sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Norte-americanos criam tecnologia que limpa óleo da água sem adição de químicos


O filtro criado pelos cientistas de Michigan permite somente a passagem da água e tem se mostrado bastante eficiente. l Foto: © Laura Rudich
Pesquisadores da Universidade de Michigan desenvolveram um filtro capaz de limpar água contaminada por óleo, sem a utilização de produtos químicos. A tecnologia possui revestimento de um novo nanomaterial, que atrai a água e repele o contaminante.
Um informativo da universidade explica que o sistema é bastante diferente dos modelos tradicionais, que costumam atrair o óleo, mas que aos poucos acabam repelindo o poluente junto com a água. “O novo revestimento é uma mistura de uma borracha de polímero comercialmente disponível e uma nova nanopartícula, desenvolvida em colaboração com o Laboratório de Pesquisas da Força Aérea Norte-Americana”, diz a publicação.
O filtro criado pelos cientistas de Michigan permite somente a passagem da água e tem se mostrado bastante eficiente. Para os testes, os pesquisadores aplicaram o material em soluções que continham misturas de água e óleo e emulsões, que incluíram, entre outras coisas, maionese. Surpreendentemente, a eficiência do material chegou a 99,9%, mesmo em diferentes situações.
“Esta é uma das maneiras mais barata e mais eficiente energeticamente para separar o óleo em misturas com água. Isso nunca foi demonstrado antes”, explica o pesquisador Anish Tuteja.
Os cientistas acreditam que a tecnologia possa ser eficiente para limpar áreas após acidentes petrolíferos, sem necessitar da adição de elementos químicos ou de alta pressão. O sistema pode ser usado sem entupimentos por mais de cem horas.
Os pesquisadores entraram com pedido de patente e estão em busca de parceiros comerciais para que os filtros inteligentes possam ser aplicados também ao tratamento de águas residuais. Veja abaixo o vídeo de apresentação da tecnologia:
Com informações do TreeHugger.
fonte: CicloVivo

Estrutura movida à energia solar purifica o ar ambiente

Já imaginou ter um purificador que utiliza plantas e energia solar no processo? Além das próprias plantas já serem responsáveis por esse serviço, essa estrutura criada pela designer Elaine Tong, trata-se de uma unidade modular versátil que purifica o ar e ainda absorve toxinas em ambientes fechados.

O projeto cheio de formas geométicas interessantes, pode ser montado em uma parede ou pendurado no teto. Fabricado pela Universidade de Toronto RAD (Arquitetura Responsive em Daniels), é perfeito para enfrentar os desafios emergentes da poluição do ar em habitações urbanas.

Os módulos com formas geométricas se encaixam e formam composições flexíveis. Cada módulo contém plantas com raízes que são altamente eficientes na absorção de toxinas do ar interior como formaldeído, por exemplo.


Quando expostas à luz ideal, transformam a energia solar e funcionam como micro-estufas ligadas por um sistema parecido com o de um aparelho de nebulização, que distribui água através de sensores de umidade e atomizadores. A absorção de ar poluído é suportada por ventiladores ligados aos módulos alternados. Simultaneamente, a estrutura mantém o ar limpo, garantindo sua qualidade.
*Informações Inhabitat


Prisioneiros brasileiros usam bicicleta para gerar energia elétrica e reduzir suas penas


Isso é inovação social: Encontrar uma solução criativa para o bem da sociedade usando o tempo livre que os prisioneiros tem de sobra.

Uma prisão de Santa Rita do Sapucaí (MG) instalou 2 bicicletas que geram energia elétrica. A cada 3 dias de trabalho pedalando é reduzido 1 dia de pena para o prisioneiro. Com 10 bicicletas funcionando durante o dia é possível gerar energia para iluminar uma avenida inteira durante a noite. É uma ideia para se aplaudir em pé.

Fonte: Dailymotion

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Presidente do STF permite retomada das obras de Belo Monte


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, concedeu na noite desta segunda-feira (27) liminar que permite a retomada das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
O ministro analisou pedido feito pela AGU (Advocacia-Geral da União), que entrou com reclamação contra decisão do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) que havia paralisado a construção da usina hidrelétrica no rio Xingu.
A decisão de Britto vale até que o STF analise e julgue o mérito da questão, em plenário. Não há previsão de quando isso ocorrerá.
A 5ª Turma do TRF-1 entendeu que os índios não foram ouvidos antes da construção de Belo Monte, o que deveria ter sido feito porque as obras afetam reservas indígenas que ficam próximas ao local da hidrelétrica. O tribunal entendeu que o fato representava a nulidade na concessão da licença para a construção.
Em parecer enviado nesta segunda ao Supremo, a PGR (Procuradoria-Geral da República) argumentou que ainda daria tempo para que o processo de concessão fosse refeito, desta vez ouvindo as comunidades indígenas locais.
fonte: folha.com

