água e combustível, possibilitando a redução de 50% na emissão de gases de efeito estufa, quando comparado aos métodos convencionais. O processamento a seco permitirá também a redução do consumo de energia elétrica em 18 mil MW ao ano e a eliminação do uso de barragem de rejeito, minimizando a intervenção em ambientes nativos.
A Vale diz ainda que "Carajás oferece a melhor plataforma de crescimento de minério de ferro no mundo, combinando substancial volume de reservas provadas e prováveis, 4,239 bilhões de toneladas métricas, e baixo custo operacional resultante da alta qualidade do depósito mineral e do eficiente sistema logístico para transporte a longa distância".
"O projeto S11D estabelecerá base para a construção ao longo do tempo de novas plataformas de criação de valor mediante desenvolvimento de projetos brownfield de baixo custo de investimento, dando sustentação à manutenção no longo prazo da liderança da Vale no mercado global de minério de ferro", afirma a companhia.
 
"O minério de ferro de alta qualidade de Carajás apresenta menores custos operacionais e valor em uso superior para a indústria do aço, pois implica maior produtividade e menor consumo de combustível e emissões de carbono, o que magnifica a sensibilidade da demanda global à expansão da produção do metal e contribui para a sustentabilidade ao longo da cadeia produtiva", acrescenta.
A mineradora ressalta também que "o aumento de produção de minério de ferro de alta qualidade está em linha com a estratégia da Vale de crescimento e criação de valor sustentável baseado numa plataforma de ativos de classe mundial, gestão ativa de portfólio e disciplina na alocação de capital". Conforme a empresa, o passo seguinte no processo de licenciamento ambiental é a obtenção da licença de instalação (LI), o que viabilizará o início das obras de construção da usina.
Fonte:Jornal do meio ambiente

EXPOSIÇÃO MOSTRA MORADIA SUSTENTÁVEL PROJETADA PARA FAVELAS CARIOCAS


Projetos desenvolvidos para modernizar favelas cariocas serão apresentados a partir de ontem (26) em uma exposição no centro do Rio de Janeiro, a Favelacity Exchange.
Entre as propostas, baseadas em conceitos de sustentabilidade, estão construções que utilizam concreto e tijolos feitos com materiais reciclados, edificações que privilegiam a ventilação e iluminação natural e casas com sistemas de reaproveitamento de água da chuva.
Todas as iniciativas foram projetadas, ao longo de um ano, por alunos dos cursos de mestrado e de doutorado em arquitetura da universidade suíça ETH Zurich, referência mundial em pesquisa multidisciplicar e educação. O grupo visitou comunidades cariocas, como a Cidade de Deus, na zona oeste, analisou as estruturas e as relações sociais já existentes por três meses e criou as propostas.
De acordo com o diretor de Estudos de Design Urbano da universidade, Rainer Hehl, o objetivo é apresentar ao Poder Público, às organizações sociais que atuam nesses locais e aos próprios moradores, opções de fácil implementação capazes de melhorar as condições de vida nas favelas.
“As favelas vêm se tornando um importante fator para a inclusão social com uma lógica própria de crescimento. Por isso, analisamos esse novo paradigma e criamos projetos para um desenvolvimento sustentável dessas moradias informais. A ideia da exposição é mostrar tudo isso não só para arquitetos, mas para um público maior que inclui associações de moradores e organizações não governamentais que trabalham nessas regiões para discutir e garantir acesso a informações importantes”, explicou.
Rainer Hehl acrescentou que, no caso da Cidade de Deus, o modelo de moradia sustentável proposto foi a construção de blocos de habitação cooperativa com seis proprietários. As casas podem ser construídas em cima das já existentes, mas de forma que tenham um pátio interno que permita a entrada da luz solar e viabilize a circulação do ar.
"Vimos que já existem iniciativas interessantes no local e propomos um modelo que aproveita a lógica que vem da área para atender ao crescimento da comunidade, mas de forma sustentável", disse.
A exposição Favelacity Exchange estará aberta à visitação até 8 de julho, na Praça Tiradentes, com maquetes e imagens dos projetos.
Fonte: Agência Brasil / Repórter: Thais Leitão / Edição: Lana Cristina

