segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Projeto vai reciclar 25 milhões de litros de óleo de cozinha

Óleo de Cozinha

Óleo de cozinha: o projeto espera coletar o óleo com a ajuda de 3 milhões de estudantes de todo o Brasil e de catadores de material reciclável.
Rio de Janeiro – Até a Copa do Mundo de 2014, 25 milhões de litros de óleo de cozinha usados devem ser reciclados e transformados em biodiesel por meio do Bioplanet. Lançado hoje (26) no Rio de Janeiro, o Bioplanet é um dos 96 projetos de promoção do Brasil na Copa apoiados pelo governo federal.Como cada litro do óleo de cozinha gera um litro de biodiesel, a intenção é produzir, nos 15 meses que faltam para o início do Mundial, 25 milhões de litros de biodiesel. Para chegar ao combustível usado pelos veículos, o biodiesel é adicionado ao óleo diesel derivado do petróleo. Com isso, é possível produzir 125 milhões de litros de combustível B20 (diesel que tem 20% de biodiesel em sua composição).
Segundo o coordenador do Bioplanet, Vinícius Puhl, o combustível que será produzido em 40 cidades, sendo 12 cidades-sede da Copa, já começará a ser comercializado. Mas há a intenção também de usar o combustível produzido pelo projeto nos ônibus que transportarão as delegações das 32 seleções nacionais.
“Um litro de óleo usado contamina 25 mil litros de água. Hoje, dados da Casa Civil da Presidência da República informam que há um descarte inadequado, por 50 milhões de residências e pequenos estabelecimentos, de um volume de 1,5 bilhão de litros de óleo de cozinha. É um volume jogado no ralo da pia que vai parar nos nossos mananciais de água e no oceano”, disse Puhl.
O projeto espera coletar o óleo com a ajuda de 3 milhões de estudantes de todo o Brasil, que ganharão brindes de suas escolas, de acordo com o volume de óleo arrecadado, e de catadores de material reciclável. A ideia é envolver 10 mil catadores, que poderão ganhar até R$ 1 por litro de óleo de cozinha entregue ao Bioplanet.
“Existe a perspectiva de se ter um mercado, uma cadeia produtiva envolvendo a reciclagem do óleo de fritura. Mas além da questão financeira e econômica, há a questão da educação ambiental. A dona de casa que descarta o óleo na pia da cozinha não sabe o prejuízo que está causando ao meio ambiente. Além disso, o biodiesel polui menos também”, afirma o diretor de Diálogos Sociais da Secretaria-Geral da Presidência da República, Fernando Matos.
O Plano de Promoção do Brasil para Copa, do governo federal, pretende usar o Mundial como vitrine para mostrar uma imagem positiva do país. Além da estratégia de comunicação feita pelo próprio governo, o plano apoia 96 iniciativas não governamentais.
fonte: Exame e Agência Brasil

Ilhas de calor podem intensificar temporais em SP


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  as precipitações são agravadas pela ocupação desordenada da metrópole, que passa por um fenômeno conhecido como “aquecimento local”, que forma ilhas de calor no perímetro urbano. | Foto: <a href='http://www.flickr.com/photos/flborges/7089196179/sizes/m/in/photostream/' target='_blank'>Felipe_Borges/Flickr</a></p>
 as precipitações são agravadas pela ocupação desordenada da metrópole, que passa por um fenômeno conhecido como “aquecimento local”, que forma ilhas de calor no perímetro urbano. | Foto:Felipe_Borges/Flickr

