terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ONU diz que é preciso adotar nova economia para salvar o planeta


Um grupo especialistas e políticos de alto nível formado pela Organização das Nações Unidas (ONU) ressaltou nesta segunda-feira (30) a urgência de adotar novas vias de desenvolvimento para salvar o mundo de uma crise econômica até mais grave que a vivida atualmente e para assegurar sua sustentabilidade.
O Painel sobre Sustentabilidade Global, formado por 22 membros e que foi estabelecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em agosto de 2010, apresentou seu primeiro relatório, que contém 56 recomendações para realizar uma mudança no modelo econômico atual.
O documento pretende ser uma das principais ferramentas de trabalho na Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de junho.
Nova economia – Com o título “Pessoas resilientes, planeta resiliente: um futuro que vale escolher”, o relatório aponta um roteiro que ajudará aos governos, o setor privado e outros atores a atingir o desenvolvimento sustentável.
Além disso, ressalta a importância de outorgar mais poder à mulher e assegurar que ela desempenha um papel importante para alcançar um sistema sustentável.
O texto sugere um novo desenho da economia mundial e apresenta um maior comprometimento com o equilíbrio sustentável da Terra. Segundo o documento, antes de 2030, o mundo deveria dobrar sua produtividade, porém, reduzindo o consumo de recursos naturais. 
(Fonte: G1)

Especialistas da ONU avaliam efeitos do acidente nuclear de Fukushima


Sessenta especialistas internacionais, responsáveis por avaliar os efeitos da exposição à radiação após o acidente na usina japonesa de Fukushima, deram nesta segunda-feira (30/01) a um encontro que durará toda a semana."Estamos montando um quebra-cabeça, avaliando os riscos do público e dos trabalhadores", afirmou o Presidente do Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (UNSCEAR), Wolfgang Weiss.
Em março de 2011, a usina foi danificada devido a um terremoto seguido de tsunami que derrubaram o sistema interno de refrigeração de água, contaminando ar, água, plantas e animais. O encontro dos especialistas vai permitir identificar onde estão as lacunas nos arquivos e relatórios disponíveis, para garantir a confiabilidade dos dados e decidir onde centrar os esforços.
Os arquivos usados na pesquisa são fornecidos pelo Governo do Japão juntamente com contribuições da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), da Organização Meteorológica Mundial (OMM), da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA); e ainda com contribuições da Comissão Preparatória da Organização do Tratado para a Proibição Completa de Testes Nucleares.
Um relatório parcial será apresentado durante o encontro anual do UNSCEAR, entre 21 e 25 de maio. O relatório final será apresentado na Assembleia-Geral da ONU em 2013.
Fonte: ONU


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 reciclagem. Todas as suas obras são feitas com jornal reciclado, o que faz dele um legítimo defensor das causas do TreeHugger.
É um processo minucioso e intrincado, cujo resultado é uma série de vestidos delicados e verdadeiramente únicos.

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Segundo um artigo do site italiano Artnest, Ivano Vitali tece roupas, luvas e cachecóis com jornais reciclados, rasgando o papel em, tiras e separando-o por cor para não evitar o uso de corantes. Em seguida, ele torce o papel até ele se transformar em uma bola de “lã”. Com agulhas de tricô especiais, ele aplica o papel em biquínis, vestidos, xales e luvas.
Vitali trabalha em Florença, na Itália. Começou como escultor, mas em 1995, decidiu abandonar os materiais tradicionais. Segundo ele, “a expressão da criatividade não deveria prejudicar o homem ou o meio ambiente, já que a natureza é um presente maravilhoso e temos o compromisso de preservá-la para as próximas gerações. Eu escolhi o papel reciclado como o único meio de realizar minhas obras”.

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As cores e padrões são determinados pelo tipo de papel – brilhante ou colorido, grosso ou pesado – e as fotos e palavras que contêm. Vitali não usa corantes ou cola durante a fabricação dos fios, que são feitos por meio da sobreposição e torção das tiras de jornal. O ponto específico do tricô também é importante, mas ele reconhece que as peças não são muito confortáveis.

