sábado, 29 de dezembro de 2012

Lâmpadas acesas pela gravidade podem iluminar áreas rurais

1

Vimeo/Captura de vídeo 
Por Jaymi Heimbuch

Os designers Martin Riddiford e Jim Reeves, de Londres, criaram um conceito incrivelmente inteligente: uma lâmpada movida a energia renovável, disponível a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer condição climática e durante qualquer período de tempo. Isso porque a fonte de energia dessa lâmpada é... a gravidade!
A GravityLight tem um funcionamento parecido com o dos antigos relógios de pêndulo, em que um sistema de pesos gera luz elétrica. O peso precisa ser reajustado a cada 30 minutos, e enquanto houver uma pessoa disposta a fazê-lo, a lâmpada continua acesa.
Descobrir uma forma de gerar luz elétrica de forma limpa e acessível para as nações em desenvolvimento é essencial, já que muitas pessoas utilizam lampiões de querosene durante a noite, poluidores e perigosos. Trocar esses lampiões por lâmpadas como a GravityLight geraria um impacto positivo, garantindo a segurança e a saúde de seus usuários e reduzindo as emissões geradas por combustíveis “sujos”. Além disso, a GravityLight é barata, fácil de usar e potencialmente mais resistente que as soluções movidas a energia solar.
O projeto já conseguiu superar suas cotas no site de financiamento colaborativo Indiegogo, o que demonstra a empolgação de muita gente com a ideia de acender uma lâmpada com energia limpa.
"Depois da inspiração inicial de usar a gravidade, e de anos de suor, refinamos o projeto e agora ele está pronto para ser produzido. Precisamos da sua ajuda para financiar a modelagem, fabricação e distribuição de pelo menos 1.000 lâmpadas movidas a gravidade. Vamos doá-las a moradores de vilarejos na África e na Índia para que as usem regularmente. A pesquisa de acompanhamento nos dirá se as lâmpadas atendem às suas necessidades, e nos permitirá que o projeto seja refinado para criarmos uma versão mais eficiente. Após testar o projeto, procuraremos fechar acordos com ONGs e parceiros para ampliar ao máximo sua distribuição. Quando produzidas em massa, o custo final dessa lâmpada é de menos de 5 dólares."
Ainda restam 35 dias para o encerramento da campanha de financiamento colaborativo. Se você se interessou em ajudar esse projeto a se tornar realidade, visite o site da campanha e faça uma doação
assista o VÍDEO
fonte: TreeHugger Brasil

Diesel menos poluente estará disponível a partir do dia 1º

Bomba de combustível de diesel

Bomba de combustível: o diesel S50 emite 50 partículas por milhão (ppm) de enxofre, enquanto o S10 tem emissão de 10 ppm de enxofre
Brasília - A partir da próxima terça-feira (1°), todo o diesel S50 atualmente disponível no mercado nacional será substituído pelo diesel S10, com menor teor de enxofre. A medida faz parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), criado em 2009.O diesel S50 emite 50 partículas por milhão (ppm) de enxofre, enquanto o S10 tem emissão de 10 ppm de enxofre. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o consumo do diesel com menor teor de enxofre significa menos emissões atmosféricas e, portanto, menos danos ambientais. Com a mudança, todos os veículos a diesel que foram produzidos já em 2012 passarão a consumir obrigatoriamente o diesel S10.
Os municípios que já eram abastecidos com o diesel S50 passarão a receber o S10. Dessa forma, a demanda esperada de S10 para janeiro de 2013 deve alcançar cerca de 15% do mercado nacional de diesel rodoviário, de acordo com o ministério.
“A expectativa é de que o mercado de diesel S10 avance a cada ano, acompanhando a evolução da frota de veículos, colocando o Brasil em posição de destaque em termos de abastecimento de combustíveis e de exigências ambientais”, diz o MME, em nota. Desde o dia 1º de janeiro de 2012, a distribuição do óleo diesel S50 se tornou obrigatória em todas as regiões do país.
fonte: Sabrina Craide, da e Exame