terça-feira, 26 de junho de 2012

De olho nas eleições, prefeitura dobra número de lixeiras


A prefeitura de São Paulo corre contra o tempo e promove a instalação de novas lixeiras na cidade. Tendo a limpeza pública como um dos principais alvos de sua gestão, o prefeito Gilberto Kassab (PSD), por meio de nova empresa que venceu conturbado processo de licitação no ano passado, dobrou o número de recipientes para lixo – conhecidos também como papeleiras.
O número passou de 36 mil no ano passado para 81 mil no final de maio, e o objetivo é instalar mais 69 mil até o final de agosto, somando 150 mil unidades espalhadas pela cidade. Para alcançar a meta, será necessário instalar 300 unidades por dia.
O tempo é curto, mas a prefeitura tem como um dos seus principais objetivos alcançar a meta, antes das eleições, no mês de outubro.
Além da instalação de lixeiras, a empresa de limpeza urbana tem como atribuição o serviço de varrição, que passou a ser feito também aos domingos, além da remoção de objetos de entulho, limpeza de bocas de lobo e remoção dos resíduos dos ecopontos existentes na capital.
O jornal  Folha de S.Paulo apontou uma série de irregularidades no processo licitatório, inclusive documentos contendo informações falsas entregues por uma das vencedoras da licitação e descumprimento de prazos para a assinatura dos contratos, cujos valores liberados foram de R$ 2,25 bilhões.
* Com informações de Destak e Folha de S. Paulo e Greenvana

domingo, 24 de junho de 2012

A Rio+20 foi um fracasso? Depende de nós


Não conte com a iniciativa dos líderes mundiais. Foto: UN Photo Conference
O esboço da declaração da Rio+20 aprovado pelos negociadores saiu como esperado. É fraco. Foi considerado sem ambição até pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon.

Está bem claro que os chefes de Estado coletivamente não vão nos salvar, pois os mecanismos da ONU são muito aquém do necessário para resolver problemas complexos. Ademais, a falta de liderança dos governos é evidente na crise financeira global. Eles não têm conseguido resolver nem aquilo que eles supostamente se interessam mais: a economia tradicional.

Então, a Rio+20 foi um fracasso total? Talvez não. Provavelmente o significado das grandes conferências ambientais recentes (como as sobre mudanças climáticas) vai depender muito do que nós, eleitores e consumidores, fizermos daqui para frente.

A preparação para as grandes conferências tem envolvido alguns movimentos relevantes. Primeiro, cientistas, empresários, funcionários públicos e organizações sociais se esforçam para fazer sínteses dos problemas e soluções. Nas conferências, estes resultados são promovidos e debatidos.

Segundo, os diversos atores aproveitam as conferências para lançarem iniciativas e compromissos de sustentabilidade. Alguns exemplos do que presenciei e li nos últimos dias são promissores:

  • O prefeito do Rio de Janeiro propôs a isenção de impostos municipais para construções que adotem medidas para reduzir consume de água e energia. A bola está agora com a Câmara de Vereadores;

  • O governador do Pará se comprometeu a zerar o desmatamento até 2020;

  • Os prefeitos das 59 maiores cidades do mundo (agrupadas na iniciativa C40) se comprometeram a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em cerca de 1,3 bilhão de toneladas até 2030;

  • O Banco Central vai disponibilizar para consulta pública duas normas sobre a política de responsabilidade socioambiental e sobre a elaboração e divulgação de relatório de responsabilidade socioambiental por parte das instituições financeiras;

  • O Conselho Empresarial da América Latina propôs isentar de impostos as empresas que produzem energia renovável;

  • O Conselho do Fórum de Bens de Consumo, que reúne as grandes multinacionais deste setor, anunciou o compromisso de eliminar o desmatamento de sua cadeia de suprimento até 2020. Ou seja, empresas como Unilever, Walmart, Tesco (rede de supermercados britânica) boicotarão soja, óleo de dendê, carne e celulose e seus derivados de áreas que contribuam para o desmatamento.

Esses e outros compromissos são confiáveis e suficientes? Certamente algumas das promessas fazem parte da maquiagem verde que visa a esconder problemas, mas outras são genuínas. A pressão social e legal tem feito algumas empresas e governantes entenderem que é inaceitável continuar práticas destrutivas. Além do mais, muitas empresas sabem que só será viável crescer aumentando a eficiência. Já consumimos hoje mais do que o planeta pode aguentar.

Todas as iniciativas prometidas na Rio+20 são insuficientes, mas elas podem criar o impulso para uma transformação mais ampla. O diretor geral da Unilever, Paul Polman, que é do Fórum de Bens de Consumo, resumiu bem o processo ementrevista ao jornal The Guardian:

"Nos próximos dois ou três anos, acredito que haverá suficiente massa crítica com grupos de países e empresas começando projetos concretos. Como em muitos programas de mudança, quando você cria algum sucesso em torno de algum projeto concreto específico, isto atrai outros. Existem líderes, seguidores e retardatários em tudo."