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Vitali considera suas obras como "arte global de impacto zero”. “São feitas de materiais reciclados e não consomem recursos não-renováveis, oferecendo ainda a possibilidade de serem desfeitas, refeitas ou retornar à cadeia de reciclagem”.
"Meu principal objetivo é a divulgação da mensagem ecológica a todos os povos da Terra, porque acredito que o bem-estar e a felicidade dependem do respeito ao meio ambiente. Estou convencido de que cada pessoa, sem exceção, deve defender o planeta contra qualquer forma de poluição”, conclui.
Fonte TreeHugger Brasil

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Samsung ganha bronze no “Oscar da Vergonha” do Greenpeace

 Samsung é uma das líderes em um ranking bastante desfavorável. No Public’s Eye, "prêmio" organizado pelo Greenpeace, a gigante sul-coreana levou o bronze em matéria de desrespeito ao meio ambiente e más práticas. À frente estão a Vale, mineradora brasileira, e a Tepco, companhia de energia do Japão.
A lista é obtida pela votação de pessoas do mundo inteiro. Para mais de 19 mil dos 80 mil eleitores, a Samsung é a empresa que mais desrespeita o meio ambiente no planeta. Segundo o Greenpeace, a companhia usa substâncias tóxicas na confecção de seus produtos, o que é extremamente prejudicial para os trabalhadores da fábrica. O resultado são 50 mortes por câncer e outros 140 diagnósticos entre os funcionários da companhia recentemente.

Greenpeace afirma que todas as mortes e casos de câncer que podem estar vinculados com a exposição ao material tóxico são ignorados completamente pela Samsung. Por conta disso, as famílias das vítimas acabam sem compensações financeiras pelas mortes.
Greenpeace não esquece de reportar outros comportamentos, no mínimo, questionáveis da Samsung. De acordo com a organização, o conglomerado de tecnologia tem comportamento antissindicalista, impedindo que os trabalhadores se unam em função das más condições de trabalho, e que sua postura na sociedade sul-coreana é tão forte que a faz conhecida como “República da Samsung”.

Caatinga ocupa 10% do território e é único bioma exclusivamente brasileiro


A Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Mata Atlântica e os Pampas não são só brasileiros, mas há um importante bioma que é só nosso, que não existe nos países vizinhos. É a caatinga, o principal bioma do sertão nordestino.
O Globo Rural percorreu milhares de quilômetros para contar a história desse lugar que conserva tesouros naturais incríveis. Na medida em que entendemos um pouco do que é a caatinga, nós conseguimos desvendar até mesmo certos mistérios da evolução do nosso planeta.
Mata branca ou na linguagem dos índios tupis, caatinga. Esse é o único bioma exclusivamente brasileiro. Lugar onde as chuvas são poucas e concentradas em quatro, cinco meses do ano. Durante todo o período seco, as plantas da caatinga ficam praticamente sem folhas. Uma floresta de galhos retorcidos, espinhos, aparentemente pobre em biodiversidade.
Logo depois das primeiras chuvas, com pouca água, as plantas que pareciam mortas, renascem e a gente consegue enxergar a riqueza e a diversidade de espécies que compõem a caatinga.
Para conhecer melhor esse bioma, o Globo Rural visitou o semiárido nordestino em duas épocas bem distintas: o período seco, entre outubro e novembro de 2010; e a estação das chuvas, no começo de 2011. Quatro estados foram percorridos: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Na primeira parada, começamos a entender como essa região se formou. Para isso, o programa chegou a Crato, no sul do Ceará. A Chapada do Araripe é uma formação que ocupa parte dos estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e Paraíba. Há milhões de anos esse lugar guarda um tesouro geológico: uma incomparável quantidade de fósseis, que são restos de animais e vegetais incrustados nas rochas. Para conservá-los, em 2006 foi criado o primeiro Geopark das Américas, dirigido pelo biólogo Álamo Saraiva: “Geopark é um programa da Unesco, que tem como objetivo principal a preservação de áreas de interesse geológico”.
Essa história começou há mais de 100 milhões de anos, quando África e América formavam um único continente. A separação aconteceu por causa da movimentação de porções da crosta terrestre, as chamadas placas tectônicas.
Na divisão dos territórios, houve um rebaixamento dessa área e grandes lagos se formaram. Mais tarde, houve o o levantamento desses lagos. O sedimento que estava no fundo aflorou, dando origem à chamada bacia sedimentar do Araripe.
“Como o período era também chamado de aquecimento global esse lado estava secando”, diz o doutor Idalécio Freitas. Ele é geólogo do parque e explica que esse paredão conserva os registros dos períodos de chuva e de seca, dos últimos 110 milhões de anos. “Esse níveis mais escuros que vemos no calcário são relativos ao período mais úmido, com um pouco de matéria orgânica. Os riscos mais claros, períodos mais secos, de pouca chuva”.
A caatinga é a principal formação vegetal do semiárido nordestino e ocupa 10% do território brasileiro. São mais de mais de 840 mil km² , espalhados por dez estados. Nessa região, a estação das águas é concentrada em apenas três ou quatro meses, por isso as plantas criaram mecanismos para resistir a longos períodos de estiagem. Confira no vídeo o mecanismo dessas plantas.
 (Fonte: G1)

