quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Superbus: a nova geração do transporte público


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Imagens: Superbus Project.

Na corrida para melhorar a mobilidade da crescente população mundial que vive nas cidades, vários projetos estão em desenvolvimento e vão de sistemas que combinam diferentes veículos até formas de tornar o transporte público mais divertido.
Uma proposta no mínimo curiosa é a do físico e ex-astronauta holandês Wubbo Ockels, que desenvolve com um grupo de colaboradores o projeto Superbus: um híbrido que combina a comodidade do carro com a capacidade de carga de um coletivo, à velocidade de um trem-bala.
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O projeto está em desenvolvimento desde 2004, mas ganhou notoriedade depois que o protótipo correu os principais eventos automobilísticos mundiais nos últimos anos.
Com 15 metros de comprimento e capacidade para 23 passageiros, o Superbus pode alcançar 250 quilômetros por hora, mas também circular pelas ruas na velocidade permitida para veículos comuns.
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“Uma viagem sem preocupações e com conforto, projetada de acordo com suas necessidades. Você sobe onde quiser e desce onde precisa, sem precisar mudar de veículo. Durante o trajeto, você pode trabalhar, ou relaxar e aproveitar a velocidade e o luxo. Este serviço tem custo comparável ao do transporte público atual. Isso não é um sonho, mas o ponto de partida do Superbus como uma inovadora alternativa para a mobilidade pessoal de hoje”, explicam seus criadores no site do projeto.
Ao contrário das linhas de trens e ônibus, o Superbus não funciona com uma infra-estrutura dedicada nem possui horários fixos de viagem, oferecendo mais flexibilidade. Além disso, não trabalha com estações, mas leva as pessoas de porta a porta, com rotas traçadas de acordo com o percurso dos passageiros. Como roda em vias comuns, andará lado a lado com os meios de transporte existentes.
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Para a segurança dos passageiros, o Superbus conta com detectores de obstáculos, radares e alta manobrabilidade, além de grande capacidade de frenagem. E como é movido com um motor elétrico, não gera emissões de carbono.
Além de todas as vantagens práticas e ambientais, o Superbus pretende oferecer uma nova experiência de transporte, como explicam seus criadores: “o nível de conforto deveria ser comparável a viajar em um sedan de luxo. Esta experiência é proporcionada pela alta velocidade, o design interior ergonômico e os equipamentos pessoais multimídia fornecidos a cada passageiro”.
Fonte:Treehugger Brasil

Espetáculo de luzes chama a atenção para um dos rios mais contaminados do mundo


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Como parte da programação cultural La Noche de Los Museos, em Buenos Aires, este mês a cidade foi palco do espetáculo Lluvia de arañas en el Riachuelo, que buscou chamar a atenção do público para um dos rios mais contaminados do mundo.
Produzido por Sigismond de Vajay, do projeto Of Bridges & Borders, o espetáculo consistiu em uma internveção de luzes, acompanhada pela performance dos grupos musicais Buenos Aires Sonora, Biosphere (Noruega) e Scanner (Inglaterra).
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Localizado ao sul da cidade, Riachuelo é o trecho final da Cuenca Matanza, um corpo de água de 64 quilômetros que nasce na província de Buenos Aires e desemboca no Rio da Prata. Sua poluição começou quando os matadouros e curtumes instalados na região começaram a despejar resíduos no começo de 1800. Desde então, foram anunciados diversos planos para limpar o rio, mas nenhum foi executado com resultados satisfatórios (especialmente porque o despejo de poluentes continuou).
Mas essa história pode estar mudando. Em julho de 2008, a Corte Suprema da Argentina determinou que as autoridades federais, provinciais e municipais eram responsáveis pelos danos causados pela poluição do rio aos cinco milhões de habitantes da região, estabelecendo a obrigação de melhorarem a qualidade de vida da população e de recuperar a água, o ar e o solo contaminados.
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Desde então, está em andamento um plano de saneamento supervisionado pelaAcumar. O órgão governamental fechou 134 depósitos de lixo e 167 estabelecimentos que poluíam o rio, retirou 57 barcos naufragados e limpou 242 quilômetros de margens.
Na esfera social, a rede de água potável foi estendida a mais de um milhão de habitantes vizinhos, e uma rede de esgoto passou a servir outros 760 mil. Mais de 13 mil famílias também foram realocadas, entre outras ações.
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Resta saber se o Riachuelo poderá, em algumas décadas, seguir os passos do rio espanhol Nervión, que depois de um século de intensa atividade industrial, foi recuperado ao longo de 15 anos e hoje desfruta de uma rica biodiversidade aquática.
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Em princípio, é interessante que novas atividades culturais, como o espetáculo realizado em Buenos Aires, ajudem a ampliar a conscientização da população sobre a água.
Fonte Treehugger Brasil