Enfim, creio que ainda é cedo para fazer o balanço da Rio+20. Se apoiarmos e cobrarmos as mudanças planejadas e prometidas talvez se atinja massa crítica para um desenvolvimento mais sustentável em escala global.

Cada um pode fazer a sua parte, como nos exemplos abaixo:

  • Jornalistas poderiam fazer uma lista destes compromissos e sistematicamente cobrir o desempenho das empresas e governos. Em vez de esperar a divulgação de novo recorde de desmatamento para tratar deste tema, a cada semestre algum jornalista pode perguntar ao diretor do Walmart no Brasil como anda a implementação do plano para evitar a compra de gado de áreas desmatadas ilegalmente.

  • Estudantes universitários podem comparar a lista de compromissos com os relatórios de responsabilidade social das empresas ou outros indicadores de desempenho relevante de cada compromisso como as emissões de gases do efeito estufa, a taxa de desmatamento, ou o financiamento para economia verde no caso dos bancos.

  • Indivíduos e ONGs poderiam lançar campanhas nas redes sociais na internet para parabenizar ou criticar o desempenho dos compromissos.

  • Devemos demandar que o Congresso aprove a desoneração da energia renovável.

E você, o que vai fazer?


Fonte: Paulo Barreto. O Eco

Jovem defende o futuro das próximas gerações na Rio+20


O que será do futuro do planeta e das próximas gerações? Essa provavelmente foi a pergunta que pairou no ar da Rio+20 após o discurso da neozelandesa Brittany Trilford, de 17 anos.
A jovem foi escolhida para representar a voz dos jovens de todo o mundo como “sucessora” de Severn Suzuki, a canadense que aos 12 anos, emocionou o mundo com seu discurso na Rio 92.
Brittany foi escolhida após fazer um vídeo de apenas três minutos intitulado “O futuro que eu quero” para participar de uma competição internacional chamada “Encontro com a História”, promovida por uma ONG. Seu vídeo foi escolhido o melhor por ativistas ambientais como o ator Leonardo DiCaprio, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e também a própria Severn Suzuki.
Os discursos das duas meninas tinham um objetivo em comum: alertar os chefes de Estado e o mundo para o problema ambiental, chamando a atenção para o fato de que são necessárias atitudes e não discursos para garantir a qualidade de vida das próximas gerações. Cada uma com suas particularidades, passaram a mensagem de forma clara, segura e com muita maturidade.
Brittany relembrou as promessas feitas pelos governantes no passado que não foram e ainda não são suficientes para reverter os danos causados ao meio ambiente. Seu discurso foi feito no dia 20 de junho, durante a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente da Rio+20. A jovem também cobrou atitude e ação dos novos líderes políticos e das grandes corporações.
A hoje cientista Severn Suzuki, 32 anos e mãe de dois filhos, não poderia deixar de participar da Rio+20 e falou na TEDxRio+20 via Skype. Segundo ela, nos 20 anos após seu discurso aprendeu que cada um deve fazer a sua parte, que a mudança tem que vir de cada um para que dê certo.
E você, o que acha que a Rio+20 fará pelo futuro de seus filhos e netos?
*Informações Folha de S. Paulo, O Globo e G1 e Greenvana