Estilista baiana faz sucesso com moda sustentável


Fibras reaproveitadas são marca registrada da artista
Nas mãos da estilista Márcia Ganem, restos industriais se transformam em vestidos de luxo. A baiana, que combina fibras reaproveitadas com artesanato tradicional, é referência de moda no Brasil e no mundo. Seu trabalho integra a série Super Ideias, realizada pelo Canal Futura em parceria com o Sebrae. Formada por interprogramas exibidos nos intervalos da programação da emissora, a série mostra experiências de sucesso nos negócios a partir de ações sustentáveis.
O ateliê surgiu em 1996, em Salvador (BA), como um espaço de criação e pesquisa tecnológica. Dois anos depois, a estilista deu início a uma pesquisa sobre o uso da fibra de poliamida na moda e detectou nela uma oportunidade. Muito utilizada na indústria automotiva, na fabricação de cintos de segurança e manta de pneus, a fibra é um filamento altamente resistente, podendo ser reutilizada para a confecção de fios.
Trabalhadas com pedras semi-preciosas, as fibras se tornaram marca registrada das peças de Márcia. "Por meio de pesquisas, descobri que esse material poderia ser reintroduzido na cadeia têxtil, iniciando um novo ciclo de vida. Agora, o que iria para o lixo vira matéria-prima para os meus produtos", conta.
Outro diferencial no trabalho de Márcia é o tingimento dos materiais. Boa parte das fibras utilizadas, especialmente nos trabalhos de rendas para noivas, é colorida com materiais orgânicos, como casca de cebola.
Por sua arte e preocupação com a sustentabilidade, o trabalho de Márcia é único no país. Hoje, sua marca está presente no mercado europeu e a artista faz exposições em várias partes do mundo.
Fonte: Tatiana Alarcon/Agência Sebrae [Foto: Divulgação]

Teoria radical explica origem, evolução e natureza da vida


Unificação do conhecimento
A Terra é viva, propõe uma nova e revolucionária teoria científica da vida.
A proposta está sendo feita por Erik Andrulis, professor de biologia molecular e microbiologia da Universidade Case Western, nos Estados Unidos.
O cientista desenvolveu um modelo que pretende nada menos do que unificar a física, a química e a biologia.
A teoria trans-disciplinar demonstra que objetos supostamente inanimados e não-vivos - por exemplo, planetas, a água, as proteínas e o DNA - são na verdade animados, ou seja, vivos.
Com o seu amplo poder explicativo, aplicável a todas as áreas da ciência e da medicina, este novo paradigma pretende catalisar um verdadeiro Renascimento.
Erik Andrulis adiantou seu controverso arcabouço teórico no manuscrito "Teoria da Origem, Evolução e Natureza da Vida", publicado no jornal científico Life, que é revisado pelos pares - ou seja, outros cientistas acataram a proposta como, no mínimo, digna de ser lida.
Emergência da vida no Universo
A teoria explica não só a emergência evolutiva da vida na Terra e no Universo, como também a estrutura e a função desde as células até as biosferas.
Além de resolver paradoxos e enigmas que têm persistido na química e na biologia, a teoria do Dr. Andrulis unifica a mecânica quântica e a mecânica celestial.
Sua solução nada ortodoxa para este problema quintessencial na física difere das abordagens tradicionais, como a teoria das cordas - para Andrulis, a solução é simples, não-matemática, e experimentalmente e experiencialmente verificável.
Como tal, o novo retrato da gravidade quântica é radical.
Redemoinho da vidaDr. Erik D. Andrulis, autor da nova Teoria da Origem, Evolução e Natureza da Vida. [Foto: Case Western]Dr. Erik D. Andrulis, autor da nova Teoria da Origem, Evolução e Natureza da Vida. [Foto: Case Western]
A ideia básica da teoria do Dr. Andrulis é que toda a realidade física pode ser modelada por uma única entidade geométrica, com características de vida: o redemoinho, ou giro.
O chamado "giromodelo" retrata objetos-partícula, átomos, compostos químicos, moléculas e células, como pacotes quantizados de energia e matéria que oscilam ciclicamente entre estados fundamentais (não-excitados) e animados (excitados) em torno de uma singularidade, o centro do giromodelo.
Uma singularidade é ela própria modelada como um giro, totalmente compatível com a natureza termodinâmica e fractal da vida. Um exemplo dessa organização aninhada, auto-similar, pode ser encontrado nas bonecas russas Matryoshka.
Leis da natureza
Ajustando o giromodelo para fatos acumulados ao longo da história científica, o Dr. Andrulis confirma a existência, proposta por sua teoria, de oito leis da natureza.
Uma delas, a lei natural da unidade, decreta que a célula viva e qualquer parte do universo visível são irredutíveis.
Esta lei estabelece formalmente que não há uma realidade física.
Outra lei natural determina que os reinos atômico e cósmico obedecem a restrições organizacionais idêntica - simplificando, os átomos do corpo humano e os sistemas solares no Universo movem-se e comportam-se exatamente da mesma maneira.
O novo paradigma oferece uma fundamentação teórica à premissa de Gaia, de James Lovelock. [Imagem: U.C.Riverside]O novo paradigma oferece uma fundamentação teórica à premissa de Gaia, de James Lovelock. [Imagem: U.C.Riverside]Teoria da vida
"A ciência moderna não tem uma teoria da vida interdisciplinar, unificante. Em outras palavras, as teorias atuais são incapazes de explicar por que a vida é do jeito que é, e não de outra forma," diz o Dr. Andrulis.
"Este paradigma geral fornece uma perspectiva nova e estimulante sobre o caráter e o sentido da vida, oferece soluções para problemas que persistem [nas teorias atuais] e se esforça para acabar com os debates desagregadores," completa.
Um desses debates gira em torno do mérito científico da popular hipótese de Gaia, de James Lovelock.
Ao mostrar que a Terra é teoricamente sinônimo de vida, o paradigma do Dr. Andrulis fundamenta a premissa de Gaia de que todos os organismos e seu ambiente na Terra estão intimamente integrados para formar um único e complexo sistema auto-regulador.
Outra briga lendária é a que persiste entre os criacionistas bíblicos e os evolucionistas neo-darwinistas.
Ao demonstrar que a origem e a evolução da vida são consequências de leis naturais e forças físicas, a nova teoria sintetiza argumentos e desconstrói suposições de ambos os lados do debate criação-evolução.
Equilíbrio
Para testar seu paradigma, o Dr. Andrulis projetou diagramas bidirecionais de fluxo que tanto descrevem quanto preveem a dinâmica da energia e da matéria.
Embora tais diagramas possam ser estranhos para alguns cientistas, eles usam a notação das reações que é clássica para os químicos, bioquímicos e biólogos.
O texto completo do artigo Teoria da Origem, Evolução e Natureza da Vida está disponível em inglês.
Como ocorre com todas as novas teorias, a única coisa possível de adiantar com relação à proposta do Dr. Andrulis é que ela suscitará debates apaixonados - e paixões quase nunca levam a primeiros comportamentos equilibrados.
Fonte: Inovação Tecnológica - Baseado em artigo de Jessica Studeny