Ano de 2011 é o 10º mais quente; degelo no Ártico é recorde


O aumento na temperatura tornou 2011 o décimo ano mais quente desde 1850, quando os cientista passaram a mediar o clima mundial, segundo a WMO (World Meteorological Organization).
O relatório da agência de meteorologia ligada à ONU, que fornece um panorama no planeta, indica também que a extensão do gelo ártico é o segundo menor.
Os dados, divulgados nesta terça-feira durante a COP-17 (17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas), mostram que a temperatura sofreu uma pequena redução pela ação do La Niña, fenômeno que costuma provocar o resfriamento das águas do oceano Pacífico, mas ainda assim 2011 foi considerado quente para os padrões.
"Nossa ciência é sólida e prova inequivocadamente que o mundo está se aquecendo, e esse aquecimento é em razão da atividade humana", comentou o secretário-geral da WMO, Michel Jarraud.
Jarraud acrescentou que as emissões de gases-estufa estão em seus níveis mais altos, fazendo com que haja um aumento de 2 a 2,4 graus Celsius na temperatura global.
Segundo estimam cientistas, esse cenário pode levar a mudança profundas e irreversíveis do planeta Terra, da sua biosfera e de seus oceanos.
A WMO também alertou para o degelo que ocorre no Ártico. Em 9 de setembro deste ano, a área do gelo chegou ao patamar de 4,33 milhões de quilômetros quadrados.
O número é 35% inferior à média registrada entre 1979-2000 e um pouco mais do que o recorde mais baixo já registrado em 2007.
Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Empresa cria copo de café à base de restos de milho e soja


A empresa de Los Angeles Repurpose Compostables, fundada em 2009, criou copos à base de plantas, que além de não serem tóxicos, são capazes de se decompor em até 90 dias. Os copos de café são feitos com resina à base de restos de milho e de soja.
Segundo a empresa, o copo possui isolamento que mantém a bebida mais quente por mais tempo. A sua fabricação usa 65% menos CO2 do que de um copo tradicional.
A criação utiliza papel certificado pelo Conselho de Manejo Florestal  (FSC, sigla em inglês), o mais alto padrão de gestão florestal sustentável. Copos isolados tradicionais são feitos por adição de camadas de papel, no entanto, a taça Repurpose consegue o mesmo efeito em um copo de parede simples.
Para promover a novidade dos copos de café compostáveis, a empresa lançou a campanha na rede social Facebook chamada de Repurpose This!. A ideia é incentivar as pessoas a compartilhar fotos de criações próprias feitas a partir de materiais reaproveitados. As melhores criações serão premiadas com um iPad 2.
Fonte: Portal EcoD

Greenasium, uma academia diferente

Clique no vídeo abaixo [em Inglês] para conhecer um pouco da Greenasium de San Diego.
Enquanto você malha numa academia convencional como esta acima – calma, não precisa parar de correr ou pedalar –, faça a seguinte reflexão: olhe para o lado e pense quanta energia está sendo gasta pelas outras pessoas. O esforço bem que poderia ser empregado na geração de eletricidade, por exemplo. Isso não só é possível como está sendo colocado em prática em San Diego, nos EUA.
É lá que funciona a Greenasium, a primeira academia que usa a disposição atlética dos frequentadores na produção da energia que consome. O nome é uma fusão de termos em inglês e diz bastante sobre a empresa: "green" (verde) e "gymnasium" (ginásio). A sustentabilidade está na base desse lugar diferente, uma vez que todo o projeto é estruturado sobre as ideias de redução, reutilização, reciclagem e devolução de recursos ao meio ambiente.
Uma bicicleta chamada de "visCycle" é uma das protagonistas na transformação desses conceitos em realidade. Os usuários fazem exercícios nesse equipamento, e, diferentemente do que acontece normalmente, contribuem para amenizar o impacto do grande consumo de eletricidade das academias. A visCycle compensa o gasto de ventiladores, aparelhos de som, luzes e computadores – a quantidade de energia gerada depende, é claro, do número de pessoas que estão malhando.
Um exercício contínuo de trinta minutos – tempo bastante comum para quem malha moderadamente – consegue gerar eletricidade suficiente para ligar cinco lâmpadas, dez smartphones ou um som estéreo. Byron Spratt, coproprietário e gerente da Greenasium, tem uma forma interessante de enxergar o negócio: "você começa a pensar que as pessoas estão queimando energia dupla: a sua própria e a elétrica". Para completar, a academia só acende as luzes à noite e todo o seu piso é constituído de pneus reciclados.

