segunda-feira, 30 de abril de 2012

Novo Código Florestal derrota governo e meio ambiente


Texto de contornos ruralistas desagrada ao governo, que defendia proposta do Senado; agora Dilma Rousseff deve decidir se vai sancionar a nova lei, que enfraquece a proteção ambiental.

Há mais de uma década em tramitação no Congresso, o texto que reformula o Código Florestal brasileiro foi finalmente votado ontem na Câmara dos Deputados, gerando um resultado de sabor amargo para o governo e com potenciais efeitos negativos para o meio ambiente.

O relatório do deputado Paulo Piau foi aprovado, segundo o placar, por 274 votos a favor, enquanto a proposta que mais agradava a presidente Dilma Rousseff - o texto aprovado no Senado em dezembro, com maiores salvaguardas ambientais - contabilizou apenas 184 votos de apoio.

A derrota na Câmara não impede contudo que a presidente vete a proposta e edite uma medida provisória, que atenda ao seu ponto de vista quanto aos temas mais polêmicos e também sensíveis ao meio ambiente.

Entre os pontos espinhentos aprovados pelos deputados, mas que desagradam ao governo, está a diminuição do limite de recuperação de vegetação em áreas de preservação permanente (APPs).

O novo Código Florestal estabelece que propriedades rurais localizadas próximas a pequenos rios, de até 10 metros de largura, terão de recuperar uma faixa de 15 metros em cada margem. Porém, o texto de Piau não contempla regras de recomposição de mata para propriedades agrícolas em rios mais largos - ao contrário do texto do Senado, que previa a obrigatoriedade de recomposição de uma faixa de mata entre 30 e 100 metros para rios com mais de 10 metros de largura.

Na noite de ontem, o governo amargou outras derrotas durante a votação de destaques dos partidos feitos ao projeto. O novo Código Florestal retirou a proteção dos apicuns e salgados, locais próximos à praia onde é feita, por exemplo, a carcinicultura (produção de camarão). Segundo o texto, essas regiões deixaram de ser classificadas como APPs, perdendo a proteção legal.

O problema, para os ambientalistas, é que o apicum e o salgado são considerados como pertencentes ao ecossistema manguezal, e, portanto, desempenham papel fundamental na preservação do bioma.

fonte: Planeta Sustentável

Fazendas eólicas esquentam (pra valer) as noites texanas


Em dez anos, os parques eólicos deixaram a atmosfera do estado americano 0,72ºC mais quente, um aumento na temperatura equivalente ao sofrido pela Austrália em meio século.

Energia eólica
Entre 2003 e 2011, o número de turbinas no Texas passou de cem para mais de duas mil.
São Paulo - Para além da energia limpa, os parques eólicos também geram um sopro de ar quente capaz de alterar a temperatura dos lugares onde se instalam. É o que indica um estudo publicado no periódico científico Nature Climate Change que analisou, entre 2003 e 2011, o impacto dessa fonte renovável sobre o centro-oeste do estado americano do Texas, dono de quatro das maiores fazendas eólicas do mundo.O resultado apontou um aumento de até 0,72 graus Celsius na temperatura de regiões próximas aos gerados eólicos, no período em questão,  especialmente durante as noites. A título de comparação, trata-se de um aumento no termômetro equivalente ao sofrido de forma natural pela Austrália nos últimos 50 anos.
A explicação para este fenômeno, segundo os cientistas, vem de uma pequena turbulência no ar causada pelo movimento das élices dos geradores. “Ao converter a energia cinética do vento em eletricidade, as turbinas eólicas modificam a superfície atmosférica e a transferência de energia no ar”, diz o estudo.
No período observado, a região viveu uma rápida expansão de parques eólicos. O número de turbinas passou de cerca de cem em 2003 para mais de duas mil no ano de 2011. Para os pesquisadores, o fato de as fazendas de energia eólica esquentarem a atmosfera não deve ser exergado como algo negativo, nem como argumento para se impedir a construção de novas centrais.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o coordenador do estudo, Liming Zhou, da Universidade de Albany, em New York, afirmou que “aquecimento pode ter efeitos positivos”, destacando ainda que o estudo está focado apenas em uma região e num período curto de 9 anos. “Muito mais trabalho é necessário antes que possamos tirar qualquer conclusão", completou.
fonte: Exame

Calça transforma energia cinética da corrida em eletricidade


Dancepants - A calça possui um sistema que aproveita a energia cinética para tocar o MP3 ao invés de utilizar a energia convencional. (Imagem:Divulgação)
Os designers Inesa Malafej e Arunas Sukarevicius, da Lituânia, desenvolveram um projeto que transforma a energia obtida a partir do movimento em energia elétrica. A criação é uma alternativa limpa e eficiente para que as pessoas possam ouvir música enquanto correm.
Apelidada de Dancepants Kinetic Music Player, a calça gera eletricidade através dos pés enquanto a pessoa se movimenta. Essa energia é transmitida para o dispositivo de MP3 player e mantém o aparelho em funcionamento enquanto a pessoa pratica exercícios físicos.
A invenção possui um sistema capaz de transformar a energia cinética em energia elétrica. Dessa forma os aparelhos eletrônicos são recarregados com energia limpa, sem afetar o meio ambiente.
O projeto foi um dos finalistas na competição Designboom’s Life Green e, de acordo com os designers, esta é uma maneira 100% interativa para que as pessoas possam realmente sentir o valor da energia.
Além de utilizar a energia verde, a Dancepants estimula o usuário a se exercitar a fim de ouvir suas músicas preferidas. Em alguns casos ele até precisa correr alguns metros a mais para conseguir terminar de escutá-la. Como o dispositivo só funciona quando existe movimento, é possível ter certeza de que a bateria não vai acabar no meio da corrida.
fonte: CicloVivo