Os paulistanos já conhecem os estragos causados pelas fortes chuvas que caem na metrópole nesta época do ano, mas nem todo mundo sabe que os temporais que castigam São Paulo estão ficando cada vez piores – e nem sempre a culpa é só da natureza.
O cenário caótico que assola a cidade de São Paulo nas tardes de verão é resultado do encontro de uma massa de umidade formada na Amazônia com as altas temperaturas da região sudeste. No entanto, as precipitações são agravadas pela ocupação desordenada da metrópole, que passa por um fenômeno conhecido como “aquecimento local”, que forma ilhas de calor no perímetro urbano.
A partir daí, fica fácil compreender porque as chuvas são mais fortes na cidade: com o alto número de construções e o solo impermeabilizado, o concreto potencializa as altas temperaturas do verão. Assim, no início da tarde, as ondas de calor sobem para a atmosfera e carregam mais ainda as densas nuvens que vêm da Amazônia – quanto maior o volume das nuvens, mais intensas são as precipitações.
Outro fator que piora o cenário das tempestades de verão é o descaso com as árvores da cidade, já que, sem o cuidado necessário, elas caem e causam falta de energia em várias localidades. O bairro dos Jardins, na zona sul, ficou mais de 30h sem energia entre a última segunda (18) e a última terça-feira (19).
Com uma gestão ambiental irresponsável, a capital paulista tem árvores plantadas em locais inadequados, espécies que são podadas de forma irregular, canteiros que são cimentados e até árvores que sofrem com infestações de fungos e cupins, que enfraquecem os troncos, deixando-os mais vulneráveis às quedas.
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) acredita que, a longo prazo, o aumento da temperatura na Terra poderá provocar um impacto no volume das chuvas do Brasil. Isso significa que os temporais podem piorar na região metropolitana de São Paulo, se não forem adotadas mais políticas de sustentabilidade. Com informações da Folha de S. Paulo e da Veja.
fonte: CicloVivo

Tecnologia reaproveita garrafas PET na produção de colchões


A companhia responsável pela fabricação destes colchões garante que o material não prejudica o conforto. | Foto: Driki/Flickr
Já é possível ser sustentável até na hora de dormir. Isso porque a empresa Trisoft desenvolveu um sistema que reaproveita garrafas plásticas para fabricar colchões. O produto substitui as lâminas de espuma e de feltro que são utilizadas nos modelos tradicionais.
O processo é simples: as garrafas são coletadas, lavadas e transformadas em flocos. Logo depois eles são processados por um maquinário. O sistema, chamado de PETFOM, inclui prensa, corte, lavagem, secagem, além do uso de máquinas extensoras, estiradoras e estufas, para dar forma à fibra.
Em um colchão de casal são reaproveitadas 1.260 garrafas. É uma opção boa para o meio ambiente, pois reduz a quantidade de resíduos e evita o uso de outros recursos da natureza. A empresa também se beneficia a partir do momento que economiza no investimento que deveria ser dado em matérias-primas totalmente novas.
A companhia responsável pela fabricação destes colchões garante que o material não prejudica o conforto. A tecnologia já tem patente requerida e será licenciada pela empresa para que seja aproveitada na indústria brasileira. Outra característica interessante do colchão de PET é que se ele precisar ser descartado, também pode ser reciclado.
fonte: Ciclo Vivo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Boas ideias...


Boas ideias....
podemos começar as mudanças em casa!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Tinta térmica pode substituir ar condicionado