Fonte:revista ecológic

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Entenda a diferença entre turismo de aventura, ecoturismo e turismo sustentável

Fazer um turismo sustentável é levar na bagagem, além da máquina fotográfica para registrar os melhores momentos, o respeito à cultura e ao meio ambiente do local visitado. Por isso, ele não é feito apenas quando o roteiro envolve trilhas ou esportes radicais. Entenda a diferença entre alguns conceitos e aproveite melhor a sua próxima viagem!


Turismo de aventura
É a modalidade em que o turista protagoniza atividades de aventura (entendidas como “experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafios e que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer e superação”) como canoagem, ciclismo, arborismo e mergulho. As práticas podem ocorrer em diversos espaços (natural, construído, urbano, rural) e são de caráter recreativo e não competitivo – quando há competição, é considerado Turismo de Esportes.
Ecoturismo (ou turismo ecológico)Segmento que considera viagens a áreas naturais como uma atividade responsável, que incentiva a conservação do patrimônio natural e cultural e promove o bem-estar das populações locais e a consciência ambiental nos turistas. Por isso, o ecoturismo pressupõe atividades que promovem a reflexão e a integração entre homem e ambiente, com envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos recursos do destino escolhido, que deve ser aproveitado de forma “ecologicamente suportável a longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais”, segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo).
Turismo sustentável
É mais que um segmento do turismo – representa, na verdade, um conceito dentro do qual se encaixam todos os “tipos”, como ecoturismo e de aventura. Segundo a Organização Mundial de Turismo e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os princípios do Turismo Sustentável “são aplicáveis e devem servir de premissa para todos os tipos de turismo em quaisquer destinos”. Um turismo que se desenvolve de forma sustentável envolve questões como a gestão dos recursos econômicos, sociais e estéticos, e mantém a diversidade biológica e particularidades culturais.

Fonte:
Ministério do Turismo
Imagem:
Getty Images

Poluição crônica avança sobre praias badaladas de SP


Praias badaladas do litoral entre Santos e Rio estão se tornando vítimas do esgoto levado pelos rios.
Praia de Itamambuca, no norte de Ubatuba; canto direito será avaliado pelo quarto ano como ruim pela Cetesb
Praia de Itamambuca, no norte de Ubatuba; canto direito será avaliado pelo quarto ano como ruim pela Cetesb.


Famosas por serem "points" de surfistas e público descolado, praias como Itamambuca, em Ubatuba, Tabatinga, em Caraguatatuba, têm recebido classificação ruim da Cetesb (Companhia Ambiental de SP) em alguns trechos.
A principal fonte de contaminação é o esgoto jogado em rios, que podem levar banhistas a desenvolver de diarreia a hepatite.
As prefeituras das cidades litorâneas afirmam que a tendência em relação à qualidade da água é de melhora, mas que investem em saneamento e fiscalizam irregularidades.

Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 27 de novembro de 2011

Alguns números sobre Belo Monte


Mancha de óleo diminui e se afasta do litoral, diz autoridade


A área do vazamento também diminuiu, passando de 2 km² para 1 km².

Bacia de Campos
Rio de Janeiro – A mancha de óleo resultante do vazamento ocorrido no Campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral norte fluminense, continua diminuindo e se afastando do litoral. A informação foi dada pelos órgãos federais que compõem o grupo de acompanhamento do acidente, com base na observação feita no sobrevoo realizado ontem (24) por um helicóptero da Marinha, com técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo nota divulgada hoje (25) pelo grupo, com base na observação visual, calcula-se que a mancha esteja com 3,8 quilômetros (km) de extensão e cerca de 1 quilômetro quadrado (km²) de área. No dia 21, a mancha era de cerca de 2 km².
Ainda é possível, no entanto, notar o afloramento de óleo na superfície. Técnicos que acompanham o caso alertam que outras manchas podem aflorar, sem que isso represente, necessariamente, novo vazamento. Isso decorre do fato de o vazamento ter ocorrido a grande profundidade, o que faz o óleo levar tempo considerável para chegar do fundo do mar até a superfície, explicam os técnicos.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um dos órgãos federais que compõem o grupo de acompanhamento, não foi recebida, até agora, nenhuma comunicação sobre problemas com a fauna causados pelo óleo.
A Marinha do Brasil coletou amostras do óleo proveniente do vazamento para análise, com o propósito de identificar sua composição química.
O grupo de acompanhamento, formado pela ANP, Ibama e Marinha, continua monitorando as medidas que vem sendo tomadas pela empresa petroleira Chevron Brasil para conter o vazamento de óleo no poço que explora no Campo de Frade, e amenizar as consequências do incidente.