Estádio do Morumbi ganhará assentos feitos com cana-de-açúcar


O plástico utilizado nos assentos tem como matéria-prima o etanol, o que substitui o composto tradicional à base de petróleo". | Foto: Stan Vonog(CC 2.0)
A petroquímica Braskem será a responsável por fornecer assentos de polietileno fabricado a partir da cana-de-açúcar, a serem instalados no camarote do estádio do Morumbi, em São Paulo.
Desenvolvida pela Braskem, a tecnologia tem aditivos que apresentam “formulações isentas de metais pesados e propriedades retardantes de chama livre de halogênios”, de acordo com da Agência Estado. Estes compostos são requisitos da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O processo dos aditivos foi desenvolvido pela empresa Cromex e as cadeiras serão fabricadas pela Giroflex-forma.
"A novidade para todos nós é a sustentabilidade envolvida na concepção do projeto. Isso porque o plástico utilizado nos assentos tem como matéria-prima o etanol, fonte renovável de energia, o que substitui o composto tradicional à base de petróleo", afirma em nota o diretor de novos negócios da Giroflex-forma, Linaldo Vilar.
Projeto similar foi implantado pela Braskem, em novembro do ano passado no estádio do Ajax. Localizado em Amsterdã, na Holanda, a arena deve receber 54 mil assentos instalados em até dois anos.
A empresa informa que serão investidos cerca de R$ 6 milhões nos próximos três anos para atender ao mercado de assentos para arenas esportivas. Com informações da Agência Estado.
fonte: CicloVivo

Fonte: Doe Seu Lixo

sábado, 25 de agosto de 2012

Cresce desmatamento no entorno de UCs na Amazônia Legal


O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do instituto de pesquisa Imazon detectou 139,5 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em julho. Os dados são preocupantes já que indicam aumento de 50% em comparação ao mesmo mês no ano passado.
O desmate maior foi perto da rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163, na região perto das Unidades de Conservação (UCs) que sofreram alterações de tamanho pelo governo. No mês passado, o desmatamento nas UCs correspondeu a 30% do total do período.
O triste título de líder em decorrência da derrubada de árvores em UCs foi a Floresta Nacional de Altamira, com 25 km2 de desmatamento. Em segundo lugar, a Floresta Nacional e Jamanxin, que sofre com problemas fundiários e perdeu 11 km2 de floresta. O irônico é que Jamanxin foi criada em 2006 exatamente para conter o desmatamento no entorno da BR-163.
Quanto ao ranking de desmatamento por estado o Pará continua liderando, com 83% das supressões ocorridas no período, seguido pelo Mato Grosso com 10%.
Conforme publicação do O Eco, apesar dos números ruins de julho, olhando para períodos de um ano, continua à tendência de queda do desmatamento. Ao longo dos últimos 12 meses, o Imazon aponta redução de 36% do total desmatado de 1.047 km2 quadrados em relação ao mesmo período anterior, agosto de 2010 a julho de 2011, quando o total atingiu 1.628 km2 quadrados de floresta na Amazônia Legal. 
(Fonte: Amda)

Pesquisador propõe transformar vinhaça do caldo de cana em biogás

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Para cada litro de etanol produzido, segundo o pesquisador, são gerados entre 10 e 11 litros de vinhaça. Foto:Fora do Eixo 

Pouca atenção tem sido dada à vinhaça e ao dióxido de carbono (CO2) que sobram após a fermentação do caldo de cana para a produção de etanol. A opinião é de Rubens Maciel Filho, professor titular da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação do programa Bioen-Fapesp.
O pesquisador apresentou um projeto temático sobre o tema, coordenado por ele, durante um workshop realizado nos dias 20 e 21 de agosto, em São Paulo, que reuniu pesquisadores e estudantes de duas das cinco divisões do Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia (Bioen): Tecnologias de Biocombustíveis e Biorrefinarias.
“O objetivo foi divulgar os avanços em cada um dos projetos com o intuito de promover maior interação entre os grupos e identificar áreas que necessitam de mais investimento em pesquisa”, explicou Maciel à Agência Fapesp.
O gás metano resultante pode ser vendido ou usado na própria usina como fonte de energia.
Para cada litro de etanol produzido, segundo o pesquisador, são gerados entre 10 e 11 litros de vinhaça, que atualmente acabam descartados no solo como adubo. Uma das propostas estudadas é a transformação desse resíduo em biogás.
Outras possibilidades
“Para isso, a vinhaça é enriquecida com parte do material hidrolisado obtido na produção do etanol de segunda geração e, em seguida, passa por um novo processo de fermentação. O gás metano resultante pode ser vendido ou usado na própria usina como fonte de energia”, sugeriu Maciel.
No caso do CO2 liberado durante a fermentação da cana, uma das possibilidades estudadas é o uso do resíduo para alimentar microalgas que, por sua vez, serviriam de biomassa para a produção de etanol de terceira geração e de biodiesel.
“Cada litro de etanol produzido emite o equivalente em CO2. Hoje, isso é liberado na atmosfera e, conceitualmente, é reabsorvido pela cana. Mas podemos fazer um uso mais integrado ao processo de produção. Há muito COna atmosfera para a cana absorver”, ressaltou Maciel.
Fonte:EcoDesenvolvimento

Máquina Recicla Cartão Magnético e Transforma em Palheta – Green Picks.