A solução térmica pode até mesmo substituir o ar condicionado. | Foto: <a href='http://www.wcisolamentotermico.com.br/tinta-termica/' target='_blank' >Divulgação</a>
A solução térmica pode até mesmo substituir o ar condicionado. | Foto: Divulgação
A NASA desenvolveu uma tinta à base de água e microesferas ocas de vidro, capaz de reduzir a temperatura e o consumo de energia dentro das residências. Em alta no mercado internacional, a tinta térmica é a mais barata das soluções utilizadas nas obras de isolamento térmico.
O material pode ser aplicado em qualquer superfície, mas o efeito é intensificado quando é utilizada para revestir os telhados das construções, já que a parte superior recebe maior incidência dos raios solares. Os telhados revestidos com o material reduzem em até 60% o consumo de energia elétrica utilizado para refrigerar casas, prédios, indústrias e estabelecimentos comerciais.
No começo, os cientistas da NASA criaram a tinta térmica para ser aplicada em aeronaves, navios e tubulações, a fim de diminuir o calor dentro destas estruturas. Porém, a solução passou a ser comercializada em lojas de construção nos EUA e rapidamente se popularizou, já que a tinta térmica é mais barata e sustentável do que a espuma de poliuretano, material derivado do petróleo usado na maior parte das obras de isolamento térmico.
De acordo com Walter Crivelente Ferreira, diretor da empresa WC Isolamento Térmico, o revestimento pode até mesmo tomar o lugar do ar condicionado. “Se o local for bem ventilado, a sensação térmica no ambiente interno se torna agradável, sem precisar de ar condicionado”, garante o fornecedor do material.
Mesmo ganhando espaço cada vez maior no mercado, a tinta não é reconhecida para os projetos de revestimento térmico. De acordo com Crivelente, as licitações públicas ainda exigem o poliuretano nas obras. No entanto, as Nações Unidas estão elaborando um regulamento para adotar materiais de revestimento mais sustentáveis, sem data para ser entregue.
O diretor da empresa fornecedora acredita que o brasileiro deve aderir à novidade. “As vendas por aqui ainda vão crescer”, afirmou Crivelente, que leva o serviço para muitas indústrias. A nova tinta tem propriedades semelhantes às convencionais e custa a metade do preço das espumas de poliuretano. O efeito térmico dura cerca de cinco anos e a aplicação pode ser feita pelos proprietários.Com informações do SEBRAE Sustentabilidade.
fonte: CICLO VIVO

Brasil estuda criar programa de reciclagem de veículos


Flagra de carro abandonado na rua de São Paulo
Flagra de carro abandonado em rua da cidade de São Paulo. Almeida Rocha/Folhapress
O governo brasileiro estuda a criação de um programa de reciclagem de veículos. A proposta é da Fenabrave (federação das concessionárias), que analisa os modelos usados em outros países em discussão na convenção anual da NADA (associação dos concessionários dos EUA), que acontece nesta semana em Orlando.
"Estamos conversando com o poder público para que criem regras e um sistema de reciclagem veicular. Somos o quarto maior mercado do mundo e não temos uma legislação e um programa que indique o que será feito com o carro velho", diz Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave.Além dos benefícios ambientais, interessa à Fenabrave uma medida de incentivo à renovação da frota, pois isso levaria a uma alta nas vendas de carros novos.
"Aquece o mercado de novos e o de usados. Os ganhos são inúmeros, incluindo a redução da poluição, aumento da segurança no trânsito e a geração de renda com a contratação de pessoas e a compra de máquinas para o processo", defende Meneghetti.
FROTA VELHA
A frota nacional de carros tem idade média de 12 anos. Ao contrário de alguns países, no Brasil, quanto mais antigo é o carro, mais benefícios governamentais ele têm, como a isenção de impostos como o IPVA.
Já a situação dos caminhões é ainda mais preocupante, segundo Alarico Assumpção, vice-presidente da Fenabrave e especialista no mercado de pesados. A idade média da frota é de 14 anos.
"Há caminhões com mais de 40 anos ainda 'trabalhando'. "São veículos em situação precária e perigosa", aponta Assumpção.
A criação de leis que regulamentaram a reciclagem na Argentina, por exemplo, permitiu a implantação de um programa do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) do país. A iniciativa reduziu o furto e o roubo de veículos na região da grande Bueno Aires em 70%.
No Europa, a legislação sobre o tema está mais avançada e há unidades para o tratamento dos carros fora de uso em países como a Espanha.
fonte: Folha.com

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ONG carioca lança trio elétrico movido a xixi