sábado, 26 de novembro de 2011

Concurso premia soluções para Cidade do México, Guadalajara, Rio e Santiago


O Living Labs Global Award trabalha com as prefeituras de grandes cidades do mundo para resolver problemas de planejamento urbano e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.
Todo ano, a organização destaca quais as mudanças necessárias nas cidades e realiza um concurso que premia as melhores soluções, a partir de ideias enviadas por milhares de pessoas de todo o mundo. As propostas vencedoras podem se tornar projetos-piloto e ser implementadas nas cidades.
Este ano, quatro cidades da América Latina participam da competição, em busca de soluções para o transporte público, a infraestrutura das ruas, o acesso à informação e o estacionamento de veículos.

Cidade do México: Transporte público digital
Como quinta maior área urbana do mundo, a Cidade do México precisa melhorar o transporte público para que seus cidadãos se locomovam de forma mais eficiente. Nos horários de pico, os carros viajam a no máximo 20 quilômetros por hora, e os problemas de transporte fazem a população perder várias horas por dia no trânsito. A cidade busca soluções que permitam o envio de dados em tempo real sobre o funcionamento do transporte público, informando à população o tempo estimado de viagem, o horário de chegada, as combinações mais adequadas entre meios de transporte, e os possíveis problemas que podem alterar o itinerário.

Guadalajara: Manutenção das ruas
Como o custo de manutenção das ruas de Guadalajara é muito alto, a cidade está buscando alternativas que combinem a participação dos cidadãos e novos materiais e tecnologias de inspeção. Por exemplo, as ideias devem aliar a participação da população com materiais sustentáveis, reciclados ou de baixa manutenção, ou tecnologias que permitam conectar pessoas, fornecedores e o governo para que compartilhem a responsabilidade pelo estado das ruas.

Rio de Janeiro: a maçã do conhecimento
Segundo um relatório Comitê Gestor da Internet, em 2010 cerca de 60% das residências nos subúrbios do Rio de Janeiro não tinham acesso à internet. O dado revela a exclusão digital das classes mais baixas em uma das mais importantes cidades brasileiras. Para enfrentar este problema, a prefeitura do Rio está criando as chamadas “maçãs do conhecimento”: espaços equipados com computadores conectados à internet, instalados em bairros de baixa renda com o objetivo de promover o acesso à informação. A cidade busca ideias para implementar e melhorar este projeto.

Santiago: melhor estacionamento
Atualmente, o sistema de gerenciamento de estacionamento nas ruas de Santiago do Chile está ultrapassado, consome muitos recursos e atrasa o tempo de parada, gerando mais emissões e problemas de tráfego. A capital chilena busca alternativas a este sistema, sobretudo as que usam a tecnologia para aumentar sua eficiência. Apesar de todos os manuais de planejamento urbano sustentável enfatizarem a necessidade da redução do uso individual do automóvel, também é importante otimizar o trânsito nas cidades.
Além das quatro cidades latino-americanas citadas, outras 16 estão participando do concurso. O processo de envio de ideias é simples e é realizado pelo próprio site da Living Global Awards. O prazo se encerra em 17 de fevereiro de 2012.
Fonte:TreeHugger Brasil

Vazamento no mar suspende Atividades da Chevron


Depois que o Brasil anunciou a descoberta de petróleo no pré-sal, ficaram mais evidentes os crimes ambientais com a prospecção e o vazamento de petróleo no mar. O último caso foi na Bacia de Campos, Rio de Janeiro, causado pela empresa norte-americana Chevron,  que teve suas atividades de exploração suspensas no Brasil e é investigada por crime de poluição.
A empresa pode ser considerada a principal responsável pelo acidente ambiental causado pelo vazamento de um dos poços perfurados por ela. Fala-se em vazamento de cerca de 3.000 mil barris de petróleo. A empresa pode ser indiciada por crime de poluição e seus responsáveis condenados a cumprir penas de até cinco anos de reclusão sem falar na multa, que pode chegar a cem milhões de reais.
A ONG Greenpeace chegou a fazer um protesto em frente à sede da Chevron, no Centro do Rio de Janeiro, exigindo atenção e solução para o problema causado ao ambiente marinho.
De acordo com informações publicadas pela Agência Brasil, 15 funcionários diretamente ligados à operação da petroleira serão ouvidos na próxima semana pela PF (Polícia Federal).
O Ibama já aplicou uma multa de 50 milhões de reais (multas que menos de 10% são pagas pelos infratores) e “a Chevron poderá responder pelo crime de poluição, previsto na Lei de Crimes Ambientais. A pena prevista é de um a cinco anos de prisão”, informa a Agência Brasil.
Os prejuízos ao ambiente são irrecuráveis, de qualquer modo.
Fonte:Greenvana

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Neste sábado, participe do Dia Sem Compras e reduza seu impacto sobre o planeta


Todo ano, no final de novembro, os Estados Unidos se esbaldam na Black Friday: um dia de grandes ofertas em lojas e redes de hipermercados, que provoca uma incontrálavel febre consumista.
Um exemplo extremo do que pode acontecer nesta data: em 2008, um grupo de consumidores desesperados pelas ofertas de um grande hipermercado arrombou as portas de uma das lojas, esmagando e matando um homem que fazia trabalhos de manutenção, Jdimytai Damour.
Em contrapartida, há 20 anos se festeja nessa mesma data o Dia Sem Compras/Buy Nothing Day, que incentiva as pessoas a fazer justamente o contrário do que apregoa a Black Friday: deixar de comprar, ou investir seu dinheiro em pequenos comércios locais.
Este ano, o consumidor norte-americano celebra o Dia Sem Compras nesta sexta-feira, 25 de novembro, e no sábado, dia 26, é a vez do público internacional. Participar é fácil: durante pelo menos um dia, evite realizar compras desnecessárias, e compre apenas o indispensável em lojas pequenas do bairro para contribuir com a economia de sua comunidade.
Essa “consciência por um dia” é apenas simbólica, já que é preciso repensar as próprias necessidades e deixar de comprar bens supérfluos todos os dias.
A campanha também fazer com que as festas natalinas voltem a ser momentos de encontro entre parentes e amigos, e não meras oportunidades comerciais para que as empresas vendam mais. Esse é o mote da nova convocação deste ano, o Buy Nothing Christmas ou Natal Sem Compras.
A maioria das pessoas gosta de dar presentes nas festas de fim de ano, e “sabotar” o Natal pode parecer exagero, mas essas datas também devem servir à reflexão: o costume de trocar presentes é um prazer pessoal ou uma imposição da sociedade de consumo?
Uma coisa é dar um presente pensando especialmente em alguém, ou entregar um brinquedo a uma criança que precisa de um pouco de alegria, outra muito diferente é se entregar à febre de comprar presentes inúteis por obrigação, ou encher uma criança de mais brinquedos de plástico quando ela já tem tudo de que precisa.
Fonte TreeHugger Brasil

Designer inglês cria máquina de café expresso que não usa energia elétrica


A máquina de café Presso, criada no Reino Unido pelo designer Patrick Hunt, fornece café expresso feito com energia limpa e eficiente o tempo todo. Portátil e operada por uma alavanca, a máquina de café sem fio pode ser usada em casa, no escritório e em qualquer outro lugar, já que não requer energia elétrica.
Problemas com a falta de luz são comuns, mas mesmo que não ocorram com frequência, são nestes momentos que percebemos a importância desta fonte de energia e como somos dependentes dela no dia-a-dia.

 | Imagem: Divulgação
Pensando nisso, o designer britânico criou este aparelho que funciona sem energia elétrica. Para usá-lo basta abastecer o equipamento com água fervente, adicionar o expresso favorito no porta-filtro e pressionar a haste de metal para baixo.
O inglês havia observado que as máquinas de expresso tradicionais consumiam muita energia, mesmo quando estavam desligadas, por isso projetou esta máquina de café acionada manualmente. O processo de fazer café com este sistema requer apenas uma pequena quantidade de energia. A maior parte de sua estratégia é trazer de volta um pouco do ritual e das tradições no feitio de uma xícara de café.
A máquina, ambientalmente correta, é feita de alumínio polido e os designers esperam inspirar seus clientes a reciclá-la ao final do seu ciclo de vida. Ela diminui sua pegada ecológica e seu consumo energético.
O produto está a venda em diversos países a um preço médio de US$ 150,00. Com informações do Ecolect.
Fonte: Ciclo Vivo