Rio+20: Saiba qual o posicionamento de algumas personalidades na Conferência



 Os participantes aguardam o anúncio de Hillary Clinton a respeito de um novo mecanismo de financiamento em energia limpa. Foto: Wilson Dias/ABr
Os participantes aguardam o anúncio de Hillary Clinton a respeito de um novo mecanismo de financiamento em energia limpa. Foto: Wilson Dias/ABr
A Rio+20 termina nesta sexta-feira (22). Durante estes dias, a cidade do Rio de Janeiro abrigou diversas manifestações artísticas, protestos e também personalidades internacionais, desde líderes políticos até celebridades engajadas ambientalmente.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, desembarcou na última terça-feira (19), no Rio de Janeiro. Dois dias antes, as ruas da cidade foram tomadas por protestos de cerca de 30 movimentos sociais e religiosos contrários à vinda do presidente. Entre as críticas, os manifestantes abordaram a intolerância religiosa, desrespeitos aos direitos humanos e a homofobia pregada pelo líder.
Ahmadinejad afirmou na Rio+20 que os grupos desenvolvidos estão impondo padrões de desenvolvimento aos outros países. Ressaltou que as relações entre Brasil e Irã (que foram estreitadas durante o governo Lula) estão fora do campo de “dominação dos países poderosos” e que pretende ampliar esta ligação na área econômica.
“Certamente, essa conferência Rio+20 é um esforço da parte do Brasil. É claro que não é só com essa conferência que chegaremos a esse objetivo, mas esse é um dos passos que temos que dar. A sociedade brasileira é dinâmica e cultural, a população procura Justiça. Tem muitas personalidades corajosas que estão à procura da Justiça”, disse Ahmadinejad à Agência Brasil.
Para representar um dos países dominadores, segundo Ahmadinejad, desembarcou ainda na madrugada desta sexta-feira (22), a Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton. Ela chegou para o último dia da Conferência de Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
Hillary está representando o presidente Barack Obama. Por meio de teleconferência, a secretária disse, no início da semana, que a presença dele na Rio+20 não é prioritária. Os participantes aguardam seu anúncio a respeito de um novo mecanismo de financiamento em energia limpa. O projeto, de acordo com o consulado, estimulará maiores investimentos do setor privado em energia renovável em países como a África.
Outra personalidade internacional que participou do evento foi o ator Edward Norton. Há doze anos ele assumiu o papel de defensor das causas humanitárias e ambientais. Na Rio+20, ele atuou como Embaixador da Boa Vontade para a Biodiversidade da ONU.
O ator apoia diversas ONG’s relacionadas às causas sociais e ambientais, além de lutar pela preservação das tribos masai, na África, é contra as péssimas condições de trabalho em minas de carvão do mundo inteiro e presta socorro às vítimas do terremoto no Haiti. Este interesse pelo engajamento surgiu com o exemplo de sua família, seu pai trabalha para a entidade National Trust for Historic Preservation, que defende a preservação de sítios e comunidades de relevância histórica para os Estados Unidos, e os avós maternos fundaram uma organização que levanta recursos para oferecer casas às famílias carentes.
 “A situação do Brasil é muito representativa dentro do desafio que o mundo enfrenta em relação ao equilíbrio entre crescimento (econômico) e sustentabilidade ambiental. É um país com incríveis recursos naturais e imensa diversidade biológica, mas também sofre com as pressões de sua grande e crescente população e do desenvolvimento industrial”, disse Norton à Veja.
Alguns famosos não vieram ao Brasil para participar do evento, mas se fizeram presentes através de um apelo global em defesa do Ártico. A fim de impedir a exploração de petróleo e a pesca insustentável, o Greenpeace lançou uma campanha durante a Rio+20 com apoio de celebridades como Penélope Cruz, Paul MacCartney e Robert Redford.
O objetivo do Greenpeace é pressionar a criação de um mecanismo que permita definir um território de proteção à região ártica, assim como já existe na Antártida. A organização também contou com a ajuda do bilionário e fundador do grupo Virgin, Richard Branson, que esteve no lançamento da campanha no Rio de Janeiro.
fonte: CicloVivo

sábado, 23 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

XXIII Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente



Promovida há 23 anos consecutivos pela AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp,  a Fenasan - Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente é hoje consolidada e reconhecida como uma das mais importantes feiras do setor de saneamento realizadas no Brasil e no exterior. E em caráter simultâneo com o Encontro Técnico da AESabesp – Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente é considerada como o maior evento do setor na América Latina.

Entre visitantes da Feira e congressistas do Encontro/Congresso, o evento recebe em torno de 10.000 pessoas em cada edição anual. Seu público é formado por executivos, técnicos, empresários, estudantes, gestores e pesquisadores de órgãos públicos e privados, acadêmicos e demais interessados no avanço da aplicação dos conhecimentos em saneamento ambiental, resultando numa das visitações mais qualificadas das realizações do setor.

Fenasan tem como objetivos principais o fomento e a difusão da tecnologia empregada no setor de saneamento ambiental, bem como a troca de informações, a demonstração de produtos e o desenvolvimento tecnológico de sistemas empregados no tratamento e abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem das águas pluviais, análises laboratoriais, adução e abastecimento e sistemas de coleta, e disposição final e manejo de resíduos sólidos, reunindo os principais fabricantes e fornecedores de materiais e serviços para o setor de saneamento e de segmentos correlatos.

As ações socioambientais também são prioritárias na constituição desse evento. A AESabesp é integrada ao MDL (Mecanismo do Desenvolvimento Limpo), estipulado no Tratado de Quioto, e incentiva a diminuição dos impactos socioambientais, com um programa próprio de neutralização de carbono. 

