quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Italianos criam cesto de lixo que dispensa sacolas plásticas







Outra novidade sustentável que pretende afastar as sacolas plásticas de nosso dia a dia é dos designers italianos Riccardo Nannini, Domenico Orefice e Emanuele Pizzolorusso. Eles criaram o Fabriano, um cesto de lixo em que não precisa de sacolas plásticas. No lugar do plástico, o cesto possui camadas de sacolas de papel.

Como sabemos, a proibição de sacolas plásticas nos estabelecimentos é uma polêmica constante. E foi pensando em uma alternativa sustentável de cesto de lixo para apresentar em um evento de design – o Dismettiamola, na Itália, em 2009 – que os três jovens criaram o Fabriano.
O cesto tem 40 camadas de papel feito de material reciclado. Ou seja, não se trata da solução mais sustentável já criada. Porém, pode sim servir de inspiração em nosso cotidiano: que tal substituir as sacolas plásticas por papel nos lixos domésticos? Reutilize papéis velhos e folhas de jornal, por exemplo.

Fonte:
www.espacoecologiconoar.com.br

Engenheiro inventa fogão que cozinha e gera energia


João Batista Guimarães Pereira da Silva, diretor do Grupo BMG, e o engenheiro Ronaldo Sato (direita)
João Batista Guimarães Ferreira da Silva, diretor do Grupo BMG, e o engenheiro Ronaldo Sato (direita)A indústria brasileira desenvolveu um equipamento capaz de cozinhar e, com o calor produzido, gerar energia para casas sem luz elétrica. É um fogão a lenha e ao mesmo tempo uma miniusina de geração de energia.
Cerca de 300 famílias que vivem em comunidades distantes em Xapuri, no Acre, são os pioneiros na utilização desse equipamento. Com o fogão, elas têm luz, alimento refrigerado e podem ver TV.
Quatro horas de preparo diário de alimentos geram energia para manter acesas três lâmpadas de led por seis horas, um rádio por quatro horas, uma TV de 14 polegadas e um receptor de parabólica por três horas e ainda um pequeno refrigerador de corrente contínua por 24 horas.
A ideia do engenheiro-mecânico Ronaldo Sato, 58, encantou o empresário Flávio Pentagna Guimarães, 83, que decidiu desenvolvê-la na Energer, empresa de energia renovável do Grupo BMG.
O projeto foi testado e aprovado pelo Cepel, o laboratório de pesquisas e desenvolvimento da Eletrobras, e também pelo INT (Instituto Nacional de Tecnologia).
O Cepel considerou que o "fogão gerador tem viabilidade técnica para o suprimento de energia elétrica a pequenos consumidores" e que o equipamento pode ser importante para o país em áreas rurais distantes da rede elétrica convencional.
Quatro horas de cozimento nesse fogão consomem até 16 kg de lenha ou gravetos. Sato disse que há estudos que mostram que os fogões a lenha tradicionais consomem 18 kg de lenha por dia.
O preço de fabricação está hoje em cerca de R$ 4.900 (sem a geladeira e a TV), mas Sato acredita que, com produção em escala, esse valor possa cair até 40%.
Fonte

Mudanças climáticas afetam saúde mental, afirma estudo


Uma pesquisa do Instituto do Clima da Austrália afirma que as mudanças climáticas podem afetar a saúde mental das pessoas. O estudo observou os fenômenos climáticos do país nos últimos anos. As crianças estão entre os mais vulneráveis.
De acordo com a entidade australiana, além dos danos físicos há sérios riscos dos eventos climáticos prejudicarem a saúde mental e o bem-estar das comunidades. A conclusão partiu da observação e pesquisa de diversos eventos climáticos como secas, inundações no leste do país, o ciclone Yasi (que ocorreu no início do ano). Fazendo comparações, eles verificaram que “a comoção e o sofrimento provocados por um evento extremo podem persistir durante anos”.
O Instituto do Clima estima que em uma região castigada por um forte descontrole climático, uma pessoa a cada cinco sofre inicialmente os efeitos do estresse seguido de danos emocionais e desespero. Há inclusive pesquisas que relacionam ondas de calor e secas a taxas elevadas de suicídio.
A pesquisa também acredita que as crianças são mais vulneráveis à ansiedade e à insegurança que na verdade são provocadas pela incapacidade dos adultos de lutar contra o desequilíbrio climático.
O Instituto esclarece que o objetivo do trabalho é aumentar a consciência em relação às possíveis consequências e chamar a atenção do governo, empresas e comunidades para que se posicionem sobre o assunto, para que haja mais investimento em prevenção.
Para o professor de saúde pública da Universidade Nacional Australiana, Tony McMichael, apesar de existir várias pesquisas sobre mudanças climáticas, poucas detalham as eventuais consequências para o bem-estar e saúde humana. De acordo com ele, este estudo é mais eficaz no sentido de mostrar “a face humana” das mudanças climáticas. Com informações do G1, Australian Climate Institute e CICLO VIVO

