A modelo brasileira e Embaixadora do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Gisele Bündchen, esteve entre os dias 9 e 13 de janeiro em comunidades pobres no Quênia para conhecer projetos de energia sustentável.
Em Kibera, maior favela da África Oriental, ela conheceu centros de biogás transformadores de resíduos em energia. Gisele também esteve em outras regiões do Quênia para conhecer fogões ecológicos e micro-hidrelétricas capazes de fornecer eletricidade para mais de duas mil famílias.
"A energia muda tudo. As crianças podem estudar à noite quando têm acesso à energia. Se a gente puder levar energia para as pessoas, a gente pode ajudá-las a sobreviver", disse a modelo.
Na África Subsaariana, mais de 70% da população não tem acesso à eletricidade. E, caso não haja uma intervenção até 2015, a ONU prevê que 67% da população local continuará com o mesmo problema.
Devido à falta de energia, pessoas são obrigadas a viver e trabalhar em condições insalubres. A inalação da fumaça causada pela queima de biomassa por fogões domésticos é, por exemplo, causa de doenças cardíacas e pulmonares que resultam em 2,5 milhões de mortes por ano na região.
"Como Embaixadora delas (pessoas atingidas pelos projetos do PNUMA), Gisele pode mostrar para outras milhões de pessoas que a energia sustentável para todos é possível. Trata-se de uma forma poderosa de motivar e catalisar mudança positiva no caminho para a Rio +20, que acontecerá em junho deste ano", afirmou o Subsecretário-Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.
Fonte: ONU
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