Ingleses criam sabão em pó que absorve a poluição do ar


Batizado de Catclo, o sabão em pó ainda não é comercializado, mas a previsão é de que o produto entre no mercado em 2013. | Foto: btwist/SXC.HU
Um professor de química e uma estilista britânica desenvolveram um novo sabão em pó, que libera uma propriedade capaz de fazer com que as roupas absorvam os gases que poluem o ar. Depois de lavadas, as peças reagem com a luz e absorvem as impurezas.
A boa notícia para as donas de casa é resultado das experiências realizadas pelo químico Tony Ryan, da Universidade de Sheffield, e da estilista Helen Storey, professora no London College of Fashion, ambos da Inglaterra. O sabão gruda nas roupas lavadas e retém os agentes de poluição.
Funciona assim: o produto libera propriedades catalisadoras durante a lavagem. Em contato com a luz, os tecidos absorvem e neutralizam as moléculas de óxido de nitrogênio, um dos principais gases poluentes na atmosfera.
Batizado de Catclo, o sabão em pó ainda não é comercializado, mas a previsão é de que o produto entre no mercado em 2013. Segundo os inventores, a ação catalisadora do Catclo não danifica as roupas, e nem acelera o desgaste do tecido.
Para que a tecnologia seja popularizada, a dupla abriu mão da patente da invenção. Mesmo em fase experimental, o produto já fez tanto sucesso, que despertou o interesse de uma fabricante britânica de produtos de limpeza, a Ecover, que já trabalha para a incorporação do Catclo na fórmula dos seus produtos. Com informações do Greensavers.
fonte: CicloVivo

Aeroporto de Bruxelas


foto: Mônica Martins

Você gera a energia para o seu computador!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Calor bate recorde de 43,2 graus Celsius no Rio de Janeiro


O Rio de Janeiro registrou nesta quarta-feira um calor recorde de 43,2 graus centígrados, a temperatura mais alta desde 1915 quando começou a ser feita a medição do Instituto Nacional de Meteorologia, noticiou a imprensa local.
Segundo o organismo, a temperatura mais alta foi registrada na zona oeste da cidade, onde a sensação térmica chegou a 47 graus.
O forte calor levou cariocas e turistas às praias da cidade, lotadas a poucos dias do réveillon, para o qual é esperada uma multidão na noite de 31 de dezembro.
Na tradicional festa de fim de ano, a cidade maravilhosa espera receber 752 mil turistas. Em todo o verão, que começou em 21 de dezembro e termina em março, são aguardados no total 3,192 milhões de turistas, que devem gastar US$ 2,636 bilhões, segundo números da secretaria de turismo.
A noite de ano novo deve representar ganhos de US$ 557 milhões, enquanto no Carnaval, que será celebrado entre 8 e 12 de fevereiro, o governo do estado espera a chegada de 900 mil turistas, que devem desembolsar US$ 665 milhões. (Fonte: Portal Terra)

São Paulo inaugura primeira rede de iluminação pública e sustentável


São 330 luminárias de LED instaladas em um trecho de 2,5 km. | Foto: Lucas Chiconi/CC
A famosa Avenida Brigadeiro Faria Lima, localizada na Zona Sul de São Paulo, é a primeira a ter iluminação pública com controle à distância. Através da internet, a Prefeitura da cidade pode dominar as luzes de LED do local.
São 330 luminárias de LED instaladas em um trecho de 2,5 km que podem ser controladas a partir de qualquer computador conectado a um sistema inteligente. A intenção da Prefeitura é utilizar as luzes mais econômicas para reduzir o consumo.
O sistema, chamado City Touch, foi desenvolvido pela Phillips. Através dele, é possível programar a iluminação de forma indeterminada ou alterá-la da maneira como achar necessário. “É possível ligar e desligar as luminárias ou ainda aumentar e reduzir a intensidade das lâmpadas. Tudo isso de acordo com o dia da semana, o horário ou as características de uso”, explicou o diretor da área de iluminação da empresa, Flávio Guimarães, ao Estadão.
Também foram instaladas antenas que se comunicam via wireless e que transmitem informações, como tempo de uso e consumo de energia. É possível saber até os serviços de manutenção e cálculo de troca de lâmpadas.
Ao todo, foram instalados 280 postes no trecho da Faria Lima compreendido entre a Avenida Cidade Jardim e a Rua dos Pinheiros. Os locais receberam três tipos de luminárias: de maior potência nos canteiros centrais, de média potência nas calçadas e de menor potência na ciclovia.
O projeto está em fase inicial, mas já foram gastos R$ 3,9 milhões. A responsável por sua implantação, a Secretaria Municipal de Serviços, calcula que a nova iluminação poderá gerar uma economia de até 60% no consumo energético.
A ideia é que, a partir de 2013, sejam iluminadas as Avenidas Presidente Juscelino Kubitschek e Hélio Pellegrino. Se aprovado pela gestão Fernando Haddad (PT), o modelo será ampliado para outros locais de São Paulo.
"O principal benefício da utilização do LED na iluminação pública é a sustentabilidade atrelada ao produto, com alta eficiência energética e baixo consumo, proporcionando uma redução de até 60% em comparação com sistemas convencionais", completa Guimarães. "Além disso, os LEDs produzem uma iluminação de alta qualidade com brilho e intensidade consistentes. A iluminação da ciclovia, por exemplo, parece a de um campo de futebol", finaliza o diretor da área de iluminação da Phillips. Com informações do Estadão.
fonte: CicloVivo