Gráfico mostra como o trio elétrico do AfroReggae será movido a xixi
Durante o Carnaval, muitos foliões sujam as ruas ao usarem qualquer local como banheiro.
Em 2012, o ato causou a prisão de pelo menos 500 pessoas durante o Carnaval do Rio de Janeiro.
Para ajudar a resolver o problema, a ONG AfroReggae, em parceria com uma agência de publicidade, criou o projeto "Xixi Elétrico", no qual um mictório adaptado transforma a urina em energia elétrica para manter o trio elétrico ligado.
O processo funciona assim: o fluxo da urina é utilizado como força para mover um dínamo que gera energia --como em uma usina hidrelétrica. Essa energia fica armazenada em uma bateria que é ligada ao trio elétrico depois de carregada.
A partir do dia 9 de fevereiro, a engenhoca já estará sinalizado para informar aos foliões sobre onde contribuir. O bloco do AfroReggae sairá pelas ruas de Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, na segunda (11).
fonte: Folha.com

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Riqueza não garante qualidade de vida


Nos países ocidentais, o crescimento econômico é a principal medida do bem-estar de uma população. Mas existem países que consideram outros fatores, como a preservação da natureza e da cultura e a própria felicidade.
O Produto Interno Bruto (PIB) per capita e o crescimento econômico são normalmente os indicadores utilizados para medir o bem-estar e a qualidade de vida de um país. A suposição básica é que crescimento significa riqueza, e quando a economia está bem todos ficam satisfeitos.
No entanto, já há 40 anos o Clube de Roma, organização que reúne especialistas internacionais para lidar com questões como sustentabilidade, alertou em seu relatório Limites do crescimentoque uma economia baseada apenas na exploração de recursos naturais, acompanhada por um aumento permanente da população mundial, leva à destruição dos fundamentos da vida.
Em 1987 foi a vez de o conceito de sustentabilidade aparecer pela primeira vez no debate internacional sobre desenvolvimento. O relatório final da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento afirmava que um desenvolvimento só pode ser sustentável se "satisfazer as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
Evo morales 1917a
O presidente Evo Morales da Bolívia, país que insituia a política do "Buen Vivir" em 2009
Desenvolvimento em harmonia com a natureza
O conceito de Buen Vivir, ou Viver Bem, que o Equador e a Bolívia colocaram nas suas constituições, em 2008 e 2009, respectivamente, também se baseia no conceito de sustentabilidade. A intenção é reavivar os conhecimentos tradicionais e as experiências dos povos indígenas como alternativa ao capitalismo ocidental, visto como uma herança colonialista, responsável pela grande divisão social nos dois países.
No Buen Vivir, o foco não está em superar o subdesenvolvimento por meio do progresso econômico, mas por meio do progresso social. Este inclui a preservação da identidade cultural e das sabedorias tradicionais, assim como o acesso à educação. Bem-estar não é definido pelo crescimento material e consumo, mas pelo desenvolvimento em harmonia com a natureza.
A realidade econômica e social nos dois países ainda está longe desses objetivos, mas a filosofia do Buen Vivir deve ser vista como um caminho para a transformação social. Um passo inicial foi a criação da iniciativa Yasuní-ITT, que, em vez de incentivar a exploração das reservas de petróleo do parque nacional Yasuní, no Equador, visa proteger a biodiversidade da Amazônia e a população local. Em retorno, o país espera que a comunidade internacional compense metade da renda perdida com a não-exploração dos recursos naturais.
África: valorização da humanidade
O conceito de Buen Vivir está intrínsecamente ligado às tradições indígenas dos dois países andinos e não pode ser simplesmente aplicado em outras regiões. Mas a crença de que o homem é parte de um todo e que respeito, solidariedade e dignidade humana devem ser a medida para ações econômicas e políticas também integra o conceito Ubuntu, na África do Sul. O nome vem de dois idiomas Bantu (Zulu e Xhosa) e significa humanidade. Com outros nomes, o conceito também existe em outras partes do continente africano.