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Purificador de água age em minutos com energia solar


Mais uma invenção está sendo projetada para ajudar a humanidade. Um pequeno purificador de água alimentado por energia solar que faz seu trabalho em poucos minutos. O produto pode ser carregado no bolso e não usa filtros, luz UV (ultravioleta) ou qualquer componente químico. A energia solar recarrega uma bateria e é capaz de limpar água poluída matando microorganismos nocivos.
A invenção desenvolvida pelos alemães Friso Krahmer e Lars Piwkowski e promovida pela maior plataforma do mundo de financiamento de projetos criativos, a Kickstarter Project Funding Platform, é super fácil de usar e ganhou o nome de Hyquator.
Operado por um microprocessador, além de ser purificador de água  pode também medir parâmetros ambientais por meio de sensores. A ideia é que por meio da arrecadação de fundos, o purificador de água seja posto à venda por um preço acessível principalmente para países onde o saneamento básico é mais precário, reduzindo a ocorrência de doenças e mortes. Que seja um sucesso internacional, não é mesmo?

Abatido pelo plástico


Num atol perdido no Pacifico, albatrozes alimentam seus filhote com a poluição das grandes cidades que vai parar no mar, e, por causa disso, eles morrem aos milhares.

Estômago de filhote de albatroz cheio de lixo: um terço deles é vítima dos detritos que as correntes arrastam para o meio do Oceano Pacífico e que são levados para o ninho como comida.
Em pleno Oceano Pacifico, a mais de 3 000 quilômetros de distancia de qualquer continente, sem uma única fabrica ou cidade por perto, numa reserva de vida selvagem administrada pelos Estados Unidos, o plástico jogado no lixo causa uma devastação: ao ingeri-lo, filhotes de albatroz morrem aos milhares, engasgados, envenenados ou desnutridos.

Trata-se das Ilhas Midway, uma estreita faixa de areia e corais que serve de abrigo a 2 milhões de albatrozes e que, para infortúnio deles, fica próximo ao que se convencionou chamar de "lata de lixo do Pacifico" — um ponto no oceano para onde convergem correntes marítimas que, na passagem por grandes centros urbanos, arrastam todo tipo de lixo descartado indevidamente. Ao vasculharem o mar atrás de alimento, os albatrozes de Midway confundem lixo com comida. Parte eles engolem (uma pesquisa mostrou que todas as aves trazem algum tipo de plástico no corpo), parte levam de volta aos filhotes, resultando no que se vê no estomago da ave na foto destas paginas.

Calcula-se que um terço dos filhotes morra por causa disso. Para documentar a tragédia, o fotografo americano Chris Jordan pode visitar a reserva de Midway durante um mês em 2009. Ao longo do trabalho, manteve-se, segundo afirma, totalmente fiel as imagens que encontrou: "Nem um único pedaço de plástico nas fotos foi movido, colocado, manipulado, ajeitado ou alterado de alguma forma". Em outras palavras, poluição em estado bruto.

fonte: Planeta Sustentável

Rumo à industrialização com energias limpas

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No Quênia, 60% do consumo de energia procede de hidrelétricas, mas é irregular. Foto: Isaiah Esipisu/IPS

Nairóbi, Quênia, 27/4/2012 – Com o anúncio do novo projeto de desenvolvimento de energia geotérmica, o Quênia caminha para ser o centro nevrálgico da África oriental. O governo queniano lançou este mês o Projeto de Desenvolvimento Geotérmico de Menengai, a primeira iniciativa de sua nova Campanha de Desenvolvimento Geotérmico, criada para acelerar o avanço desta fonte de energia.
Seu diretor-executivo, Silas Simiyu, informou que poderão ser gerados 400 megawatts até 2016, quando terminar a primeira etapa do projeto, que fornecerão energia elétrica a 500 mil moradias e farão funcionar 300 mil pequenos comércios. A usina “localizada 180 quilômetros a noroeste de Nairóbi poderá produzir 1.600 MW de eletricidade ao fim da terceira fase, em 2030”, afirmou Simiyu.
Segundo Nashon Adero, analista econômico e político do Instituto de Pesquisa de Políticas Públicas e Análises do Quênia, a primeira etapa do projeto terá um impacto significativo para o país, que objetiva a industrialização. “Atualmente, o Quênia consome 1.600 MW”, declarou Adero. “O aumento de 400 MW representa, portanto, aumento de 25%. O país se tornará um gigante econômico na região graças a outros projetos ambiciosos em matéria de energia verde, como a iniciativa eólica do Lago Turkana, que vai gerar outros 300 MW”, ressaltou. As obras no Lago Turkana começarão em junho e no final deixarão pronta a maior fazenda eólica da África subsaariana.
O Quênia costuma ser visto como o centro financeiro, de comunicações e transporte da África oriental e central. Seu produto interno bruto aumentou de 4% para 5% nos últimos dez anos. “O PIB do Quênia é o maior da região graças ao seu forte setor agrícola, especialmente na produção de chá e café, e na floricultura”, disse Ezekiel Esipisu, diretor de operações para África oriental e Oriente Médio da Habitat para a Humanidade. “Isso somado aos investimentos na bolsa de valores em Nairóbi e na indústria fabril levou o país a se converter em uma das principais economias da África”, acrescentou.
Esipisu disse à IPS que os investimentos no setor energético vão impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico. “Os vizinhos do Quênia têm problemas energéticos. O mapa do caminho deste país para melhorar a produção elétrica promoverá o desenvolvimento. O veremos aproximar-se da industrialização, se tornará um verdadeiro gigante econômico na região”, destacou.
Cerca de 60% da eletricidade procede de centrais hidrelétricas. Mas o fornecimento é instável, pois o Quênia sofre secas permanentes e chuvas irregulares. Além disso, os cortes de energia são obstáculos para o crescimento. Em julho e agosto de 2011, as autoridades foram obrigadas a racionar a energia por causa do baixo nível de água na represa maior. Então eram gerados 1.200 MW, mas a demanda aumenta 8% ao ano, segundo o Ministério de Energia.
Os cortes de eletricidade em 2011 custaram ao país US$ 96 milhões, embora na pior época de racionamento, entre 1999 e 2001, tenha perdido 4% do PIB, cerca de US$ 400 milhões. “A geração de energia hidrelétrica só depende das condições climáticas”, explicou John Omenge, chefe de geólogos do Ministério de Energia. “Quando há seca, a água baixa e se reduz a geração de eletricidade. A energia geotérmica é, portanto, a solução. É um dos métodos mais confiáveis para produzir energia elétrica porque não se altera por causa de calamidades ambientais como as secas”, acrescentou.
Em lugares com atividade tectônica, como a região do Vale do Rift, se injeta água em um poço, que vaza nas rachaduras de rochas vulcânicas ardentes. O vapor pressurizado resultante faz funcionar as turbinas que geram eletricidade. O Quênia é o primeiro país africano a adotar a energia geotérmica e já está gerando 209 MW com o Projeto Geotérmico de Olkaria, um complexo vulcânico localizado na província do Vale do Rift, operado pela Companhia de Geração Elétrica do Quênia.
O Projeto de Menengai é só uma pequena parte da Visão 2030, uma iniciativa de desenvolvimento que tem o objetivo de transformar o Quênia em um país industrializado de renda média até esse ano, graças à geração de cinco mil MW de eletricidade a partir dos recursos geotérmicos disponíveis em vários pontos do país.
“O fornecimento elétrico é fundamental para qualquer tipo de desenvolvimento”, destacou Gabriel Negatu, diretor do Centro de Recursos da África Oriental, do Banco Africano de Desenvolvimento. Esta instituição forneceu os fundos para a primeira etapa das operações em Menengai. “Este projeto é crucial para o país, pois o Quênia se transforma no motor do continente. As perspectivas neste sentido são tão grandes que o escritório regional do Banco Africano de Desenvolvimento fica em Nairóbi. Outras organizações seguem seus passos, transformando esta cidade em um centro econômico regional”, enfatizou Negatu. 
fonte: Envolverde/IPS

Quantidade de plástico nos mares pode ser 2,5 vezes maior


Vento empurra pequenos pedaços de plástico para baixo da superfície d'água

Visão do mar
Vista do mar, em Fernando de Noronha.