Proposta prevê cobrança individualizada de consumo de água e esgoto em condomínios


As tarifas de água e de esgoto sanitário em condomínios terão cobrança obrigatória por unidade individual. É o que prevê projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que aguarda relatório do senador Ciro Nogueira (PP-PI) na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).
O projeto de lei do Senado (PLS179/06) veda a inclusão das tarifas de serviços públicos prestados a unidades autônomas entre as despesas do condomínio. Para isso, a proposta altera a lei que trata de condomínios em edificações e incorporações imobiliárias (Lei 4.591/64).
Também a lei que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos (Lei 8.987/95) deverá ser modificada, segundo o projeto, para prever que o condômino ou proprietário de cada unidade imobiliária seja considerado usuário dos serviços públicos que usufruir com exclusividade. Assim, o condômino será considerado usuário comum apenas dos serviços públicos e divisíveis, prestados ou colocados à disposição de sua unidade imobiliária, previsão inserida pela proposta no Código Civil (Lei 1.331/02).
Ao justificar a proposta, Valdir Raupp ressaltou que deve haver clara separação entre as despesas do condomínio e as de cada unidade individual. Portanto, devem ser cobradas dos condôminos, ressaltou o senador, apenas as despesas decorrentes de serviços que todos aproveitam indistintamente.
Valdir Raupp explicou que as companhias de saneamento básico tratam o condomínio como um único usuário e que as despesas são repartidas entre todos os condôminos, independente do consumo particular de cada um deles. Essa situação, observou, não leva em conta a relação entre o consumo de cada unidade e a tarifa cobrada, o que estimula o desperdício de água.
"Tal situação contraria a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), que tem por fundamento o fato de que a água 'é um recurso natural ilimitado, dotado de valor econômico'", disse Valdir Raupp.
Após a publicação da lei que resultar do projeto, os condomínios e as concessionárias terão o prazo de um ano para adotar as medidas necessárias à individualização das tarifas. O projeto de Valdir Raupp tramita de forma conjunta com proposta similar (PLS 444/11), de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).
Após votação na CDR, a matéria ainda será examinada pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e, de forma terminativa, pela de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Fonte: Iara Farias Borges / Agência Senado

