No último dia 13, dia mundial do Rock, a Amapá Sustentabilidade Criativa e a Conteúdo Musical, com apoio da MTV, lançaram o movimento EcoRockalismo e o seu primeiro projeto, o Muda Rock. O lançamento oficial do projeto idealizado pela agência aconteceu na própria sede da Conteúdo Musical, em São Paulo, e contou com a presença de várias bandas e artistas musicais, como Nando Reis, Branco Melo, NX Zero e Cachorro Grande.
Apostando no poder de mobilização da classe musical junto aos jovens, o Muda Rock tem como objetivo chamar a atenção para o problema da emissão de CO² na atmosfera e como podemos facilmente contribuir para a neutralização. Com o objetivo de plantar três milhões de árvores, o Muda Rock é uma plataforma digital, onde o visitante poderá fazer o download de um videoclipe de uma banda ou artista, tocando clássicos do rock e do pop nacional. E a cada download, o Muda Rock plantará uma árvore.
Serão seis fases com diferentes clipes durante o projeto e cada uma dela terá o objetivo de 500 mil downloads a serem realizados para que o Muda Rock realize o plantio equivalente de mudas, atingindo os três milhões de árvores plantadas. Isso significará 830 mil toneladas de carbono neutralizados, totalizando 35 mil hectares de áreas reflorestadas de diversas regiões no Brasil.
O EcoRockalismo se define como um movimento de defesa do meio ambiente através da música. “O rock não é apenas um estilo musical é um comportamento, uma forma de ver e mudar o mundo. É através do engajamento dos músicos participantes que iremos buscar uma maior conscientização dos problemas do Planeta Terra”, conta Sergio Szmoisz, sócio da Amapá.
O plantio ficará a cargo da IBF (Instituto Brasileiro de Florestas), um dos mais importantes viveiros do Brasil. William Aquino, um dos sócios do instituto, percorrerá de bicicleta por cerca de 12 meses mais de oito mil kilômetros. Serão mais de 90 cidades para realizar, junto com as comunidades locais, o replantio dessas três milhões de mudas.
A partida acontecerá em Chuí no Rio Grande Sul e o projeto será finalizado em Oiapoque, no Amapá. Vale ressaltar que no Brasil, 75% das emissões de CO² são decorrentes de desmatamentos e de queimadas de florestas e a conseqüente utilização desse solo. Um projeto inédito que reúne ações socioambientais, conscientização, responsabilidade e música.
Fonte: www.ibflorestas.org.br
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