quinta-feira, 12 de julho de 2012

Taxa criada para tirar veículos das ruas pode iniciar o pedágio urbano no Brasil


Após estudar, discutir e debater projetos de mobilidade urbana para as grandes cidades brasileiras, o governo chegou à conclusão de que, se depender da iniciativa da própria sociedade, o número preocupante de veículos circulando pelo País, hoje em torno de 80 milhões, não vai parar de crescer.
Daí algumas medidas que vêm sendo tomadas, como a implantação da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada por Dilma Rousseff em janeiro e em vigor desde abril, pela qual os municípios com mais de 20 mil habitantes poderão cobrar taxas dos motoristas que circularem com seus veículos em determinadas áreas.
Segundo os analistas, na prática começa a surgir o pedágio urbano com o qual o governo pretende desestimular o uso de carros e alavancar alternativas ao transporte coletivo. A nova taxa, contudo, só valerá aos municípios que tiverem um plano de mobilidade integrado ao seu plano diretor.
As críticas contra essas medidas começam a surgir, com base em que já existe taxa demais sendo cobrada, a começar pelo IPVA. Dizem ainda que há contradições, como o fato do governo estimular a redução do IPI sobre veículos, supostamente para motivar a indústria automobilística, ao mesmo tempo em que cria uma taxa para desestimular a circulação. Alguns técnicos acreditam que melhor que criar novas taxas para inibir o consumo, seria investir em alternativas comprovadamente viáveis para incentivar as grandes populações, como um sistema de transporte público moderno e a implantação de ciclovias.
Em 2011 foram realizados seis milhões de novos emplacamentos de veículos no Brasil e que o ano fechou com 80 milhões de veículos em circulação, contra os 65 milhões registrados em 2010. Em 10 anos a frota de veículos do Distrito Federal cresceu cinco vezes mais que a população e que hoje são cerca de 1.600.000 veículos para um total de 2.500.000 habitantes, média de um carro para cada duas pessoas.
Fonte :Blog do Joe

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