Norte-americanos criam pen drive de papel

Pen drive de papel da Intellipaper
O Intellipaper é um pen drive composto por três camadas de papel e um microchip, reconhecido pelo leitor USB de qualquer computador. | Foto:Divulgação/Indiegogo
São Paulo – Apesar dos meios digitais, milhares de coisas ainda são feitas com papel, como correspondências e cartões de visita. A empresa intelliPaper encontrou uma maneira de levar ainda mais informação para estes formatos.Ela transforma folhas de papel em um pen drive, no qual é possível incluir fotos, músicas e informações adicionais ao que está impresso no papel. Isso premite levar mais dados usando menos papel.
Para conseguir imprimir os pen drives no papel, a empresa usa um microchip no meio de três folhas de papel comum. Depois, imprime um código que permite que a entrada USB do computador leia as informações normalmente.
Hoje, a tecnologia tem sido feita em cartões de visita, cartas e folhetos promocionais. Na hora de se desfazer do pen drive, é possível retirar o chip e reciclar o restante do papel. Além de dar um novo uso ao papel, a empresa trabalha com diretrizessustentáveis.
Recentemente, a intelliPaper lançou uma campanha para levantar capital e colocar mais produtos no mercado para os consumidores. Um kit de demonstração dos produtos é vendido no site da companhia por 15 dólares.
Veja abaixo um vídeo de apresentação da empresa, em inglês.

fonte: Exame

A Antártica esquentou duas vezes mais do que o esperado


Enquanto a calota de gelo do Ártico está desaparecendo de forma escancarada, o comportamento da Antártica é menos aparente. Agora, um novo estudo confirma evidências que o continente gelado está encolhendo. Segundo a pesquisa, coordenada por David Bromwich, da Universidade do Estado de Ohio, nos EUA, o lado ocidental da calota de gelo antártica está derretendo duas vezes mais rápido do que se supunha. É uma dos lugares na Terra que esquentou mais rápido nos últimos anos. Isso pode ter consequências para a elevação do nível do mar. O estudo foi publicado na revista Nature Geoscience.
Desde 1958, as temperaturas registradas na estação Byrd, localizada no meio da calota ocidental, subiram de 2,4 a 1,2 graus Celsius. É um ritmo maior do que o aquecimento médio do planeta dos últimos anos.
A ilustração acima mostra como os picos de temperatura vem subindo na estação Byrd. A linha vermelha mostra as temperaturas médias de janeiro desde os anos 50. O recorde foi registrado em 2005, quando a região passou por um derretimento recorde. No mapa acima, quantos dias de derretimento ocorreram naquele verão de 2005.
Bem que um bloquinho de gelo descolado da Antártica poderia ir parar lá no Rio de Janeiro para amenizar ocalor recorde do verão.
fonte: (Alexandre Mansur) Época

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Como fazer um Natal sustentável?

