No começo de maio, o governo do Chile aprovou um polêmico projeto que prevê a construção de cinco novas barragens hidrelétricas em dois rios da Patagônia chilena, incluindo instalação de torres de alta tensão para transportar a eletricidade gerada até Santiago.
A população chilena reagiu energicamente ao plano, com manifestações em todo o país, mas com poucas esperanças de sucesso.
Mesmo assim, os chilenos não se rendem: durante as últimas semanas, novos protestos e ações judiciais tentaram suspender o início das obras.
Segundo o site VeoVerde, os protestos em Coyhaique, capital da região de Aysén, reuniram mais de 400 pessoas, que marcharam por uma Patagônia sem barragens no sábado passado.
Os moradores da região formaram um SOS com seus corpos para chamar a atenção do governo e da comunidade internacional.
A agência EFE informa que o Tribunal de Recursos de Puerto Montt aceitou a tramitação de três recursos para a suspensão das obras.
Os recursos, apresentados por dois senadores, dois deputados e várias organizações não-governamentais, argumentam que o projeto de construção das barragens é inconstitucional porque viola o direito da população de viver em um ambiente limpo.
Entretanto, um advogado da HidroAysén informou que as ações não supõem uma paralisação, e sim um adiamento temporário das obras.
A população de Coyhaique também tenta convencer a prefeitura a realizar um plebiscito para rejeitar a instalação das linhas de transmissão na região.
Fonte:Treehugger.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário