Fraldas de pano não são mais coisas do passado. Deixadas de lado por pais e mães atarefados, e substituídas pelas descartáveis, esses modelos estão de volta ao mercado, mas em versão totalmente repaginada.
Feitas em diversas estampas, cores e materiais, as novas fraldas são formadas por conjuntinho de calça e absorvente, colocado na parte interna da peça. Velcros e botões ajudam a mante-las no lugar sem uso dos velhos grampinhos de joaninha e outros bichinhos. Outro modelo, ainda indisponível no Brasil, possui parte biodegradável, que pode ser jogada na privada depois do uso, e parte externa, que é como calça e pode ser lavada normalmente.
Para quem ainda torce nariz para a idéia, fabricantes e usuários prometem vantagens capazes de atrair até pais de primeira viagem. Para a empresa que fabrica a marca, uma criança chega a usar até 5.500 peças descartáveis até aprender o caminho do banheiro, que acontece por volta dos dois anos. Como Brasil ainda não possui sistema de reciclagem desse material, todas as fraldas jogadas no lixo acabam em aterros, levando até 500 anos para se decompor.
A grande quantidade de polpa de celulose (e de árvores abatidas), energia, água e produtos químicos usados na fabricação das fraldas, como dioxina, polipropileno (cobertura interna absorvente) e polietileno (parte externa impermeável), são outros agravantes que estão fazendo muita gente abandonar, mesmo que parcialmente, fraldas descartáveis.
Além dos problemas ambientais, esses modelos podem reforçar aparecimento de alergias e problemas de pele, já que criança acaba ficando mais tempo com a peça do que o recomendado pelos médicos, que é de troca a cada evacuação.
Por fim, os adeptos das reutilizáveis defendem seu uso pela economia. Conta feita recentemente mostra que gastos com fraldas descartáveis podem chegar a quase R$ 4.700,00 em dois anos, enquanto que uso de reutilizáveis não ultrapassa R$ 1.700,00 no mesmo período, incluindo custos de água, sabão e energia elétrica utilizadas para a lavagem.
Fonte:www.blogdojoe.com.br
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