segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Cientistas norte-americanos criam primeiro “adesivo” solar ultraflexível


A tecnologia pode ser aplicada em papel, plástico ou vidro. | Foto: Divulgação/Universidade Stanford
Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, são os responsáveis por criar painéis solares flexíveis, que podem ser aplicados em celulares, janelas ou telhados, por exemplo. O objeto é feito com silício, dióxido de silício e níquel.
Estes são os primeiros protótipos de painéis solares adesivos, ultraflexíveis e que tem grossura similar a um filme fotográfico. Diferente das células fotovoltaicas comuns que são grandes e rígidas, como afirma Chi Hwan Lee, um dos pesquisadores responsável pelo projeto.
Apesar de ser bem diferente, a tecnologia pode ser criada com redução de custos.  "Materiais não convencionais, em geral, são difíceis de usar porque as células fotovoltaicas têm superfície irregular e não lidam bem com processos químicos e térmicos necessários", afirmou a professora de engenharia Xiaolin Zheng, da Universidade de Stanford.
"Nós superamos o problema criando este painel adesivo, que dá flexibilidade e potencial de ser aplicado em várias superfícies. A aplicabilidade ainda reduz o peso e o custo geral", completa Xiaolin.
Para construir o adesivo solar, uma camada de níquel foi depositada na superfície do silício, em seguida as células fotovoltaicas finas são colocadas sobre o metal e depois cobertas com um polímero protetor.
A partir daí é colocada uma fita protetora ativada com calor, o que permite a aderência em diferentes superfícies. De acordo com os cientistas, essa composição deve ser mergulhada em um recipiente com água e depois deve ser aquecido a 90º C por alguns segundos.
O resultado é um objeto capaz de ser aplicado em qualquer superfície com fita dupla-face comum ou outro tipo de fita adesiva. "Você pode colocá-las em um capacete de motociclista, em um celular, em suas janelas, no telhado de casas, em roupas, no carro, em aparelhos eletrônicos - virtualmente tudo", garante a cientista Xiaolin.
A pesquisa foi publicada no periódico "Scientific Reports", na última quinta-feira (20). Segundo o estudo, a tecnologia pode ser aplicada em papel, plástico ou vidro, entre outras superfícies, sem perder a eficiência na captação da energia. Com informações do G1.
fonte: CicloVivo

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