Enquanto trabalhava em um barco de pesquisas no Oceano Pacífico, o oceanógrafo Giora Proskurowski percebeu algo estranho. A superfície da água estava tomada por pedacinhos de plástico parecidos com confete. Foi então que uma rajada de vento passou e as partículas desapareceram.
Depois de colher amostras de água a cinco metros de profundidade, Proskurowski, pesquisador da Universidade de Washington, descobriu que o vento estava empurrando o plástico para baixo da superfície da água. "Isso quer dizer que décadas de pesquisa verificando a quantidade de lixo plástico no oceano podem, em alguns casos, ter subestimado significativamente a quantidade do material nas águas marítimas", disse.
Proskurowski reuniu dados em uma expedição ao Atlântico Norte em 2010. A equipe de pesquisadores coletou amostras na superfície da água e em três níveis de profundidade diferentes até 30 metros. "Quase todas as amostras tinham plástico, independente da profundidade", disse.
O estudo conduzido por Proskurowski e Tobias Kukulka, da Universidade do Delaware, afirma que os dados coletados na superfície da água subestima a quantidade de plástico em até 2,5 vezes. Se o vento for muito forte, esse fator pode chegar até 27 vezes. "Isso mostra que os dados atuais podem estar errados", disse Giora.
A pesquisa sugere um novo modelo para que ambientalistas e cientistas calculem com mais precisão a quantidade de lixo plástico nas águas marítimas.
Plástico nos oceanos
O lixo plástico nos oceanos é uma preocupação por causa do impacto ambiental. Por exemplo, quando um peixe ingere o plástico, ele pode afetar fazer mal ao fígado do animal. As partículas também servem de abrigo para bactérias e algas. Elas são transportadas juntos com as partículas para outras regiões do oceano onde podem ser invasivas e causar problemas ao ambiente local.
A quantidade de lixo plástico nos oceanos pode ser maior do que se imaginava. Pesquisadores descobriram que pedaços minúsculos do material são empurrados para até cinco metros de profundidade. Muitos estudos calculam a quantidade desse lixo analisando apenas a superfície da água. A pesquisa realizada por duas universidades americanas (Delaware e Washington) foi publicada no periódico Geophysical Research Letters.

Turbina eólica é capaz de transformar ar em água limpa


A empresa Eole Water, com sede na França, desenvolveu uma tecnologia capaz de fornecer água limpa utilizando apenas a forca dos ventos. O conceito, que ainda está em fase de testes, usa a turbina para movimentar um sistema que capta as moléculas de água presentes no ar.
O equipamento está em fase de testes no deserto de Abu Dhabi e funciona da seguinte forma: o ar é absorvido por uma entrada de ar no topo da turbina, em seguida ele é aquecido para gerar vapor. Este vapor passa por um compressor de refrigeração que cria uma umidade, condensada e coletada. Esta água absorvida é encaminhada aos tanques de armazenamento, feitos em aço inoxidável, onde é filtrada e purificada.
Os testes no deserto começaram a ser feitos em outubro de 2011, após anos de trabalhos e pesquisas, em cima da ideia que surgiu em 1997. Desde o início tem sido possível produzir de 500 a 800 litros diários de água, em condições extremas. No entanto, a empresa fabricante espera que este potencial chegue a mil litros por dia.
Para que o sistema funcione adequadamente é necessário contar com ventos de, no mínimo, 24 km/h. Mesmo assim, esta é uma opção que promete ser eficiente na produção de água potável, principalmente, em comunidades remotas ou áreas de desastre.
A tecnologia foi baseada em três ideais: oferecer acesso à água potável, operar em plena autonomia e preservar o meio ambiente. A Eole Water conseguiu alcançar todos estes objetivos no conceito. Com informações do TreeHugger.
fonte: CicloVivo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Faça um download de música e plante uma árvore!


Se você curte ouvir rock e sempre baixa a sua música favorita pela internet, não pode deixar de participar da ação MudaRock, que nasceu do movimento Ecorockalista. A meta do projeto é plantar 1 milhão de árvores nativas para apoiar a iniciativa “Plantemos para o Planeta: Campanha Bilhões de Árvores”, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O principal homenageado é Erasmo Carlos, que está completando 50 anos de carreira. E para isso, dez bandas estão regravando versões inéditas de suas músicas mais famosas. Elas serão disponibilizadas gratuitamente. Para cada download de música, uma árvore no chão e um Certificado Digital de Plantio. Entre os participantes estão Cachorro Grande, CPM 22, Pato Fu, Fresno e Emicida. Participe!

Sim, você vai poder transformar seu download de música em árvores, que serão plantadas pelo Instituto Brasileiro de Florestas.
SAIBA MAIS EM:  http://www.mudarock.com.br/

fonte:Greenvana

Relator mantém excluídas normas de APPs em margens de rios


Paulo Piau, no entanto, admite que pode ter de reinserir em seu texto a previsão de que os rios com até 10 metros de largura tenham uma área de proteção permanente.