A Green Picks Recycle Machine é uma máquina muito interessante e inovadora criada pela MTV Brasil.
Agora quando o seu cartão magnético vencer existe uma ótima forma dereciclá-lo, transformando-o em palhetas super diferentes. 
Para transformar o cartão, basta inseri-lo na máquina, abaixar a alavanca e pronto: você tem novas palhetas.
A máquina pode ser encontrada em bares de São Paulo e na sede da MTV, no Sumaré.
fonte: Garimpo Verde

Pão de Açúcar inaugura sua primeira loja verde no nordeste


A loja verde conta com soluções para o descarte correto de resíduos e materiais recicláveis; diminuição do impacto socioambiental no processo da edificação; e consumo racional de água, energia e insumos. l Imagem: Divulgação
O Pão de Açúcar inaugura em agosto na região metropolitana de Recife a sua primeira loja verde no Nordeste. Esse conceito de supermercado reúne uma ampla solução de produtos e serviços com grande reforço em práticas de gestão e consumo sustentáveis. O formato foi trazido pelo Pão de Açúcar à América Latina em 2008, quando inaugurou em Indaiatuba/SP o primeiro supermercado com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), maior reconhecimento mundial para certificação ambiental de edificações, no continente. A nova unidade ficará no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes.
“O Pão de Açúcar Piedade traz para a Região Metropolitana do Recife o que há de mais moderno em construção sustentável com um modelo de supermercado pioneiro, construído e operado de forma a garantir o menor impacto ambiental possível”, afirma Luiz Carlos Araújo, Diretor Regional do Grupo Pão de Açúcar.
Com foco na eficiência no uso de recursos, uma loja verde conta com soluções completas para o descarte correto de resíduos e materiais recicláveis; diminuição do impacto socioambiental no processo da edificação; e consumo racional de água, energia e insumos. A loja possui uma linha diferenciada de produtos, com amplo sortimento de alimentos orgânicos e uma linha de comércio ético e solidário - produtos do programa Caras do Brasil, que completa dez anos em 2012.
Esta é a sétima loja verde do Pão de Açúcar no país e a primeira no Nordeste. A escolha por Jaboatão dos Guararapes não foi aleatória: a Região Metropolitana do Recife possui um dos maiores crescimentos econômicos no Nordeste, e depende de ações de desenvolvimento sustentável para permanecer atrativa para investidores e também para a comunidade, objetivo compartilhado pelo Pão de Açúcar.
A região possui uma série de desafios para preservação das áreas de mananciais e das matas ciliares do rio Capibaribe, que tem grande importância histórica e social na formação e no desenvolvimento de Pernambuco e do Nordeste do Brasil. Há também vários projetos para implantação de parques, tanto para proteção ambiental quanto para o lazer da população.
fonte: Ciclo Vivo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Use as plantas para controlar seu computador


Botanicus-interacticus-1

©Youtube.
Por Jaymi Heimbuch.
Funcionários da Disney Research desenvolveram uma ideia interessante: transformar a planta usada para enfeitar o escritório em uma ferramenta cibernética.
O Botanicus Interacticus torna as plantas interativas... Mas como assim? Por exemplo, com esse sistema, balançar a mão perto das folhas pode acionar uma música e tocar o caule pode gerar um compromisso no calendário do computador. Para isso, é só colocar um eletrodo na terra. Simples assim.
“Inspirados pela rápida fusão entre computadores e seres vivos, decidimos testar a interação entre os dispositivos eletrônicos e o uso de plantas naturais como meio interativo”.
Somos a favor de encher casas e escritórios de plantas. Faz bem para o pulmão e para a mente. Mas, com esse projeto, as plantas fazem muito mais que limpar o ar e nos deixar relaxados. Elas se tornam interativas e funcionam como inspiração para artefatos eletrônicos que imitam a estrutura dessas plantas.
Disney Research:
O Botanicus Interacticus permite uma interação rica e expressiva com as plantas. O sistema reconhece gestos, como o toque sobre o caule da orquídea, detecta toques em pontos diferentes, rastreia a proximidade entre as pessoas e as plantas e registra a intensidade do contato, entre outras coisas.
Com o Botanicus Interacticus também decodificamos as propriedades elétricas das plantas e as reproduzimos por meio de componentes elétricos básicos. Isso facilita o desenho de uma ampla variedade de plantas artificiais biologicamente inspiradas, que se parecem muito com as naturais. A nossa tecnologia não diferencia plantas reais de artificiais.
A tecnologia do Botanicus Interacticus pode ser usada para desenhar ambientes altamente interativos baseados nas plantas, desenvolver novas formas de interação com outros dispositivos e criar ambientes orgânicos e interfaces onipresentes.