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Chico Mendes: vida dedicada em defesa do meio ambiente


Breve resumo de sua vida....um homem comum que lutou pela preservação da Amazônia com todas as forças, mas infelizmente ele lutou contra pessoas erradas que possuíam maiores poderes nas mãos, e acabou sendo morto...
Um dos mais importantes ambientalistas (pessoas que lutam em defesa da preservação do meio ambiente) brasileiros. Nasceu na cidade de Xapuri (estado do Acre) no dia 15 de dezembro de 1944. Trabalhou na região da Amazônia, desde criança, com seu pai, como seringueiro (produzindo borracha). Tornou-se vereador e sindicalista.
Momentos de sua vida:
- 1975 – É fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. Chico Mendes aceitou o convite para ser secretário geral da instituição.
- 1976 – Começou a organizar os seringueiros para lutarem em defesa da posse de terra.
- 1977 – Participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Neste mesmo ano, foi eleito vereador pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro)
- 1978 – Começou a receber ameaças dos fazendeiros locais, descontentes com sua atuação sindical.
- 1980 – Participou da fundação do Partidos dos Trabalhadores (PT), tornando-se dirigente do partido no estado do Acre. Neste mesmo ano, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que o acusavam de envolvimento no assassinato de um capataz de uma fazenda. Foi absolvido por falta de provas.
- 1981 – Tornou-se presidente do Sindicato de Xapuri.
- 1982 – Candidatou-se a deputado estadual pelo PT, porém não conseguiu eleger-se.
- 1985 – Organizou o 1º Encontro Nacional de Seringueiros. Participou da fundação do CNS (Conselho Nacional dos Seringueiros). Participou da proposta do “União dos Povos da Floresta”, que previa a união dos interesses dos seringueiros e indígenas na defesa da floresta amazônica.
- 1987 – Recebeu em Xapuri uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas), mostrando a devastação causada na floresta amazônica por empresas financiadas pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Após levar as denúncias ao senado dos Estados Unidos, o BID suspendeu os financiamentos a estas empresas.
- 1987 – Recebeu vários prêmios na área de ecologia e meio ambiente em função de sua luta em defesa da floresta amazônica e de seus povos nativos. O mais importante destes prêmios foi o “Global 500”, entregue pela ONU.
- 1988 – Participou da criação das primeiras reservas extrativistas no Acre. Foi eleito suplente da direção nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) durante o 3º Congresso Nacional da CUT.
- 22 de dezembro de 1988 – Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Deixou esposa e dois filhos pequenos.

Fonte

Empregos, exportações, melhores salários: os efeitos positivos da “economia verde”


