quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Logística reversa: implantação nacional deverá ocorrer até 2015


A implantação da logística reversa, dentro da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), deverá ser implementada, em todo país, até o início de 2015. A implantação prevê o retorno de materiais tais como eletroeletrônicos e pneus para a indústria, para que possam ser novamente utilizados pelo fabricante, mas precisará do comprometimento de todos os agentes responsáveis nos processos de produção e distribuição: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e o próprio consumidor que também será responsável pela devolução dos materiais em postos de coleta.

A Política de Resíduos Sólidos levou mais de 20 anos para ser votada e com as novas regras pontuará, em todo território nacional, mudanças às indústrias brasileiras e melhorias ao Meio Ambiente, pois, as empresas passarão então a utilizar mais tecnologias limpas através dos processos de reuso, já que os lixões também deverão ser extintos nesse prazo. Inicialmente, a logística engloba o recolhimento de resíduos e embalagens de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes (vapor de sódio, mercúrio e luz mista), além de produtos eletroeletrônicos e componentes e os óleos lubrificantes (setor com maior avanço de coleta desde os últimos anos).

A lei prevê ainda punição para os envolvidos na cadeia produtiva que não colaborarem com a nova política, assim que ela estiver totalmente implantada no país. As penalidades vão da cobrança de multa até o processo com base na Lei de Crimes Ambientais. Entretanto, cada produto está em diferentes fases de implantação, mas os óleos lubrificantes já contam com uma política de recolhimento ativa em algumas partes do Sul do país e Noroeste da capital paulista.

Um exemplo ativo desta iniciativa é a empresa de Paulínia/SP Lubrificantes Fenix que coleta, há mais de 26 anos, o OLUC (Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado) e embalagens também contaminadas com o óleo lubrificante usado. Em 1993, apenas 11,46% de óleo lubrificante usado no Brasil era coletado, em 2010 o número foi para 43,16%. Dados do Sindirrefino (Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais) indicam que, em 2010, foram consumidos 675.296.120 litros de óleo lubrificante e 43,16% desse total foram coletados e reciclados.

fonte: Revista Meio Ambiente

Britânicos querem gerar eletricidade a partir da fotossíntese


A equipe coordenada por Julea Butt aposta na fotossíntese – uma das mais primárias formas de obtenção de energia encontradas na natureza. | Foto: <a href='http://www.flickr.com/photos/magdarebello/3314874668/' target='_blank' >Magda Rebello/Flickr</a>
A equipe coordenada por Julea Butt aposta na fotossíntese – uma das mais primárias formas de obtenção de energia encontradas na natureza. | Foto: Magda Rebello/Flickr

Reino Unido, estão desenvolvendo um método de obtenção de energia inspirado na fotossíntese. Segundo os cientistas, o novo sistema pode ser uma das formas mais eficientes de produzir energia através do sol.
Enquanto muitos buscam complexas alternativas de geração de eletricidade, a equipe coordenada por Julea Butt aposta na fotossíntese – uma das mais primárias formas de obtenção de energia encontradas na natureza. “Acreditamos que os nossos equipamentos são versáteis, e, se forem aperfeiçoados, poderão aproveitar a energia do sol para produzir combustíveis e eletricidade”, afirma a pesquisadora.
O projeto prevê a instalação de pequenos painéis solares em micro-organismos, responsáveis por processar a luz e produzir hidrogênio, elemento que serve não só como combustível livre de emissões, mas também pode ser facilmente convertido em eletricidade. Cientistas das universidades de Cambridge e Leeds são parceiros do estudo, que conta com uma verba de R$ 2,6 milhões para ser executado, mas ainda não tem data para ser concluído.
Para Julea, as fontes de energia renovável, como a luz solar, os ventos e a força das ondas, ainda são pouco aproveitadas. Por outro lado, ela diz que as reservas de combustíveis fósseis estão diminuindo e têm o preço cada vez mais alto. Manipulando de forma sustentável os processos biológicos já existentes na natureza, a equipe espera atender à demanda de consumo de energia no planeta. Com informações do The Guardian e doYahoo! Notícias.
fonte: CicloVivo

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sistema de energia solar do Ceará usa fibra de coco


O sistema, batizado de placa Photo Voltaica Térmica (PVT), foi inventado pelo engenheiro mecânico Fernando Ximenes/ foto: Divulgação
Um sistema de aquecimento de água e geração de energia elétrica elétrica por meio do sol está sendo certificado nacionalmente com o objetivo de integrar o programa Minha Casa Minha Vida II (MCMV II), do Governo Federal. A novidade levou seis anos para ser desenvolvida, usa fibra de coco e tem tecnologia cearense.
 A placa solar está instalado, em caráter piloto, em uma casa do MCMV em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) desde fevereiro de 2012. O projeto é do engenheiro mecânico e ambientalista Fernando Alves Ximenes. Ele é o inventor do sistema ao qual batizou de placa Photo Voltaica Térmica (PVT).
“Esse sistema solar é composto por células com fibra de coco, sistema térmico, caixa aquecedora térmica, automatic inverter (serve para inverter as frequências e tensões), bateria e chaveamento off grid”, explica.
As características técnicas possibilitam que a utilização seja direcionada para aquecer água, para geração de energia elétrica ou para utilização da energia convencional do sistema. No último caso, quando houver uso de mais de 120 kilowatts.hora/mês.
No dia 16 de fevereiro de 2012, O POVO mostrou que o sistema estava cotado para integrar o Minha Casa Minha Vida I, mas não houve viabilidade financeira. O empresário do ramo de construção civil e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, explica que houve ajustes no custo e um exemplar do equipamento vai sair por cerca de R$ 2.300.“A utilização do sistema foi uma oportunidade. O MCMV II obriga todas as casas a terem aquecedor de água solar. Mas vai ser uma incoerência para o Nordeste e algumas cidades mais quentes usar a energia solar só para aquecer a água. Estamos negociando para usar como eletricidade também”. Ele diz já ter havido reuniões com a Caixa Econômica e com o Ministério das Cidades.
 Redução de conta de luz
Montenegro afirma que a placa pode até reduzir ou zerar a conta de energia das pessoas de baixa renda, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica regulamentou a microgeração de energia elétrica.
“Toda pessoa pode gerar energia, jogar na rede. Ela tem 36 meses para consumir aquela energia. Se você gerar mais energia do que consome, você tem esse crédito”, argumenta.

Engenheiros dos EUA transformam vapor em energia


O material transforma vapor em energia e é eficiente para carregar celulares e outros eletrônicos. | Foto: <a href=‘http://www.flickr.com/photos/indi/2391675917/‘ target=‘_blank‘ >indi.ca/Flickr</a>
O material transforma vapor em energia e é eficiente para carregar celulares e outros eletrônicos. | Foto: indi.ca/Flickr

Os engenheiros do MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveram um sistema que gera eletricidade a partir da absorção do vapor d’água. O material é muito resistente e pode ser usado para carregar celulares e outros gadgets.
O dispositivo é composto por uma rede interligada de dois polímeros diferentes e a energia é gerada quando os compostos químicos do sistema interagem entre si: o primeiro é sólido e flexível, responsável por dar suporte ao conjunto. O outro é um gel, que incha quando absorve água.
De acordo com os criadores, o sistema não tem eficiência suficiente para abastecer residências e não vence a demanda energética dos sistemas mais complexos. No entanto, os engenheiros afirmam que o dispositivo pode carregar celulares e outros eletrônicos simples, uma vez que ele tem a capacidade para gerar, aproximadamente, 5,6 nanowatts de energia.
Além de gerar eletricidade sem depender de uma fonte externa, o material também é forte e resistente, capaz de suportar cargas dez vezes maiores que seu próprio peso, e tem viabilidade para ser utilizado em estruturas mecânicas. Segundo os engenheiros do MIT, o novo dispositivo também pode se locomover com a energia obtida no vapor d’água. A tecnologia também poderá ser aplicada em músculos robóticos. Com informações do Extreme Tech.
Fonte: Ciclo Vivo

Obama quer EUA sustentável e líder em energias renováveis


Obama surpreendeu os norte-americanos, já que o desenvolvimento sustentável não foi um tema abordado durante toda a campanha eleitoral. | Foto:<a href='http://www.flickr.com/photos/jmsloan/2748095894/sizes/m/in/photostream/' target='_blank' >Justin Sloan/Flickr</a>
Obama surpreendeu os norte-americanos, já que o desenvolvimento sustentável não foi um tema abordado durante toda a campanha eleitoral. | Foto:Justin Sloan/Flickr
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o combate às mudanças climáticas é a prioridade de seu segundo mandato. Dentre as ações anunciadas, o representante quer reduzir as emissões de carbono e tornar o país líder em energia renovável.
Em seu discurso de posse, Obama anunciou uma série de medidas que o país deve adotar para promover um desenvolvimento mais sustentável. Depois de um ano sob a influência de vários eventos climáticos extremos, o líder pretende fortalecer a economia estadunidense sem causar grandes danos ao meio ambiente.
"Vamos reagir à ameaça da mudança climática, sabendo que o fracasso em fazê-lo seria uma traição aos nossos filhos e às futuras gerações", alertou o líder norte-americano, que foi aclamado por ambientalistas durante seu discurso.
Obama ainda tem a ambição de fazer com que o país se torne líder em energia renovável, não só pelo crescimento econômico, mas também porque considera o assunto uma questão de segurança nacional. "Não podemos ceder a outras nações a tecnologia que irá alimentar novos empregos e novas indústrias”, afirmou.. 
Muitas das metas de combate às mudanças climáticas anunciadas no primeiro mandato de Obama ficaram estacionadas no Congresso, como, por exemplo, o plano de redução de emissão de gases poluentes. No mandato anterior, o presidente dos EUA obteve sucesso apenas quando pressionou a indústria automobilística, para que os carros passassem a ser menos poluentes no futuro.
De maneira geral, Obama surpreendeu os norte-americanos, já que o desenvolvimento sustentável não foi um tema abordado durante toda a campanha eleitoral. O discurso durou cerca de 20 minutos, e o presidente dos EUA também disse que seu governo dará mais atenção ao controle de armas e à reforma da imigração. Com informações do The New York Times.
fonte: Ciclo Vivo