Fonte:TreeHugger Brasil
Vídeo:YouTube

Uma reflexão sobre o que perdemos: 10 animais instintos


Nós estamos no meio da sexta grande extinção. Com o crescimento descontrolado da raça humana, outras espécies estão desaparecendo. Esta é uma pequena amostra do que perdemos desde a recente criação da fotografia.
Tilacino
Animales-extintos-1-tilacino
Crédito de imagem: Fotógrafo desconhecido, 1933.
O tilacino foi o maior marsupial carnívoro da era moderna (tinha cerca de 60 centímetros de altura e 1,80 metros de comprimento com a cauda), viveu na zona continental da Austrália e da Nova Guiné, mas desapareceu na época da colonização europeia devido à ação do homem. Na Tasmânia, no entanto, viveu mais tempo (dali vêm seus nomes mais comuns, tigre-da-tasmânia e lobo-da-tasmânia). O último indivíduo selvagem da espécie for morto em 1930 e o último a viver em cativeiro (o da fotografia acima) morreu em 1936.
Na década de 1960, acreditava-se na existência de populações pequenas de tilacinos. Por isso, o animal só foi realmente declarado instinto em 1980.
Quagga
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Crédito de imagem: Fotógrafo desconhecido, anos 1870.
Só há uma fotografia de um quagga, a da fêmea acima, tirada no zoológico de Londres. Na natureza, o quagga, uma subespécie de zebra da planície, vivia em grandes grupos na África do Sul. No entanto, a caça predatória para consumo de carne e couro acabou com toda a população. O último quagga selvagem foi morto na década de 1870, e o último quagga de cativeiro morreu em agosto de 1883. É interessante destacar que o quagga foi o primeiro animal extinto a ter seu DNA examinado. Antes desses estudos, acreditava-se que a espécie era totalmente diferente da zebra.
Tarpan
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Crédito de imagem: Scherer.
O tarpan, ou “cavalo selvagem da eurásia”, viveu na natureza até algum momento entre 1875 e 1890 e o último indivíduo selvagem morreu enquanto tentava fugir de caçadores. O último animal em cativeiro morreu em 1918. Os tarpans mediam pouco menos de um metro e meio de altura e tinham pelagem grossa e acinzentada, com patas mais escuras e listras na área dorsal. Há dúvidas de que o animal desta foto seja realmente um tarpan. Se for, é possível que esta seja o único registro de um tarpan vivo.
Tartaruga-gigante-das-seychelles
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Crédito de imagem: Fotógrafo desconhecido, 1905.
Não se sabe ao certo se as tartarugas-gigantes-das-seychelles estão totalmente extintas. No século XIX, a espécie, muito parecida com as de outras ilhas do Oceano Índico, foi caçada até entrar em extinção. Antes de serem extintas da natureza, o que ocorreu por volta de 1840, as tartarugas viviam em locais próximos a pântanos e rios e se alimentava da vegetação. As dúvidas a respeito de sua extinção devem-se ao fato de existir, na ilha de La Digue, um cativeiro com cerca de doze tartarugas gigantes (que poderiam ser tartarugas-gigantes-das-seychelles). Há ainda outra tartaruga de cerca de 180 anos que vive em Santa Elena (ilha do Atlântico) e que poderia pertencer à espécie.
Leão-da-barbária
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Crédito de imagem: Sir Alfred Edward Pease, 1893.
Anteriormente presente do Marrocos ao Egito, o leão-da-barbária (também conhecido como leão-do-atlas) foi uma subespécie maior e mais pesada de leão. Devido à escassez de alimento em seu habitat, o leão-da-barbária não vivia em manadas, como os outros. O último indivíduo selvagem foi morto nas montanhas Atlas, no Marrocos, em 1922. No entanto, especula-se que alguns leões que vivem em cativeiro possam ser descendentes do leão-da-barbária. Nota histórica: os leões usados nos combates com gladiadores, na época dos romanos, provavelmente eram, em sua maioria, leões-da-barbária. Esta foto de 1893 foi tirada na Algéria.
Tigre-de-bali
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Crédito de imagem: Oskar Vojnich.
Esta foto, tirada em 1913, não está muito nítida. Ainda assim, documenta a existência de uma das três subespécies de tigre da Indonésia, a menor que já existiu desse animal: o tigre-de-bali. O último tigre-de-bali foi morto oficialmente em setembro de 1937, ainda que haja suspeitas de que alguns animais tenham vivido até 1940 ou 1950. A destruição do habitat e os caçadores (em sua maioria, europeus) levaram a espécia à extinção. Os tigres-de-bali tinham pelagem mais curta e mais escura que o restante dos tigres e tamanho similar ao dos leopardos e ao das onças-pardas.
Tigre-do-cáspio
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Crédito de imagem: Fotógrafo desconhecido, 1895.
No extremo oposto da escala do tigre-de-bali está o tigre-do-cáspio, um dos maiores felinos que já existiu (apesar de ainda ser menor que o tigre-siberiano). Vivia próximo ao Mar Negro e ao Mar Cáspio, na região atualmente conhecida como Irã do Norte, no Afeganistão, na ex-República Soviética da Ásia Central e no oeste da China. O tigre-do-cáspio foi caçado sistematicamente até sua extinção. A espécie foi extinta do Iraque em 1887 e os últimos registros comprovados datam da década de 1970, nas fronteiras do Turcomenistão, Uzbequistão e Afeganistão, ainda que haja registros não confirmados de sua existência até o início da década de 1990.
Rinoceronte negro ocidental
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Crédito de imagem: Martijn Munneke.
A caça ilegal dos rinocerontes tem sido bem documentada  e o rinoceronte negro ocidental é um exemplo gráfico dessa situação. A espécie, antes abundante na África central, foi declarada extinta em 2011. Apesar de os esforços para a preservação iniciados na década de 1930 terem contribuído para a recuperação da espécie, na década de 1980 a proteção diminuiu e a caça voltou a tomar força. No início do século XXI restavam apenas dez indivíduos. No ano de 2006, todos foram mortos.
Sapo-dourado
Em muitos aspectos, o sapo-dourado tornou-se uma espécie icônica no que se refere à extinção. Reconhecido pela ciência no ano de 1966, o animal se proliferou em uma área de 80 quilômetros quadrados em Monteverde, na Costa Rica, mas não é visto desde 15 de maio de 1989. O motivo do desaparecimento desse animal de cinco centímetros de comprimento não é conhecido, mas a destruição do habitat e fungos quitrídios são os possíveis culpados. Estima-se que as mudanças climáticas regionais provocadas pela corrente El Niño tenham papel importante na extinção dos últimos sapos-dourados.
Tartaruga-das-galápagos-de-pinta
Animales-extintos-10-tortuga-de-pinta
Crédito de imagem: putneymark.
A targatura-das-galápagos-de-pinta, uma subespécie das tartarugas-de-galápagos foi um dos últimos animais gigantes declarado extinto. O último indivíduo da espécie, um macho de mais de 100 anos apelidado de “George, o Solitário” (na foto acima) morreu em 24 de junho de 2012 com um problema cardíaco. Supunha-se que esse animal havia sido extinto em meados do século XX, pois grande parte da população havia sido morta no fim do século XIX. Mas George foi descoberto em 1971. Além de caçadores, a introdução de espécies não-autóctonas, como as cabras, contribuíram para a destruição do habitat e a extinção dessas tartarugas.

