quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Programa vai ampliar coleta seletiva e separação de resíduos em São Paulo


Os moradores do Estado de São Paulo terão uma boa notícia neste mês: o Dê a Mão para o Futuro - Ajude a gerar trabalho e renda - será implantado no Estado, promovendo na população o hábito de separar as embalagens pós-consumo e os materiais recicláveis e coordenando ações que permitam às cooperativas de catadores terem mais lucros e mais produtividade.
No próximo dia 28 de fevereiro o Secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Bruno Covas, e o presidente da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), entidade responsável pelo Dê a Mão para o Futuro, João Carlos Basilio, realizarão a assinatura oficial do Termo de Compromisso de Implantação. A cerimônia terá a presença do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e ocorrerá no Palácio do Governo. O termo cumpre as exigências da Lei no. 12.300/06, que institui a "Política Nacional de Resíduos Sólidos", o Decreto 54.645/09 e a Resolução SMA-38/11.   
O programa que será realizado no Estado de São Paulo deverá ser incorporado ao Acordo Setorial Nacional e adequado às metas que forem estabelecidas naquele documento. O Dê a Mão Para o Futuro é realizado em parceria com a ABIPLA (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins).
Forma de atuação
A ideia central do Dê a Mão Para o Futuro é a responsabilidade compartilhada, promovendo ações que integrem todos os segmentos no objetivo principal de correta separação e destinação dos resíduos sólidos urbanos.
O primeiro objetivo é incentivar os moradores do Estado a adquirirem o hábito de separar os materiais recicláveis e entregá-los para a coleta seletiva. Para isso será realizada campanha educativa, com informações sobre horários de coleta, materiais que devem ser separados e cuidados necessários com cada tipo de resíduo.
Também serão colocadas em prática, em conjunto com as prefeituras participantes do programa, estratégias de recolhimento e triagem deste material reciclável que foi pré-separado nas residências e estabelecimentos comerciais. A profissionalização deste processo de recolhimento traz uma maior qualidade de vida aos catadores, que podem concentrar o trabalho nas centrais de reciclagem, sem a necessidade de ficarem nas ruas revirando o lixo.
As cooperativas também são beneficiadas, com doação de equipamentos necessários (esteiras, balanças, elevadores hidráulicos, etc.), capacitação dos profissionais e assessoria para o estabelecimento do correto fluxo da planta produtiva, por exemplo.
"Contando com o apoio da sociedade, do comércio local, das indústrias, das Secretarias de Meio Ambiente e das Prefeituras, o bom resultado que teremos é o aumento da renda e da qualidade de vida de todos os cooperados e um município com menos lixo nas ruas e mais preocupação com a reciclagem", diz João Carlos Basilio, presidente da ABIHPEC.
"Buscamos criar uma solução técnica, ambiental, econômica e socialmente apropriada para a gestão dos resíduos sólidos urbanos", define Rose Hernandes, diretora de Meio Ambiente da ABIHPEC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário