Físicos preveem que, em no máximo dez anos, os celulares feitos à base de grafeno indicarão aos seus usuários as regiões onde há maior concentração de CO2 nas cidades, com a intenção de auxiliá-los a traçar percursos mais saudáveis para ir ao trabalho.
Assim será o "celular do futuro", à base de grafeno, cujas redes hexagonais de átomos de carbono são transparentes, mais difíceis de romper que o aço e excelentes condutoras de eletricidade. O material foi identificado em 2004, quando os físicos André Geim e Kostya Novoselov descascaram um pedaco de grafite, com a ajuda de uma fita adesiva, e produziram uma folha de carbono da espessura de um átomo. Para o engenheiro elétrico Tapani Ryhänen, "o grafeno faz parte da seleção dos nanomateriais que se apresentam como ferramentas para a construção de uma fase nova do progresso humano".
O finlandês acredita que, nos primeiros estágios, tais materiais vão melhorar as atuais tecnologias, "mas depois vão alterar a maneira como as pessoas interagem com o mundo físico, o ambiente e o próprio corpo".
fonte: Planeta Sustentável
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