sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Neste sábado, participe do Dia Sem Compras e reduza seu impacto sobre o planeta


Todo ano, no final de novembro, os Estados Unidos se esbaldam na Black Friday: um dia de grandes ofertas em lojas e redes de hipermercados, que provoca uma incontrálavel febre consumista.
Um exemplo extremo do que pode acontecer nesta data: em 2008, um grupo de consumidores desesperados pelas ofertas de um grande hipermercado arrombou as portas de uma das lojas, esmagando e matando um homem que fazia trabalhos de manutenção, Jdimytai Damour.
Em contrapartida, há 20 anos se festeja nessa mesma data o Dia Sem Compras/Buy Nothing Day, que incentiva as pessoas a fazer justamente o contrário do que apregoa a Black Friday: deixar de comprar, ou investir seu dinheiro em pequenos comércios locais.
Este ano, o consumidor norte-americano celebra o Dia Sem Compras nesta sexta-feira, 25 de novembro, e no sábado, dia 26, é a vez do público internacional. Participar é fácil: durante pelo menos um dia, evite realizar compras desnecessárias, e compre apenas o indispensável em lojas pequenas do bairro para contribuir com a economia de sua comunidade.
Essa “consciência por um dia” é apenas simbólica, já que é preciso repensar as próprias necessidades e deixar de comprar bens supérfluos todos os dias.
A campanha também fazer com que as festas natalinas voltem a ser momentos de encontro entre parentes e amigos, e não meras oportunidades comerciais para que as empresas vendam mais. Esse é o mote da nova convocação deste ano, o Buy Nothing Christmas ou Natal Sem Compras.
A maioria das pessoas gosta de dar presentes nas festas de fim de ano, e “sabotar” o Natal pode parecer exagero, mas essas datas também devem servir à reflexão: o costume de trocar presentes é um prazer pessoal ou uma imposição da sociedade de consumo?
Uma coisa é dar um presente pensando especialmente em alguém, ou entregar um brinquedo a uma criança que precisa de um pouco de alegria, outra muito diferente é se entregar à febre de comprar presentes inúteis por obrigação, ou encher uma criança de mais brinquedos de plástico quando ela já tem tudo de que precisa.
Fonte TreeHugger Brasil

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