Na hora de repensar a forma como vivemos e consumimos recursos, há dois lados bem conhecidos: o dos que defendem que a cidade é a forma mais sustentável de moradia e o dos que apostam no desenvolvimento de comunidades autossuficientes mais conectadas com a natureza.
Dentro dessa última tendência, encontram-se iniciativas como a Villa El Manzano, no Chile, o Eco Bairro Villa Sol, na Argentina e La Ecovilla, na Costa Rica.
Trata-se de um projeto de Stephen Brooks, empreendedor nativo de Miami, Flórida, que com vinte e poucos anos visitou a Costa Rica numa viagem de férias e se apaixonou pelo país. Primeiro, ele criou uma empresa de turismo que dava aulas a jovens norte-americanos sobre meio ambiente e, mais tarde, montou um centro de pesquisa e intercâmbio chamado Punta Mona, além da linha de chocolates orgânicos Kopali.Enérgico e apaixonado por permacultura, Brooks começou a desenvolver La Ecovilla logo depois de se casar e pensar em formar sua própria família. Levando em conta que muitas vezes as pessoas se adaptam às condições a sua volta sem pensar em como desejam realmente viver, Brooks desenhou um espaço que está em sintonia com seus princípios e crenças e que pode ser compartilhado com pessoas que pensam de forma parecida.
O resultado é uma comunidade projetada sob princípios de permacultura, cujo objetivo é promover o cuidado com o meio ambiente e o desenvolvimento comunitário, permitindo que seus habitantes gerem os próprios alimentos e a própria energia de forma sustentável.
Localizada em uma área de mais de 17 hectares na região de San Mateo, conta com um rio limpo e lagoas, árvores frutíferas, jardins e hortas orgânicas. Também há uma escola e espaços comuns para a realização de atividades como yoga e terapias alternativas. Tudo isso, sem perder a conexão com o urbano. A vila fica a menos de uma hora da capital, San José.
Fora isso, Brooks também quer garantir que os habitantes da Ecovilla tenham uma boa oferta cultural perto de casa, com o festival Envision.
Sem dúvida, a vida fora do sistema não tem sentido quando as pessoas vão para o trabalho de carro todos os dias ou utilizam recursos de lugares distantes, mas passa a ter muito sentido quando pensamos em comunidades alternativas autossustentáveis que podem enriquecer sozinhas.
Fonte:TreeHuger Brasil
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