quinta-feira, 12 de julho de 2012

Incêndios florestais aumentam com a seca


O Parque Nacional Chapada da Diamantina, na Bahia, enfrenta focos de incêndio há uma semana. Três focos aconteceram no município de Mucugê. O incêndio atingiu a região da Serra de Candombá, vizinha ao Vale do Capão.
De acordo com informações oficiais do Parque Nacional, os focos estão controlados. Informação desmentida por brigadistas da Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis.
No Parque Nacional de Ilha Grande, no Paraná, um incêndio que dura três dias já destruiu o equivalente a mil campos de futebol. Técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aguardam a chegada de um avião, enviado de Brasília, para ajudar no combate às chamas.
Em Brasília, no último grande incêndio de 2011, o fogo consumiu 25% da área total do Parque Nacional, que tem 42 mil hectares e fica a dez quilômetros do centro da capital. O incêndio foi controlado por 150 bombeiros.
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, afirmou ontem (03) que o Corpo de Bombeiros do DF conta com dois aviões modernos de combate a incêndios, modelos únicos no Brasil, além de viaturas novas.
“A estiagem e a umidade baixa aumentam as condições para os acidentes, sobretudo os incêndios nas nossas áreas de proteção e cerrado”, salientou Agnelo Queiroz. “O governo está investindo, se preparando, inclusive com o treinamento de mais militares e agentes para o combate a incêndio”, adiantou o governador.
Ferramenta do Google
A Google e a Esri – empresa norte-americana especializada em informações geográficas -, avaliam ferramenta que alerta autoridades sobre incêndios florestais no estado do Colorado, nos Estados Unidos.
Além de alertar e atualizar as autoridades sobre os focos dos incêndios em tempo real, a ferramenta divulga informações importantes, como para onde o fogo vai se deslocar, ajudando a população local em programas de evacuação.
“A principal utilização desta ferramenta é para os residentes que estão à espera de informações sobre para onde se desloca o fogo, se terão de ser evacuadas ou não”, explica Michael Goodchild, geógrafo da Universidade da Califórnia. Segundo o criador do sistema, a população norte-americana costuma utilizar mapas online para encontrar abrigos mais próximos de casa ou preparar percursos para conduzir até os pontos de evacuação.
Segundo Goodchild, os norte-americanos confiam mais nesta ferramenta que nas informações oficiais. O geógrafo explica que os mapas não-oficiais podem ser atualizados assim que a informação é recebida, enquanto os mapas do Governo têm de esperar pela confirmação de uma determinada informação.
A ferramenta da Esri e Google combina dados oficiais e de fontes não-governamentais. O Google Maps mostra os locais onde os fogos estão ativos, o seu perfil, os locais de abrigo ou evacuação e fotos tiradas na última hora. Os dados combinam informações do estado do Colorado, local de teste da ferramenta, do serviço geográfico norte-americano, imagens de satélite da NASA e da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration). Para as fotos, o Google utiliza o webcams.travel.

Fonte : Câmara em Pauta

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