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                             “ A energia limpa gera empregos” – cartaz exibido em manifestação em Seattle, Estados Unidos
Com a frequência maior de desastres naturais e consequências climáticas cada vez mais evidentes, a necessidade de reduzir emissões de carbono e desenvolver uma economia verde torna-se realidade. Embora o caminho para um futuro sustentável às vezes não pareça compatível com o crescimento econômico, o desenvolvimento de novas tecnologias verdes, produtos de menor impacto ambiental e novos serviços geram um movimento econômico que pode ser até maior que o da economia “tradicional”.
O problema é que as atividades sustentáveis estão integradas a diversos setores da economia, e é difícil estimar exatamente qual seria seu impacto. Por essa razão, um estudo realizado pela organização sem fins lucrativos The Brookings Institution é particularmente interessante. A instituição analisou as estatísticas de emprego de atividades relacionadas à economia limpa nos Estados Unidos para ter uma ideia mais clara de seus efeitos positivos.
Os resultados? As atividades relacionadas à economia limpa desenvolvem-se mais lentamente, mas geram mais empregos, melhores salários e promovem a exportação.
Alguns dados do relatório da pesquisa (todos referentes aos Estados Unidos):
- A economia limpa emprega 2,7 milhões de trabalhadores em diversas áreas da indústria. Essas atividades geram mais empregos que a indústria dos combustíveis fósseis. A maioria dessas vagas surge em segmentos tradicionais, como o transporte público e o tratamento de águas, mas há muitos empregos em áreas mais novas, como na produção de painéis fotoelétricos, energia eólica, biocombustíveis, entre outras.
- A economia limpa cresceu mais lentamente que a nacional entre 2003 e 2010, mas os novos segmentos de tecnologias limpas geraram um número significativo de emprego; o desempenho da economia limpa também foi superior ao da nacional durante a recessão.
- Os estabelecimentos ligados à economia limpa criaram meio milhão de novos empregos entre 2003 e 2010.
- Cerca de 26% dos empregos gerados por essas atividades estão na indústria manufatureira. Na economia geral, apenas 9%.
- Os estabelecimentos da economia limpa exportam duas vezes mais que aqueles da economia geral.
- O valor médio pago por um trabalho realizado com economia limpa é 13% mais alto que os realizados na economia geral.
Os dados são contundentes ao demonstrar que um futuro mais verde pode ser sustentável também no que tange ao desenvolvimento econômico. As consequências do aquecimento global são muito perigosas para não escolhermos esse caminho.

Fonte:TreeHugger Brasil

França e Brasil firmam parceria por produção de água potável


A empresa brasileira Solstice e a francesa  Eole Water entraram em um acordo de parceria exclusiva, a fim de introduzir no Brasil uma tecnologia reconhecida no campo da produção de água por condensação, que servirá para consumo humano, respeitando as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Trata-se de uma turbina eólica em que a energia é usada para liquefazer o vapor do ar. A umidade é sugada para cima e depois condensada, o fenômeno é semelhante à formação das nuvens transformando o ar em chuva. Assim, a água é extraída a partir do ar.
Depois disso, ela é tratada por um processo de filtração e armazenada em um tanque com capacidade para mil litros. A água limpa é mantida sempre em movimento.
De acordo com a Eole, todo o processo é limpo, não gera resíduos, não existem produtos químicos nos tratamentos e ele não emite poluentes.
De acordo com Penélope Valente, consultora da Solstice, “essa é uma tecnologia nova, que além de levar água potável para pessoas que não têm, é um avanço para a economia verde. O Brasil tem recursos climáticos para levar o mundo inteiro adiante e uma tecnologia dessas é um passo a frente”.
Não se sabe ainda quais locais receberão as turbinas, porém a ideia é levá-las a comunidades isoladas que não têm acesso a água potável.
A realidade climática brasileira permite que com o uso desta tecnologia no país seja possível extrair 1500 litros de água a cada oito horas de funcionamento da turbina, que pode ser regulada para gerar mais água ou energia, de acordo com a necessidade local.
Esta parceria exclusiva significa que as pessoas que vivem em áreas remotas, onde não há água potável, terão acesso a este recurso natural resolvendo parte do problema de abastecimento de água. Ele permite a coleta de água potável todos os dias sem fonte externa de energia, respeitando o meio ambiente. Com informações doBlog Solstice WordpressGreenvana , Eco D e Ciclo Vivo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Rio 2016: parque Olímpico do Rio priorizará preservação da natureza e legado urbanístico