Na África do Sul, após o fim do regime segregacionista apartheid, o presidente Nelson Mandela colocou o Ubuntu no centro da ação política: humanidade e senso de comunidade deveriam formar os valores da nova nação que surgia. Com o tempo o conceito acabou sendo deixado de lado, mas o Ubuntu Education Fund (Fundo Ubuntu para Educação) permanece comprometido com os princípios que dão nome à organização, através do apoio a projetos de saúde e educação.
mandela
Nelson Mandela ao se tornar presidente da África do Sul tentou implantar a filosofia Ubuntu
Felicidade como política nacional
Como uma antítese budista à busca ocidental do lucro máximo, o rei do Butão formulou em 1972 a ideia de Felicidade Interna Bruta (FIB), que deveria ser mais relevante do que a performance econômica do país e se baseava em quatro pilares: proteção ao meio ambiente, preservação de valores culturais, desenvolvimento econômico e social para toda a sociedade e boa governança.
Ao implementar o seu FIB, o rei estabeleceu que saúde e educação deveriam ser gratuitas e mais de 30% do orçamento nacional, direcionado a gastos sociais. As florestas, que cobrem mais de 70% do território do país, se tornaram áreas de preservação. Investimentos públicos e novas propostas de legislação devem ser analisadas por um comitê especialmente criado para essa função. Caso os projetos não estejam de acordo com o conceito do FIB, eles devem ser debatidos no Parlamento e revistos.
O Centro de Estudos do Butão, que possui status de ministério, realiza regularmente pesquisas sobre o índice de felicidade entre a população. As perguntas são sobre renda, segurança no trabalho, acesso à educação e à saúde, condições do meio ambiente, bem-estar psicológico e disponibilidade de tempo. Ao menos 52% da população se considera "feliz", 45% se diz "muito feliz" e apenas 3% afirma estar "não muito feliz".
Indicadores globais de qualidade de vida
Os exemplos citados acima levam a crer que a estabilidade e o bom funcionamento das estruturas sociais, o conhecimento da própria identidade cultural, assim como a preservação do meio ambiente, são fatores essenciais para uma qualidade de vida satisfatória. Esses conceitos também têm em comum o fato de estarem fortemente enraizados nas tradições e religiões dos seus respectivos países, o que limita as possibilidades de exportá-los a outras nações.
Para tornar possível a comparação do bem-estar social em diferentes países e culturas, a ONU desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nos relatórios anuais publicados desde 1990, não apenas a renda per capita é levada em conta, mas também a expectativa de vida e o nível de educação. A análise da expectativa de vida permite avaliar a situação dos sistemas de saúde, padrões de higiene e condições alimentares. O fator educação reflete o padrão de vida e a participação dos indivíduos na sociedade.
No topo da lista estão países ocidentais industrializados que se ocupam das questões do bem-estar social, como a Noruega, a Austrália e a Holanda. Os EUA estão na quarta posição, a Alemanha em nono e o Brasil é o 84º. Os últimos 15 países dos 187 dos listados no IDH estão na África subsaariana. O IDH da ONU é criticado por não levar em conta as questões ambientais.
Felicidade, mas a que preço?
Existe também o Happy Planet Index (HPI), ou seja, o índice de felicidade do planeta. A organização independente New Economics Foundation criou há sete anos o primeiro ranking que, além da expectativa de vida, analisa também a satisfação pessoal e a pegada ecológica das populações. São pesquisados, entre outros pontos, quantos recursos naturais são consumidos per capita para atingir o padrão de vida de um país.
No primeiro lugar no ranking de 2012 estava a Costa Rica, seguida do Vietnã. O Brasil está em 32º, a Alemanha ocupa a 46ª posição e os EUA ficaram em 105º lugar, bem atrás do Quirguistão (61º) e de Bangladesh (31º). Concluir que os americanos são mais infelizes que os quirguizes e os bengalis seria um exagero. o HPI apenas afirma que os americanos compram sua felicidade através do consumo excessivo de recursos naturais.
Autor:Mirjam Gehrke
Fonte:Revista Ecológica