O relator do Código Florestal, Paulo Piau, lê relatório
Piau enfatizou que a supressão "não significa a dispensa da recomposição das APPs nas margens dos cursos d’água"
Brasília - O deputado Paulo Piau (PMDB-MG) reafirmou há pouco a decisão de excluir do texto a definição sobre as faixas de áreas de preservação permanente (APPs) a serem recuperadas em torno dos rios, remetendo quaisquer decisões sobre o tema a programas de regularização ambiental (PRAs), a serem criados pelos estados. A afirmação foi dada durante a leitura de seu parecer ao substitutivo do Senado ao projeto do novo Código Florestal (PL 1876/99).
Paulo Piau, no entanto, admite que pode ter de reinserir em seu texto a previsão de que os rios com até 10 metros de largura tenham uma área de proteção permanente (APPs) de 15 metros. Isto pode ocorrer porque o presidente Marco Maia já havia dito que o regimento não permite a retirada de texto aprovado pelas duas casas. Além disso, diversos partidos anunciaram que poderão apresentar questão de ordem contestando a decisão do relator.
Tanto o texto aprovado anteriormente pela Câmara quanto a versão posterior do Senado estipulam que, para cursos d’água com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros de vegetação nativa.
"A fixação de faixas de APP a serem recompostas, rígida e indistintamente para todos os biomas brasileiros — Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa — não nos parece a forma mais adequada de disciplinar a questão da regularização dos imóveis rurais", disse o Paulo Piau.
Piau enfatizou que a supressão "não significa a dispensa da recomposição das APPs nas margens dos cursos d’água nem a desproteção dessas áreas fundamentais para a conservação dos recursos hídricos". Segundo ele, caberá ao Poder Executivo, na definição dos critérios e parâmetros que nortearão o Programa de Regularização Ambiental, a fixação dessas faixas de proteção considerando as particularidades ambientais, sociais e econômicas de cada região.
"Infelizmente, tais definições não podem ser acolhidas pelo Relator neste momento por questões regimentais”, completou.
O deputado Ivan Valente (Psol-RJ) apresentou questão de ordem, na qual questionou a prerrogativa do relator de suprimir partes específicas do texto. Segundo Valente, o regimento comum proíbe essa prática. A 1ª vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), afirmou que responderá a questão de ordem em nova sessão extraordinária convocada para às 14h30. Ela encerrou a sessão para permitir que todos os parlamentares tenham tempo de analisar o parecer apresentado pelo relator.
fonte:Exame

Máquina troca garrafa PET por dinheiro



Enquanto quase todo lixo descartado em São Paulo vai para aterros, na Holanda apenas 3% do lixo tem esse destino. Quase metade do lixo doméstico é incinerado. A energia gerada da combustão aquece as casas e ilumina parte da capital holandesa, Amsterdã. Além disso, há várias outras iniciativas que motivam a reciclagem no país, como essa máquina que troca garrafas PET vazias por dinheiro. Ela existe em alguns supermercados e funciona da seguinte forma: a pessoa chega, coloca a garrafa de plástico, a máquina pesa e no fim de tudo a pessoa recebe um cupom, que vale dinheiro. Em Amsterdã, três garrafas pet devolvidas para a máquina valem o equivalente a R$ 3.
Isso sim é atitude de pessoas que realmente querem fazer uma mudança no planeta, em vez de inventarem soluções manipuladoras e ineficientes, como a retirada de sacolas plásticas no mercado – uma ótima forma de enganar a população e economizar milhões que seriam gastos com a produção das embalagens.
fonte

Estudante inglês cria primeiro smartphone de bambu com Android


O aparelho ecológico será equipado com um novo tipo de tecnologia de câmera digital. Foto: Flickr
O bambu, muito utilizado em construções sustentáveis, agora é também uma alternativa aos smartphones. A proposta reduz a quantidade de petróleo usada na fabricação dos celulares e consequentemente gera menos impactos ambientais.
Muitos designers de celulares já criaram alternativas para substituir o plástico por algum material renovável, esta é a tendência dos aparelhos do futuro. Uma das vantagens no caso do bambu é a sua abundância na natureza.
O smartphone de bambu com sistema operacional Android foi desenvolvido pelo estudante inglês Kieron-Scott Woodhouse, de 23 anos, que está cursando o último ano de design de produtos na Middlesex University, no Reino Unido. Ele estava frustrado com a falta de variedade de telefonia móvel no mercado, então resolveu usar seu tempo livre para criar seu próprio aparelho. Após postar suas criações em fóruns e sites, um empresário de tecnologia entrou em contato com ele.
Além da questão ambiental, o produto tem outro ponto favorável: design atraente. Por causa do bambu o celular como um todo tem um aspecto visual interessante. Batizado de AdZero, ele será o primeiro modelo de bambu disponível no mercado.
O aparelho android também representa uma alternativa aos celulares da Apple, que dominam o mercado no quesito originalidade. De acordo com o site Droid Life, a empresa afirmou que o aparelho ecológico será equipado com um novo tipo de tecnologia de câmera digital chamada “ring flash”, que favorece a entrada de iluminação e minimiza sombras. Esta tecnologia é parecida com a usada por fotógrafos de moda.
"O bambu parece ser um material estranho para ser usado em um telefone, mas na verdade é extremamente forte e muito durável. Você pode largá-lo e ele não vai quebrar, além disso, tem uma aparência realmente única e as pessoas querem algo um pouco diferente nos dias de hoje", afirmou o estudante ao Huffington Post.
O protótipo é financiado por investidores chineses, por isso espera-se que o valor dele não seja muito alto. A previsão é que o novo smartphone seja lançado ainda este ano. Com informações do Middlesex University eAndroidPit.
fonte: CicloVivo

terça-feira, 24 de abril de 2012

Maior parque solar do mundo é aberto na Índia


Criticada pela demora em aderir às práticas sustentáveis, a Índia inaugurou um parque que irá aproveitar um recurso abundante e até então subaproveitado no Sudeste asiático: o sol. O país dá um pontapé para os investimentos em energia limpa na região ao abrir a maior usina de energia solar do planeta.Em 2010, o país já tinha dado mostras de ter se rendido finalmente, anunciando investimentos em fontes de energia renovável. A Índia pretende alcançar, até 2020, 15% do consumo energético oriundos de fontes limpas. Atualmente, esse percentual é de 6%.O novo parque solar está localizado no estado indiano do Gujarat, conhecido por ser iluminado pelo sol durante todo ano e conter áreas pouco povoadas. Ele já entra em funcionamento com capacidade para produzir 214 megawatts de energia, número que deve mais do que dobrar até 2014, quando o parque estará em funcionamento total. Além do empreendimento, outros 100MW de energia, espalhados pelo país, já estão sendo produzidos.IniciativaA iniciativa é importante, uma vez que o país já figura na lista dos maiores emissores de gases estufas do mundo, mesmo com aproximadamente 288 milhões de pessoas sem acesso a eletricidade (25% dos total de habitantes).Cerca de 80% da eletricidade da Índia vem de usinas de energia que queimam combustíveis fósseis, como carvão e gás natural, segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE).O projeto deve reduzir as emissões indianas em 8 milhões de toneladas e economizar a utilização de 900 mil toneladas de carvão por ano.

fonte:ecodesenvolvimento

Saiba mais sobre o impacto do aquecimento global sobre as geleiras e os polos


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Em contagem regressiva para o 42º aniversário do Dia da Terra, em 22 de abril, compartilhamos dicas e ideias para repensar nosso compromisso com o movimento verde. Hoje, saiba mais sobre o impacto do aquecimento global sobre as geleiras e os polos. E não perca a estreia de Planeta Gelado, esta noite no Discovery Channel.
· Sebastian Copeland: “Os polos não são um planeta distante, sem influência em nossa vida”
Sebastian-copeland-antartida-3Retroceso-glaciar-jorge-montt
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TreeHugger Brasil

domingo, 22 de abril de 2012

DIA DA TERRA,Vamos conservar nosso planeta!


O dia Mundial da Terra é comemorado no dia 22 de abril. A data surgiu nos Estados Unidos na década de 70 quando o senador Gaylord Nelson organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Mas foi só a partir da década de 90 que a data se internacionalizou, ou seja, outros países também passaram a celebrar a data.
 Aproveite esta época para fazer alguma coisa boa para o planeta mãe Terra, como plantar uma muda, fazer coleta seletiva, evitar o desperdício de água, etc. O importante é passar a mensagem da importância de cuidar do nosso planeta, afinal esta é a nossa casa. 



Pó supressor reduz poluição de Londres



São Paulo - Londres vai tentar pulverizar a poluição atmosférica da cidade com um pó supressor. Ele age como um adesivo para reter a poluição nas ruas e impedir sua circulação.
A iniciativa é do prefeito Boris Johnson para tentar diminuir o nível de PM10, um poluente nocivo com partículas inaláveis e com altos níveis na capital inglesa. A tecnologia será aplicada em estradas, no entorno de construções e em volta de indústrias. O pó supressor é feito de uma solução salina biodegradável, chamada acetato de magnésio de cálcio.Até agora, 15 regiões da cidade foram selecionadas para se beneficiar da tecnologia e receberão fundos e equipamentos do Prefeito e da Transport for London, do governo de Londres. As áreas foram escolhidas a partir da análise de dados gerados pelo monitoramento com a Agência do Ambiente e bairros locais.
O primeiro teste está em andamento na zona industrial de Lewisham no Mercury Way, em Horn Lane, em Ealing. As próximas regiões que receberão testes são Brent, Bexley e Sutton.
Durante a fase piloto, a Transport for London pretende pulverizar o supressor em dois pontos de tráfego pesados durante seis meses. Espera-se uma redução de 10% a 20% das concentrações do PM10, resultado parecido com o que aconteceu em testes na Suécia, Noruega, Áustria, Itália e Alemanha.
Se alcançarem esse resultado, outros locais de Londres poderiam começar a pulverização do pó supressor. Durante a aplicação, a estrada é varrida e lavada por uma máquina a jato. Depois, a solução é aplicada em pequenas quantidades, várias vezes por semana, em horários de pouco movimento.
fonte:INFO

Empresas serão responsáveis pelo lixo que produzirem a partir de 2014

Política Nacional de Resíduos Sólidos responsabiliza todos pelo lixo.
Empresas deverão usar material reciclável e prefeituras farão coleta maior.

Do G1 SP

A partir de 2014, as empresas serão obrigadas a utilizar materiais recicláveis em seus produtos e a apoiar as cooperativas. E algumas empresas já estão se adiantando às novas exigências da lei.
A cooperativa de catadores funciona como um pequeno centro que separa papel, vidro e plástico. A reciclagem gera dinheiro para os catadores. Eles separam só o que pode ser vendido. E quando não há compradores de um determinado produto, a alternativa é criar um novo mercado.
Foi o caminho encontrado por uma empresa para reaproveitar embalagens de salgadinhos. Da fábrica de Sorocaba saem 200 pacotes de salgadinhos por minuto. Depois do consumo, o material acabava em aterros sanitários. Agora ele tem uma utilidade. A empresa resolveu usar os pacotes encontrados no lixo para fabricar prateleiras que expõem os salgadinhos nos supermercados. Estava criada uma cadeia.