domingo, 29 de janeiro de 2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

A escalada do etanol


Pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp) desvendaram em 2011 cerca de 10,8 gigapares de bases do DNA da cana, 33 vezes o produto dos dois anos do projeto Genoma Cana, encerrado em 2001, que mapeou os genes expressos da planta.
O resultado faz parte de dois projetos temáticos, coordenados pela bióloga molecular Glaucia Souza e a geneticista Marie-Anne Van Sluys, professoras da USP, e com conclusão prevista para 2013, que buscam o mapeamento dos genes da cana-de-açúcar.
Dada a complexidade do genoma, 300 regiões já estão organizadas em trechos maiores que 100 mil bases, que contêm de 5 a 14 genes contíguos de cana.
Os pesquisadores querem ir além do Genoma Cana tanto na quantidade de dados como nas perguntas sobre como funciona o genoma da planta que se tornou sinônimo de energia renovável. Estudos de gramíneas como sorgo e arroz mostraram que para melhorar a produtividade das plantas é preciso saber como a atividade dos genes é controlada, função de trechos do DNA conhecidos como promotores.
A pesquisa é um exemplo de como o conhecimento sobre cana-de-açúcar e etanol avançou nos últimos 15 anos, com apoio da FAPESP. Do projeto Genoma Cana, que mapeou os genes expressos da cana-de-açúcar entre 1998 e 2001, ao Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), iniciado em 2008, do qual Glaucia é coordenadora, a Fundação vem patrocinando um grande esforço de investigação, que articula pesquisadores de várias áreas do conhecimento, voltado para aprimorar a produtividade do etanol brasileiro e avançar em ciência básica e tecnologia relacionadas à geração de energia de biomassa.
Com três anos de existência, os resultados do Bioen são palpáveis e variados. Um processo inovador para a produção de bioquerosene a partir de vários tipos de óleos vegetais, que poderá tornar o combustível usado em aviões menos poluente e mais barato, foi desenvolvido na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Após sua extração e refino, o óleo é colocado em um reator junto com uma quantidade específica de etanol e um catalisador, responsável por acelerar as reações químicas. "A maior contribuição do processo de obtenção do bioquerosene são os altos índices de pureza do produto final", disse Rubens Maciel Filho, professor da FEQ e coordenador do estudo.
A experiência em genômica de Van Sluys levou-a à liderança do Projeto Temático cujo objetivo é gerar um sequenciamento parcial de dois cultivares de cana (R570 e SP80-3280) e subsidiar o desenvolvimento de ferramentas moleculares capazes de auxiliar na compreensão deste genoma.
Um dos alvos é o estudo dos chamados elementos de transposição, regiões de DNA que podem se transferir de uma região para outra do genoma, deixando ou não uma cópia no local antigo onde estavam. "Programas de melhoramento também poderão ser beneficiados tendo acesso a informações moleculares com potencial para o desenvolvimento de marcadores", diz Marie-Anne.
Fonte: Fabrício Marques/Fapesp

Empresa desenvolve pipa que gera energia

Um projeto desenvolvido pela empresa Makani Power promete gerar energia limpa a partir de uma espécie de pipa. A Airborne Wind Turbines (AWT) é uma turbina eólica com asas rígidas que voa em trajetória circular a até 600 metros de altura, além de gerar energia com o vento.

Com velocidades de até 240 km/h, a turbina é navegada por controladores e toda a energia produzida é enviada para o solo através de um fio condutor. De acordo com a fabricante, a AWT funciona com o mesmo princípio das turbinas eólicas: o vento move as lâminas da turbina, que são conectadas a um gerador que produz energia.

A vantagem do sistema é a ausência de materiais, como mastro, hub e nacelle, o que, de acordo com a Makani, o torna mais eficiente. “A AWT pode atingir os ventos mais fortes e consistentes em altitudes mais elevadas, permitindo a implantação em 85% dos Estados Unidos, um aumento de cinco vezes em relação às turbinas convencionais”, afirmam.

Eles ainda prometem uma tecnologia 90% mais leve do que as atuais turbinas eólicas, mais barata para construir e instalar e com maior desempenho em ventos fracos. O projeto ainda está em fase de testes e deverá chegar ao mercado em 2015.

Adidas lança campanha de reciclagem para tênis usados



A empresa Adidas do Brasil em parceria com a RCR Ambiental lançou na terça-feira, 24 de janeiro, o programa voluntário de logística reversa "Pegada Sustentável". A ideia visa minimizar os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado dos calçados esportivos.
De acordo com números apresentados pela Adidas, anualmente são consumidos 800 milhões de pares de tênis no Brasil, sendo 120 milhões calçados esportivos. Dessa forma, a campanha pretende sensibilizar e engajar os consumidores na prática do descarte consciente e disseminar os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos, segundo os quais o produto consumido deve retornar para seu local de origem.
Para participar do programa Pegada Sustentável e garantir o descarte adequado do tênis é só levar a peça sem condições de uso, de qualquer marca, nas lojas Adidas. O cliente deverá assinar um termo de doação do calçado para reciclagem e receberá um brinde especial da empresa.
A cidade de São Paulo será a primeira a participar do projeto e, a partir de março, as demais praças também farão parte. Na capital paulista, nos três primeiros meses, o brinde será um ingresso para visitar o Museu do Futebol, situado no estádio do Pacaembu.
Os produtos usados serão encaminhados para a empresa RCR Ambiental, que irá transformar todos os resíduos em combustível para alimentar fornos de cimento, o que possibilita o reaproveitamento integral como fonte energética. Segundo a Adidas, todo o processo irá seguir as normas da legislação ambiental vigente no Brasil.
Para promover a iniciativa, os pontos de venda receberão decoração especial, como cadarços verdes, com o propósito de incentivar os consumidores a reciclar, além de comunicados nas redes sociais da empresa. A Adidas também investiu no treinamento de 400 colaboradores para conversar com os visitantes nas lojas e explicar as etapas da ação.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Óleo vaza em terminal marítimo do RS


O vazamento ocorreu durante operação de descarregamento de um navio, segundo a empresa, e ainda não foi possível quantificar o volume de óleo derramado.

Vazamento
Ainda não há mais detalhes sobre o tamanho do vazamento ou se a mancha de óleo estaria indo em direção às praias.
São Paulo - A Transpetro, subsidiária de logística e dutos da Petrobras, informou nesta quinta-feira que há um vazamento de óleo no Terminal de Osório, em Tramandaí (RS).

O vazamento ocorreu durante operação de descarregamento de um navio, segundo a empresa, e ainda não foi possível quantificar o volume de óleo derramado. As causas do incidente estão sendo investigadas, disse a companhia em nota.
Os órgãos ambientais, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Capitania dos Portos foram comunicados, e o Centro de Defesa Ambiental (CDA) foi acionado para iniciar os trabalhos de contenção e remoção do produto.
O órgão ambiental do Rio Grande do Sul, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam), informou que enviou uma equipe ao local para estudar o derramamento. Mas ainda não há mais detalhes sobre o tamanho do vazamento ou se a mancha de óleo estaria indo em direção às praias.
O centro de Emergência da Fepam disse que só seriam dadas mais informações após um sobrevoo à região e reuniões junto à Transpetro.
Fonte:Exame

Transpetro conclui limpeza de óleo em praia do RS.

Local foi atingido por um vazamento de óleo de um navio na quinta-feira.

São Paulo - A Transpetro, subsidiária de logística e dutos da Petrobras, informou nesta sexta-feira ter concluído durante a madrugada a limpeza da praia de Tramandaí (RS), onde ocorreu um vazamento de óleo na manhã de quinta-feira, na monoboia no Terminal Osório.O acidente ocorreu durante operação de descarregamento de um navio e, segundo a empresa, a origem do vazamento já foi estancada. O volume estimado de óleo derramado é de 1,2 metro cúbico (1.200 litros).
"Embora não existam mais indícios de óleo no mar, equipes de contingência permanecerão no local para o recolhimento de eventuais resíduos trazidos pela maré", informou a Transpetro em comunicado.
Uma comissão interna foi criada pela companhia para investigar as causas do acidente.
empresa confirmou que vazamento já foi estancado.

Fonte: Exame 

Sonidos de la Tierra: A Orquestra de Instrumentos Reciclados


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Talvez haja uma longa distância entre os depósitos de lixo do Paraguai e as grandiosas salas de concerto da Europa, mas para um grupo de jovens talentosos, ela não é tão grande. Afinal, a música vem do coração e não importa se os instrumentos são feitos com lixo.
A imensamente talentosa Orquestra de Instrumentos Reciclados parece ter dominado as sinfonias de vários compositores clássicos enquanto aperfeiçoa a arte da reutilização. Graças a um programa inovador, chamado Sonidos de la Tierra, crianças carentes de todo o país estão aprendendo a mudar sua vida por meio da música e da reciclagem.

