De acordo com pesquisadores do Instituto de Pesquisa Tecnológica Industrial, onde o material foi desenvolvido, essa tecnologia pode ser uma substituta ideal para letreiros de papel e cartazes que são produzidos aos milhares ao redor do mundo.
"Acho que a maior inovação é que aparelhos com painéis tradicionais normalmente precisam de eletricidade para mostrar letras, mas nossa tecnologia torna isso mais parecido com o uso de papel normal", afirmou à Reuters John Chen, vice-presidente do Instituto e diretor-geral do Centro de Tecnologia de Painéis.
Ele ainda contou que o material não requer eletrodos padronizados, é muito leve, macio e pode-se escrever novamente nele. “Dessa perspectiva, ele é um papel eletrônico autêntico", afirmou.
Tecnologia
Segundo os criadores do i2R e-Paper, o que o diferencia dos papeis comuns é um revestimento composto por um filme plástico coberto com um tipo de cristal líquido cuja estrutura é similar à de moléculas de colesterol.
O composto não requer uma luz traseira para a impressão e pode produzir diferentes cores. Assim, quando conectado a uma fonte de eletricidade, o que está impresso pode ser apagado. Também há uma impressora modificada que apaga o papel ao fazê-lo rolar para trás.
Um pedaço do papel do tamanho de uma folha A4, que já está sendo produzido, custa cerca de 60 dólares taiuaneses, aproximadamente US$2,00. Os envolvidos no projeto esperam que ele esteja disponível para consumidores dentro de dois anos.
Fonte:ecodesenvolvimento.org.br
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