Na semana passada, foi anunciado o projeto vencedor do Concurso Internacional para o Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico Rio 2016. A prioridade é preservar a natureza e a lagoa, além de garantir as condições para que novos empreendimentos possam ser instalados na área após o evento.
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Apresentado como "um novo espaço urbano, despojado e biodiverso, que incorpora o ambiente natural local", o projeto define a disposição das instalações permanentes e temporárias para os jogos (os planos dos edifícios e estádios serão escolhidos por meio de novos concursos). O projeto foi desenvolvido pela consultoria britânica AECOM, também responsável pelo plano urbanístico do Parque Olímpico Londres 2012.
Em sua apresentação, o projeto vencedor descreve:
"Cinco diferentes ‘vilas’ inspiradas na rara flora encontrada na Mata Atlântica, serão dispostas ao longo da ‘Via Olímpica’, celebrando as características únicas da floresta tropical, e o espírito e energia dos Jogos Olímpicos. As vilas incluem impressionantes estruturas de cobertura, que fornecerão sombra e abrigo aos espectadores”.
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A proposta prioriza a preservação das características ambientais do local, encorajando a proteção da permeabilidade do solo e o uso sustentável de inovações tecnológicas, como geração de energia, gerenciamento sustentável da água e redução de resíduos no processo de construção.
Também demonstra interesse especial nos espaços públicos, que irão conectar futuras instalações esportivas, além de garantir o acesso universal e o uso dos edifícios existentes, construídos para os Jogos Panamericanos do Rio em 2007.
Com mais de 12 milhões de metros quadrados, o parque abrigará provas de 10 esportes olímpicos e 12 paraolímpicos, e contará com um centro de imprensa e de transmissão de rádio e TV para 20 mil jornalistas. Calcula-se que receberá 200 mil visitantes por dia.
Depois dos jogos, 60% da área dará lugar a novos empreendimentos, enquanto alguns edifícios serão transformados no primeiro Centro de Treinamento Olímpico da América Latina.

Disposição 2016

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Legado

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 Fonte:treehugger Brasil

Ouro é extraído de forma sustentável na Colômbia


A técnica de extração utilizada na mina não usa químicos tóxicos nem provoca desmatamento extensivo da floresta. |Imagem: BBC UK
A técnica de extração utilizada na mina não usa químicos tóxicos nem provoca desmatamento extensivo da floresta. |Imagem: BBC UK
Um mineiro criou uma alternativa mais sustentável para a extração do ouro no meio da selva, na Colômbia. A técnica utilizada na mina não usa químicos tóxicos nem provoca desmatamento extensivo da floresta.
Para Américo Mosquera, extrair ouro das minas não é sinônimo de danos ambientais. O mineiro mora na floresta tropical do noroeste colombiano e junto com 144 famílias integra uma cooperativa que coloca o meio ambiente em primeiro lugar.
O processo começa com a remoção da terra, que é empilhada. Depois, Mosquera utiliza um líquido viscoso extraído das folhas de uma árvore para separar o ouro das impurezas naturais. Ele afirma que se a mina usasse um maquinário no lugar das técnicas tradicionais, a devastação seria imensa.
O mineiro faz parte da Associação do Ouro Verde, um projeto comunitário de mineração, que rendeu um prêmio da ONU à sua fundadora, Catalina Cock. “Uma das coisas que mais impressionaram quando visitei a região foi que as pessoas estavam literalmente sentadas em uma mina de ouro e passando fome”, disse ela.
Há poucos quilômetros desta mina existem outras que utilizam máquinas para escavar, por isso a vegetação deu lugar a um processo de derrubada de floresta e químicos, que contaminam o solo e a água. Muitos tratores são usados neste procedimento de separação de ouro e rochas. De acordo com a BBC Brasil, um relatório sigiloso do governo afirma que pelo menos 220 mil hectares da floresta estão dominados por mineiros legais, muitos ligados a grupos armados como as Farc.
Na contramão, a Associação Ouro Verde conquista o mercado na Inglaterra, Finlândia e Canadá tendo, inclusive, selos internacionais como o “Fair Trade” que significa “Comércio Justo”. Esta certificação é uma iniciativa que agrega responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para pequenos e médios produtores.
São produzidos cerca de seis quilos de ouro anuais. O volume ainda é insuficiente para atender a demanda por causa do método utilizado. Mesmo assim, a Ouro Verde persiste em dar continuidade à iniciativa de desenvolvimento sustentável.
O dinheiro arrecadado com o processo vai para um fundo comunitário que é reinvestido em mineração ou dividido pelas famílias. Com informações do iG.
Fonte: CicloVivo