Ao final de cada edição, é feita premiação de entrega do Troféu AESabesp, com base nos conceitos:
  • Destaque Sustentabilidade
  • Melhor Estande
  • Inovação Tecnológica
  • Atendimento Técnico
  • Destaque AESabesp na Fenasan
  • Destaque AESabesp no Encontro Técnico
Desde 2010 o evento vem adquirindo projeção internacional e contou com a adesão e o apoio cada vez mais significativo de diversas entidades e empresas de todo o mundo. A participação e a visitação de outros países, como Alemanha, Argentina, Chile, China, Estados Unidos, Holanda, Índia, Israel, Itália,  México e Portugal, tem sido uma constante, com o aumento de demanda a cada edição.

As mais recentes edições da Fenasan mostram o crescimento do saneamento nacional, a confiança dos expoentes do mercado de saneamento em sua potencialização, bem como o interesse das empresas em investir, participar e criar parcerias.

FENASAN – Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente será realizado no Pavilhão Branco do Expo Center Norte em São Paulo - SP, localizado na Rua José Bernardo Pinto, 333, Zona Norte de São Paulo, de 06 a 08 de agosto de 2012.

Local

logo_cnexpoO Expo Center Norte, local de realização da FENASAN – Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, é um centro de exposições moderno e totalmente equipado, situado na região norte do centro expandido da cidade de São Paulo. O complexo conta com hotel executivo com instalações completas para atender a todas as necessidades dos participantes – salas de reunião, acesso à internet, fitness center e restaurante de classe internacional, entre outras. Conta ainda com shopping center que dispõe de todos os tipos de serviços comerciais e bancários. Os pavilhões, o hotel e o shopping center são interligados por eficiente serviço de transfer.
  • Localizado ao lado das estações de metrô Carandiru e Tietê
  • Ao lado do Terminal Rodoviário Tietê
  • Acesso direto a todas as principais estradas estaduais e interestaduais através da via expressa Marginal Tiête.
  • Localizado a 20 minutos do Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica)
  • Localizado a 40 minutos do Aeroporto de Congonhas
  • Vizinho ao Campo de Marte, para aviões particulares e táxis aéreos
  • Ampla facilidade de estacionamento, com 6.500 vagas

XXIII Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente - FENASAN

Data: 06 a 08 de agosto de 2012
Horário: 13h às 20h
Local: Pavilhão Branco no Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme CEP: 02055-000 - São Paulo- SP
 

Brasil cede à pressão do Vaticano e muda texto final da Rio+20


O Brasil cedeu à pressão do Vaticano e tirou do novo projeto de texto final da Rio+20, apresentado na manhã desta terça-feira (19), a expressão "direitos reprodutivos", que designa a autonomia da mulher para decidir quando ter filhos.
Segundo Beatriz Galli, da ONG feminista Ipas, a exclusão do termo rompe uma promessa feita na noite de ontem (18) pela diplomacia brasileira, que tinha afirmado que mantê-lo era um compromisso com a Secretaria das Mulheres da Presidência.
A nova redação fala apenas em "saúde reprodutiva", referindo-se ao direito de acesso a métodos de planejamento familiar. Mantém as referências à Declaração de Pequim, de 1995, que, entre outros temas sobre igualdade de gêneros, trata de direitos sexuais femininos. O Vaticano, que tem status de observador na ONU, queria também tirar essas referências.
Em protesto contra o novo texto --que ainda está sendo analisado pelas delegações e terá que ser referendado pelos chefes de Estado--, as feministas farão uma manifestação hoje às 14h no Riocentro, sede da conferência na zona oeste do Rio.
A pressão da Santa Sé vinha desde o início das negociações do texto. A posição da Igreja Católica teve apoio explícito de Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússia e Costa Rica.
Os quatro primeiros alegaram que não reconhecem "direitos reprodutivos", que relacionam à descriminalização do aborto, e que apoiam o "direito à vida". Os três últimos sugeriram acrescentar ao termo o qualificativo "de acordo com as leis nacionais".
Bolívia, Peru, México, Uruguai, Canadá, Islândia e EUA se pronunciaram em favor do texto original. O arcebispo Francis Chullikat, observador permanente do Vaticano na ONU, disse à Folha que não comentaria o tema enquanto as negociações estivessem em andamento.
Fonte: Folha de São Paulo

Ceará vai gerar energia com movimento das ondas do mar


O Brasil conta com uma faixa litorânea de aproximadamente 8 mil quilômetros e começa, agora, a aproveitar o potencial energético oferecido pelo movimento das ondas do mar. A usina de ondas do Porto de Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza, Ceará, vai abastecer o porto onde está instalada.
Apoiado pelo governo do Ceará, trata-se de um projeto piloto, financiado pela Tractebel Energia por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica, que vai servir para analisar sua viabilidade.
Dois braços mecânicos suportam grandes boias em uma das extremidades e sobem e descem de acordo com o movimento das ondas, acionando dispositivos dentro da usina à beira-mar, onde água doce é pressurizada para criar energia elétrica de forma parecida com a utilizada nas usinas hidrelétricas. A diferença é que ao invés de haver uma queda d´água para girar turbinas, é essa água doce pressurizada pelo movimento das ondas do mar que oferece o movimento necessário para gerar a energia.
Além do apoio do governo estadual, o Ceará foi escolhido por contar com ondulação praticamente constante, graças aos ventos alísios, que também tornam possível gerar energia eólica pela metade do custo exigido por esta novidade acionada pelo movimento das ondas do mar.