O fim de ano é uma época geralmente cheia de gastos. Mas, com pequenas atitudes, é possível evitar o desperdício!
Não precisa deixar de dar presentes ao seu filho, nem de preparar uma festa gostosa. Mas é possível, sim, minimizar alguns gastos, evitar o desperdício e, ainda, preservar o meio ambiente. Veja algumas dicas que preparamos para ajudá-lo nessa tarefa. 
Shutterstock
DECORAÇÃO
- Escolha uma árvore com raiz para replantar. Assim, você vai utilizá-la novamente no próximo ano. Outra opção é fazer a sua própria árvore, utilizando garrafas, embalagens, tampinhas, latas de alumínio, entre outras; 

- Evite as árvores artificiais, que geralmente são feitas à base de plástico ou vinil, derivados do petróleo. Geralmente, elas contêm chumbo, o que significa um gasto significativo de energia na sua produção e um potencial foco de poluição; 

- Reaproveite os enfeites de Natal antigos e, na compra de novos, prefira os artesanais ou feitos de materiais recicláveis. Valorize uma cooperativa de artesanato, adquirindo um presépio artesanal, com peças de cerâmica, madeira, tecido, fibras etc. Chame seu filho para ajudar nessa tarefa - conforme as crianças crescem, cada enfeite traz lembranças das comemorações que passaram juntos; 

- Restrinja as luzes à árvore de Natal, e dê preferência para lâmpadas de baixo consumo. Não esqueça, também, de apagá-las antes de dormir. Os outros ambientes podem ganhar uma iluminação com velas ecológicas feitas com ceras vegetais derivadas de palma, girassol, soja e arroz (alternativa à parafina, derivada do petróleo); 

- Outra opção é confeccionar os próprios enfeites, com cartões antigos e materiais naturais (ráfia, palha, retalhos, tecido, pedaços de lã). Fotos de árvores nacionais e animais podem servir de belos ornamentos para a sua árvore; 

- Enfeite a casa com potes de flores e plantas, que além de não prejudicarem a camada de ozônio, podem ser replantadas; 

- Coloque frutas tropicais e secas, castanhas-do-pará e de caju em potes de vidro transparentes, e decore a sua mesa e a sala de jantar. São “enfeites”, mas podem ser consumidos como sobremesa no fim da ceia.
CARDÁPIO
- Para uma ceia de Natal consciente, dê preferência a um cardápio vegetariano. Evite comer e beber em excesso; 

- As famílias brasileiras desperdiçam, em média, de 20% a 30% dos alimentos que compram. Para evitar desperdícios, planeje antes e compre apenas os alimentos que for usar; 

- Prepare as refeições com produtos orgânicos (sem agrotóxicos) e cultivados na sua região - que são mais saborosos, nutritivos e saudáveis. De quebra, você ainda ajuda os pequenos agricultores, reduz custos de transporte e o desperdício. Procure reaproveitar as sobras, usando, por exemplo, a carne assada ou o que restou da bacalhoada para preparar bolinhos. Frutas maduras demais podem virar compotas, geléias e recheios para bolo;

- Junte todo o óleo de cozinha utilizado na preparação dos alimentos. Depois de frio, coloque esse óleo em uma garrafa pet e leve para reciclagem. Se jogá-lo no ralo, você contribui para a poluição dos rios; 

- Escolha pratos e copos de porcelana e vidro, além de guardanapos de pano, que podem ser lavados e reutilizados. Evite os descartáveis, que viram lixo; 

- Economize água e trabalho deixando bacias cheias de água e um pouco de detergente biodegradável ao lado da pia. Coloque copos em uma bacia, talheres em outra. Será muito mais rápido e fácil lavá-los; 

- Separe para a coleta seletiva os materiais recicláveis, como garrafas PET e latas de alumínio.
PRESENTES
- Controle o impulso consumista. Planeje suas compras e estabeleça um limite de gastos. Faça listas de presentes, enfeites e alimentos; 

- Reflita bem antes de comprar a prazo. Se necessário, verifique a taxa de juros e analise as prestações. Caso você pague à vista, tente negociar um desconto no preço. Faça uma reserva no seu orçamento para os gastos que possam ocorrer no início de ano; 

- Brinque de “amigo-oculto ou secreto”, que fortalece a idéia de qualidade, em vez de quantidade; 

- Faça as compras no comércio local, perto de casa ou do trabalho, onde é possível ir a pé. Produtos de lugares distantes, além de muitas idas aos shoppings, provocam um impacto maior na emissão de CO2. De preferência, combine com amigos ou familiares de irem às compras no mesmo carro; 

- Escolha produtos de empresas social e ambientalmente responsáveis ou de comércio justo. Com isso, você apóia a geração de renda em comunidades e respeita a diversidade regional brasileira; 