Fonte:TreeHugger Brasil

Urina para neutralizar CO2


Privada no meio do deserto do Saara, em Marrocos. (Foto: Divulgação
Amônia criada no xixi é capaz de absorver dióxido de carbono, diz estudo.
Para viabilizar uso, cientistas querem misturar urina com água de azeitona.

A urina pode ser uma das soluções para vencer o problema do acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera, sugerem cientistas espanhóis. Uma pesquisa divulgada na publicação científica "Journal of Hazardous Materials ("Revista de Materiais Tóxicos", na tradução do inglês) afirma que o uso do xixi no combate à poluição tem vantagens por ser produzido de forma natural pelos seres vivos e por haver toneladas da substância à disposição nas grandes cidades.

Para cada molécula de ureia na urina, um mol (unidade usada na química para medir uma substância) de bicarbonato de amônio é produzido. Junto com ele, um mol de amônia também é criado.

Um mol de amônia é capaz de absorver a mesma quantidade de dióxido de carbono (CO2), pondera o cientista Manuel Jiménez Aguilar, vinculado ao Instituto de Pesquisa Agrícola e de Pesca do Governo Regional de Andaluzia, na Espanha.

No estudo, Aguilar explica que, após absorver o gás carbônico na atmosfera, outra unidade de bicarbonato de amônio é produzida a partir da urina. Alguns países como a China usam a substância como base para fertilizantes agrícolas, segundo o pesquisador.

Para evitar a decomposição do xixi, Aguilar sugere o uso de pequenas porções de um líquido obtido a partir da centrifugação da pasta da azeitona. O resultado é um fluído escuro e fedido, segundo os cientistas, mas que funciona muito bem para preservar a urina.

Um litro do xixi misturado com uma pequena parte deste fluido pode absorver várias gramas de gás carbônico de maneira estável e por mais de seis meses, segundo a pesquisa. As emissões de CO2 "podem ser reduzidas em 1%" a médio prazo, segundo Aguilar.

A aplicação da mistura do xixi com o fluido pode ser feita em filtros instalados em chaminés industriais e domésticas, sugere a pesquisa. No estudo, o cientista pondera que as chaminés poderiam "possuir um sistema de preenchimento e filtragem da urina que detectasse quando a mistura está saturada de gás [carbônico]".

Fonte: G1

Lixão de Gramacho será polo de reciclagem


Até o primeiro semestre de 2013, quando a usina recicladora estiver funcionando plenamente, 400 ex-catadores trabalharão no local. | Foto: Vladimir Platonow
Beto Coura, da Agência Brasil

Coleta de lixo do futuro em SP




Imagem – Um dos novos contêineres de coleta de lixo de São Paulo. Divulgação
Será que finalmente a coleta de lixo do futuro está mesmo chegando ao Brasil? Pois a novidade em São Paulo – onde, ironicamente, a coleta seletiva engatinha até hoje – é a instalação de 25 contêineres em alguns bairros da capital paulista, desde quarta-feira passada. Eles são peças importantes de um novo e moderníssimo sistema de coleta mecanizada que inclui ainda contêineres subterrâneos com capacidade para até 10 toneladas de lixo, que serão utilizados pelos chamados grandes geradores de resíduos, como condomínios e empresas. Por enquanto, tudo ainda é um projeto-piloto.


