Na semana passada, foi anunciado o projeto vencedor do Concurso Internacional para o Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico Rio 2016. A prioridade é preservar a natureza e a lagoa, além de garantir as condições para que novos empreendimentos possam ser instalados na área após o evento.
Apresentado como "um novo espaço urbano, despojado e biodiverso, que incorpora o ambiente natural local", o projeto define a disposição das instalações permanentes e temporárias para os jogos (os planos dos edifícios e estádios serão escolhidos por meio de novos concursos). O projeto foi desenvolvido pela consultoria britânica AECOM, também responsável pelo plano urbanístico do Parque Olímpico Londres 2012.Em sua apresentação, o projeto vencedor descreve:
"Cinco diferentes ‘vilas’ inspiradas na rara flora encontrada na Mata Atlântica, serão dispostas ao longo da ‘Via Olímpica’, celebrando as características únicas da floresta tropical, e o espírito e energia dos Jogos Olímpicos. As vilas incluem impressionantes estruturas de cobertura, que fornecerão sombra e abrigo aos espectadores”.
A proposta prioriza a preservação das características ambientais do local, encorajando a proteção da permeabilidade do solo e o uso sustentável de inovações tecnológicas, como geração de energia, gerenciamento sustentável da água e redução de resíduos no processo de construção.
Também demonstra interesse especial nos espaços públicos, que irão conectar futuras instalações esportivas, além de garantir o acesso universal e o uso dos edifícios existentes, construídos para os Jogos Panamericanos do Rio em 2007.
Com mais de 12 milhões de metros quadrados, o parque abrigará provas de 10 esportes olímpicos e 12 paraolímpicos, e contará com um centro de imprensa e de transmissão de rádio e TV para 20 mil jornalistas. Calcula-se que receberá 200 mil visitantes por dia.
Depois dos jogos, 60% da área dará lugar a novos empreendimentos, enquanto alguns edifícios serão transformados no primeiro Centro de Treinamento Olímpico da América Latina.
Disposição 2016
Legado
Fonte:treehugger Brasil
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