- Para presentear crianças e adultos, use a imaginação e dê presentes alternativos. Faça você mesmo alguns de seus presentes ou compre produtos artesanais, feitos por comunidades, cooperativas ou entidades do terceiro setor. Se possível, opte por objetos feitos de materiais reciclados. Diminua também a utilização de embalagens, preferindo as que possam ser reutilizadas. Reflita também sobre a real necessidade de dar presentes materiais. Numa época em que o tempo é um dos bens mais preciosos, aproveite para dedicá-lo a quem você mais gosta; 

- Outras alternativas para presentear são vasos de plantas, biscoitos, docinhos, um bolo caseiro. Para as crianças, evite brinquedos movidos a pilhas, pois estas poluem o ambiente; 

- Reserve um pouco de tempo para ensinar aos filhos a distinguir o que é realmente importante do que é supérfluo. É importante estreitar laços e estabelecer um diálogo a fim de promover o consumo consciente. Só assim as crianças podem ter, em casa, um parâmetro de comportamento confiável.
EMBALAGENS
- Na hora das compras, evite as sacolas plásticas, que são feitas com resina sintética, (originada do petróleo) - material que leva muito tempo para se decompor na natureza. Se necessário, acondicione suas compras em caixas grandes de papelão; 

- Fique atento ao excesso de embalagens de presentes. Sacos feitos com retalhos e caixas com tampas são pacotes que, depois, podem ganhar outra finalidade. Apenas um laço de fita colorida envolvendo o presente pode substituir o papel; 

- Para as crianças, uma boa idéia é colocar todos os produtos, etiquetados com o nome do presenteado, em uma grande caixa de papelão fechada com uma fita; 

- Quando for usar papel de embrulho, prefira os artesanais e feitos com material reciclado; 

- Reúna sua família para arrecadar roupas, acessórios, sapatos e alimentos, e doe para instituições de crianças carentes; 

Fonte: Isabela Antunes Joffe , sócia da rede Mundo Verde; Heloísa Torres de Mello, Gerente de Operações do Instituto Akatu

Transporte sustentável nas Olimpíadas de 2016


Com milhares de atletas e turistas na cidade do Rio de Janeiro para as Olimpíadas e Paraolimpíadas em 2016, o transporte sustentável vai ganhar destaque. Uma frota com 4,5 mil veículos serão elétricos ou vão utilizar etanol como combustível.
A modificação nos modelos de carros como sedã, sedã de luxo e SUV, cedidos pela Nissan, pretendem atingir metas de sustentabilidade definidas durante os jogos.
Os veículos serão usados para transportar árbitros, imprensa, equipes operacionais, dirigentes dos Comitês Olímpicos Nacionais, Federações Esportivas Internacionais, Comitê Olímpico Internacional e parceiros comerciais.
Já para as paraolimpíadas, dois mil veículos serão disponibilizados, alguns deles equipados para atender os portadores de deficiência. Ao final dos jogos, muitos dos carros serão doados para organizações que beneficiem as comunidades na cidade.
*Informações Imprensa RJ e noroesteonline
fonte: Greenvana

Energia das ondas mostra sua força com gerador de 30MW na costa do México

0

Flickr/CC BY-SA 2.0
Por Michael Graham Richard
“Prima” potente
A energia das ondas é a prima muitas vezes esquecida da energia solar e eólica. Possui imenso potencial, mas como não é tão constante como as fontes conhecidas de energia limpa, tende a ser subestimada. Mas não deveria! Para “limpar” nossa rede elétrica, precisamos de toda ajuda possível. Uma vantagem: em muitos lugares onde geradores de energia das ondas funcionariam, é provável que os eólicos também, ainda que não seja o caso em outros lugares (por exemplo, em águas muito profundas), e se o custo de geração puder ser suficientemente reduzido, isso talvez não importe.
Não existem muitos geradores de energia das ondas instalados até agora, mas é preciso começar de alguma forma. A empresa Maremotrices de Energias Renovables, também conhecida Marersa, pretende construir fazendas de energia das ondas com capacidade de 30 megawatts.
Segundo artigo publicado na Bloomberg, “A Marersa, sediada na cidade do México, instalará cerca de 450 boias flutuantes, que aproveitam o movimento das ondas para criar pressão hidráulica e convertê-la em eletricidade, afirmou Markivich. Ela se comprometeu a vender eletricidade com preços até 20% menores que a fornecida pela companhia elétrica Comision Federal de Electricidad.
‘Produzimos a energia renovável mais barata do México’, garante Diego Carrion, gerente de vendas e novos negócios da Marersa, em uma entrevista por telefone. ‘As fazendas eólicas talvez forneçam um desconto que varia de 10% a 12%’”.
O primeiro projeto deve ser construído em fevereiro de 2013, no litoral do estado de Baja California, México.
Espero que isso ajude a mostrar que a energia das ondas está no páreo. E mesmo que esses projetos demonstrem que ela não é competitiva, confiável ou algo assim, bem, é bom saber que podemos concentrar nossos esforços no que realmente funciona. Ainda assim, estou curioso para ver os resultados.
Vía Bloomberg.
fonte: TreeHugger Brasil