Designers criam amplificador portátil de papel reciclado


Estes alto-falantes portáteis são feitos de papel reciclado. Além de sustentável, o papel funciona como um filtro que torna mais suave o som emitido com o amplificador. l Foto: Divulgação
Nas lojas de eletrônicos os dock stations já fazem sucesso. Eles melhoram as funções dos dispositivos móveis e também podem sersustentáveis. Este é o caso do Pulpop, um amplificador criado pela empresa Balance Wu Design.
Estes alto-falantes portáteis são feitos de papel reciclado. Além de sustentável, o papel funciona como um filtro que torna mais suave o som emitido com o amplificador. Outra vantagem está em seu formato circular.
Geralmente, o amplificador tem uma base retangular e plana, mas este é mais parecido com um grande donut, por isso tem espaço para distribuir o som de maneira uniforme e permite que o dispositivo vibre. O produto é ideal para reproduzir o som de MP3.
qualidade do áudio torna este amplificador melhor dos que, já conhecidos, alto-falantes de bambu. O Pulpop foi desenvolvido por Wu Chin Yang e Balance Wu. A dificuldade do produto está na portabilidade, pois o risco de danificá-lo é grande. Mesmo assim, apesar de sua aparência e tamanho ele é bem leve.
Há uma tomada de entrada de 3,4 milímetros, uma bateria recarregável e uma entrada UBS. O tempo que o produto leva para ser totalmente carregado não foi divulgado. Seu custo é de 56 dólares e pode ser comprado pelo site, disponível apenas na cor natural.
fonte: Ciclo Vivo

quarta-feira, 20 de junho de 2012

RIO+20: DOCUMENTO RECONHECE URGÊNCIA DO USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE MARINHA EM MARES INTERNACIONAIS


O rascunho final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, destaca a importância do uso sustentável da biodiversidade marinha, mesmo além das áreas de jurisdição nacional. Há o compromisso de se trabalhar, em caráter de urgência, nessa questão, e a intenção de se desenvolver um instrumento internacional para lidar com o assunto, sob a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
Esse item é considerado um avanço, de acordo com os negociadores, pois os Estados Unidos insistiam na exclusão de quaisquer medidas de regulação referentes ao alto-mar. Há um temor dos norte-americanos em relação a eventuais ameaças à segurança interna, pois dispõem de submarinos localizados em regiões estratégicas em águas oceânicas.

O texto pede ainda que todos os países implementem, de forma completa, as obrigações previstas pela Convenção do Direito do Mar. O documento reconhece a importância dos oceanos e mares para o desenvolvimento sustentável, já que tem efeitos na erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico e segurança alimentar.

Há também o compromisso de proteger e restaurar a “saúde” dos oceanos, preservar sua biodiversidade para as gerações atuais e futuras e reduzir a incidência da poluição nos oceanos e seu impacto na vida marinha. Segundo o documento, é importante fazer um uso sustentável da biodiversidade marinha, mesmo além das áreas de jurisdição nacional.

O texto também refaz o compromisso de eliminar a pesca ilegal e desregulada, já que ela retira de muitos países um recurso natural crucial, e reconhece a importância econômica e social dos recifes de coral e dos manguezais.

Apesar de ter sido finalizado na madrugada de hoje (19) pelo governo brasileiro, com base em negociações feitas nos últimos seis dias, o documento ainda está sendo analisado, neste momento, por todas as delegações em uma plenária no Riocentro, o que pode trazer mudanças ao conteúdo.
Fonte: Agência Brasil