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A COP17 está chegando – e as expectativas de um acordo climático não são das melhores


Em 2009, a Conferência das Partes da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que até então havia atraído uma atenção pífia da imprensa ao longo de 14 edições, foi recebida com enormes expectativas pela comunidade verde global.
Líderes de todo o mundo, incluindo presidentes de países como Estados Unidos e Brasil, participaram de uma cúpula geralmente dominada por diplomatas e negociadores, sob o olhar atento das organizações ambientalistas, que esperavam a assinatura de um acordo vinculante para a redução das emissões de carbono.
No entanto, os resultados da COP15 de Copenhague foram débeis (geraram apenas um acordo não vinculante, uma mera declaração de intenções), e a batata quente foi jogada para a COP16, em Cancun, realizada em 2010. Desta vez, em um clima menos tenso, chegou-se ao Acordo de Cancún, que representou um certo avanço, mas tampouco obteve um compromisso concreto e vinculante de redução de emissões.
Dois anos após tantas expectativas malogradas, está chegando a edição de 2011 da cúpula climática mundial: a COP17 terá lugar na cidade sul-africana de Durban, de 28 de novembro a 9 de dezembro.
O principal ponto de discussão deste ano é o Protocolo de Kyoto, cuja primeira fase vence em 2012. Este é o único acordo que obriga legalmente os países desenvolvidos a reduzir ou amenizar suas emissões de carbono, embora as metas sejam insuficientes (Kyoto estabelece uma redução de 5% em relação aos níveis de CO2 emitidos em 1990, enquanto a comunidade científica afirma que é preciso baixá-los de 80% a 90% até meados deste século).
Um dos problemas deste acordo é que os Estados Unidos nunca o ratificaram, argumentando que a China também deveria ser obrigada a reduzir suas emissões (como o gigante asiático é considerado um país em desenvolvimento, foi isento dos cortes). Em um artigo do New York Times, um representante dos Estados Unidos declarou que o país “só irá considerar um acordo que se aplique igualmente a todas as economias, que obrigue os principais países em desenvolvimento a assumir compromissos que não dependam de financiamento, e que elimine ou redefina as categorias que, há 20 anos, tratam as potências emergentes, como Índia e China, como se fossem nações africanas pobres”.
Além desse entrave, outras vozes argumentam que Kyoto só se refere ao gerenciamento das emissões depois de geradas, e não à criação de uma nova economia com baixas emissões de carbono. Entretanto, as nações em desenvolvimento insistem em manter o acordo.
Por outro lado, em Copenhague os países desenvolvidos se comprometeram a criar um Fundo Verde para financiar os processos de adaptação nos países subdesenvolvidos, e em Cancún, ratificaram a intenção de destinar recursos ao programa REDD, que promove a conservação das florestas. No entanto, os países em desenvolvimento afirmam que as nações ricas não estão cumprindo a promessa. Em um discurso recente, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, conclamou os governos dos países desenvolvidos a “encontrar formas de mobilizar os 100 bilhões de dólares em recursos acordados”.
Acontecerá algo realmente significativo em Durban? Segundo um artigo do Guardian, se o pouco interesse global não for revertido nesta COP, as negociações climáticas poderiam ocorrer em outro âmbito.
O artigo argumenta que os avanços na direção de uma economia mais sustentável estão acontecendo de forma independente e alheia ao processo da ONU, por meio da liderança de países ou de empresas privadas para os quais a via diplomática não é o único caminho.
Mesmo assim, a lentidão do processo de negociação ainda é preocupante, diante doaumento dos desastres ambientais e dos efeitos cada vez mais funestos do aquecimento global.
Quando as discussões começarem na semana que vem, veremos se a COP voltará a gerar expectativas como as que lotaram as ruas de Copenhague em 2009.
Fonte TreeHuger Brasil

