segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Energia das ondas mostra sua força com gerador de 30MW na costa do México

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Flickr/CC BY-SA 2.0
Por Michael Graham Richard
“Prima” potente
A energia das ondas é a prima muitas vezes esquecida da energia solar e eólica. Possui imenso potencial, mas como não é tão constante como as fontes conhecidas de energia limpa, tende a ser subestimada. Mas não deveria! Para “limpar” nossa rede elétrica, precisamos de toda ajuda possível. Uma vantagem: em muitos lugares onde geradores de energia das ondas funcionariam, é provável que os eólicos também, ainda que não seja o caso em outros lugares (por exemplo, em águas muito profundas), e se o custo de geração puder ser suficientemente reduzido, isso talvez não importe.
Não existem muitos geradores de energia das ondas instalados até agora, mas é preciso começar de alguma forma. A empresa Maremotrices de Energias Renovables, também conhecida Marersa, pretende construir fazendas de energia das ondas com capacidade de 30 megawatts.
Segundo artigo publicado na Bloomberg, “A Marersa, sediada na cidade do México, instalará cerca de 450 boias flutuantes, que aproveitam o movimento das ondas para criar pressão hidráulica e convertê-la em eletricidade, afirmou Markivich. Ela se comprometeu a vender eletricidade com preços até 20% menores que a fornecida pela companhia elétrica Comision Federal de Electricidad.
‘Produzimos a energia renovável mais barata do México’, garante Diego Carrion, gerente de vendas e novos negócios da Marersa, em uma entrevista por telefone. ‘As fazendas eólicas talvez forneçam um desconto que varia de 10% a 12%’”.
O primeiro projeto deve ser construído em fevereiro de 2013, no litoral do estado de Baja California, México.
Espero que isso ajude a mostrar que a energia das ondas está no páreo. E mesmo que esses projetos demonstrem que ela não é competitiva, confiável ou algo assim, bem, é bom saber que podemos concentrar nossos esforços no que realmente funciona. Ainda assim, estou curioso para ver os resultados.
Vía Bloomberg.
fonte: TreeHugger Brasil

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