Público não sabe diferenciar lixo reciclável e orgânico na Rio+20



















Fabrizia Granatieri
Lixeiras e setas no chão indicam os caminhos no Parque

A cena se repete diversas vezes ao longo dos dias no Parque dos Atletas, no Rio. Ao se direcionarem até as lixeiras, muitas pessoas ficam na dúvida onde devem jogar o seu lixo. A de cor azul é a para material reciclável e a de cor cinza para o não reciclável.
Na teoria, a primeira deveria receber papeis, vidros e plástico enquanto que a segunda, apenas material orgânico. Mas o que se percebe é que muita gente não faz ideia do que possa ser reaproveitado. “Deveria ter pessoas da Comlurb aqui para nos ensinar a separa o lixo corretamente”, disse a estudante Aline Matias, de 18 anos.
A auxiliar de limpeza do Parque dos Atletas Ana Beatriz do Rosário conta que copos plásticos e pratos usados na alimentação pó estarem sujos não podem ser depositados na lixeira destinada aos recicláveis. “Não há coleta seletiva para a população do Rio. Por isso, esta confusão. Realmente não estamos habituados a encarar o lixo de forma diferenciada”, disse.
Fonte:Jornal do meio ambiente

Mídias sociais: um "megafone" para a revolução verde





Mais do que um instrumento para conectar amigos, profissionais ou, como sugerem os críticos, práticar o narcisismo, as redes sociais têm o poder de transformar o mundo. Ao conectar, a milésimos de segundo, num só clique, bilhões de pessoas de vários cantos do planeta, plataformas como Twitter e Facebook derrubam fronteiras e amplificam as vozes daqueles que clamam por justiça social e por um planeta maissustentável.
Em casos de desastres climáticos essas mídias vão além e ajudam a reconectar pessoas. Quando o tsunami atingiu o Japão em março de 2011, populações inteiras ficaram offline, impossibilitadas de se informar sobre o paradeiro de alguém querido. No entanto, mais de 4,5 milhões de mensagens de várias partes do mundo correram o Facebook repercutindo a tragédia e mandando atualizações que, com o tempo, ajudaram a localizar pessoas no país.
Foi também a transparência das mídias sociais que serviu de pivô das revoltas populares que derrubaram ditaduras na Tunísia e no Egito no início daquele ano. No Brasil, as redes também foram (e continuam sendo) agentes de mobilização crítica que vão de encontro às decisões políticas importantes, como o novo Código Florestal e a construção da usina de Belo Monte, no Pará.
"Apesar de ser inimaginável o mundo sem redes sociais, elas não são novidades. Há séculos, desenvolvemos linguagem e sabíamos que a única maneira de aumentar nossa capacidade de sobrevivência era transmitir informação e conhecimento para outras pessoas", afirma o diretor de negócios do Facebook América Latina, Leonardo Tristão, que falou ontem no Rio+Social, evento que discutiu o papel das mídias para gerar mudanças boas. "Formamos grupos, criamos alianças, transmitimos um conhecimento, espalhamos rumores e fofocas, mas o poder que as historias têm de moldar a sociedade é a grande diferença do que vivemos hoje".
Se há vinte anos, a pequena Severn Suzuki, então aos 12 anos de idade, conseguiu calar os líderes globais com um discurso emocionante durante a ECO-92, imagine como teria sido se ela contasse com as ferramentas de hoje na ociasião. "As mídias sociais são um megafone para aqueles que estão comprometidos em denunciar problemas globais e encontrar soluções em conjunto para eles", defende a canadense que retornou ao Brasil para participar do lançamento da Carta Brasileira da Terra, na Cúpula dos Povos, e acompanhar as discussões na Rio+20.
Em países muito pobres, um trunfo das redes sociais é a capacidade de unir sociedade civil, agentes públicos e órgãos internacionais. Exemplo que vem de Uganda, na África, onde a Unicef mantém o programa U-Report, que capacita jovens do país a reportar problemas nas suas comunidades usando celulares que são doados pela instituição.
"Eles compartilham observações e ideias sobre uma ampla gama de questões de desenvolvimento e problemas nas suas comunidades, como professores que não aparecem para dar aulas", contou o diretor executivo da Unicef, Anthony Lake, durante curta entrevista no Rio+Social. A transparência no reporte pressiona os governos a agirem. Em menos de um ano, a população de "U-repórteres" já conta com 89 mil jovens cadastrados, e diariamente de 400 a 500 se juntam à rede.
O projeto inovador da Unicef é fruto das possibilidades criativas das novas tecnologias. Na visão do empresário escocês Pete Cashmore, de 26 anos, a inovação em várias áreas do conhecimento é uma das formas de sanar os problemas do planeta, sejam os ambientais, sociais ou políticos. Para o criador do Mashable, site de referência sobre redes sociais, o segredo da inovação é a combinação de ideias. "Quanto mais as pessoas se comunicarem, mais inovador será o mundo", setencia.
Fonte:Jornal do meio ambiente

terça-feira, 19 de junho de 2012

Empresas se adaptam como podem às novas exigências ecológicas

Não basta fazer carros rápidos com linhas de pura arte, é preciso ouvir os consumidores, e o ronco das ruas está cada dia mais verde. Enquanto se ruma na direção de tornar viáveis os veículos elétricos, a Ferrari investe em geração de energia limpa e se torna praticamente autossufiente.