Emissão de CO2 por desmatamento da Amazônia cai 16% este ano


A emissão de dióxido de carbono para a atmosfera como consequência do desmatamento amazônico alcançou os 352 milhões de toneladas este ano, o que representa uma queda de 16% frente a 2011, informou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe).
Em comunicado, o órgão detalhou que os dados sobre emissões foram calculados a partir da análise do Projeto de Vigilância do Desmatamento da Amazônia Legal (Prodes), que situou em 4.665 km2 a superfície desmatada entre agosto de 2011 e julho deste ano.
Os valores de emissões atuais revelam, além disso, uma redução de 64% em relação aos divulgados em 2004, quando foram desmatados quase 28 mil quilômetros quadrados da Amazônia.
Segundo o Inpe, a metade da massa florestal é composta de carbono que é emitido para a atmosfera em forma de CO2 quando se queima madeira, pelo corte de árvores e outras alterações da natureza.
A velocidade da transferência de CO2 à atmosfera está relacionada à exploração madeireira e à agricultura abusiva, entre outros fatores.
Fonte: Folha.com

Cientistas norte-americanos criam primeiro “adesivo” solar ultraflexível


A tecnologia pode ser aplicada em papel, plástico ou vidro. | Foto: Divulgação/Universidade Stanford
Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, são os responsáveis por criar painéis solares flexíveis, que podem ser aplicados em celulares, janelas ou telhados, por exemplo. O objeto é feito com silício, dióxido de silício e níquel.
Estes são os primeiros protótipos de painéis solares adesivos, ultraflexíveis e que tem grossura similar a um filme fotográfico. Diferente das células fotovoltaicas comuns que são grandes e rígidas, como afirma Chi Hwan Lee, um dos pesquisadores responsável pelo projeto.
Apesar de ser bem diferente, a tecnologia pode ser criada com redução de custos.  "Materiais não convencionais, em geral, são difíceis de usar porque as células fotovoltaicas têm superfície irregular e não lidam bem com processos químicos e térmicos necessários", afirmou a professora de engenharia Xiaolin Zheng, da Universidade de Stanford.
"Nós superamos o problema criando este painel adesivo, que dá flexibilidade e potencial de ser aplicado em várias superfícies. A aplicabilidade ainda reduz o peso e o custo geral", completa Xiaolin.
Para construir o adesivo solar, uma camada de níquel foi depositada na superfície do silício, em seguida as células fotovoltaicas finas são colocadas sobre o metal e depois cobertas com um polímero protetor.
A partir daí é colocada uma fita protetora ativada com calor, o que permite a aderência em diferentes superfícies. De acordo com os cientistas, essa composição deve ser mergulhada em um recipiente com água e depois deve ser aquecido a 90º C por alguns segundos.
O resultado é um objeto capaz de ser aplicado em qualquer superfície com fita dupla-face comum ou outro tipo de fita adesiva. "Você pode colocá-las em um capacete de motociclista, em um celular, em suas janelas, no telhado de casas, em roupas, no carro, em aparelhos eletrônicos - virtualmente tudo", garante a cientista Xiaolin.
A pesquisa foi publicada no periódico "Scientific Reports", na última quinta-feira (20). Segundo o estudo, a tecnologia pode ser aplicada em papel, plástico ou vidro, entre outras superfícies, sem perder a eficiência na captação da energia. Com informações do G1.
fonte: CicloVivo