8 Rs da sustentabilidade


O Planeta Sustentável publicou um post falando sobre os 3 Rs que resumem o consumo consciente: ReduzirReutilizarReciclar. O Instituto Akatu  foi além deles, criando mais cinco. Achei interessante e compartilho os 8 Rs publicados no site do Akatu:
1 - Refletir: Lembre-se de que qualquer ato de consumo causa impactos do consumo no planeta. Procure potencializar os impactos positivos e minimizar os negativos;
2- Reduzir: Exagere no carinho e no amor, mas evite desperdícios de produtos, serviços, água e energia;
3- Reutilizar: Use até o fim, não compre novo por impulso. Invente, inove, use de outra maneira. Talvez vire brinquedo, talvez um enfeite, talvez um adereço;
4 - Reciclar: Mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem hoje no Brasil, quer fazer o bem? Separe em casa o lixo sujo do limpo. Só descarte na coleta comum o sujo. Entregue o limpo na reciclagem ou para o catador;
5 - Respeitar: A si mesmo, o seu trabalho, as pessoas e o meio ambiente. As palavras mágicas sempre funcionam: “por favor” e “obrigado”;
6 - Reparar: Quebrou? Conserte. Brigou? Peça desculpas e também desculpe;
7 - Responsabilizar-se: Por você, pelos impactos bons e ruins de seus atos, pelas pessoas, por sua cidade;
8 - Repassar: As informações que você tiver e que ajudam na prática do consumo consciente. Retuite, reenvie e-mails.
Estou cumprindo o oitavo erre, repassando estas dicas. Faça o mesmo.
Imagem – Creative Commons

domingo, 28 de agosto de 2011

SWUTV

259346 swu2 300x205 Preços de Camping Swu
Fiquem Ligados na TV do SWU =)
AQUI

Uso do Alumínio favorece produção de carro elétrico


Baterias de íon de lítio estão começando a favorecer a produção de veículos elétricos, na medida em que permitem o aumento da autonomia de uso do carro por um período mais longo sem necessitar de recarga.
Agora, o potencial de uso dessas baterias poderá crescer até três vezes, graças à aplicação de um novo material, conhecido como alumínio celmet, desenvolvido pela companhia japonesa Sumitomo Eletric Industries (SEI). Leve, o composto deverá ser empregado na fabricação dessas baterias de íon de lítio.
A empresa divulga que o alumínio celmet é ideal para ser usado em bateriais que operam em alta carga, o que seria ideal para tornar os veículos elétricos mais atraentes, favorecendo a redução da dependência de gasolina e mesmo de álcool, o que reduziria as emissões de carbono na atmosfera.
 fonte:Greenvana

O futuro dos semáforos?


Você provavelmente já passou por um cruzamento em que era necessário apertar um botão para atravessar a rua sem correr riscos.
Regionalidades à parte, muita gente brinca que o botão (ou botoeira :) ) é um dos cm² mais sujos do planeta. Pensando nisso, foi criado um produto conceito que é incrivelmente simples: um botão ativado por movimento.
Assim, ao invés de encostar no botão, basta aproximar-se do equipamento.
Enquanto essa opção não chega ao nosso dia a dia, fica a dica: vença o medo de pegar uma gripe e aperte o botão, sua segurança agradece.
Fonte Trendhunter.

sábado, 27 de agosto de 2011

Califórnia quer todas as casas novas com eficiência energética até 2020


|Imagem: Sponge Architects
Habitação sustentável vem em todas as formas e tamanhos, e em 2020 o estado da Califórnia espera que todos os seus novos projetos habitacionais sejam beneficiados dentro do conceito de consumo zero de energia.
Práticas sustentáveis incluem materiais, aquecimento e sistemas de refrigeração, captação de energia, reciclagem, técnicas de construção e muitos outros sistemas e tecnologias que estão se desenvolvendo diariamente.
Com tanta inovação contínua, a meta da Califórnia é fazer todas as novas habitações com eficiência energética. Enquanto muitos concordam que isso, de fato, é a abordagem mais responsável e inteligente para nosso crescente consumo energético, incorporadoras e construtoras estão divididas sobre os obstáculos potenciais financeiros que surgem a partir de tal objetivo.
Os grupos responsáveis ​​por estabelecer este objetivo no estado americano são a Comissão de Energia e a Comissão de Utilidades Públicas da Califórnia (PUC, sigla em inglês), que recebem autoridade para preparar tal objetivo sob o Ato de Soluções para o Aquecimento Global, mais conhecido como AB32, que exige que o Estado reduza suas emissões de gases de efeito estufa até 2020.
Jeanne Clinton, criadora do plano e gerente da filial da divisão de energia na PUC, disse que é importante tornar as metas conhecidas no mercado para se certificar de que todos estão fazendo sua parte. Panama Bartholomy, vice-diretor para a eficiência e energias renováveis ​​da Comissão de Energia, observa que esta estratégia de fazer construtoras de moradias e proprietários, individualmente responsáveis é mais econômica do que construir novas infraestruturas para acomodar as necessidades energéticas crescentes.
Para alcançar esse objetivo serão exigidos a cooperação entre várias agências que podem requerer mandatos federais e estaduais, incentivos, subsídios e financiamentos feitos pela agência de investigação.
A Comissão de Energia da Califórnia apresenta um novo conjunto de padrões a cada três anos, então, presumivelmente, em 2020, será determinado um mandato de consumo zero de energia. Ao longo dos próximos nove anos, construtores e compradores serão capazes de transitar entre as novas exigências e as despesas iniciais.
As construtoras também estão esperançosas de que até lá, os preços das casas terão baixado o suficiente para cobrir as despesas iniciais adicionais da construção de casas com eficiência energética. O que os empreiteiros estimam é um adicional de US$ 25 mil a US$ 50 mil. Com isto em mente, apesar da adaptação das casas já construídas ser mais difícil, casas novas têm a chance de reunir, no futuro, diretrizes de energia que prometem produzir tecnológica e esteticamente uma arquitetura inovadora em um futuro próximo. Com informações doArchDaily.