Vai funcionar assim: em vez de colocar os sacos de lixo na calçada a partir de determinado horário, o cidadão agora deposita seus resíduos sólidos dentro do contêiner metálico a qualquer hora do dia ou da noite. Para abri-lo, basta acionar um pedal na parte de baixo do equipamento. O lixo deve ser colocado nos contêineres também em sacos plásticos.
Já o contêiner subterrâneo – chamado de bigtainer – só pode ser aberto por meio de um cartão magnético que será entregue a moradores da região cadastrados pela empresa coletora, a Logística Ambiental de São Paulo (Loga).
O novo sistema é inteligente, segundo a Loga. Todos os recipientes são equipados com chips e serão monitorados por meio de transmissão de dados via internet. Assim será possível saber como eles estão sendo usados pelos moradores, se estão cheios e em bom estado de conservação. Depois, caminhões recolhem o lixo com o uso de braços mecânicos, operação que deve durar menos de um minuto.
A cada duas semanas, um veículo higienizador fará a limpeza dos contêineres com um produto biodegradável que desmancha as gorduras e elimina o mau cheiro. O diretor-presidente da Loga, Luiz Gonzaga Pereira, confessa que o novo sistema foi copiado do que já existe em Barcelona, na Espanha, um dos mais modernos do mundo. “Estamos inovando na gestão de resíduos. Esta primeira etapa dará um norte para a instalação do projeto completo”.
As vantagens são muitas: além de acabar com aquelas cenas deprimentes de montes de sacos de lixo espalhados pelas calçadas – à mercê das chuvas, de animais e de vândalos – também deve diminuir a circulação de caminhões de coleta pelas ruas da cidade. Isto, por si só, já é uma grande vantagem: além de não atrapalhar o trânsito, toneladas de gases poluidores expelidas com a queima do diesel deixam de ser emitidas.
Parece muito bom e precisa ser efetivamente implementado em todo o país. Mas para funcionar direitinho, como tudo o mais, a nova coleta de lixo precisa da educação dos moradores.
fonte: Planeta Sustentável

domingo, 19 de agosto de 2012

PLANETA EXPO 2012


De 3 a 5 de outubro de 2012 das 13:00 às 21:00 horas
Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes - km. 1,5, s/n
Água Funda
São Paulo - SP
CEP: 04329-900
Ver o mapa de localização
Categoria: Aberto ao público
Segmentos: Meio Ambiente

Os grandes temas como energias limpas e renováveis e a preservação da água estarão nas mesas de decisões nos próximos cinqüenta anos, entre outros itens são importantes.
Para isto são necessários conhecimentos técnicos e produtos que possam ser aplicados de forma rápida, precisa, econômica e eficiente.
E para existir um ponto de encontro de todas estas grandes e importantes mudanças que estão pela frente, estaremos realizando a PLANETA EXPO Feira de Tecnologias e Ações para a Preservação da Vida, que agrupará em um mesmo espaço empresas fornecedoras e importantes cases de sucesso, que seguramente apresentarão caminhos práticos para a implantação de programas ambientais.
Site(informações e inscrições): http://www.feiraplanetaexpo.com.br

sábado, 18 de agosto de 2012

Perguntas Frequentes sobre Politica Nacional de Resíduos Sólidos


A gestão dos resíduos sólidos é uma questão complexa e de grande importância para a sociedade. Esta publicação esclarece as principais dúvidas sobre o tema.
VISUALIZE AQUI
fonte: Fiesp

