Boa parte de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico produzida no mundo até final deste ano vai chegar ao Brasil, à China e a outros 20 países em desenvolvimento. É que celular e computador pessoal que americanos e europeus jogam fora são "exportados" em forma de e-lixo.
Apesar do volume, ninguém sabe que fazer com computadores, TVs e celulares usados. Pequena parcela é reciclada por empresas que exploram metais usados na fabricação de componentes. A maior parte não recebe tratamento.
O e-lixo gerado em países ricos é incinerado, despejado em aterros sanitários ou exportado ilegalmente para lugares como China, Índia e Brasil.
A pior opção é jogar celular ou monitor no lixo de casa. Aquele velho smartphone pode parecer pré-histórico para você, mas existem milhares de pessoas que fariam bom uso dele.
Pesquisas apontam que 21 bilhões de dólares é o potencial de receita do mercado global de recuperação do lixo eletrônico até 2020.
Um notebook, por exemplo, tem 500 g de cobre, 1 g de prata, 220 mg de ouro e 80 mg de paládio. O celular possui 9 g de cobre, 250 mg de prata, 24 mg de ouro e 9 mg de paládio. Japão e Europa são regiões que mais reciclam lixo eletrônico no mundo.
Em 2008 mais de 14% de 3,1 milhões de toneladas de lixo eletrônico nos Estados Unidos foram para reciclagem. Os 86% restantes acabaram em aterros sanitários, foram incineradas ou exportadas para outros países.
(Fonte: Planeta Sustentavel)
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