Costa Concordia, um ano depois: como será a recuperação ambiental da região


Um ano depois do acidente com o luxuoso navio Costa Concordia na Ilha de Giglio, Itália, ainda prosseguem os trabalhos para evitar um impacto ambiental maior e proteger os animais marinhos e plantas que vivem ao seu redor.
A história é conhecida. Em 13 de janeiro de 2012, a embarcação em que viajavam 4.200 pessoas naufragou diante da ilha de Giglio, que faz parte do Parque Nacional do Arquipélago da Toscana. Conhecida por sua biodiversidade, esta região de águas cristalinas é um refúgio natural para golfinhos, ostras-gigantes, enguias, lagostas, mexilhões e caranguejos, além de abrigar uma extensa vegetação marinha.
Depois do naufrágio e do resgate de passageiros, foram empreendidas diversas operações para evitar impactos ambientais. O potencial vazamento das 2.400 toneladas de combustível a bordo representava um sério risco para a fauna e flora locais. Em março de 2012, o combustível foi retirado dos tanques, mas até hoje não foi possível endireitar e rebocar a embarcação de 114.500 toneladas.
Embora o Costa Concordia ainda represente uma ameaça para a região, empresas como Titan Salvaje e Micoperi estão trabalhando para finalmente remover o navio até o final deste ano. Para isso, criaram um plano que consiste em estabilizar a embarcação por meio de uma plataforma submarina, inserindo recipientes cheios de água na parte externa do casco até que o navio esteja fora d´água.
Segundo explica a Micoperi em seu site, “ao longo da operação de salvamento, a proteção do meio ambiente terá prioridade. Quando o trabalho principal estiver concluído, o fundo do mar ficará limpo e a flora marinha será recomposta”. Em sintonia com essa proposta, já estão em andamento algumas operações para reduzir o impacto: há dois meses, foram transportadas cerca de 200 ostras-gigantes que estavas presas sob o barco.
Além das complicações geradas pelo navio, os próprios trabalhos de recuperação criam novos problemas que podem afetar a biodiversidade da região. Por exemplo, o ruído das máquinas perfuradoras pode perturbar os cetáceos. Para minimizar o impacto, os especialistas instalaram dois tubos submarinos que bombeiam ar comprimido e geram uma espécie de “parede de bolhas” que absorve o som.
O grande objetivo é fazer o navio flutuar novamente, minimizando o impacto ambiental e devolvendo ao local seu aspecto natural. No entanto, ainda não se sabe até que ponto será possível recuperar o estado original das águas de Giglio. As empresas prometem recuperar cem por cento da região, mas será preciso esperar ao menos seis meses para saber se essas promessas se tornarão realidade.
Fonte:TreeHugger Brasil

NASA anuncia projeto de vela espacial fotovoltaica


A NASA anunciou recentemente os planos de lançamento da maior vela solar do mundo. O projeto da agência espacial norte-americana consiste na utilização de células fotovoltaicas para abastecerem o “satélite” que coletará imagens e outras informações a mais de três mil quilômetros da Terra.
De acordo com informações oficiais, a vela solar também deve auxiliar a coleta e remoção de detritos espaciais, além de cooperar com a comunicação entre as expedições espaciais e as centrais de controle terrestre.
O prazo estipulado para o lançamento da missão, apelidada de Sunjammer, é até 2014. O equipamento deverá ser lançado ao espaço com o apoio de outra nave, até um ponto gravitacionalmente estável, entre a Terra e o Sol. A primeira “navegação” espacial será um teste, mas a tecnologia já se mostra bastante promissora.
Todos os materiais usados na produção da vela foram pensados de maneira a deixá-la resistente, mas também leve. Assim, é descartada a necessidade do uso de combustíveis adicionais, sendo a energia do sol seu único propulsor.
O modelo aplicado deve servir de exemplo para o desenvolvimento de outras tecnologias aeroespaciais que funcionem a partir de energia limpa, reduzindo o impacto dos combustíveis e funcionando de maneira mais eficiente.
Fonte:Jornal Meio Ambiente