Justiça determina plantio de árvores em Guarulhos para compensar poluição de aviões


Decisão inédita no Brasil responsabiliza empresas aéreas por poluição de aviões em Guarulhos. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acolheu ação civil contra 42 empresas nacionais e internacionais, encaminhada pelo Ministério Público (MP) de Guarulhos no ano passado, para a compensação dos danos causados ao meio ambiente pela emissão de gases tóxicos das aeronaves em manobras de pouso, taxiamento e decolagem no aeroporto de Cumbica. A Câmara Reservada ao Meio Ambiente do TJ-SP obrigou a empresa VRG Linhas Aéreas S/A, do Grupo Gol, a reflorestar uma área dentro de Guarulhos para mitigar os prejuízos causados ao meio ambiente.
O MP chegou a sugerir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas todas as empresas recusaram assinar o documento. O MP apresentava duas alternativas de compensação: a implantação de florestas públicas ou a criação de um fundo municipal de investimentos para desenvolver tecnologias limpas, desocupar áreas de preservação permanente e recuperar nascentes.
A maior parte das ações contra as companhias aéreas havia sido indeferida em primeiro grau, sob a alegação de inexistência de legislação apta a determinar a compensação pretendida. O MP decidiu recorrer ao TJ-SP e a Câmara de Meio Ambiente reformou a decisão de primeira instância, anulando o indeferimento da petição inicial da ação civil pública ajuizada contra a empresa VRG Linhas Aéreas S/A.
É a primeira decisão do TJ-SP sobre aquecimento global a reconhecer existência de impacto ambiental em operações de pouso e decolagem de aviões. “Essa decisão representa uma vitória do Meio Ambiente. É ainda mais significativa nos dias de hoje, em que se discute seriamente o impacto da poluição sobre a saúde das pessoas”, afirma o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida. “Trata-se do primeiro grande passo na luta para melhorar as condições ruins do ar nas regiões próximas aos aeroportos em todas as cidades do País”, completa ele.
Poluição aérea
Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), um avião lança 34,5 toneladas de CO² em uma viagem de ida e volta de São Paulo ao Rio de Janeiro. Por ano, o volume de CO² chega a 14,4 milhões de toneladas só no Aeroporto de Cumbica. Para captar o gás carbônico da atmosfera deveriam ser plantadas anualmente 2,9 bilhões de árvores. No entanto, isso seria fisicamente inviável, pois exigiria uma área total de plantio 51 vezes maior do que a cidade de Guarulhos.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), em 2050, a aviação será a maior fonte de emissão de CO² do planeta. Os aeroportos, além de causarem danos à saúde da população que mora nas cidades onde eles estão instalados, são corresponsáveis pelas instabilidades climáticas decorrentes do aquecimento global. 
Crédito de Imagem: Tripulantes News

Garrafa torna potável qualquer tipo de água!