Lixões sem metano


Desenvolvido na Escola Politécnica, biofiltro consome gás do efeito estufa em aterro sanitário.
JÚLIO BERNARDES
Agência USP de Notícias
Um sistema de biofiltros para estudar o comportamento de cobertura em aterros sanitários é testado em pesquisa da Escola Politécnica da USP. A cobertura possui bactérias que oxidam e consomem o gás metano (CH4), causador do efeito estufa na atmosfera, que escapa pela cobertura dos aterros sem passar pelo sistema de drenagem, impedindo seu descarte no ambiente. Os pesquisadores também desenvolvem um método para medir a quantidade de metano oxidado, de forma a possibilitar a venda de créditos de carbono.
O estudo tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a participação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e colaboração da Prefeitura da cidade de Campinas (SP). O professor da Escola Politécnica Fernando Marinho, que coordena a pesquisa, aponta que apenas 30% dos municípios brasileiros descartam seu lixo em aterros sanitários, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. “Esses resíduos emitem metano (CH4) e gás carbônico (CO2), gases que contribuem para o aumento do efeito estufa”, alerta. “A instalação de aterros sanitários permite minimizar emissões nocivas, mas, como o lixo é um material muito compressível, ele se movimenta, formando trincas nas coberturas e permitindo o escape dos gases”, explica o professor.
Os operadores de aterros concebidos a partir de um projeto de engenharia têm a opção de capturar o gás de lixo (biogás) e queimá-lo, podendo ainda gerar energia. Após esse processo apenas CO2 é emitido. “Há uma redução da poluição atmosférica, porque o gás carbônico é 21 vezes menos potente para gerar o efeito estufa que o metano”, conta o professor. “No entanto, a queima para geração de energia não tem sido uma iniciativa interessante em termos estritamente econômicos.”
Modelo de cobertura com camadas do biofiltro produzido na Escola Politécnica (no alto) e materiais usados na pesquisa: resultados promissores.
O professor Fernando Marinho e a aparelhagem utilizada para medir o gás metano que passa pelo biofiltro (abaixo): alternativa que pode contribuir para um ambiente melhor.
O biofiltro é formado por uma colônia de bactérias bastante comum em solos com matéria orgânica. A ideia é criar condições na parte superior do sistema de cobertura, de modo a permitir que a colônia se desenvolva e seja eficiente no consumo do metano. “A cobertura metanotrófica (que oxida o metano) é formada por um solo onde se acrescenta matéria orgânica com o objetivo de inocular a bactéria. Assim as bactérias oxidam o metano, gerando gás carbônico e água”, destaca Marinho. “O ideal é que a camada do biofiltro fique acima da cobertura final do aterro sanitário ou de qualquer cobertura projetada, mesmo que em lixões.”
Medições – Os pesquisadores medem a quantidade de metano que entra no biofiltro e a que é oxidada ao longo dele. “Para utilizar o biogás e submeter o biofiltro a condições climáticas idênticas às de um aterro em funcionamento, o sistema foi instalado no aterro sanitário Delta 1, em Campinas”, diz o professor. O sistema é periodicamente monitorado, medindo-se parâmetros tais como: temperatura, umidade do solo, pressão da água, concentrações dos gases ao longo do biofiltro, além de outros. “As medições de concentrações são feitas entre pontos do aterro cuja diferença indica o quanto foi oxidado, ou seja, deixou de sair para a atmosfera.”
O objetivo das medições é criar um procedimento que possa ser usado no cálculo dos créditos de carbono (valores pagos a projetos que reduzem as emissões do efeito estufa). “Capturar o metano que iria escapar sem controle pelo sistema de cobertura é o objetivo, pois o cálculo de queima já é feito em alguns aterros no Brasil”, aponta Marinho. “No entanto, não existe nenhuma quantificação dos processos de oxidação na cobertura.”
Além dos experimentos com a cobertura e o sistema de medição em Campinas, com a colaboração da Prefeitura da cidade, os pesquisadores já desenvolveram estudos e estão em contato com outros grupos que estudam o mesmo processo nos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Caxias do Sul (RS) e Recife (PE). Essas cidades manifestaram interesse em implantar iniciativas semelhantes.
De acordo com o professor, o sistema pode ser adotado em qualquer local em que haja deposição de resíduo sólido urbano e onde haja interesse em projetar uma cobertura. “Se for planejada a colocação de uma cobertura apropriada para finalização de aterros ou lixões, o biofiltro pode ser incluído”, ressalta. “O aumento nos custos é pequeno e é compensado pelo ganho ambiental.”