A fábrica passou a informar o consumidor e as cooperativas de que o material podia ser reciclado. A recicladora começou a comprar as embalagens separadas e transformá-las em prateleiras para a fábrica de salgadinhos. “A gente quis educar a cadeia inteira. E poder dar um serviço tanto para o consumidor de onde jogar a embalagem como para o catador, de como separar”, diz Cláudia da Silva Pires, coordenadora de sustentabilidade.
Hoje esse tipo de solução é criativa. Mas a partir de 2014 -- com a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos -- será obrigatória para as indústrias de todos os setores. As embalagens deverão ser fabricadas com materiais reutilizáveis ou recicláveis. As empresas terão que apoiar as cooperativas. As prefeituras vão ter que aumentar a oferta de coleta seletiva. E o cidadão vai ter que fazer a separação em casa.Todos os atores do ciclo vão compartilhar a responsabilidade pelo lixo.
“Agora é preciso encarar essa mudança política pra valer. Porque você precisa remodelar o sistema, mudar o contrato que existe com as empresas e o poder público tem essa autoridade de rever o contrato para finalmente a cidade ter uma coleta seletiva que faça jus a todo esse tamanho de lixo”, diz Maurício Broinizi, coordenador do movimento Nossa São Paulo.
As prefeituras terão até o mês de agosto deste ano para apresentar os planos municipais que se enquadrem na nova política.

Louça de papel

Com as férias chegando, as crianças vão passar mais tempo em casa e, certamente, vão sentir falta dos amigos. Antes de autorizar uma festa e transformar sua casa num depósito de copos de plástico, dá uma olhada nisso.
Louça biodegradável
O estúdio japonês Wasara criou essa linha super estilosa de utensílios de papel biodegradável. Tem pratos, copos e tigelas. Não quebra, não é preciso lavar e nem se preocupar tanto com o descarte, já que o papel se decompõe bem mais rápido que o plástico na natureza.Não precisa lavar
Essa aí é perfeita pra pizza, não é?
Prato de papel triangular
Se é para usar utensílios descartáveis, melhor que não sejam de plástico!.


fonte:Mundo para Morar

Coca - Cola investe na profissionalização das cooperativas de materiais recicláveis


No maquinário que será doado estão balança, mesa de triagem, prensa e carrinhos manuais. l Foto: Divulgação/Instituto Coca-Cola
Nesta sexta-feira (20), o Instituto Coca-Cola Brasil doará, como parte do programa Reciclou, Ganhou, equipamentos para 28 cooperativas de materiais recicláveis do Grande Rio. Com o objetivo de estimular o desenvolvimento da reciclagem no Brasil, através da gestão profissional das mesmas, a ação, realizada anualmente pela empresa, acontecerá em outros estados nos próximos meses.
“Acreditamos no potencial destas instituições e, através do investimento em equipamentos e capacitação aos cooperados, não só aumentamos a eficiência e a geração de renda, como sua autoestima e de suas famílias, proporcionando inclusão social”, explica Claudia Lorenzo, diretora do Instituto Coca-Cola Brasil.
No maquinário que será doado estão balança, mesa de triagem, prensa e carrinhos manuais. Entre as cooperativas beneficiadas estão Acamjg, Recooperar, Cooperjardim, Coopama, Coopergramacho, Coopquitungo, Beija-Flor, Cooptubiacanga, Riocoop 2000, Cooplimpar, Barracoop, Acaman, Coopmorro do Céu, Associação Esperança, Coopcanit, Coopar, Recooperar, Cooplabor, Coop Água Mineral, Cooper Rio Oeste, Cooptubiacanga, Cooptramub, Cooplimpar, Coopervargem, Barracoop e Acaman.
Reciclou, Ganhou - projeto mais antigo do Instituto Coca-Cola Brasil, iniciado em 1992. Traz como objetivo o crescimento da eficiência de cooperativas de reciclagem e o aumento da renda de seus cooperados, transformando-as assim, ao longo do tempo, em locais salubres, com plenas condições de trabalho e importante fonte de renda. Em parceria com a ONG Doe Seu Lixo, que realiza a operação do projeto, o Reciclou, Ganhou se traduz em um acompanhamento presencial semanal de supervisores capacitados, desenvolvimento de diagnóstico, suporte em gestão e aporte de equipamentos. O Instituto Coca-Cola Brasil criou uma metodologia que categoriza as cooperativas de acordo com seu nível de profissionalização e eficiência e apoia as principais necessidades das cooperativas.
O Reciclou, Ganhou apoia hoje 226 cooperativas em todo o Brasil. O objetivo é chegar à marca de 500 cooperativas apoiadas até 2014.
fonte:Ciclo Vivo

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rio Ganges sofre com despejo de resíduos tóxicos