Sonidos de la Tierra nasceu em 2002 como uma forma de ensinar os jovens de regiões pobres e subdesenvolvidas do Paraguai a criar música de forma coletiva.
Desde então, o programa beneficia mais de 3.000 crianças de comunidades pobres do país, que desfrutam da alegria única e da satisfação pessoal de dominar um instrumento musical.
Com a ajuda de mais de cem patrocinadores internacionais, o Sonidos de la Tierra conseguiu colocar os dispendiosos instrumentos clássicos nas mãos de jovens paraguaios carentes. No entanto, talvez a maior contribuição do programa sejam as oficinas especiais, em que eles aprendem a fabricar os instrumentos com materiais reciclados.
Até agora, a Orquestra de Instrumentos Reciclados é o grupo de músicos mais conhecido do Sonidos de la Tierra: já tocou em mais de 80 concertos, tanto no Paraguai como no exterior.
Fonte: TreeHugger Brasil 

Cientistas criam sabão magnético para limpar vazamentos de petróleo


A opção deve reduzir os impactos ambientais gerados pelos acidentes. | Imagem: KeystoneUSA-ZUMA / Rex Features
Os cientistas da Universidade de Bristol e do Institut Laue-Langevin estão desenvolvendo o primeiro sabão magnético do mundo, usado para limpar vazamentos de petróleo. Esses acidentes petrolíferos têm um impacto devastador sobre a vida marinha. Basta olharmos para uma das imagens das consequências do derrame de petróleo no Golfo do México para compreender a terrível realidade.
O colapso do Deepwater Horizon lançou 4,9 milhões de barris de petróleo no Golfo do México em 2010. O petróleo consumiu tudo em seu caminho, assumindo o ecossistema com seus “venenos” e causando todos os tipos de problemas ambientais.
De acordo com o relatório publicado na revista Nature no ano passado, para assumir o controle da situação, cerca de três milhões de litros de dispersantes, incluindo sabões industriais chamados surfactantes foram lançados. Estes produtos químicos criaram seus próprios problemas ambientais e não só penetraram no óleo, mas viajaram milhares de milhas além do derramamento. Eles só começaram a quebrar as moléculas seis meses depois. Uma solução mais sustentável e segura é necessária.
O sabão, que está em fase de desenvolvimento, é composto de ferro rico em sais dissolvido em íons de água, brometo e cloreto. Esses íons formam um núcleo magnético dentro das partículas do sabão e podem ser controlados por campos magnéticos quando aplicado à água.
O projeto Magnetic Control over Liquid Surface Properties with Responsive Surfactants está atualmente em fase teórica, no entanto os cientistas imaginam um detergente futuro que poderá ser produzido a partir dessa hipótese, o que levará à limpeza segura de vazamentos de petróleo e de ambientes sensíveis. A hipótese chama a atenção para o uso de ímãs para levantar as substâncias nocivas sem perturbar demais o ambiente natural.
Um dos principais autores do artigo, Julian Eastoe, que liderou a pesquisa disse que existe a possibilidade dos sabões magnéticos serem usados para recriar o mesmo fenômeno em mais líquidos comercialmente viáveis, cuja gama de aplicações podem ir desde o tratamento de água a produtos de limpeza industrial.
A nova técnica foi submetida a testes limitados pelos pesquisadores. O sabão foi inserido abaixo de uma solução orgânica menos densa dentro de um tubo de ensaio. Sob o efeito de uma força magnética, o sabão foi levitado para a superfície.
Os especialistas vão continuar com mais pesquisas e elaborar métodos para desenvolver sabões que possam ser controlados pela luz, mudanças no pH, dióxido de carbono, temperatura ou pressão. Com informações do Mother Nature Network.
fonte: CicloVivo