quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011: Os negócios mais sustentáveis





Empresa investe na eficiência energética dos produtos/Imagem: Divulgação

Em novembro de 2011, a ONG ambiental Greenpeace informou o resultado do seu relatório anual "Guia para uma eletrônica mais verde". Neste ano, a HP ultrapassou três posições e chegou ao topo do ranking mundial. Logo atrás dela ficaram Dell e Nokia.

Mais cedo, em julho, a empresa de consultoria em sustentabilidade Interbrand já havia divulgado o ranking global das marcas mais verdes de 2011. Em primeiro lugar, apareceu a japonesa Toyota com a produção do híbrido Prius, seguida pela 3M, Siemens, Johnson & Johnson e HP.


Petrobras, Natura e Bradesco representam o Brasil no ranking sustentável

Embora boa parte das empresas avaliadas atuem no Brasil, nenhuma delas têm origem no país. Mas em outro ranking, divulgado logo em janeiro de 2011, as marcas brasileiras Natura, Petrobras e Bradesco, ficaram entre as 100 empresas mais verdes do mundo, nas colocações 66ª, 88ª e 91ª, respectivamente.

Em geral, o trabalho de consultoria dessas lista considera indicadores como eficiência energética da empresa, emissões de dióxido de carbono (CO2), geração de resíduos, pagamento de impostos, capacidade de inovação, entre outros.

Planejamento de ações sustentáveis

A Petrobras, por exemplo, implantou dois desses indicadores no plano de negócios da empresa, neste ano: eficiência energética e redução de emissão de gees; além da diminuição da queima de gás natural de suas plataformas. Cerca de R$ 2,1 bilhões de dólares serão investidos nessas áreas até 2015.



Neste ano, foi a vez de outras empresas multinacionais iniciarem seus trabalhos na corrida por tornar seus produtos mais ambientalmente responsáveis. O projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta, da Walmart Brasil, desafiou companhias a se comprometerem em melhorar seus produtos, de modo que chegassem às prateleiras dos supermercados com níveis ambientais mais conscientes.

Alguns produtos das marcas Brastemp, Halls, Danone, L'Oréal, e Philips (entre outras) tiveram substituição no uso de alguma matéria prima ou modo de produção, para aumentar a eficiência energética e reduzir a emissão de gees.

Micro e pequenos negócios




Os micro e pequenos empresários também realizam ações de sustentabilidade, mesmo sem se dar conta disso. É o que afirma um levantamento realizado pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), com 3.058 líderes de todo o país.

De acordo com o levantamento, apesar de 58% deles afirmarem não ter conhecimento sobre o tema, na prática, entre 61% e 80% já realizam algum tipo de ação sustentável, como controle de consumo de energia, água e papel, coleta seletiva e tratamento de resíduos tóxicos, tais como solventes, produtos de limpeza e cartuchos de tintas.

Avanço brasileiro contra greenwashing



Também em 2011, uma ação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) também contribuiu para a afirmação de uma política empresarial mais responsável. Em 7 de junho, foram anunciadas normas éticas para empresas que expõem suas práticas sustentáveis por meio da publicidade.

A medida reduz o espaço de anúncio para questões ligadas à sustentabilidade, deixando possibilidade apenas de divulgação de informações ambientais passíveis de verificação e comprovação, não cabendo menções genéricas e vagas. O objetivo é estimular as empresas a adotarem práticas sustentáveis verdadeiras por meio da publicidade consciente.

Fonte:Ecodesenvolvimento.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário