Boa parte das novas construções já foram concebidas com tecnologias que permitem o aproveitamento da energia solar nos sistemas de aquecimento l Foto: Trelleborg
A Dinamarca inicia nesta quinta-feira (30) uma campanha para incentivar a troca dos aquecedores tradicionais, movidos a óleo, por modelos alimentados por energia solar ou elétrica. Dessa forma o governo pretende reduzir a comercialização de combustíveis fósseis.
Essa foi uma das estratégias criadas pelas autoridades dinamarquesas para alcançar as metas de redução nas emissões de gases de efeito estufa. Foi estabelecido que o país não dependerá mais de combustíveis de origem fóssil até 2050. Antes disso, em 2020, a Dinamarca pretende reduzir de 71% para 38% o uso desses combustíveis para o transporte, energia e aquecimento.
No Brasil, os sistemas de calefação não são comuns, devido às temperaturas mais amenas. No entanto, em grande parte dos países do hemisfério norte é essencial possuir sistemas que mantenham as casas aquecidas durante os invernos rigorosos.
Boa parte das novas construções já foram concebidas com tecnologias que permitem o aproveitamento da energia solar nos sistemas de aquecimento. No entanto, as construções antigas utilizam os aparelhos condizentes com a sua idade, normalmente funcionando com combustíveis altamente poluentes. Para incentivar a troca das tecnologias, os dinamarqueses terão 30% de desconto na compra do novo aparelho.
O mesmo ideal já foi aplicado anteriormente quando o governo incentivou a troca de geladeiras. O resultado foi positivo e praticamente 100% da população efetuou a mudança e impediu que os refrigeradores continuassem a emitir o gás CFC.
Ao contrário disso, os itens considerados poluentes, como carros, possuem altos impostos. Assim a população é incentivada a buscar alternativas de transportes sustentáveis, como as bicicletas, por exemplo. Com informações da Folha.
Fornte: Ciclo Vivo
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