A garrafa é uma depuradora de água, ou seja, remove bactérias, vírus, cistos, parasitas, fungos e outros agentes patogênicos em segundos. E o melhor, deixa a água potável sem usar qualquer substância química de sabor ruim, como iodo ou cloro. A água fica potável e gostosa!
A Lifesaver, em sua versão maior, foi utilizada para filtrar água para vítimas do terremoto do Haiti e já ganhou até prêmios internacionais. A garrafa é considerada um “milagre” por algumas pessoas.
E sabe o mais bacana? Ela é super fácil de utilizar, além de ser portátil. Olha só como ela funciona:
Fonte:mundo para morar.com.br

O furacão Irene, a mudança climática e as areias de alcatrão


A costa leste de Estados Unidos se prepara para receber o furacão Irene. O fenômeno pode chegar a Nova York, uma cidade densamente povoada que há 25 anos não é atingida por um furacão.
Enquanto a população acostumada a esses fenômenos adota medidas de segurança, convém lembrar que tais eventos climáticos são cada vez mais frequentes. Cabe também perguntar o que os dirigentes políticos estão fazendo a respeito, sobretudo agora, com a iminente aprovação de um enorme projeto de extração de petróleo em jazidas de areia de alcatrão no sul Estados Unidos.
O furacão Irene estaria relacionado ao aquecimento global e à mudança climática? O jornalista e ativista ambiental Bill McKibben, fundador do movimento 350.org, responde em  um artigo do Daily Beast:
"Normalmente, é difícil que um furacão de categoria 3 ou ainda mais forte cruze a Carolina do Norte e mantenha essa intensidade, porque as correntes de vento em diferentes direções e temperaturas aumentam e as temperaturas oceânicas se situam abaixo dos 26°C, que é o nível capaz de sustentar um furacão. Os ventos de altitude superior podem ajudar a enfraquecer a tormenta, mas não as temperaturas oceânicas: elas estão altas demais, e só no ano passado tivemos águas mais quentes do que neste ano".
Portanto, as temperaturas mais elevadas do oceano (obviamente decorrentes do aquecimento global) podem manter a intensidade do furacão e torná-lo mais úmido do que seria em águas frias, já que a evaporação é maior.
Segundo o artigo, neste ano já ocorreram mais desastres climáticos, com prejuízos de milhões de dólares, que em qualquer outro ano na história dos Estados Unidos. E outras possíveis consequências da mudança climática, como a seca e e a fome, já atingem vários países.
Embora alguns setores políticos insistam em negar os efeitos do aquecimento do planeta, a atual realidade climática é inegável.
No entanto, os governos continuam firmando acordos pífios e os Estados Unidos discutem a construção de um enorme gasoduto para transportar petróleo cru das jazidas de areia de alcatrão em Alberta, no Canadá, até refinarias do Texas.
Esse tipo de extração irá liberar a maior reservatório de CO2 do continente, gerando mais aquecimento e consequências climáticas indesejáveis, como o Irene.
Há vários dias, manifestantes protestam contra o projeto diante da Casa Branca, e mais de 300 foram presos. "O Irene será uma distração a curto prazo, mas a longo prazo, demonstra a razão dessa luta. Se o presidente não recuar, como sempre, o planeta sofrerá”, destaca McKibben.
O jornalista não é o único a relacionar o Irene a um futuro que parecia distante. NoDeSmogBlog, Chris Mooney destaca:
"Com todos os olhos voltados para o Irene, é hora de pensar seriamente nos piores cenários e em como o aquecimento global poderia amplificá-los […] o Irene nos expõe a nossa vulnerabilidade, e precisamos aproveitar esse momento, já que nossa posição muitas vezes é agir como se nada ruim fosse acontecer".
Em Crooks and Liars, Susie Madrak volta a enfatizar a falta de ação política:
"Não posso deixar de me surpreender com a desconexão nacional sobre a mudança climática. Estamos enfrentando mais tempestades, desastres climáticos extremos, e nossa infraestrutura já não pode contê-los. E o que estão discutindo nossos valentes senadores? Como podem cortar mais gastos ", afirma, referindo-se à resistência de certos conservadores em aumentar os impostos e a arrecadação.
Embora seja mais fácil e agradável pensar em temas ambientais mais leves, como intervenções urbanas ou hortas em apartamentos, esses fenômenos naturais nos ajudam a concentrar a atenção nas ameaças reais ligadas ao impacto humano no planeta. O alerta de Al Gore sobre a realidade climática não poderia chegar em um momento melhor.
Fonte Treehugger Brasil 
texto de Paula Alvarado