Florestas brasileiras derrotadas na Comissão de Meio Ambiente


A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado impôs mais uma derrota às florestas brasileiras e aos recursos naturais do país. Foi aprovado, nesta quarta-feira (23/11), o texto substitutivo apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), relator da matéria, por ampla maioria na CMA. Apenas o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) votou contra a matéria.
O texto mantém, em sua essência, uma série de retrocessos advindos do substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados, sob relatoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), como a anistia a crimes ambientais e a desobrigação de recompor áreas desmatadas em APPs e reservas legais.
Segundo a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o Brasil sofreu uma derrota fragorosa na Comissão. "É mentira dizer que o texto é bom e que houve consenso entre ambientalistas e ruralistas, chegando-se ao chamado caminho do meio. Na verdade, foi trilhado o caminho da ampliação das devastações e do retrocesso, com patrocínio do Governo Federal e a omissão do Ministério do Meio Ambiente", protestou.
Marina Silva ainda manifestou desapontamento com o relator da matéria na Comissão de Meio Ambiente, senador Jorge Viana. "Uma coisa é sermos derrotados pelo Aldo Rebelo, outra é ver os ruralistas celebrando um texto do nosso companheiro Jorge Viana. Fiquei por 16 anos no Senado e nunca vi uma unanimidade ruralista tão grande, hoje foi um dia muito difícil para mim", lamentou a ex-senadora.
João Paulo Capobianco, ex-secretário de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, também criticou o texto aprovado. "Trata-se muito mais de um código agrícola do que de um código florestal. Foi uma grande decepção, especialmente porque o relator é uma pessoa que tinha um compromisso com o meio ambiente", analisou.
Um dos pontos que mais despertou desconfiança em relação ao processo foi a pressa com que a matéria tramitou. O senador Jorge Viana leu o substitutivo na segunda-feira (21/11) e foram dadas menos de 48 horas para que as mais de 200 emendas apresentadas fossem analisadas, discutidas e votadas. Até poucos minutos antes da votação os senadores ainda não haviam recebido cópias de todas as emendas.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) lembrou que, quando o texto tramitou nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, não foi dado espaço para discutir o mérito do substitutivo, sob a promessa de que os debates mais aprofundados aconteceriam na Comissão de Meio Ambiente. Isso não aconteceu. "Não há motivo para tanto atropelo, não podemos votar algo de tamanha importância dessa forma. Estamos votando no escuro", protestou.
O senador Randolfe Rodrigues pediu por reiteradas vezes que a votação fosse adiada, para que o texto e as mais de 200 emendas apresentadas pudessem ser avaliados e discutidos pelos senadores encarregados de votar a matéria. "O substitutivo lido pelo senador Jorge Viana anteontem já sofreu mudanças estruturais, muitos problemas persistem no texto. Não podemos votar desta maneira", disse. Porém, o presidente da Comissão, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), ignorou o pedido de Randolfe Rodrigues e o regimento interno do Senado, determinando o andamento da votação.
Segundo o parlamentar do PSOL, é fundamental que a sociedade se envolva com o tema e exija que os senadores rejeitem o texto em plenário. A votação deve acontecer nas próximas semanas. Os ruralistas pretendem, ainda este ano, aprovar o substitutivo no Senado, em segundo turno na Câmara e obter a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Dentre as mais de 200 emendas apresentadas, 77 foram destacadas para votação nesta quinta (24/11). Segundo Kenzo Jucá, analista de políticas públicas do WWF-Brasil, a maior parte delas tem o potencial de tornar o texto ainda pior do que o que foi aprovado nesta quarta. "Isso demonstra que o calendário adotado pelas comissões do Senado inviabilizou a formulação de um texto que proteja as florestas", concluiu.
Fonte: Bruno Taitson/ WWF-Brasil

Temperatura mundial pode subir até 6 graus, alerta OCDE



Até o final deste século, a temperatura global pode sofrer um aumento entre 3 e 6 graus centígrados se for mantida a tendência atual, alerta a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) nesta quinta-feira. Mas ainda há tempo para que esse cenário com graves consequências seja evitado com um custo de ação limitado.Esse é o principal conteúdo de um relatório sobre a mudança climática divulgado pela OCDE às vésperas da conferência de Durban, que começa na próxima segunda-feira (28) em Durban, na África do Sul. A organização pede aos governos que se engajem em torno de um acordo internacional.
"Os custos econômicos e as consequências ambientais da ausência de ação política na mudança climática são significativas", advertiu o secretário-geral do organismo, Ángel Gurría, durante a apresentação do estudo.
Concretamente, as medidas para modificar, sobretudo, o panorama energético que se espera para 2050 e a redução das emissões de efeito estufa em 70% custariam 5,5% do PIB (Produto Interno Bruto) --um número que os autores do relatório relativizaram em entrevista à imprensa, ao ressaltarem que significaria que o crescimento da economia mundial nos quatro próximos decênios seria de 3,3% ao ano, em vez de 3,5%, um corte de dois décimos.
O relatório destacou que não alterar as políticas atuais geraria prejuízos ambientais que afetariam muito mais a economia. O relatório Stern de 2006 havia antecipado perdas permanentes do consumo por habitante superiores a 14%.
A OCDE advertiu que, sem novas políticas de contenção das emissões de efeito estufa, as energias fósseis seguirão mantendo seu peso relativo atual, de 85% do total, o que conduziria a um volume de concentração na atmosfera de 685 partes de dióxido de carbono (CO2) ou equivalentes por milhão, muito longe das 450 que os cientistas consideram que permitiriam limitar o aquecimento climático global a dois graus centígrados.
Para o órgão, um ponto relevante é estabelecer "um preço significativo" das emissões de CO2 para induzir à mudança tecnológica, mas também a fixação de metas de diminuição de emissões "claras, críveis e mais restritivas" com as quais "todos os grandes emissores, setores e países" precisarão se comprometer.
Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brasil x México