A empresa italiana conta com um parque solar que gera quase 214 mil kWh por ano. Ainda queima gás natural, mas simultaneamente produz eletricidade, água quente aproveitando o calor da exaustão e água fria aproveitando o resfriamento, reduzindo as perdas ao máximo possível. O pouco que necessita de fornecedores externos, compra de fontes renováveis, deixando de ser responsável por emissões 40 mil toneladas de CO2.
Ainda falta muito para os carros serem ambientalmente limpos, mas a vermelha Ferrari  sinaliza estar comprometida em se tornar cada dia mais verde. Uma necessidade em tempos de consumidores muito mais conscientes e exigentes.

Texto da Rio+20 é "fracasso colossal", criticam ONGs


Ambientalistas presentes ao Riocentro chamaram de "fracasso colossal" o rascunho final do texto da Rio +20, apresentado nesta terça-feira pelo Brasil aos delegados, e afirmaram que a conferência "pode acabar antes de começar".
"Dois anos e uma madrugada de negociações depois, os diplomatas no Rio decepcionam o mundo", afirmou Jim Leape, diretor-geral do WWF.Segundo ele, faltou visão e liderança aos diplomatas. "Eles deveriam ter vergonha de sua incapacidade de encontrar consenso em um tema tão crucial."
O texto brasileiro apenas reafirma os compromissos firmados 20 anos atrás, na Eco-92, mas não faz avanços significativos na agenda de desenvolvimento sustentável, à exceção do acordo em torno de lançar Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O texto sobre oceanos, que o Brasil esperava ver como um dos principais resultados da conferência do Rio, foi piorado em relação à versão anterior do documento, afirma Matthew Gianni, da ONG High Seas Alliance.
Seu parágrafo 162, que antes concordava em lançar "o mais rápido possível" um acordo de implementação da Convenção da ONU sobre a Lei do Mar que protegesse a biodiversidade marinha em áreas além da jurisdição nacional, agora "só diz que vamos esperar até 2015 para tomar a decisão", afirma Gianni.
"De duas uma: ou o Brasil está dando aos EUA o que eles querem ou mudou de propósito [para forçar uma mudança por outros países]", disse Gianni, em alusão à oposição americana ao acordo.
"A Rio+20 deveria ser um ponto de virada. Não há sinal disso aqui", disse Stephen Hale, porta-voz da Oxfam.
fonte: Folha de São Paulo

Arquitetos norte-americanos planejam casa sustentável em praia no Oregon



 A residência construída na praia de Cannon, em Oregon, produz mais energia do que necessita para o seu próprio consumo. | Foto: Divulgação
 A residência construída na praia de Cannon, em Oregon, produz mais energia do que necessita para o seu próprio consumo. | Foto: Divulgação
Os arquitetos do escritório norte-americano Nathan Good Architects planejaram uma casa praiana que mescla beleza e sustentabilidade. A residência construída na praia de Cannon, em Oregon, produz mais energia do que necessita para o seu próprio consumo.
Quando o projeto estava sendo feito a primeira preocupação dos arquitetos era de que ele resultasse em uma casa durável e ecologicamente correta. A beleza ficou em segundo plano. No entanto, o resultado foi muito melhor do que se poderia imaginar.
Durante a construção foram utilizadas técnicas e materiais sustentáveis. O planejamento também considerou todas as questões naturais da região. Um dos exemplos é o uso de enormes janelas voltadas ao sul, que permitem a entrada de grande quantidade de luminosidade natural, reduzindo o uso de sistemas artificiais.
A Cannon Beach Residence ainda é equipada com sistema de captação fotovoltaico, com capacidade para 5.9 quilowatts. A energia é usada para suprir as necessidades da casa. Mas, o sistema também está ligado à rede, assim, quando a produção excede o consumo, a energia pode ser utilizada em outra residência.
O sol também é usado para aquecer a água da casa, através de coletores térmicos. Parte do telhado da edificação é verde, para proporcionar maior conforto térmico e oferecer melhor resistência ao fogo.
A estrutura contou com o uso de materiais reciclados e reaproveitados sempre que foi possível. Árvores caídas também foram reutilizadas para a fabricação de alguns conjuntos de mobília. Com informações do Dornob.
Fonte: CicloVivo