Apesar de ser considerado sagrado, o que se vê é um aumento constante na poluição, que já não é mais absorvida totalmente pela natureza. l Foto: Milei Vencel(CC3.0)
O rio Ganges é o mais famoso da Índia e também um dos mais importantes para as comunidades que habitam o seu entorno. No entanto, a poluição é um problema que tem afetado seriamente a qualidade de suas águas. Na última terça-feira (17), o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, informou que são despejados diariamente 2,9 bilhões de litros de resíduos no rio.
O Ganges é um dos vinte maiores rios do mundo em fluxo de água e em todo o seu trajeto ele é responsável por fornecer água a comunidades de três países: Índia, Nepal e Bangladesh. Apesar de ser considerado sagrado, o que se vê é um aumento constante na poluição, que já não é mais absorvida totalmente pela natureza.
Diante deste fato, o ativista e professor G.D. Agarwal, de 80 anos, realizou uma greve de fome em prol do Ganges. A ação motivou as autoridades até que o primeiro-ministro convocasse a terceira reunião do organismo encarregado da limpeza do Ganges (NGRBA), conforme noticiado pela EFE, agência internacional.
Durante a ocasião, o político destacou a necessidade de haver mudanças urgentes para melhorar as condições do rio. Atualmente, os sistemas que tratam o esgoto despejado no rio têm capacidade para gerir apenas 1,1 bilhão de resíduos, menos da metade do que é descartado diariamente.
Entre os resíduos que mais causam problemas estão os detritos industriais, provenientes da manufatura de peles realizada no leito do rio. Esta atividade acaba despejando metais e outros resíduos altamente poluentes e tóxicos, que contaminam as águas do Ganges e de outros afluentes. Com informações do Terra.
Fonte: CicloVivo

Tênis transforma movimento dos pés em energia

Tênis InStep Nanopower
São Paulo - Com design futurista, o tênis "InStep Nanopower" é capaz de aproveitar a energia mecânica do movimento dos pés e gerar uma corrente elétrica para abastecer pequenos aparelhos eletrônicos. Toda a mágia acontece graças à presença de nanopartículas de metal líquido contido no interior de pequenas bolsas no solado do tênis. A energia gerada é então armazenada em uma bateria conectada a um cabo USB. Segundo o site oficial do produto, que foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, testes recentes indicam que cada passada pode gerar até 20 watts. Uma caminhada intensa ou corrida poderia então gerar energia suficiente para estender a duração da bateria de um celular ou iPod.
fonte: Exame

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Idéias simples, grandes mudanças ...

Estreia da Bolsa Verde do Rio será com créditos de carbono


A Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio), criada para negociar créditos de ativos ambientais, terá sua primeira operação durante a Rio+20.

Árvore
O mercado de crédito de carbono foi proposto pelo Protocolo de Quioto, que previu metas de redução da emissão de gases de efeito estufa para empresas e governos
Rio de Janeiro – A Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio), criada para negociar créditos de ativos ambientais, terá sua primeira operação durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a primeira transação será a negociação de créditos de carbono emitidos durante o encontro internacional, que ocorrerá em junho deste ano.
“Já está sendo feito o cálculo e a primeira operação será na Rio+20, com empresas que vão comprar ações que comprovadamente abatem a totalidade das emissões geradas pela conferência, inclusive o transporte das delegações estrangeiras e todas as atividades”, disse Minc, em evento sobre a Rio+20 na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Além de créditos sobre a emissão de gases de efeito estufa (créditos de carbono), a BVRio também negociará créditos para outros problemas ambientais, como o desmatamento e a emissão de poluição em corpos hídricos. A bolsa, criada no fim do ano passado, é uma entidade sem fins lucrativos que funcionará com o apoio da prefeitura do Rio e do governo fluminense.
“A bolsa vai permitir que setores da economia que tenham custo mais alto para a redução das emissões comprem créditos de setores que tenham custos mais baixos”, disse Minc.
O mercado de crédito de carbono foi proposto pelo Protocolo de Quioto, que previu metas de redução da emissão de gases de efeito estufa para empresas e governos. O mercado permite que empresas que não emitem ou emitem menos gases de efeito estufa coloquem à venda ações na bolsa de valores.
Cada ação corresponde a um determinado volume de gases de efeito estufa que deixou de ser emitido. Empresas que emitem muitos gases de efeito estufa podem comprar essas ações para atingir as metas propostas, como se elas próprias estivessem cortando suas emissões.
Segundo o secretário, durante a Rio+20, também será inaugurado o primeiro dos dois distritos verdes que serão criados no estado. O Distrito Verde tecnológico funcionará na Ilha de Bom Jesus, ao lado da Cidade Universitária do Rio, e terá espaço para a instalação de dez centros de pesquisas em tecnologia limpa. As duas primeiras empresas a se instalarem nesse distrito serão a L'Oreal e a GE.
O segundo Distrito Verde - industrial - só será inaugurado depois da Rio+20 e funcionará na cidade de Itaguaí, na região metropolitana do Rio. “Serão empresas também ligadas à tecnologia limpa. Nesse caso, já estão interessadas [em se instalar] uma empresa chinesa ligada à energia eólica e uma espanhola que vai fazer equipamentos para energia solar, como painéis e conversores”, disse.
fonte:Exame