Filme ‘A Era da Estupidez’ denuncia ‘estupidez’ humana na crise do clima



A Era da Estupidez / The Age of Stupid
O ano é 2055. Catástrofes naturais causadas pela mudança climática, seguidas de guerras, levaram ao colapso da civilização e à quase extinção da humanidade. Numa torre solitária, num Ártico livre de gelo, um sobrevivente reprisa vídeos do começo do século, quando as catástrofes começaram a acontecer. E se pergunta: “Por que não salvamos a nós mesmos quando tivemos a chance?”
É esse o argumento de “A Era da Estupidez”, filme que pretende mobilizar a opinião pública para a crise do clima e para o novo acordo global contra os gases-estufa, a ser negociado dezembro em Copenhague. Reportagem de Claudio Angelo, editor de Ciência da Folha de S.Paulo.
Meio ficção, meio documentário, o filme estrelado por Pete Postlewhaite (o pai de Daniel Dey-Lewis em “Em Nome do Pai” e o caçador de “Jurassic Park”) explora as consequências do chamado cenário “mesmo de sempre”, no qual as emissões de dióxido de carbono por atividades humanas continuam subindo sem parar.
Mais do que isso, no entanto, a produção da diretora britânica Franny Armstrong mostra por que esse é o futuro provável da espécie, ao contar histórias reais de pessoas comuns -cujas ações cotidianas contribuem para o problema.
Um dos personagens, por exemplo, é o milionário indiano Jeh Wadia, que aos 32 anos criou a primeira empresa aérea econômica da Índia, a Go (a aviação é uma das principais fontes de CO2). Há também o engenheiro britânico Piers Guy, que monta uma turbina eólica no quintal de casa para cortar as próprias emissões, mas não consegue montar uma pequena usina eólica em sua região por oposição dos vizinhos, ciosos de sua “paisagem”.
Do outro lado estão Fernand Pareau, o guia de montanha francês que vê o aquecimento mudar as geleiras onde cresceu, nos Alpes; a nigeriana Layefa Maleni, cuja aldeia é arruinada pela atividade da Shell no delta do Níger; e duas crianças iraquianas que se refugiam da Jordânia após terem o pai morto na invasão americana de 2003 -uma guerra por óleo.
Talvez a história mais emblemática de todas seja a de Alvin DuVernay, um morador de Nova Orleãs que se recusa a evacuar a cidade durante o furacão Katrina, perde tudo o que tem e que acaba virando um herói local, resgatando uma centena de pessoas com seu barco.
Depois de contar sua história, Alvin é filmado em seu local de trabalho: uma plataforma de petróleo da Shell na Louisiana, onde ele analisa amostras de fósseis marinhos para decidir onde é melhor furar… em busca de petróleo.
Libelo
Com estreia nos EUA e no Canadá na véspera da reunião extraordinária da ONU sobre o clima, e no resto do mundo amanhã (inclusive no Brasil), o filme é um libelo político. Para não arriscar diluir sua mensagem, Armstrong optou por uma produção 100% independente, financiada pela venda de cotas a pessoas físicas (leia texto acima, à direita.).
“Nós queríamos independência para dizermos o que quiséssemos sobre mudança climática”, disse à Folha a produtora de “A Era da Estupidez”, Lizzie Gillett. “Não queríamos ninguém chegando no final e fazendo cortes.”
O roteiro tem a tarefa difícil de emocionar um público já saturado de mensagens catastrofistas sobre o clima e exposto nos últimos anos a filmes como o ficcional-tragédia “O Dia Depois de Amanhã” (2004) e o documentário “Uma Verdade Inconveniente” (2006).
À diferença do primeiro, as tragédias climáticas mostradas são reais. À diferença do último, “A Era da Estupidez” não poupa empresas nem traz mensagens edificantes. O espectador sai do cinema deprimido e revoltado consigo.
Questionada sobre a eficiência desse discurso, Gillett afirma: “Você quer contar às pessoas a verdade, que é bem sombria e deprimente, mas não quer deixá-las deprimidas. Mas, se as pessoas conhecem os fatos, eles são bem deprimentes e bem assustadores, então quisemos contar a verdade, mas de uma forma inteligente, sem passar a mão na cabeça delas e dizer: “Se você trocar suas lâmpadas vai ficar tudo bem”, porque isso obviamente não é verdade.”
FILME – “A Era da Estupidez” de Franny Armstrong, com Pete Postlewhaite; 92 min.
fonte: Ecodebate

Turbina sem pás é duas vezes mais eficiente que as de estrutura convencional

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Imagem: Saphon.
Por Derek Markham.
Uma empresa da Tunísia teve uma ideia bem diferente para aproveitar a energia eólica. Além de criar uma turbina mais econômica e eficiente, a Saphon está procurando pareiros para produzir em massa e comercializar um dispositivo de energia eólica único, que leva a tecnologia “pás zero”.
“A tecnologia pás zero foi inspirada nos barcos a vela e tem o objetivo de aumentar a eficiência dos dispositivos de conversão de energia eólica atuais. As pás são substituídas por uma vela parecida com a de um barco e tanto o núcleo, quanto as engrenagens são retirados”.
De acordo com a empresa, os dispositivos que aplicam essa tecnologia têm a capacidade de superar os limites Betz, segundo os quais nenhuma turbina consegue capturar mais de 59,3% da energia cinética do vento. Em média, uma turbina comum captura apenas entre 30% e 40%. A empresa afirma que a turbina Saphon é 2,3 vezes mais eficiente. Além disso, estima-se que seu custo seria 45% menor que o de uma turbina convencional, principalmente pelo fato de não ter pás, núcleo ou engrenagens.
A tecnologia “Pás Zero” da Saphon também apresenta outras particularidades, principalmente no que se relaciona a armazenamento de energia. A maior parte da energia cinética pode ser armazenada (por meio de um acumulador hidráulico) ou transformada em energia elétrica com um motor hidráulico e um gerador.
“Desenvolvemos vários protótipos. Esta é a segunda geração. Realizamos vários testes e esta segunda geração é duas vezes mais eficiente que as turbinas de três pás. Em termos de fabricação, é pelo menos 50% mais econômica” – afirma Hassine Labaied.
Atualmente, a empresa procura parceiros para a fabricação e a comercialização das turbinas. Com o apoio dos sócios, a ideia é começar a entrega dos produtos entre os próximos 18 e 24 meses.
fonte: TreeHugger Brasil

Calçado biodegradável multifuncional pode virar mania

Buscando inspiração nos indígenas que pintam a sola de seus pés com látex natural para caminhar pela floresta, foi lançado recentemente na Espanha um calçado biodegradável que ganhou o nome de 01M OneMoment. O modelo é multifuncional, confortável e se assemelha a uma meia de borracha bem fina.

A empresa 01M chama atenção ao detalhe desse ser o sapato mais leve do mundo e ainda ressalta a importância da sensação de caminhar naturalmente. O calçado biodegradável é feito com materiais reutilizáveis e polímero, que é super resistente e aumenta a durabilidade do sapato. O modelo além de confortável, deixa os pés ventilarem unindo o útil ao agradável. Imagina se essa moda pega por aqui? Você usaria?

*Informações Discovery Brasil
fonte: Greenvana