Lixo espacial caído no estado de Goiás em março de 2008 [Foto: Divulgação]
O primeiro choque espacial ocorreu em 2009, quando um satélite de telecomunicações da Iridium e um satélite russo não-operacional colidiram 789 quilômetros acima da Sibéria, gerando milhares de novos detritos em órbita.
O volume de detritos em órbita monitorados pela Rede de Vigilância Espacial saltou de 9.949 objetos catalogados em dezembro de 2006 para 16.094 em julho de 2011. Quase 20 por cento dos objetos são provenientes da destruição do satélite chinês Fengyun 1-C, afirmou o Conselho de Pesquisa Nacional.
Alguns modelos computacionais mostram que a quantidade de lixo em órbita "chegou a um nível extremo, com detritos suficientes em órbita para causar colisões contínuas e criar ainda mais destroços, o que aumenta o risco de falha de viagens espaciais", disse o conselho em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, como parte de seu relatório de 182 páginas.
Além de mais de 30 descobertas, o painel fez recomendações para a NASA sobre como mitigar e aprimorar a situação do lixo espacial, o que incluiria a colaboração com o Departamento de Estado para desenvolver o sistema regulatório sobre a remoção de lixo espacial.
Atualmente, por exemplo, acordos internacionais proíbem países de remover ou coletar objetos espaciais de outros países.
Fonte: Reuters/UOL Notícias
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