Ainda é difícil competir, mas as energias limpas - solar, eólica, biomassa, etc. - conquistam seu espaço nos meios de produção movidos a combustíveis fósseis. A instituição Pew Charitable Trusts, formada por empresas públicas e privadas, divulgou no mês passado o relatório Quem está vencendo a corrida pela energia limpa?, que aponta os investimentos nessa tecnologia. Em 2009, foram 162 bilhões de dólares nesse setor em todo o mundo. Os países que compõem o G20, grupo de nações que detêm 90% do PIB mundial, destinaram 110 bilhões de dólares a esses novos recursos. Eles geraram 250 gigawatts, o equivalente a 6% da produção mundial de energia total. O Brasil ficou em sexto lugar nesse ranking, ao ter uma alta de 148% em investimentos nesse setor nos últimos cinco anos. No país, foram aplicados 7,4 bilhões de dólares e estima-se que boa parte disso tenha sido direcionada à indústria do álcool para a fabricação de biocombustível. Porém, a maior surpresa do relatório foi a liderança da China, com 34,6 bilhões de dólares em energias eólica, solar e no uso da biomassa, já que o país é mais conhecido pelos seus altos índices de poluição - decorrentes de sua matriz energética, formada em 70% pela queima de carvão. O crescimento é consequência da atuação do governo, ao estimular um novo modelo de indústria e futuros empregos criados por ela. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, com investimentos de 18,6 bilhões de dólares. A pesquisa, que teve os dados compilados pela consultoria Bloomberg New Energy Finance, prevê um aumento para 200 bilhões de dólares em energias renováveis durante este ano. O trabalho original, disponível apenas em inglês, pode ser acessado pelo site http://www.pewtrusts.org/our_work_report_detail.aspx?id=57969.
Fonte:Jornal do meio ambiente
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