comparação vazamento Golfo do México com Bacia de Campos (correto) (Foto:  )

Chance de óleo chegar às praias do RJ é 'remota', dizem Marinha e Ibama


O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl, e o almirante da Marinha Edlander Santos disseram nesta quarta-feira (23) que é "muito remota" e "improvável" a possibilidade de o óleo que vazou no Campo do Frade chegar às praias fluminenses. O campo, sob responsabilidade da petroleira americana Chevron, fica na Bacia de Campos.
"A informação que eu tenho, dos nossos técnicos, é de que é muito remota a chance de chegar ao litoral", afirmou Trennepohl antes de participar de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
Técnicos da Marinha também avaliam que o vazamento não chegará às praias. "É muito provável que não [chegue]. Pelos estudos da Marinha, é improvável termos óleo nas praias", disse Edlander.
 Quadro diferente foi previsto pelo secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, para quem o óleo chegaria, possivelmente em duas semanas, nas praias de Arraial do Cabo, de Angra dos Reis, de Ubatuba.
"Os nossos técnicos e os do Ibama me informaram que mais de dois terços de todo óleo ainda não afloraram, e estão abaixo, na coluna d'água", explicou Minc. "Isso vai acabar empelotando e essas 'bolas de piche' vão aparecer nas praias de Arraial do Cabo, de Angra dos Reis, de Ubatuba. Isso pode acontecer daqui a duas semanas, ou daqui a um mês", complementou o secretário.
O vazamento foi detectado há duas semanas. Nesta terça (22), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que a mancha de óleo havia alcançado área de 2 km² e extensão de 6 km. Quatro dias antes, na sexta (18), a área da mancha era de 12 km². De acordo com a ANP, a mancha continua se afastando do litoral.
'Estabilização'
O presidente do Ibama afirmou ainda que monitoramento realizado pelo órgão mostra que o vazamento de óleo está "significativamente reduzido". "O quadro nesse momento é de que está havendo uma estabilização".
Segundo Trennepohl, ainda não há registro de que o vazamento tenha afetado animais da região. "Até o momento não tivemos a informação de nenhuma ave morta, nenhum animal morto", disse.
CPI
O deputado Dr. Aluizio (PV-RJ) começou nesta quarta a coletar assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a apurar as responsabilidades pelo vazamento na Bacia de Campos. Para a abertura de uma CPI são necessárias as assinaturas de 171 deputados.
Fonte g1

Governo rebate críticas a Belo Monte divulgadas em redes sociais


“Nenhuma terra indígena será alagada; nenhum índio será retirado e a usina não é cara” defendeu a ministra Miriam Belchior.

Ministra do Planejamento Miriam Belchior
Brasília – A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, rebateram hoje (22) críticas à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte , veiculadas por meio de redes sociais. Vários artistas brasileiros gravaram mensagens argumentando que a obra, além de cara, será prejudicial aos índios da região.

De acordo com a ministra, o governo federal está “absolutamente atento” à discussão. “É fundamental continuarmos com a matriz energética limpa”, reiterou. “Nenhuma terra indígena será alagada; nenhum índio será retirado [de suas terras] e a usina [de Belo Monte] não é cara”, disse a ministra.
Recentemente, um vídeo intitulado Movimento Gota d'Água, contando com a participação de diversos atores, foi veiculado na internet, pedindo que as pessoas assinem uma petição contrária à obra.
“É muito importante as pessoas aumentarem a discussão e procurarem informar-se sobre o que é efetivamente [a Usina de Belo Monte]”, disse Zimmermann. O problema, segundo ele, é que “assuntos preparados de forma leviana, muitas vezes levados como verdade, não coincidem com que os técnicos dizem”. “O processo de licenciamento da usina é, provavelmente, o mais completo já feito no país”, acrescentou.